novembro 19, 2017

O fim não justifica os meios.




Indivíduos inconformados com as dificuldades para atingir seus objetivos muitas vezes lançam mão do argumento que "o fim justifica os meios".

Acreditam possuir este direito em função da nobreza de seus propósitos.




Quando uma lei ou regulamento são desrespeitados, criticamos, principalmente quando fere um direito que temos.

Quando você reclamar pela decepção que teve com algum político, lembre-se que esse mesmo político pode devolver-lhe a mesma resposta: "Muita das vezes, sim" , já que justificaria pelos "seus próprios fins, ou seja, os dele".

O argumento também foi muito conveniente aos comunistas e extensivamente usado.
Presumo que seja útil também a um "Jong-un", pois pessoas assim alegam que o "seu especial  propósito" contém em si a justificativa suficiente para desrespeitar aquilo mesmo que eles procuram estabelecer.

E ancorando-se nos exemplos que a história nos oferece fartamente podemos repensar aqui, alguns outros, inclusive mais fortes, mais sofridos.

Recorda-me "Mein Kampf " cujo título original era “Viereinhalb Jahre [des Kampfes] gegen Lüge, Dummheit und Feigheit” – “Quatro anos e meio de luta contra mentiras, estupidez e covardia”, alterado porteriormente por Max Amann.
Repare que os títulos "parecem cheios de razão"!!!

Trata-se de uma narrativa repleta de justificativas, onde o "fim a título de propósitos muito especiais", justificariam mais tarde os meios que fizeram a humanidade mergulhar em vasto sofrimento a partir de setembro de 1939.
Mais detalhes aqui.

Como se não bastasse, podemos ainda lembrar do radicalismo islâmico que utiliza o mesmo princípio, tal como "Al-Qaeda", "Estado Islâmico", Talibã, etc.
Ou seja, atropelam direitos (ou melhor explodem :-) ) , no desejo de alcançar seus fins.

Há também os exemplos menores e menos radicais, fartos no noticiário político para aqueles que acham que é exagero os exemplos anteriores, mas lembre-se, o que consideramos aqui é a similitude de princípios.

Enfim, a lista daqueles que um dia acreditaram que "o fim justifica os meios" é tão grande, que só é menor que a lista dos males causados.

Do mais radical exemplo, ao mais simples, todos têm em comum uma coisa: o mesmo princípio - "eu quero fazer valer o que penso, no que eu acredito, e não importa a regra que tenha violentar para obter os meus fins".

Não podemos nos igualar conceitualmente àquilo que renegamos.

Repito.
Não podemos nos igualar conceitualmente àquilo que renegamos.

Hoje, o argumento "pode parecer" a seu favor, mas amanhã poderá ouvir de alguém a mesma frase, no sentido oposto, na violação dos seus direitos.

Um erro não justifica outro.

E quando a lei perde o respeito, o que sobra de uma sociedade?
Então, vira terra de ninguém, ferindo até mesmo o direito à propriedade.

Só é possível ponderar com clareza sem o exercício do orgulho.

   
A sociedade equilibra-se pela tênue linha do direito, do respeito aos conceitos e princípios, assim como equilibra-se o ecossistema da Terra através de sua fina camada atmosférica.



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O "Estado Islâmico" justifica suas transgressões por amor a "Alá" (Deus).
Um fora da lei justifica suas transgressões por amor a si mesmo.

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Quem pactua com o erro, não tem direito de reclamar do desrespeito.

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É improvável que a obsessão em conseguir algo deixe entrever a razão.
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Você só constrói um mundo novo melhor não repetindo os mesmos velhos erros.

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novembro 04, 2017

Ideologia de Gênero: Uma Reação Social ao Bullying






https://www.youtube.com/watch?v=Un026JI6Ewk


Uma das causas que alimentam a crescimento da "Ideologia de Gênero" provém das consequências nefastas da violência patrocinada pelo bullying social.

A primeira agressão sobre o indivíduo veio do próprio corpo que insistia em lhe impor um padrão físico diferente do mental.
A luta apenas começa ali, naquele momento íntimo, onde o Eu Emocional discute com o Eu Físico, e por si só árdua.

Depois vêm as lutas impostas pela sociedade, onde o indivíduo precisava aurir forças diárias para enfrentar o bullying cotidiano às suas opções pessoais.

A Psicologia dispõe de algumas similaridades com a física.

Diz a Terceira Lei de Newton:
   "Para toda ação (força) sobre um objeto, em resposta à interação com outro objeto, existirá uma reação (força) de mesmo valor e direção, mas com sentido oposto."

O reflexo ao longo de séculos de desrespeitos, violências e discriminações de toda ordem construíram a reação, que ora vivemos, de "desconstrução" desse valores.


Toda ação represada por longo tempo, quando liberada, não é força controlado, mas explosão de liberdade em busca daquilo que julga seu direito, porém de forma atabalhoada e igualmente violenta.

Um erro gerando outro, o efeito dominó interminável da violência social.

Guerras do oriente médio, Apartheid no Sul da África, Guerra Fria, Revoluções Sociais Ideológicas, lutas por igualdades sociais são uma constante eterna causando dor, morte e destruição intermináveis e residindo nas mesmas causas - o desrespeito, a violência e a incapacidade de negociar um modelo sustentável de coexistência.

Fenômenos sociais mesclam-se.


A luta contra a pretensa superioridade de um gênero sobre outro interage forças com a luta contra a intransigência da opção de gênero, criando um jogo social intrincado na missão de destruir as causas de suas dores.

Em sentido contrário, existem aqueles que advogam a intransigência, o desrespeito e o bullying em nome da eugenia e da reconstrução moral e religiosa.
É o caso das seitas radicais que desejam impor ao mundo seus valores pela força e buscam através do terrorismo e da migração em massa de suas populações alterar o quadro cultural e ideológico mundial.

É sempre a mesma causa - desrespeito e violência, ora como consequência, ora como estratégia de conquista.

Não faz sentido lutar contra o bullying usando como estratégia o próprio bullying.

Um adulto poder ter lembranças da infância igualmente desagradáveis, tanto porque seus pais impunham-lhe usar roupas de outro gênero, ou não.
A calça já é uma peça assexuada, tal como a blusa e outras peças que são usadas por ambos os gêneros.

Se a ideologia de gênero fosse autêntica, não praticaria nenhum tipo de violência como forma de corrigir outra.


E se não bastasse tudo isso, temos ainda o bullying econômico, atiçando o fogo das paixões, onde nossas vidas sob a luz de suas labaredas projetam nossas sombras no paredão da desesperança, ao ritmo da dança macabra da sobrevivência comprometida, tanto física quanto espiritual.


"Olho por olho, acaba todo mundo cego."
Gandhi
































Um porquê da decadência sócio-econômica brasileira





A asserção do ministro é extremamente oportuna.

O bullying é uma forma de crime organizado.
Assim como o bullying, o crime organizado se manifesta de múltiplas maneiras.
Podemos identificá-lo em todos os âmbitos da atividade humana, desde o familiar até o profissional.

Toda organização com fins de obter-se algo ilícito, por meio da força e do constrangimento, é uma forma de crime organizado, é uma forma também de bullying.

O fenômeno atual responsável pela deterioração do sistema econômico decorre do recrudescimento e generalização desse comportamento.
A escravização social amplia-se quanto os critérios de julgamento tornam-se contaminados, a exemplo do quem vem ocorrendo com o STF.

O fenômeno não é apenas nacional, mas global, uma consequência da decadência moral que vai assumindo uma parcela de participação cada vez mais ampla da sociedade.

O final é "Mad Max".







FONTES:

http://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2017-08/crime-organizado-e-maior-ameaca-contra-sociedade-brasileira-diz-ministro

http://revistagalileu.globo.com/Sociedade/noticia/2016/10/cyberbullying-uma-ameaca-digital.html

http://m.ufc.com.br/news/bullying-lutas-thomas-almeida-historia-ufc




Série O Radicalismo e o Dilema Israel vs. Hamas - A Procura da Solução N.5

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