Israel, A Jihad e O Mundo
Podemos imaginar algumas principais, na seguinte ordem:
2- Organização socioeconômica.
3- A natureza do instinto humano.
4- A força da ideologia.
Os recursos naturais pavimentam os caminhos de construção e organização socioeconômica.
As estrutura socioeconômica é sustentada por:
- estruturas formais, ou seja, aquelas que estão amparadas legalmente pela sociedade de acordo com a cultura predominante de seu povo.
- organizações à revelia do sistema que vivem do crime, ou seja, justamente daquilo que a sociedade não apoia explicitamente.
- estruturas políticas através de uma malha simbiótica que conecta todos os pontos acima.
A NATUREZA HUMANA
A natureza do instinto humano é a premissa básica que define a sua existência e as suas necessidades comuns, tais como alimentação, sexo, sentido de segurança, sentido de felicidade e propósito de vida, etc.
A IDEOLOGIA
A força da ideologia é a última que se consolida uma vez que as anteriores estejam razoavelmente atendidas.
A ideologia é um instrumento do instinto de sobrevivência que serve como a bússula de um barco em direção a um destino desconhecido e apenas sonhado e que nem sempre é exequível ou real, mas nasce de uma certeza pessoal de cada um.
QI/QE
Ainda é preciso lembrar que quanto menor for a vocação racional do indivíduo, maior é a participação do sentimento nas tomadas de decisão.
Todos os três fatore acima (natureza, ideologia e QI/QE) formam o conjunto de fatores básicos que norteiam os movimentos humanos através de um processo complexo de carácter iterativo e interativo.
Este quarto capítulo da série busca a visão no sentido inverso ao da lista acima, ou seja, do "QI/QE para os recursos naturais, invertendo a prioridade da abordagem, para enriquecer nossa capacidade de compreensão ao acrescer mais informação que irá aos poucos colando os pedaços desse fantástico quebra-cabeça: o comportamento humano.
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A FUGA DAS ESCOLAS E A NECESSIDADE DE SOBREVIVER BEM SEM O DEVIDO PREPARO
A rejeição ao aprendizado ou a falta de recursos para estudar coloca o indivíduo em desvantagem social.
Sem preparo, o caminho do crime é a opção mais bem remunerada.
A dificuldade de realizar coisas simples, tal como como ler um texto e entendê-lo, vira a fonte de desinformação que forma uma realidade distorcida e incompatível com a realidade e que não pode ser percebida porque os canais de entendimento ficam comprometidos pela incompetência pessoal.
Então, uma pessoa assim, aprende pelos outros, ou seja, vive de seguir pessoas, de copiar comportamentos e pensamentos. É mais fácil.
Este comportamento leva a outra consequência grave.
O cérebro é como um músculo que precisa do exercício do raciocínio.
Uma pessoa acomodada a copiar outros tem mais dificuldade de pensar por si mesma.
Pessoas assim elegem outras e se tornam seguidoras.
Elas optam por seguir o cardume, a boida, sem ao certo saber para onde estão indo, mas apenas vão porque os outros também vão.
Neste processo falta personalidade, capacidade de racionalizar e se destacar como um indivíduo único capaz de pensar por si mesmo. Afinal de contas, os seus erros quem paga por ele é você e não o seu "influencer"!!!
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IDEOLOGIA RACIAL - OS EFEITOS DA WW2 E UMA REVISÃO DE SEUS PRINCÍPIOS
Os EUA saem como heróis que mudaram o curso da WW2 consolidando sua fama de libertadores e guardiões da liberdade humana.
De fato, os japoneses deram um tiro no próprio pé com o ataque a Perl Harbour, fazendo ingressar na guerra um país continental que desequilibrou as chances alemãs e japonesas.
Os estadunidenses também puderam chegar primeiro ao domínio da arma nuclear, já que a Europa estava soterrada pela destruição do conflito mútuo e ecomicamente fragilizada.
Hiroshima e Nagasaki encerram definitivamente o conflito mundial da WW2, diante de uma contabilidade cujo balanço seria ainda pior sem uma medida drástica.
Uma guerra que durou 6 anos e matou por volta de 60 milhões de pessoas.
Essa aura de libertadores sustentou o modelo americano de vida vendido para o mundo todo através de Hollywood, sua indústria cinematográfica que excedeu a qualidade mundial à época, porém essa mesma aura escondia suas manchas encharcadas de sangue pelos conflitos internos da guerra de sessesão e outras que sustentaram a mesma base dos princípios de Hitler — a discriminação racial —, trocando judes por negros, ou seja lá o que fosse porque a discriminação sempre encontra um motivo mesmo que seja irrelevante.
É algo muito peculiar que dois países enfrentando os mesmo problemas têm finais completamente diferentes dadas as proporções de destruição mútuas de que foram capazes.
Soterrados pela propaganda, dificilmente pensamos nisso.
Discriminação é apenas uma válvula de escape da crueldade egocentrica da alma humana que precisa de uma justificativa para expor-se.
Se existir esse país, provavelmente não é habitado por humanos.
O sentido humanitário é muito relativo e depende de cada cultura e do estado de alma predominante.
Quantos judeus precisavam ser eliminados para compensar o prejuízo social com que Hitler justificava seu extermínio?
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IDEOLOGIA RELIGIOSA - JIHADISMO IRMÃO SIAMÊS DAS CRUZADAS CUJAS ORIGENS SE PERPETUAM
Por exemplo, os objetivos do movimento Jihadista remetem às Cruzadas.
As Cruzadas reuniram fins militares, econômicos e religiosos pela força militar a pretexto de libertar Jerusalém (a Terra Santa), que representa parte da simbologia cristã.
Nas Cruzadas temos a violência justificada por ideologia e interesses socioeconômicos, o que se assemelha às justificativas do movimento Jihadista e à maioria dos movimentos que se utilizam da fé para promover mudanças à força bruta sobre outros.
A estratégia do terrorista apoia-se na estratégia da chantagem.
A chantagem trabalha o princípio que, diante da impossibilidade de um enfrentamento direto, utiliza-se de algum artifício que atinja o ponto fraco do inimigo para submetê-lo, já que pelos meios usuais não é possível, o subterfúgio torna-se a estratégia de solução.
Nos regimes democráticos, ou mais democratizados, a opinião pública é o ponto fraco do governo.
O Nazismo era um partido de extrema direita e portanto acreditava no mesmo tipo de estratégia para promover suas mudanças.
Cabe lembrar que ao extremista o valor da vida tem um significado inferior diante de um propósito maior: o objetivo da causa sobre a qual empenham a sua bandeira.
Extremistas colocam a vida humana em segundo lugar porque esta pode ser justamente a causa do problema. Não há aderência à crença da transformação do indivíduo já que o seu valor é intrinsicamente ligado à sua origem. Neste caso, se a origem é considerada ruim, a solução caminha pela destruição inequívoca da mesma.
O Jihadismo vai se alastrando pelo oriente e África.
Boko Haram no oeste e al-Shabaab no leste.
E por que o Jihadismo se alastra?
As condições sociais extremas são vetores deste crescimento.
O indivíduo sem recursos, sem preparo é presa fácil.
Não precisa da imposição da força mas tão pouco é hábil para não ceder à logica torcida que parece trazer uma solução digna para a sua miséria, nem mesmo que seja pela imolação de si mesmo.
É o ato da crença pelo ato do sentimento daquilo que é correto, mas não necessariamente racionalizado, ou daquilo que seja a verdade, mas não necessariamente comprovada.
Logo vê-se que a fé através da percepção do sentimento sem subsídios mais qualificáveis à qualidade do pensamento é mero instrumento de arrigimentação de almas em rebanhos de seguidores que abandonam o direito à própria liberdade de pensamento pelo comodismo da segurança de se sentirem seguros por pertencerem a um grupo, como se quantidade garantisse a qualidade dos princípios. Se assim fosse, a Alemanha Nazista teria sido um poço de virtudes, já que tomou conta da grande maioria do povo alemão. É o famoso efeito de massa, ou de cardume, quando um grupo chama atenção dos demais que passam a seguí-lo simplesmente impressionados pelo número de adeptos.
É uma grande desafio de personalidade alguém sustentar um pensamento diverso da maioria.
Um movimento se alastra porque obtém eco social que atende à comodidade do indivíduo.
O Hamas infiltrou-se na sociedade de Gaza e manteve-se em crescimento graças a esse viés e ao apoio político de Israel que fez vistas grossas e até contribuiu com capital que foi desviado para os propósitos reais que aguardavamo futuro para desabrochar.
Do contrário seria muito difícil ao Hamas, e qualquer outra organização, sobreviver sem o apoio da população porque as delações comprometem gravemente as operações.
Você não consegue cavar um buraco imenso que vai resultar em uma cadeia de túneis sem que a população feche seus olhos para os "seus tatus".
O mesmo fenômeno ocorre em outras regiões onde as condições sociais são semelhentes e portanto propícias, já que a miséria e a ignorância é impotente contra a brutalidade de grupos armados ou a má fé do pseudoargumento — o famoso fake news da visão doutrinária de massa.
O Jihadismo não se trata de um movimento isolado, mas de uma cadeia de movimentos afins, embora com diferenças entre eles, porém a base central é comum.
Israel poderá sufocar o Hamas, mas dificilmente conseguirá exterminar suas sementes, cujo adubo reside nas próprias falhas de relacionamento entre mulçumanos e israelenses através das divergências de objetivos e pela forma como se relacionam mediante uma guerra fria constante externadas em violências de assentamentos étnicos, conflitos de ruas e assassinatos raciais.
Também não existe negociação duradoura com movimentos radicais porque fere seus objetivos nativos que é a dominação pela força.
Toda negociação apenas ganha mais tempo para grupos extremistas agirem melhor organizados.
A contenção do extremismo pelo extremismo apenas conduz ao genocídio infrutífero e contraproducente.
Infrutífero porque não consegue resolver o problema, e contraproducente porque através do ressentimento estimula ainda mais o ódio que fomenta as suas bases.
A alternativa para a solução do problema nasce da capacidade de se moderar a contenção do extremismo paralelamente à melhoria das condições sociais desses povos mais suscetíveis às doutrinações extremas, porém não resolve a natureza agressiva daquela comunidade, mas pelo menos atenua.
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IDEOLOGIA POLÍTICA - O DISFARCE DA DISPUTA DE PODER
Vejamos Myanmar, antiga Birmânia, um país no sul da Ásia.
Aquela nação nas mãos de Aung San Suu Kyi, a presidente do partido "Liga Nacional pela Democracia', concentrava a atenção social pelo convívio da liberdade de ideias democráticas.
O general general Min Aung Hlaing tomou o poder a pretexto de sanar a corrupção, encarcerou Aung San e impôs a ditadura.
Isso fomentou reação em massa, e enquanto Aung agregava a atenção popular, Min tornou-se um dispersor de opniões reativas, motivando a reação de vários focos de oposição, elevando os conflitos em Myanmar.
À medida que se analisam os processos em várias localidades do mundo, percebemos que, embora as causas e os fatores culturais sejam diferentes, existe um padrão comum.
Quando as lideranças deixam ou criam um vácuo de perspectiva, o caos se estabelece pelo radicalismo.
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IDEOLOGIA E RADICALISMO
E por que o radicalismo continua se alastrando em todas as sociedades?
Porque faz parte da crença que acredita no “vai ou racha”, que não dialoga, e quando pode impõe pela agressividade que sustenta sua natureza.
É o momento social que predomina o mundo através de pessoas que sintonizam com este tipo de pensamento, e que numericamente fazem a diferença que alimenta esse status-quo.
As eleições de líderes extremistas demonstram isso.
Eles realmente acreditam numa virada, mas acabam mesmo virando o próprio barco, e afundam, cedo ou tarde.
No Brasil saímos de um radical de direita.
Seu desempenho fomentou o retorno do Jedi, ao menos pela visão do STF...
Hoje temos um presidente com viés de esquerda que acena para governos também fomentadores desses extremismos que deveria substituir com aproximações mais democráticas que autocráticas.
Então o Brasil vê-se na contramão da sua história política buscando afinidades com Rússia, Irã e Iraque, tornando claro que trocamos seis por meia-dúzia, sem conseguir evitar o viés autocrático que ensaia cooperação com regimes totalmente inadequados até mesmo à natureza do povo brasileiro.
Será que até lá o STF efetiva outra mágica no revés das interpretações jurídicas?
Voilà!! E sai outro coelho da cartola!
Tais mágicas vão desgastando a credibilidade nas instituições jurídicas da nação, roubando ainda mais a estabilidade das instituições, porque coelhos depois que saem da cartola, quando soltos, reproduzem-se rapidamente. Todo mundo sabe disso, né! :-|
Observa-se o efeito pelo que vem ocorrendo com o direito trabalhista que nas instâncias inferiores vão promovendo jurisprudência contrária ao STF.
Fala sério! Aberração pura!
Isto não poderia existir nunca, e se existe, sinaliza o desgaste das instituições maiores que com suas arrojadas visões promovem seu desgastando, fazendo perder a aura daquela autoridade que impõe o respeito necessário para manter a harmonia das instituições.
As instituições estão indo para o ralo o que favorece a instalação de um virada despótica e autocrática a pretexto de por ordem na casa. Já vimos este filme várias vezes, tanto aqui como lá fora.
Uma coisa o radicalismo tem de positivo, acredite se quiser, caro leitor!
A fé e a energia que colocam na disseminação de suas ideais é incontestavelmente eficiente, embora seus métodos sejam condenáveis e seus objetivos insustentáveis.
Se pessoas não fanáticas tivessem o mesmo empenho das fanáticas haveria um equilíbrio de forças atenuando os excessos extremistas.
A sociedade parece dividida em acéfalos, apáticos, idealistas, simpáticos, antipáticos indiferentes e os antipáticos fanáticos.
O último grupo ganha disparado na capacidade de ação, sendo que os simpáticos parecem prover a crítica sem o mesmo empenho da ação, restando aos idealistas uma luta solitária e nada efetiva.
Infelizmente, parece que uma facção moderada só age mesmo pelo desespero, quando às vezes já é tarde demais.
Ou seria apenas comodismo?
Ou ainda seria efeitos da ignorância no sentido de não ter noção clara do que acontece?
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IDEOLOGIA E OS IDEALISTAS
Greta Thunberg, agora adulta, continua no mesmo embalo de sua carreira infantil, e desperdiça a oportunidade de imprimir um novo cunho aos seus propósitos aproveitando seu carisma e a sua energia naturais através de uma nova estratégia mais coerente com as necessidades do momento atual da sua fase madura.
O auge do tempo da reclamação já passou e parece que ela ainda não entendeu isso, já que nas palavras dela, "reclamar é o que sabemos fazer".
Quando escutei isso numa entrevista do YouTube, abaixei a cabeça e remeti via email o endereço de um post. Ela leu, ao menos o servidor registrou o acesso tão logo o email foi enviado, mas ficou nisso, sem echo. Parece ter ouvidos apenas para os brados de reinvidicações.
O mundo todo já está mais que consciente das necessidades de se preservar o meio ambiente.
Estamos fritando gradualmente num calor progressivo ao sabor de um clima cada vez mais perverso.
Agora, o que o mundo precisa é da estratégia socioeconomica que avance no progresso desse propósito de reverter o preço causados pelos estragos das necessidades do nosso progresso.
Soluções como o "Mercado de Carbono", Fundo Verde (EUA), e outras ações que visam dar novos rumos à nossa cadeia de transformação mundial mediante vantagens econômicas, porque nós humanos chegamos até aqui pela necessidade econômica e só sairemos desse impasse climático pela mesma forma.
Você pode gritar, bradar até a exaustão frases de efeito quando o que faz realmente diferenção é o canto da sereia dos lucros que a necessidade econômica impõe.
Greta precisa encontrar seu novo papel nessa estratégia, construindo um novo personagem que traz mais solução que reclamação, do contrário pode acabar contaminada pelo virus do radicalismo que busca chamar a atenção de qualquer maneira, ou ainda, terminar esquecida e frustrada depois de grande contribuição cuja fase já passou. Tudo passa!
Talvez ela pudesse remeter suas energias para uma carreira política que é o meio de influenciar as novas políticas que formarão as bases do novo mundo, papel este mais adequado ao adulto que ela é hoje.
Então, Thunberg!
Um partido novo? O GP (Green Party)?
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A NASCENTE DA RADICALISMO IDEOLÓGICO NAS ORIGENS DA MISÉRIA
Como nasce um radical?
É difícil pensar em alguém radical sem agressividade, porque o radicalismo impõe métodos extremos que terminam num destino comum de confrontação com o status quo a qualquer custo.
Um ser cativo resume o sonho e o propósito do processo ditatorial em que se baseia o radicalismo.
São coisa diferentes, cuja relação simbiótica é tão intensa que parecem uma coisa só.
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Concluindo
Ela vai nascer quando a parcela que não participa do radicalismo tiver o mesmo empenho de transformação.
Atualmente não ser radical serve mais como uma desculpa cômoda.
Eu gosto de ser um "macaquito", comedor de bananas, uma fruta saudável, fantástica e prática.
Macaquitos são inteligentes, incansáveis e até emprestam dinheiro! :-)
Enquanto isso, precisamos cuidar da população porque o descuido, sua segregação e abandono são a fonte do desespero e do radicalismo.