outubro 12, 2018

Fanatismo Cega a Razão, o Respeito e o Senso de Dignidade



A marca feita no Muro de Berlim demonstra o desrespeito como marca maior do comportamento dos autores ou autor.

Se ele ou eles esperavam repercussão, obtiveram.
A questão é, o quanto o tiro não terá saido pela culatra, ou seja, o quanto o autor ou autores não tenham obtido propaganda negativa contrária aos seus interesses.

Pode-se se chamar isso de propaganda de risco, que certamente marca o baixo nível de respeito de quem o fez.

Pessoas assim, que veem seus interesses acima de tudo, certamente não têm senso coletivo apropriado a qualquer tipo de gestão social.

Seus objetivos geralmente valem tudo, ou quase tudo. Quem não vale é você.



outubro 06, 2018

VOTO DE REPROVAÇÃO NÃO É VOTO NULO OU BRANCO - É NECESSÁRIO TER ESTA OPÇÃO




Datafolha: Líderes têm mais rejeição que índice de votos a 5 dias do pleito

Se o povo rejeita, ele tem direito a reprovar!
Pela democracia total!
Pelo voto de reprovação!
Se o seu total for igual ou maior que o mais votado, nova eleição com novos candidatos.


Repassa essa ideia para não continuar votando no “menos ruim”!
Um dia muda! Só depende de o povo exigir!

Então? Vai ficar aí, esperando milagre?
Repassa!


O texto acima foi veiculado pela mídia.

Muita gente interpretou como apologia ao voto branco ou nulo, porém, se pensar melhor, verá que não existe lei que viabilize a anulação de eleições se o candidato mais votado tiver número menor de votos que os votos de reprovação.

Dessa forma, fica implícito que algo assim necessitará de ser conquistado pela vontade popular, porque políticos, dificilmente irão espontaneamente propor lei contrária aos próprios interesses!

Uma reivindicação desta natureza confere mais poder de vigilância ao povo, reduzindo excessos de poder estabelecido, o que traz mais equilíbrio e representatividade para o voto, porém terá que ser conquistado pela luta popular constante, pertinaz, pois não virá de graça uma vez que penaliza o mau político. 


Não faz diferença se esquerda ou direita.
A "direita" que conhecemos aqui no Brasil é ainda branda por falta de oportunidade.

O extremismo de qualquer regime político sempre conduz para o despotismo, porque em toda a história, não importa o título que se dê, a luta é sempre pelo poder, pela dominação das massas através de liderança conquistada ou imposta.

Vamos recordar a partir de um exemplo bastante interessante: a China!

A China antes de se tornar comunista pelas mãos de Mao Tse Tung, trilhou um caminho onde o país dividiu-se em várias regiões dominadas por chefes militares, conhecida como a "Era dos Senhores da Guerra na China".

Mais tarde, estas regiões foram parcialmente unificadas sob o comando de Chiang Kai-shek, um político e militar que comandou a China até perdê-la para os comunistas, sendo o líder por cinco décadas do Kuomintang (KMT), o Partido Nacionalista Chinês,

"O Partido Nacionalista Chinês é o partido político que tem sido historicamente o governante da República da China, conhecida como Taiwan desde a década de 1970; entretanto, se tornou oposição devido a perda nas eleições gerais de 2016. A sede do partido encontra-se em Taipei.

...

O KMT é considerado um partido conservador, membro da União Internacional Democrata, à qual também pertencem o Partido Republicano dos Estados Unidos, o CDS-PP português, o Partido Democrata brasileiro, o Partido Popular espanhol, entre outros."

[Kuomintang - Wikipédia]

Quando jovem, aos 15 anos, tornei-me muito amigo de Chao Lung Chi, então um garoto na mesma faixa etária e colega de escola, filho de um casal de chineses que havia migrado para o Brasil, fugindo do regime comunista, e que mais tarde viria a se tornar médico.
Conversávamos bastante sobre a cultura chinesa, ocasiões em que aprendi que no período antes da revolução comunista, a pluralidade de líderes dos Senhores da Guerra, onde cada um detinha um poder extremo sobre sua região, permitia excessos incluindo até mesmo a impressão de cédulas da moeda circulante com a imagem de seu líder. Quase um país dentro de outro...

Um pequeno trecho de história conduz à reflexão mostrando que excessos de um "regime de direita" levaram à extrema insatisfação do povo, condenado-o a grande miséria sob o férreo comando geral de Chiang Kai-shek.

No Brasil, o fracasso da direita serviu de esteio ao crescimento de partidos socialistas e comunistas que sabiam alimentar a esperança popular por uma melhor divisão de oportunidades, explorando sua inocência e fazendo da promessa a estratégia para conquistar maioridade popular e finalmente ganhar peso na preferência do eleitorado.

Tal esperança foi por décadas trabalhada na labuta diária pelo conhecimento do perfil do trabalhador, sua psiquê, anseios e meios de barganha, que Lula soube empreender ao longo dos anos, consolidando seu sucesso ao ser eleito Presidente do país.

Concomitantemente, a China posteriormente a Mao, começa entender que era preciso flexibilizar o regime, revendo seu modelo de negócios para alavancar seu crescimento industrial atraindo capital e know-how externos de modo a gerar empregos mediante uma postura menos fechada que também permitisse construir um canal de comunicação com o mundo para escoar seus bens de produção.

Observando-se os dois modelos, o anterior e o posterior a Mao (direita e esquerda), percebemos que ambos refletem uma coisa em comum — a luta pelo poder através das massas, o domínio do homem pelo homem.

Tanto faz se a opressão vem pela mão da direita, a exemplo de Chiang Kai-shek no período anterior ao comunismo, ou por uma direita obssecada pelo lucro cujos erros alimentou o crescimento de Lula, ou pela mão da esquerda depois que domina completamente a nação de que se apodera, estabelecendo novamente o mesmo regime despótico que conduz o povo à mesma miséria, senão maior que outros regimes.

Na verdade o povo é sempre massa de manobra enquanto não aprende e não adquire força no exercício da sua vontade, fazendo-se valer de igual para igual àqueles a quem serve como eleitores ou subjugados.

É por isso que a criação do voto de protesto é tão importante.
Quanto maior o equilíbrio entre o poder que o povo detém e aqueles que o lideram, menor o sofrimento desse povo, menor a sua exploração.

O que adianta uma democracia onde os candidatos saem do próprio sistema, sem chance alguma de serem rejeitados?
É como trocar seis por meiadúzia, porque na verdade você só escolhe um nome diferente para um problema que vem "do mesmo saco".

Certamente tal impotência não representa Democracia, mas a "Ditadura da Disputa de Poder", quer seja de direita ou de esquerda, sendo que esta última, uma vez totalmente instalada, subjuga sumariamente a participação popular como forma estratégica de manter-se no poder.

A esquerda usa a democracia até se estabelecer por completo, quando então a descarta, momento em que o voto vira lembrança.

Não acredita?
Então pesquise na história a vida dos povos cujos países foram convertidos a regimes de esquerda.
O exemplo mais recente é a Venezuela de Maduro.

O equilíbrio não está nos extremos.

A extrema direita é precursora para a esquerda, e vice-e-versa, sendo que o caminho inverso, da esquerda para a direita é mais difícil dada à natureza muito mais controladora e opressiva dos regimes de esquerda onde o povo fica inclusive privado do direito à propriedade que passa a ser do Estado.


Lute pela aprovação do "Voto de Reprovação".
Lute pela sua liberdade, pelo seu direito a repartir poder.
Um povo que não pode reprovar, é povo escravo!

Pelo voto de reprovação, com novos candidatos.


Referências:

Chiang Kai-shek (1887-1975)

[Social conservatism - Wikpédia]


TESTE DE BENFORD DA URNA ELETRÔNICA REALMENTE VALIDARIA?




Os meus textos geralmente não entregam para você uma informação nos moldes “fast food”, ou seja, algo formatado pronto para você consumir de forma rápida e simples, sem pensar muito.

Informação assim tem intenção proselitista, ou seja, tenta induzir você pelo convencimento, conduzindo o leitor a um “curral de opinião”.

Os textos neste blog são elaborados de forma mais “aberta” dando mais preferência às oportunidades para pensar do que convencer, embora apresentem sim uma opinião implícita em seu bojo que pode ser inferida do próprio texto.


Circula pelo WhatsApp, às portas da eleição 2018,  este video que é encontrado também no YouTube e outros sites.




A Lei de Benford trata da reprodutibilidade comportamental da distribuição aleatória em casos reais.
A questão é justamente esta: "um conjunto aleatório", ou seja, a lei se aplica a modalidades aleatórias de ocorrências naturais, ao passo que o voto é um processo induzido e não aleatório.


Desde 2000, quando já divulgava que a urna não era confiável, eu idealizava que a sua adulteração não ocorreria necessariamente de forma aleatória, mas conduzida.

O grande macete desta estratégia é que podemos reproduzir uma adulteração nos dados de um banco de dados aproximando-os ou não à curva de Benford.

O fraudador dessa forma conseguiria alterar os dados dando "ares" de confiáveis já que a profanação de dados não seria aleatória, mas conduzida, gerando um resultado específico.

Voto de eleitor também não é um processo aleatório, mas induzido.

Se todas os eleitores votassem aleatoriamente, então o próprio conceito democrático de votação perderia sentido.







Vejamos o que diz a wikipédia  sobre a Lei de Benford:


A distribuição dos primeiros dígitos (de 1 a 9)[1] de acordo com a lei de Benford.[2] Cada barra azul representa um dígito e sua altura, a porcentagem da probabilidade de ocorrê-la em algum caso real.[3]
"A lei de Benford, também chamada de lei do primeiro dígito,[4][5] lei de Newcomb-Benford e lei números anômalos refere-se à distribuição de dígitos em várias fontes de casos reais.[6] Ao contrário da homogeneidade esperada, a lei afirma que em muitas coleções de números que ocorrem naturalmente, o primeiro dígito significativo provavelmente será pequeno. Sem homogeneidade, esta distribuição mostra que o dígito 1 tem 30% de chance de aparecer em um conjunto de dados estatísticos enquanto valores maiores tem menos possibilidade de aparecer."
... (mais adiante) ...
"Isso o levou a propor que, em qualquer lista de números tirados de um conjunto aleatório, o conjunto de números que começam com ‘1’ tende a ser maior. "


Aqui segue outro trecho tirado de um artigo no Estadão que ajuda a esclarecer melhor a Lei de Benford.
"...  A lei se aplica a uma quantia enorme de listas, indo desde o comprimento dos rios do mundo à altura dos edifícios e ao tamanho das populações. Por exemplo, de mais de 220 paises e territórios com população estimada pela ONU, cerca de 60 têm número de habitantes começando com o dígito 1 — da China, com 1,3 bilhão, a Tokelau, na Nova Zelândia, com 1.500. Isso dá uma proporção de 27%. Já os países cujas populações começam com o dígito 9 são sete, ou 3%.

Uma pessoa desonesta tentando inventar números que pareçam naturais dificilmente consegue emular a lei: a tendência é ou distribuir os dígitos ao acaso (o que gera uma frequência uniforme de cerca de 11,1% para todos, de 1 a 9) ou exagerar no uso do 9, para evitar mecanismos de detecção de fraude que só são ativados quanto um determinado valor redondo é atingido: assim, em vez de se roubar R$ 2 milhões, roubam-se duas parcelas de R$ 999.999,99. ...."


Logo, conclui-se que a lei trata da reprodutibilidade comportamental da distribuição aleatória em casos reais e que portanto não se aplica ao contexto de votação já que os votos nem fariam sentido se fossem ao acaso.

A título de ilustração, temos abaixo dois gráficos, sendo o segundo uma adulteração do primeiro, realizada através de um algorítimo computacional, ambos realizados no Matlab, um aplicativo para engenharia, matemática, etc.











outubro 02, 2018

Decida Com a Própria Cabeça Porque é Seu Corpo Que Paga, Não o Dele!









NOTA: repasse de texto enviado a um amigo e familiar.


Leia depois, na hora do almoço, ou quando tiver tempo...

Texto longo, porque foi elaborado com carinho que tenho por vocês, e escrevo agora porque agora é que tenho tempo, depois enrola...


Ciclano, ponderando sobre a sua reação a respeito do fake...

Ontem, eu percebi que você é uma pessoa que elege outras como referência!
Decepções são fruto disso!

Eu não desejo ser referência pra ninguém, porque isso só traz mais Karma ruim e só serve para insuflar o EGO, a vaidade, um dos nossos piores inimigos.

É pensando dessa forma, que ontem deixei bem claro minha APROVAÇÃO à sua atitude de pegar meu texto e repassar para outra pessoa, objetivando obter mais opiniões, conferir!

Continue assim!  👏 😊

Sempre confira, tudo que receber!
Não eleja líderes, exceto JESUS, mas lembre-se que ele não escreveu nada de próprio punho, e mesmo que tivesse feito, alguém poderia alterar depois.

O que sabemos dele vem do que contam, portanto também necessita de passar pelo crivo do pensamento, da ponderação, repassando sempre à medida que vamos crescendo, descobrindo-se dessa forma coisas que não havíamos visto logo de primeira.

Exercite SEMPRE a sua própria capacidade de raciocinar.

Mesmo quando não entender, coloque no “standby”, mas nunca delegue essa responsabilidade para terceiros, para líderes ou pessoas que você confie ou respeite.

Quem paga pelas suas decisões é você.
É seu corpo que sofre as consequências e não o deles.

Confiar é muito CÔMODO porque a pessoa TRANSFERE a responsabilidade para “outra pessoa”, quando na verdade é uma responsabilidade intransferível, que a própria pessoa tem que assumir já que é ela que vai pagar pelas consequências de sua decisão.

Desconfie das pessoas que buscam liderança.
Tais pessoas buscam poder pela manipulação já que os liderados transferem a responsabilidade pessoal de decisão para o líder.

Conveniente para ambos.
Interessante essa “simbiose psicosocial”, não é?

Não tenha vergonha, nem fique constrangido em perguntar, muito menos em sentir-se confuso.

Não tenha vergonha de parecer ignorante, porque todos nós somos uma vez que isso é um conceito relativo que depende de referencial.

Um inteligente pode se um burro comparado a um gênio.
Como a escala de inteligência parece infinita, tendendo àquilo que chamamos de Deus, qualquer pessoa pode se tornar infinitamente burra ou genial dependendo do referencial que se use.

Tudo isso faz parte do processo de aprendizado, que não tem idade!
Não ficamos sábios porque ficamos velhos!!!

Ficamos sábios quando aproveitamos o tempo durante o processo de envelhecer.
A velhice é mera consequência desse processo.

Se a pessoa que lhe responder a uma dúvida ou pergunta se ofender ou se constranger, tal comportamento já é parte da resposta que buscávamos.

Finalizando.

Não acredite nem mesmo neste texto só porque é alguém próximo que o escreveu.
Descubra por si mesmo o quanto de verdade que ele contém e se ela serve pra você!  👀 

Não quero ninguém me “seguindo”...
Não alimento decepções, tô fora!!!  😜

P.S.:
Informação é como commodities em geral...
Já que ninguém detém a certeza da verdade, tal como uma roupa é você quem decide se ela serve para o seu número e se faz seu estilo.


Série O Radicalismo e o Dilema Israel vs. Hamas - A Procura da Solução N.5

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