setembro 11, 2013

Quando a vida parece não fazer sentido...


Uma criança de cinco anos se aproxima do pai debruçado sobre um computador exibindo símbolos e cálculos matemáticos avançados. Curiosa, ela pergunta o que o pai estava fazendo.

O pai torna o rosto para o filho, expressando um sorriso carinhoso enquanto busca a melhor resposta. Era preciso encontrar algo que pudesse satisfazê-lo, pois desta forma a criança iria se sentir mais próxima dele.

O pai então explica que estava montando um “carrinho novo” para o seu cliente.

A criança feliz com a resposta faz seus comentários entusiasmados e retorna ao seu mundo infantil repleto de imaginações irreais, próprias da idade.

O pai, satisfeito, pondera a enorme distância que ainda aguardava o filho até que pudesse compreender a real dimensão da sua atividade, um modelo matemático da aerodinâmica de um novo carro de corrida que lhe haviam encomendado.

Buscar entender o sentido da vida é algo tão distante para nós quanto o é para o filho de cinco anos daquele engenheiro.
Diante desse fato, a solução mais madura é aceitar que “as coisas são como são”, e dar tempo ao tempo, porque lá adiante surgirá sempre um novo pedaço do quebra-cabeça da vida que aos poucos vamos montando no panorama mental de nossa razão na busca do sentido maior de tudo isso.

Enquanto isso, ficamos com algo menor, que proporcione alguma direção na vida e que nos ajude a completar a etapa corrente até a próxima que nos brindará com mais um pedaço desse enorme quebra-cabeça.

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