setembro 11, 2013

Quando a vida parece não fazer sentido...


Uma criança de cinco anos se aproxima do pai debruçado sobre um computador exibindo símbolos e cálculos matemáticos avançados. Curiosa, ela pergunta o que o pai estava fazendo.

O pai torna o rosto para o filho, expressando um sorriso carinhoso enquanto busca a melhor resposta. Era preciso encontrar algo que pudesse satisfazê-lo, pois desta forma a criança iria se sentir mais próxima dele.

O pai então explica que estava montando um “carrinho novo” para o seu cliente.

A criança feliz com a resposta faz seus comentários entusiasmados e retorna ao seu mundo infantil repleto de imaginações irreais, próprias da idade.

O pai, satisfeito, pondera a enorme distância que ainda aguardava o filho até que pudesse compreender a real dimensão da sua atividade, um modelo matemático da aerodinâmica de um novo carro de corrida que lhe haviam encomendado.

Buscar entender o sentido da vida é algo tão distante para nós quanto o é para o filho de cinco anos daquele engenheiro.
Diante desse fato, a solução mais madura é aceitar que “as coisas são como são”, e dar tempo ao tempo, porque lá adiante surgirá sempre um novo pedaço do quebra-cabeça da vida que aos poucos vamos montando no panorama mental de nossa razão na busca do sentido maior de tudo isso.

Enquanto isso, ficamos com algo menor, que proporcione alguma direção na vida e que nos ajude a completar a etapa corrente até a próxima que nos brindará com mais um pedaço desse enorme quebra-cabeça.

fevereiro 17, 2013

Freedom & Future



The FBI is asking Internet companies not to oppose a controversial proposal that would require firms, including Microsoft, Facebook, Yahoo, and Google, to build in backdoors for government surveillance...

In meetings with industry representatives, the White House, and U.S. senators, senior FBI officials argue the dramatic shift in communication from the telephone system to the Internet has made it far more difficult for agents to wiretap Americans suspected of illegal activities, CNET has learned.

 The FBI general counsel's office has drafted a proposed law that the bureau claims is the best solution: requiring that social-networking Web sites and providers of VoIP, instant messaging, and Web e-mail alter their code to ensure their products are wiretap-friendly.

...

From:
http://news.cnet.com/8301-1009_3-57428067-83/fbi-we-need-wiretap-ready-web-sites-now/



The old generation has nothing to care about, but the new one doesn't even understand what's going on.

It's exactly the new generation that will carry the burden of a dyeing freedom.

The interesting point is that they don't understand what they are loosing like moths attracted to the shining devices that magically connect them to their "dream world".

If they knew, stopping using in order to protest against would come a good way to change their future.

When talking with young people, they look at me with an interrogation mark coming out their eyes.

What is this guy talking about?

Isn't he overstating the whole thing?"

Who knows!

The "Cloud Atlas" saga ...

Believe it, or not, it' a possibility since nobody for sure are able to guarantee how life really works...

Plant you seed.

janeiro 26, 2013

The New Age starts ...




The FBI is asking Internet companies not to oppose a controversial proposal that would require firms, including Microsoft, Facebook, Yahoo, and Google, to build in backdoors for government surveillance...

In meetings with industry representatives, the White House, and U.S. senators, senior FBI officials argue the dramatic shift in communication from the telephone system to the Internet has made it far more difficult for agents to wiretap Americans suspected of illegal activities, CNET has learned.

 The FBI general counsel's office has drafted a proposed law that the bureau claims is the best solution: requiring that social-networking Web sites and providers of VoIP, instant messaging, and Web e-mail alter their code to ensure their products are wiretap-friendly.

...

From:
 http://news.cnet.com/8301-1009_3-57428067-83/fbi-we-need-wiretap-ready-web-sites-now/

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The old generation has nothing to care about, but the new one doesn't even understand what's going on.
It's exactly the new generation that will carry the burden of a dyeing freedom.
The interesting point is that they don't understand what they are loosing like moths attracted to the shining devices that magically connect them to their "dream world".
If they knew, stopping using in order to protest against would come a good way to change their future.

I do not belong to the new generation, and when talking with young people, they look at me with an interrogation mark coming out their eyes.
"What is this guy talking about?
Isn't he overstating the whole thing?"

I'm quite sure that I'm not.
So, what have you to do with it? Aren't you older?
Yes, I am, but if we come back, certainly we'll find what was left behind.
Maybe, by that time, I'll have no memories what freedom was like before and as a moth, I'll be flying around the killing shining too, or maybe I'll be one of those that will be fighting to get back what we once had.

Who knows!
The "Cloud Atlas" saga ...
Believe it, or not, it' a possibility since nobody for sure are able to guarantee how life really works...
Plant you seed.


janeiro 25, 2013

Pensamentos esparsos


Suscetibilizou-se com a opinião de alguém, então reveja a sua!
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Ninguém é culpado pelas minhas decepções; elas são resultado das minhas expectativas.
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Coragem liberta, inspira e anima. Verte o jorro do tônus da vida à alma humana, e tem sabor
de vitória - aquela que conquistamos sobre nós mesmos, sobre o medo.
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Felicidade é descobrir prazer naquilo que precisa ser feito a partir daquilo que dispomos agora.

janeiro 21, 2013

Cloud Atlas - A Viagem – Um filme que traz uma visão criativa, original e inteligente da Reencarnação




O filme surpreende pela forma original  de tratar um assunto bastante conhecido e controverso – A Reencarnação, ou as sucessivas vidas de uma mesma alma, que através de experiências repetidas vai crescendo na compreensão de que as suas ações refletem num contexto comum muito maior, retornando seu efeito, positiva ou negativamente, compondo dessa forma o seu próprio futuro muito além da existência carnal de uma única vida, bem como multiplicando consequências por toda a cadeia formada pelo universo de almas que compõem aquela imensa comunidade de espíritos em graus adjacentes de evolução.

O que se destaca no filme é que a mensagem é extremamente lúcida, sintetizada no princípio de que sejamos almas conectadas umas às outras.

Uma forma simples de entender um fato inegável – a nossa vivência obrigatoriamente depende de outra e, por conseguinte, os seus atos refletem nesta longa cadeia de interações.

Isto lembra o “efeito borboleta”.

Aos poucos vamos constatando que visões diferentes não passam de um mesmo princípio visto sob ângulos diferentes, a exemplo de uma pessoa que poder trajar vestimentas diversas, sem contudo alterar sua natureza.

O título em português é muito feliz, pois afinal, o filme ilustra a viagem da alma, fazendo jus ao roteiro intrincado por múltiplos eventos dos mesmos personagens em “tempos” de existências diferentes.


janeiro 11, 2013

Viajantes do tempo-espaço



Talvez imaginem que não passo de um tolo, por conta de não mais acreditar que possamos controlar nossas vidas. Podemos e necessitamos interagir com ela, ampliando ou amenizando eventos positivos ou negativos que compõem o nosso destino.

Quando jovem, porém, eu carregava a convicção de que somos nós que fazemos nossa vida, e que traçamos nossos destinos.

O passado, no entanto, escarneceu dos meus esforços diligentes, bem estudados e cujo planejamento sempre pareceu tão bom que contou com o apoio do senso comum.
Esse mesmo passado tinhoso, marrento que fazia questão de demonstrar seu poder medindo forças com a minha razão em prol de intuições descabidas, que acabavam por se confirmar em realidades inesperadas, tombando por terra meus melhores planejamentos, ensinando-me constantemente que a autoconfiança esbarra com a prepotência.

Tanto fez ao longo dos anos, que me convenceu da impotência diante do desconhecido, onde por mais racionais, organizados e planejados que se possa ser, ainda assim não podemos adivinhar as interações provocadas por eventos imprevisíveis do macro cosmos a que pertencemos, prognosticáveis apenas por uma força maior que determina a linha mestra do processo que conduz nossos destinos, deixando-nos apenas as tarefas menores de interagir com ele através das opções que temos.

Tal como uma linha férrea que determina o curso, deixa-nos apenas a escolha de percorrê-la de forma mais rápida ou não com algumas variações pessoais que determinam a qualidade com que empreendemos tal viagem da alma.

Quando imaginamos ter a liberdade por possuirmos o poder de definir nossas vidas, pode ter certeza que a vida comunga por um tempo com os nossos sonhos, nada mais.

Acordamos de nossas fantasias tomados pela dor da desilusão, extenuados pela impotência, onde o destino retoma para si o curso de nossas ações, levando de roldão nossos sonhos, esperanças e crenças que desvanecem tal como fantasias pueris.

A arrogância da juventude cede à superação pela aceitação na idade madura, aprendizado que só o peso dos anos constrói em nosso caráter cravado pelas cicatrizes da luta que empreendemos em defesa daquilo que imaginávamos acreditar.

Existe uma verdade muito maior que aquela que pensamos perceber, uma vez que a vida é expressão incomparavelmente maior que a nossa própria.

A vida, contudo, tem seus deliciosos caprichos e materializa-se para alguns como personagem cúmplice de um destino ditoso, parceira nas realizações profícuas de uma vida de sucesso, ora disfarçado como dádiva divina, ora como dívida que se vai acumulando ao longo do tempo, consumindo o nosso futuro em pesado resgate dos erros que acumulamos em troca desse aparente sucesso.

Raras vezes, o sucesso brota como flor autêntica do avanço da alma na direção do espírito, sem constrangimentos que as restrições da matéria provocam, ou sem o peso dos prejuízos morais utilizados como moedas de troca na barganha pelo conforto.

Como flor de rara beleza surgindo em meio à multitude de outras expressões da vida, não clama pra si a beleza que carrega, nem mesmo abraça o desejo de reconhecimento da perfeição que transcende tudo o mais. Segue o seu ciclo, e morre tão discretamente como nasceu e viveu.

Hoje ciente que a vida toma para si as ações quando julga necessário, finco-me na luta diária apenas pela razão de manter sã a consciência que sustenta o equilíbrio do espírito e resguarda a sanidade quando não podemos evitar a dor.

A dor quando impingida à alma despreparada, desguarnecida pelo arrependimento que rouba nossas defesas e nos faz sucumbir perante o próprio julgamento, conduz na maioria das vezes à prostração da alma, que jaz inerte, magnetizada na dor auto imposta, quando não se perde nos labirintos da loucura sem mais encontrar saída para a razão  por si mesma.

E assim trafega a alma, nessa viagem patrocinada pela vida, que muitas vezes assume o papel da morte para transformar o que somos hoje, fazendo-nos renascer amanhã em outra expressão desconhecida da pregressa.

E por conta do novo que não pode ser conhecido do velho, para que não desapareça antes mesmo de nascer, trafegamos de um ponto a outro, sem sabermos de onde viemos e para onde vamos.

Em meio à nossa ignorância, ainda imaginamos ter o poder de controlar esse processo, quando no máximo temos as migalhas das opções, que assim mesmo nos obriga às decisões mais cegas que conscientes, apostando mais que supostamente escolhendo, porém sempre colhendo os seus frutos.

Meros viajantes de origem desconhecida, sem destino próprio que não aquele conduzido pelo processo que o transporta.

Viajantes do tempo-espaço que ignoramos, não sabendo ao certo se nos deslocamos porque fluímos ou se fluímos porque nos deslocamos, no entanto sentimos a dor da transformação sem compreendermos sua natureza.


NOTA:

Ontem fui ao cinema e assisti ao filme "A Viagem", com Tom Hanks.
Veio bem a calhar.

Série O Radicalismo e o Dilema Israel vs. Hamas - A Procura da Solução N.5

    Israel, A Jihad e O Mundo drillback.com/notes/viewinfo/6552781cc388f6d383edee68 ----------------------------------------------- Quais as...