outubro 24, 2021

What Can You Do For Your Planet? The World Depends On Attitude

 


Following the Philip Agre subject, I noticed that the popularity of a resource on the Internet focuses on occurrences and entertainment in general. Something that happened in everyday life, or something funny, fun.

Texts with projections, such as the example cited in the Philip Agre case, always have little relative popularity.



The observation suggests the following and presumable conclusion:

Most people are "fear-oriented" and therefore look to yesterday and now for some defense.

Constant insecurity and fear sustain the habit of self-defense that reflects in all everyday actions.
In the absence of fear, or in its amenity, everything that amuses stands out.

The feelings of uncertainty and security do not reach a greater meaning for the projections, as the difficulty of dealing with today makes tomorrow even more uncertain for the practical meaning of life as the perception overloaded by the now occupies the space of everything else.

Yesterday and today come to the sure solution of inspiration to satiate the uncertainty and fear with which people live.

Perhaps, this mass psychological characteristic is responsible for the difficulty of popularizing preventive collective actions, mobilizing public opinion in favor of people themselves.

There was little or no repercussion as long as the news was scientific projections about the need to reduce the carbon footprint in the atmosphere to prevent global overheating.

As the catastrophe advances in the daily lives of the masses, in their day-to-day lives, then they are slowly reacting to the need to change their habits.

Unfortunately, the masses struggle with their own inertia, transferring the responsibility for part of their actions to the politicians.

In democratic or democratized systems, politicians act under pressure from voters, depending on the popularity that their actions can achieve.

Popular slogans have an effective action relatively far weaker than the mass attitude.

Long ago, we could have started to change our habits to exert economic and political pressure that would have intensely accelerated the effectiveness of government actions.

That yes, it would have achieved much more intense practical results.

Useless “Summits” and climate meetings with insufficient or even non-existent practical results are the result of insufficient popular attitude towards this issue.

People are short-sighted by nature.
It is necessary to give them corrective lenses that convert the projections of tomorrow to today or yesterday, and thus gain the people interest in attitudes in the present that can change the future for the better.

The people wait for the people to take action.
It is something similar to the “critical mass” effect, where it takes a certain amount of people to contaminate all the people triggering the full mass reaction, or at least the majority.

Thus, we need to understand that the individual contribution is the beginning of everything, the change of politicians, the economy and the popular action itself, the latter being the engine that drives real solutions, whose practice will save our lifestyle that can still be very good.

What have you already changed in your habits  to contribute to the reduction of CO2 emissions?

So if you don't know what you can do for yourself, your beloved ones and the planet, try an Internet search.
For example, search for:
what to do to reduce co2 emissions

Yours and the world count on you.


O que você pode fazer pelo seu planeta? O Mundo depende de atitude.

 





Na sequência do assunto Philip Agre , notei que a popularidade de um recurso na Internet  concentra-se em  ocorrências e diversões em geral.

Algo que tenha acontecido no cotidiano ou, algo engraçado, divertido.

Textos com projeções, como o do exemplo citado no caso Philip Agre, sempre têm pequena popularidade relativamente a esses.



A observação sugere a seguinte e, presumível conclusão:

A maioria das pessoas são "orientadas a medo", e portanto, buscam no ontem e no agora alguma defesa.

A insegurança e o medo constantes sustentam o hábito de autodefesa que se reflete em todas as ações do cotidiano.
Na ausência do medo, ou na sua amenidade, sobressai tudo o que diverte.

Os sentimentos de incerteza e segurança  não alcançam significado maior para as projeções, já que a dificuldade de lidar com o hoje torna o amanhã ainda mais incerto para o sentido prático de vida já que a percepção sobrecarregada pelo agora ocupa o espaço de tudo o mais.

Vêm no ontem e no hoje a solução segura de inspiração para saciar a incerteza e o medo com que vivem.

Talvez, esta característica psicológica de massa seja responsável pela dificuldade de popularizar ações coletivas preventivas, mobilizando a opinião pública em favor dela mesmo.

Houve pouca ou nenhuma repercussão enquanto as notícias eram projeções científicas sobre a necessidade de reduzir a taxa de carbono na atmosfera para evitar o sobreaquecimento global.

À medida que a catástrofe avança no cotidiano das massas, no seu dia-a-dia, então a mesma lentamente vai reagindo à necessidade de mudar seus hábitos.

Infelizmente, a massa luta com a sua própria inércia, transferindo para os políticos a responsabilidade de parte das ações que lhe cabe.

Nos sistemas democráticos, ou democratizados, políticos agem por pressão dos eleitores, em função da popularidade que suas ações podem alcançar.

Palavras de ordem popular têm ação efetiva relativamente muito inferior à atitude de massa.

Há muito poderíamos ter começado a alterar nossos hábitos de modo a exercer pressão econômica e política que teria acelerado intensamente a efetividade das ações governamentais.

Isso sim, teria logrado êxito prático muito mais intenso.

“Summits” inúteis e reuniões sobre o clima com resultado prático insuficiente ou mesmo inexistente são o resultado da postura popular insuficiente diante desse assunto, diante de seu próprio futuro.

Povo é míope por natureza.
É necessário dar-lhes lentes corretivas que convertam as projeções do amanhã para o hoje ou para o ontem, e dessa forma, ganhar seu interesse em atitudes no presente que podem mudar seu futuro para melhor.

O povo espera pelo povo para tomar alguma ação.
É algo semelhante ao efeito de “massa crítica
, onde é preciso ter uma certa quantidade do povo para contaminar todo o povo, ou ao menos a sua maioria.

Dessa forma, precisamos entender que a contribuição individual é o começo de tudo, da mudança dos políticos, da economia e da própria ação popular, sendo esta última o motor que aciona as soluções reais, cuja prática salvará nosso estilo de vida que ainda poderá ser muito bom.

O que você já mudou nos seus hábitos de modo a contribuir com a redução de emissão de CO2?

Então, se não sabe o que pode fazer, experimente uma busca na Internet.
Por exemplo, busque por:
o que fazer para reduzir emissão co2


Os seus e o mundo contam com você.

 



outubro 22, 2021

O Pior Cego é Aquele Que Não Quer Ver

 

profeta-da-inteligencia-artificial-deixou-serie-de-alertas-e-sumiu-do-mapa


"Men's lives are as thoroughly blended with each other as the air they breathe: evil spreads as necessarily as disease."

"As vidas dos homens são tão completamente mescladas umas com as outras quanto o ar que respiram: o mal se espalha tão necessariamente quanto a doença."

George Eliot (1819-1880)


Lendo a notícia acima, logo você se perguntará por que ele fugiu do mundo.

O texto deixa claro a reação que Philip Agre precisou enfrentar diante da impopularidade de suas percepções do que seria o futuro da media impulsionada pela era digital.

Eu arrisco que P. Agre não teve apenas uma frente de reação contrária às suas ideias, mas duas.

A segunda frente, e talvez a mais intensa e presumivelmente perigosa, tenha vindo daqueles a quem interessavam os meios de controle de massa.

Mais que sabido, o “SISTEMA” busca controle através de seus governos.
De um lado, justificável e compreensível quando pensamos nas atrocidades radicais que fanáticos lançam sobre a sua população na tentativa de desestabilizá-la.

Do outro lado, infelizmente, tal necessidade transforma-se em instrumento de opressão sobre o povo governado.


O mundo pode ser dividido em duas categorias de pessoas:

- perceptivos

- não perceptivos

 

Os perceptivos são aqueles que conseguem perceber e acompanhar o seu tempo.

Os “não perceptivos” são aqueles que por desinteresse, incapacidade ou ignorância não conseguem entender o momento atual que estão vivendo e, portanto, não conseguem projetar as consequências futuras, sejam a curto ou longo prazo em prol de defender seus próprios interesses.

 

Cada grupo é subdividido em indivíduos bem-intencionados e mal-intencionados.

Os “bem-intencionados perceptivos” buscam corrigir as distorções que podem gerar prejuízos de qualquer ordem (econômica, social, etc.) e que contribuem para as perdas de direitos em geral, aumento da exploração e desigualdade de toda espécie.

 

Os mal-intencionados são indivíduos que perseguem seus objetivos pessoais em detrimento de qualquer outro. São os “predadores”.

Um predador é um indivíduo que busca diminuir seus esforços de ganho pessoal através da submissão de outros. Geralmente são inteligentes, mas moralmente atrasados.

Os predadores que se alimentam do poder que têm sobre o SISTEMA, sempre desejarão o controle total sobre os demais, porque imaginam que tal controle sempre os favorecerá.

 

A informação é a matéria-prima do poder.

Todos os poderosos buscam “surveillance” sobre os subjugados.

O povo é feito na maior parte de pessoas “não perceptivas”, o que os torna pasto dos predadores.

 

Conclusão


Os predadores se alimentam da caça.

O povo é caça.

Os predadores alimentam a caça com desinformação.

A caça engorda e se torna presa fácil.

 

outubro 10, 2021

Escolhendo Um Sentido de Perdão




Todos nós temos nossos inimigos internos, fantasmas dentro de nós, frutos da nossa forma de reagir às coisas.


Eu tenho vivido bem comigo mesmo.

Exorcizei minha consciência, a casa do nosso eu.

Entendo que devo isto ao fato de ter aprendido uma forma boa de conviver com o erro dos outros e, por conseguinte, com os meus próprios.


Aceitando os erros dos outros ficou muito fácil aceitar os meus.

Isso faz lembrar que “É perdoando que se é perdoado”.

Isso não acontece porque Deus faça barganha.

É consequência lógica de um padrão de cobrança que nos autoimpomos.

Também aprendi melhor sobre o que é perdão.

Perdoar não é oferecer condições para esquecermos o que foi feito e com isso facilitar que se repita o erro. 

Usar o esquecimento como estratégia de perdão, não é perdoar.

Faz mais sentido entender o perdão como parte da nossa conscientização de que não é carregando peso desnecessário que podemos avançar mais rápido na construção de nossas qualidades. Pelo contrário, fixar-nos na culpa do que fizemos não nos redime do que foi feito, apenas nos imobiliza e desperdiça o tempo e a energia que podemos investir em compensar nossos erros  com ações efetivas que revertam ou amenizem o mal que causamos.


Perdão não é ser complacente, conivente ou facilitar a continuidade do erro por inanição, aceitação ou tolerância daquilo que não está bem, daquilo que não traz bons frutos.

Perdão é substituir um sentimento ruim por algum bom que ajude a consolidar o crescimento do nosso entendimento no sentido de amparar nossas ações de forma a não repetirmos os mesmos erros, compensando aqueles que já foram feitos, nem tão pouco continuar contribuindo para sustentar erros do próximo, o que nos torna coniventes.


Errar faz parte do processo.

Continuar errando não.

Repor o mal com o bem é o único caminho do perdão verdadeiro.

Omitir-se a título de perdão é na verdade omissão por comodismo.

Entendemos tão pouco de perdão, amor e educação, que é justamente o caminho em direção a esse conhecimento que concretiza a evolução moral de nossas almas ao longo de nossas reencarnações na busca pela felicidade.



setembro 04, 2021

Guerra e Paz, Princípios Realmente Conflitantes?

Foto: Wikipedia



There is - though I do not know how there is or why there is - a sense of infinite peace and protection in the glittering hosts of heaven. 

Existe - embora eu não saiba como existe ou por que existe - uma sensação de paz e proteção infinitas nas hostes cintilantes do céu.

H.G. Wells (1866-1946)


Uma palavrinha contextualizando H. G. Wells, pois vale a pena refletir sobre sua frase.

Quem foi Wells?

Foi um escritor britânico (1866 –1946) que pertenceu à Sociedade Fabiana.

Esta sociedade visava a transformação social por meios pacíficos, em oposição ao modelo econômico-social à sua época, sociedade esta que perdura até os dias atuais.
Mais informações podem ser amplamente obtidas na Internet.


O que realmente me chama a atenção sobre a frase de Wells é o sentido de luta, de batalha, que ele materializa nessa frase.

O termo hostes refere-se a multidão, grupos, exércitos.

Portanto, imaginar um “exército” que efetua sua batalha na mais absoluta paz de espírito, em seu sentido mais puro e intenso, colide frontalmente com o que entendemos por “guerra e seus guerreiros”, cujo sentido único vem encharcado de sentimentos negativos de toda ordem.

A capacidade de enfrentar o inimigo com paz no coração, e portanto, sem ferir qualquer princípio de consciência, pois do contrário se perderia tal senso de paz, pois que este sendo aquilo que em nós habita como nosso guia íntimo ao direito Universal, reflete um avanço que precisamos primeiro incorporar ao nosso entendimento para que depois, então, tentemos praticá-lo no cotidiano, sem desistirmos pelo desestímulo dos inúmeros fracassos que teremos, até que se torne parte de nossa natureza.

agosto 14, 2021

EFEITOS PANDEMIA




"Only as we live, think, feel, and work outside the home, do we become humanly developed, civilized, socialized."

"Somente quando vivemos, pensamos, sentimos e trabalhamos fora de casa, nos tornamos humanamente desenvolvidos, civilizados, socializados."

John F. Kennedy (1917-1963) 


COLORÁRIO:

Após o advento das comunicações virtuais impulsionadas ao extremo pelas imposições da pandemia, caminharemos então para alguma forma de regressão desses valores apontados por Kennedy?

Ou evoluiremos tais conceitos de modo a superar uma forma de pensar tão arraigada ao conceito de espaço físico, caminhando em direção à dimensão do pensamento?


Ta ram!!!  👀😏


Não só a pandemia serviu de estímulo às mudanças de hábitos como ainda teremos outros estímulos impostos por novas necessidades que parecem somar forças ao acaso e que impulsionam a humanidade numa nova e inusitada direção que acerela a transposição de conceitos tão arraigados que dificilmente seriam despojados espontaneamente. A natureza até mesmo quando agoniza, insiste em prover aprendizado, enquanto não subsidiando o alimento do corpo mas sustentando o espírito coletivo em novas conquistas.

O aquecimento planetário impõe redução de emissões de carbono.
O transporte diário entre trabalho e o lar é um dispêndio de esforço. Um desperdício que se pode evitar em muitos casos.
Mesmo que os carros tornem-se elétricos, ainda assim todo esforço gera carbono, porque um carro , ou qualquer outro bem, precisa ser fabricado e a nossa cadeia produtora em algum ponto emite carbono para produzí-lo, quando não em muitos.

O balanço entre produção de carbono e a sua absorção (via natureza — florestas, oceanos, e outros meios, até mesmo aqueles que ainda virão despontar pelas mãos do homem) precisará regulamentar as atividades humanas a partir de uma população planetária cujo número de indivíduos e a sua respectiva intensidade de atividades podem comprometê-lo.

Supondo-se uma taxa de ocupação demográfica como a atual ou ainda maior, a não ser que algum fator ou um conjunto deles viesse a dizimar a maior parte da população planetária, não haverá outro meio que senão buscar o equilíbrio do "aquário Terra", literalmente, já que a superfície do planeta apresenta mais área coberta por oceanos que por continentes.

Dessa forma, tanto o trânsito criado por nossas atividades, como também a forma como praticamos turismo, necessitarão otimização para reduzir o impacto ambiental.

O sucateamento dos navios de turismo pela falta de passageiros em virtude da pandemia teve seu efeito positivo já que os navios atuais são poluidores extremos. Neste caso, o sucateamento foi contingencial, no entanto, precisaremos aprender a prover serviços compatíveis com a nova realidade em busca de lucro sustentável, seja espontâneamente, ou inevitavelmente coagidos pelo desespero do ocaso.

O consumidor tem papel relevante no processo como vetor de consumo. Precisamos aprender a selecionar serviços e produtos, mesmo em detrimento de algumas vantagens aparentes, fortalecendo iniciativas "verdes" e desistimulando velhos hábitos que sustentam o indejável aquecimento da nossa casa "Terra".

Torna-se muito provável, ou mesmo evidente, que tenhamos que readaptar nossas necessidades psicológicas àquelas em que a dimensão do pensamento venha substituir a necessidade de contato físico direto.

Se a ciência não puder prover uma solução a tempo, de modo que possamos manter o nosso estilo de vida como o conhecemos hoje, tudo indica que o caminho futuro nos levará ao aperfeiçoamento das nossas capacidades emocionais e psicológicas em direção à dimensão do pensamento, quando ver, ouvir e pensar tornem-se suficientes, ou ao menos tão importantes quanto estar, sentir ou tocar.

As novas gerações que foram perdendo  a intensidade do convívio social físico, substituído  por atividades solitárias em comunidades sociais virtuais, proverão a popularização do que hoje é desafio para as gerações anteriores que herdaram, ainda, toda a intensidade desse convívio social físico por força de um status quo. Essa mesma geração, no entanto, absorverá tal mudança, senão pela mão da pandemia, outrossim pela mão do tempo quando a velhice inevitavelmente reduz o convívio social.
Somando-se estes dois fatores, tanto a nova geração impulsionando novos hábitos quanto as anteriores através do fluxo natural da vida, construirão a sociedade onde o pensamento prepondera sobre todas as emoções da proximidade física, contribuindo com o avanço do espírito sobre o corpo.

Isso tudo faz lembrar o dito popular: "Deus escreve certo por linhas tortas".



julho 03, 2021

WORLD LEADERSHIP WILL CONSOLIDATE THROUGH NEW STANDARDS





The current leadership model is based on the same patterns that have justified the endless wars that pervade the ephemeral leadership and power conquests.

They are:

- The fear of losing autonomy justifies, on behalf of liberty, to protect the homeland, despite that many times its own citizens are slaves of their own countries.

- The ambition to enrich by plundering (or taxing, etc.).
 This is the meaning of most of the invasions.

 - The ideological control.
If they don't think like us, they soon become a threat to the autonomy of our way of life.


Ideological control is a belief so deeply rooted in the way we act and feel, in fact, mandatory in our personal life, that it apparently becomes a different reason from the two previous ones, when most of the time it just covers them up, justifying "religiously" or “philosophically” the feeling of slavery that governs our thinking.

Yes, slavery is still the principle that supports our way of seeing and acting as a citizen, community, people, and nation.

Looking better, both the first case (the protection of autonomy), as well as the second (plundering), are actually means of improving our "status quo" through the exploitation of third parties and this is the principle that governs slavery—that is, submission by imposition to others in order to serve our interests without the balanced notion of reciprocal advantage.

The exploitation of third parties is intrinsic to our way of thinking, to such an extent that we only classify as “slavery” those beings submitted to our will that are of our own species, otherwise, enslaving everything that is not “human” seems like something natural as if everything else revolves around our ego.

"The truth is, we each of us have an inborn conviction that the whole world, with everybody and everything in it, was created as a sort of necessary appendage to ourselves. 
Our fellow men and women were made to admire us and to minister to our various requirements."
Jerome K. Jerome (1859-1927)

The concept of “geocentrism”, where he Earth would be the center of the Universe, was a reflection of this feeling that still prevails in our Universe of thought where all beings and things seem to be there exclusively to meet our welfare needs.


Through this straightforward introspection about who we really are, still, it is much easier to understand why so many wars, which not only consume precious resources that could be used to build an advanced society as concerns moral/social aspects, but also contribute to the destruction of the planet as sources for the global warming, pollution and destruction.

This is the current panorama that we have inherited from the times that are lost in time and dictate our behavior.

Faced with a dying planet, the need dictated by the reduction of resources will foster an increase in dispute and tension, adding to our "slavery" instinct a feeling that justifies "genocidal acts" more and more often, until it falls into the everyday triviality, exacerbating our aggressiveness and making us even more impervious to perceptions that this “abundance”, now in danger, that helped to allow us to remain rooted in these emotional addictions that threat our future survival, at least as we know as our way of living.


There is one instinct that prevails over all others — the survival instinct, self-preservation.

It can be the bridge to save us all from extinction, or rolling back the society to its primitive ways.

Today we seek self-preservation at any cost, solving now and compromising tomorrow. If we continue on this course of action, we will also lack human resources because it will be inevitable that our self-extermination will reduce the number of participants in this likely genocidal race.

Before we reach such a degrading stage of self-destruction, there is still the possibility that more rational groups will begin to realize that there is no nation without taking care of its own people, understanding the importance of this as a political lever for stability and maintenance of the strength of the nation.

A nation becomes strong through the strengthened if its people.

Misery and hunger never held power to endure longer, but they are the very instruments of chaos when hopes die and revolt against the instruments of power that led to it when failing in its mission.

If great leaders begin to formulate a likely projection of what would be people uncontrolled by the general absence of basic subsistence, where the concept of "state" is supplanted by survival at any cost, they will also begin to realize that the strength of political leadership will consolidate through those who provide a consistent plan of hope subsidized in actions to preserve and rebuild the “habitat” that preserves us as “humans”.

The nations that invest in the achievement of this goal will enlist the complicity of others, whose bloc will constitute the foundation of the power that will define the new order.

It doesn't matter how powerful a nation may be in isolation, because isolation will be its greatest weakness.

This behavioral change that follows critical moments, including in our personal life when unexpected events change our way of living and thinking, will sustain the strength for the hope in our survival success under a new behavioral pattern that will eradicate the previous model in towards the “socio-moral” improvement of our race. It will come from the same fear that sustained the previous pattern, but modified by the fear of extermination.

It could be the big shift that will take flight at the hands of skilled politicians and leaders who can read this growing human anxiety in favor of leading the mass toward the leadership that nurtures the future. In other words, leadership will be consolidated through the political effort to catalyze collective hope and commitment to rebuild life.

Our behavioral change will not come through kindness or intelligence, but through reengineering what brought us to the critical state—fear and greed.

junho 28, 2021

A LIDERANÇA MUNDIAL SE CONSOLIDARÁ ATRAVÉS DE NOVOS PADRÕES

 


 




O modelo de liderança atual fundamenta-se nos mesmos padrões que têm justificados as intermináveis guerras que recheiam a história de conquistas temporárias de liderança e poder.

São eles:

- O medo de perder a autonomia justifica tudo em nome da liberdade em defesa da pátria, apesar de que muitas vezes seus cidadãos sejam escravos dessa mesma pátria.

- A ambição pelo enriquecimento à custa da pilhagem (taxação, etc.).
Esse é o sentido que predomina a maioria das invasões.

- O controle ideológico.
Se não pensam como nós, logo se tornam uma ameaça à autonomia do nosso modo de vida.
O controle ideológico é uma crença tão intensamente arraigada à nossa forma de agir e sentir, aliás, mandatória em nossa vida pessoal, que se torna aparentemente um motivo diferente dos dois anteriores, quando na maioria das vezes apenas os acoberta, justificando “religiosamente” ou “filosoficamente” o sentimento de escravidão que rege nosso pensar.

Sim, escravidão ainda é o princípio que sustenta o nosso modo de ver e agir como cidadão, comunidade, povo e nação.
Observando-se melhor, tanto o primeiro caso (a proteção da autonomia), como também o segundo (pilhagem), são, na verdade, meios de melhorarmos nosso “status quo” através da exploração de terceiros e isso é o princípio que rege a escravidão — ou seja, a submissão pela imposição a terceiros de modo a atender os nossos interesses sem a noção equilibrada de vantagem recíproca.

A exploração de terceiros é intrínseca ao nosso modo de pensar, a tal ponto, que apenas classificamos como “escravidão” os seres submetidos à nossa vontade que são de nossa própria espécie, do contrário, escravizar tudo aquilo que não é “humano” parece como algo natural, como se tudo o mais girasse em torno de nosso ego.

O conceito de “geocentrismo”, onde a Terra seria o centro do Universo, foi reflexo desse sentimento que ainda predomina o nosso Universo de pensamento onde todos os seres e coisas parecem estar lá exclusivamente para atender às nossas necessidades de bem-estar.

"A verdade é que cada um de nós tem uma convicção inata de que o mundo inteiro, com todos e tudo nele, foi criado como uma espécie de apêndice necessário de nós mesmos.Nossos semelhantes foram feitos para nos admirar e atender às nossas várias necessidades."
Jerome K. Jerome (1859-1927)

Através dessa franca introspecção sobre quem realmente “ainda somos”, fica muito mais fácil entender o porquê de tantas guerras, que não só consomem recursos preciosos que poderiam ser empregados na construção de uma sociedade mais avançada moralmente, como também contribui para a destruição do planeta como fontes de aquecimento global, poluição e destruição.

Esse é o panorama atual que herdamos desde os tempos que se perdem no tempo e ditam o nosso comportamento.

Diante de um planeta agonizante, a necessidade ditada pela redução dos recursos, fomentará o aumento da disputa e da tensão, acrescentando ao nosso instinto “escravocrata” um sentimento de justificar “atos genocidas” cada vez mais frequentemente, até cair na trivialidade do cotidiano, exacerbando a nossa agressividade e nos tornando ainda mais impermeáveis às percepções de que o comprometimento dessa “fartura” do passado que nos permitiu continuarmos arraigados a esses vícios emocionais, comprometerá a nossa sobrevivência futura, ao menos da forma como conhecemos nossa sociedade hoje.

Existe um instinto que prevalece sobre os demais  — o instinto de sobrevivência, autopreservação.
Ele pode ser a ponte para a mudança comportamental planetária da nossa espécie.

Hoje buscamos a autopreservação a qualquer custo, resolvendo o agora e comprometendo o amanhã. Se continuarmos nesse curso de ação, faltarão também recursos humanos porque será inevitável que o nosso autoextermínio venha a reduzir o número de participantes dessa provável corrida genocida.

Antes de atingirmos tão degradante estágio de autodestruição, ainda resta a possibilidade de que grupos mais racionais comecem a perceber que não existe nação sem que se cuide de seu povo e entender a importância disso como alavanca política de estabilidade e manutenção da força de uma nação.

Uma nação torna-se forte através de um povo fortalecido.
A miséria e a fome nunca sustentaram o poder por muito tempo, mas são instrumentos certos do caos quando morrem as esperanças e nasce a revolta contra os próprios instrumentos de poder que fracassaram em sua missão.

Se grandes líderes começarem a formular uma projeção provável do que seria o povo descontrolado pela ausência generalizada da subsistência básica, onde o conceito de “estado” é suplantado pela sobrevivência a qualquer custo, também começarão a perceber que a força da liderança política virá se consolidar através de quem forneça um plano de esperança consistente subsidiado em ações de preservação e reconstrução do “habitat” que nos preserve como “humanos”.

As nações que investirem no cometimento desta meta arregimentarão a cumplicidade de outras, cujo bloco se constituirá no alicerce do poder que definirá a nova ordem.

Não importa quanto poderosa uma nação possa ser isoladamente, porque o isolamento será a sua maior fraqueza.

Essa mudança comportamental que sucede os momentos críticos, inclusive em nossa vida pessoal quando os acontecimentos inesperados dão uma guinada em nossa forma de viver e pensar, sustentará a força pela esperança no sucesso da nossa sobrevivência sob um novo padrão comportamental que erradicará o modelo anterior em direção ao aperfeiçoamento “sócio-moral” de nossa raça. Ele virá pelo mesmo medo que sustentou o padrão anterior, porém modificado pelo medo do extermínio.

Poderá ser a grande guinada que alçará voo pelas mãos dos políticos e líderes hábeis que puderem fazer a leitura dessa ansiedade humana crescente em favor de conduzir a massa na direção da liderança que nutre o futuro. Ou seja, a liderança se consolidará pelo esforço político em catalisar a esperança e o empenho coletivos na reconstrução da vida.

A nossa mudança comportamental não virá pela bondade, nem pela inteligência, mas justamente pela reengenharia daquilo que nos conduziu ao estado crítico —  medo e ambição.

Coletivamente, tememos mais que racionalizamos, inteligimos menos que sentimos. Nada mais natural que a mudança se realize pelas mesmas forças que nos conduzem prioritariamente.

Toda a natureza parece, geralmente, ser regida por esse princípio de autocontrole, nascimento, apogeu, queda e transformação em direção à adaptação mantendo o ritmo da vida pela evolução.

 

 



abril 17, 2021

Desinformação: A arte de manipulação social amplamente aceita


A Internet permitiu a maravilha da comunicação global de massa em tempo real.
Como tudo, tem seu lado fantástico e o outro lado obscuro e pérfido.
Os dois lados da força, os dois caminhos, um estreito e íngreme, e o outro largo e plano.





A desinformação é uma forma de levar informação falsa com aspecto de autêntica, boa, confiável e verdadeira.

A desinformação está presente em todas as formas, das mais sutis às mais elaboradas, buscando sempre atender interesses de grupos que buscam alterar o consenso de verdade social de modo a conduzir o comportamento de massa aos propósitos que desejam.

A desinformação é tão bem disfarçada em nosso cotidiano que passa desapercebida até mesmo àqueles que se dizem cristãos, ou seja, seguem os ensinamentos de Jesus Cristo, ou mesmo aqueles ateus que buscam um caminho de paz e convívio social produtivo.


Teoria dada, mas sem exemplo, é como pipoca sem sal ou banho de mar sem sol. Então vejamos, alguns poucos casos porque diante da extrema quantidade de sofismas (mentiras com aparência de verdades) através de memes, fake news, etc., divulgados com belas imagens ou vídeos bem elaborados, qualquer tamanho de amostragem sempre abrangeria muito pouco do universo que se pretende descrever.

CASO 1



Deveria ser algo assim:
Que o nosso dia abençoe a todos!

... porque o amor de Cristo é Universal!
Não foi essa a mensagem de Jesus: Amai-vos uns aos outros?
Ou ainda: Amai o próximo como a ti mesmo?
Esse meme tá reprovado! 😀


CASO 2



Este meme é nitidamente anti-cristo!!
Esse meme tá reprovado! 😒


Amar aqueles que gostamos é fácil e não requer nem mesmo crescimento espiritual.
É o mesmo que falar de água úmida, fogo quente, e por aí vai.

Difícil é amar o próximo sob circunstâncias difíceis, e este foi o exemplo maior de Jesus morrendo na cruz enquanto perdoava seus algozes.
Nunca, em momento algum, Jesus deu outro exemplo que não nos remetesse para o amor Universal, incondicional.

Se você se denomina cristão, no sentido que a palavra carrega e não como uma mera formalidade social, então não deve repassar um meme assim porque você se torna cúmplice de mentiras, inverdades contrárias aos ensinamentos de Cristo.
Seria contraproducente da sua parte, como cristão, não é mesmo?!


CASO 3




Ao longo do tempo, você sofreu e aprendeu e isso forma a sua experiência.
Você se acha a mesma pessoa que aos 13 anos, 15, 16, 25, etc.?
Certamente não!
Se a sua resposta foi um "sim", provavelmente saiu de um "congelador", não viveu, vegetou.

O seu passado é justamente o que faz diferença à medida que o tempo passa porque ele se constitui das suas experiências que formam seu aprendizado que determina quem é você hoje.

Esquecer o seu passado é o mesmo que jogar fora a sua vida, negar a si próprio.

Embora o texto faça referência mais às experiências ruins que atrapalham nosso equilíbrio emocional e a paz de espírito que desejamos no cotidiano, ainda assim, a estratégia de fuga apenas retarda um reencontro com você mesmo que precisará ocorrer de qualquer forma, cedo ou tarde, para que você possa superar uma dificuldade. 
Negar enfrentar o passado no presente é adiar a incorporação da lição que nos é ministrada pela vida.

Viva o hoje com base nas lições aprendidas no ontem suportando suas dores que marcarão sua alma a ferro e fogo para não repeti-las, sem abandonar seu aprendizado, porque o presente é o passado amanhã, e o amanhã uma nova oportunidade de presente. 

Discordo da Cecília Sfalsin.

Quem esquece o ontem, abandona a si mesmo, seu aprendizado, tudo em troca da paz pela amnésia.
Além de covarde, é também uma atitude inefetiva àqueles que realmente encaram a si mesmos no afã de se reconstruir.


CONCLUSÃO

A Internet está atulhada de lixo, inverdades e coisas ruins disfarçadas de boas e legais.

Tem muita gente que ganha a vida para desinformar, fazendo disso profissão, que aliás é bem rentável.

Analise antes tudo o que receber.
Não reenvie qualquer coisa sem antes ponderar.
Não multiplique a desinformação.

Você é cúmplice daquilo que divulga.
Não repasse e faça a desinformação morrer na sua máquina.

É bom lembrar que somos cúmplices daquilo que divulgamos, e ,portanto , acresce Karma.


Mais cedo, ou mais tarde, é inevitável termos que enfrentar as consequências de nossos erros, então é melhor diminuí-los, já que inevitáveis.
É uma atitude sensata, não acha?









abril 10, 2021

Racismo Implícito


 



Ao ler hoje de manha, na primeira página do Jornal Estadão, imediatamente ocorreu-me que a manchete parece carregar um tipo de racismo implícito, subliminar, em nossas crenças, ou seja, não percebida, mas determinante na influenciação modificadora do nosso comportamento.

Por que "população negra"?

Marketing para atrair uma parte da população baseada em critérios raciais?
Sim, parece óbvio, mas vamos pensar melhor sobre isso.

Por que não apenas "população" com uma foto incluindo várias raças, inclusive a negra?



Os próprios negros também fomentam a perpetuidade do racismo quando exigem para si benefícios e distinções baseadas na cor da sua pele.
Por exemplo, garantia distinta de alocações em instituições de ensino.

Qualquer distinção, privilégio, direito ou negação deles com base em critérios físicos é racismo implícito, por mais justificável que seja o seu contexto, como é o caso da manchete acima.

Mantenho a convicção que não houve por parte do editorial daquele jornal qualquer intenção racista, porém racial.

Isso é fruto desse racismo, quase inconsciente, que tanto aqueles chamados de "brancos" quanto aqueles denominados de "negros" carregam no subconsciente e que continua a alimentar esse equívoco humano de carácter genocida.


Isso me faz lembrar o episódio quando Einstein desembarca nos EUA, fugindo da perseguição nazista, que se baseava também em critérios de distinção fenotípica (conjunto de características genéticas observáveis no corpo) para sustentar seu genocídio em massa.

Ao preencher o formulário da imigração, no campo "raça", ele parou por um momento, pensou, escrevendo depois em letras maiúsculas: HUMANA.

Somos todos HUMANOS, indiferente à cor da pele, seja branca, amarela, vermelha ou negra.
E no futuro, quando houver uma geração nascida em Marte, teremos também os "verdes".  :-)

Dessa forma, enquanto entendermos que a cor da pele define necessidades diferentes, continuaremos racistas, quer implícitos ou explícitos, agressivos ou complacentes.

E se também considerarmos a miscigenação das raças, tal distinção torna-se ainda mais insustentável.

E aqueles que lutam pela abolição do racismo e da escravatura cultural impregnada em nossas almas, devem ter em mente o cuidado constante de expurgar do afã de sua luta por direitos igualitários aquelas justificativas onde os critérios e as atitudes estejam contaminadas desse hábito social de distinção por raça, pois que são contraditórias aos próprios objetivos que buscam alcançar.

Ninguém luta efetivamente contra a discriminação usando o mesmo princípio.
É o mesmo que tentar enxugar com água.

O caminho da prosperidade geral e da paz, sua consequência, inicia pela compreensão que somos TODOS, sem exceção, filhos do mesmo "Pai", independente à crença que se tenha sobre a origem da vida.



Construção de Si Mesmo



Eu preciso aceitar minha própria ignorância e impotência.

Eu construo a minha humildade a partir da aceitação de ambas.

Tentar julgar e sentenciar aquilo que está além das nossas possibilidades é prepotência.

Não mudar aquilo que necessita correção e pode ser mudado é indolência.

Deus, ajuda-me a distinguir aquilo que posso mudar daquilo que não posso para evitar a prepotência ou a indolência, pois que ambas nos induzem ao erro, disfarçadas em falsos argumentos sustentados por nossas fraquezas morais.

O inevitável é superado mais facilmente substituindo-se a rejeição pela superação que se esforça por se concentrar mais nas soluções e menos nas reclamações ou no próprio sofrimento.


O sofrimento é inevitável tanto nas injunções quanto naquilo que podemos contribuir na melhora.

O sofrimento é igualmente inevitável quando a indolência busca conforto provisório através da fuga, porque o tempo sempre cobrará suas consequências, com acréscimo de sofrimento.

O sofrimento é matéria-prima da evolução proporcionadamente às imperfeições.


A felicidade permanente, portanto, não decorre daquilo que temos temporariamente, mas das imperfeições que expurgamos no espírito, pois que este transpõe o tempo terreno.

Acreditar que o fim da vida é o nada, implica em desacreditar da força naquilo mesmo que lhe deu vida.


abril 02, 2021

Boa páscoa! E que a força esteja com você!

 


 


"Que a força esteja com você!"

De onde vem essa força?
Como se constrói essa força?

A fonte é o desejo.
A sustentação é a fé no propósito daquilo que fazemos e no modo que o fazemos.

Alimentar sentimentos derrotistas, pessimistas e de preguiça ou indolência, roubam nossa força, quando não a destroem.

É assim que agem nossos inimigos, disfarçados de amigos, quando nos dizem:

Isso demora muito!
Dá muito trabalho!
Difícil!
Complicado!
Etc., etc., etc.

 

Que a força esteja com voce! 🙂

 

E na sequência...

Se o desejo e a fé sustentam a força, então o que sustenta a fé e o desejo?

O desejo tem dois vetores principais, entre outros, são eles:

- reflete a natureza espiritual do indivíduo, ou seja, é o resultado final traduzido em ações resultantes daquilo que o indivíduo realmente é.

- espelha os aprendizados anteriores que ficaram gravados na memória consciente ou subconsciente.

A fé, de modo sumarizado, é a consequência do conjunto de crenças conscientes e inconscientes que determinam os princípios pelos quais o indivíduo pauta suas ações.

A "fé" geralmente é traduzida como "crença religiosa", porém, fé é o resultado de qualquer sistema de crença, com ou sem base lógica, que determina as ações de um indivíduo, e portanto, refletem seus desejos.

 

Repare que os sentimentos humanos e seu sistema lógico de raciocínio estão dessa forma entrelaçados.

É algo que lembra uma simbiose, porém neste caso, reflexiva, ou seja, tanto a fé se alimenta do desejo, assim como o desejo se alimenta da fé.

Isto posto, fica fácil entender o que alimenta a fé e o desejo.

Nada mais que a soma daquilo que você é e daquilo que você acredita, conscientemente ou inconscientemente.

Dessa forma, para sustentar a "força" na direção certa, precisamos rever nossos desejos e nosso sistema de crenças, ou seja, aquele conjunto de coisas em que pensamos acreditar, ou seja, a fé.

Por que pensamos acreditar?

Porque só descobrimos nossa fé verdadeira quando podemos até dar a vida por ela, se necessário, sem abdicar de seus princípios ou criar desculpas de exceção mirabolantes.

E neste texto, resume minha homenagem neste dia em que homenageamos aquele que defendeu sua fé e deu sua vida por ela.

março 21, 2021

Fazendo Compras no Mercado do Pensamento

 


Filosofia é um grande mercado do pensamento.


Você pode imaginar centenas de bancas onde seus vendedores apregoam vantagens buscando atrair compradores às suas ideias.

Cada cliente que adentra o mercado vem movido por uma necessidade que precisa sanar, assim como fazemos ao comprar comida para o corpo, também o fazemos ao comprar alimento para a alma.

Cada corpo se adapta melhor a determinados tipos de alimentos, em parte condicionado pela herança cultural de seu meio que dita os hábitos e costumes culturais iniciais de todos nós.
Parte, porém, daquilo que o corpo sente precisar consumir, provém da natureza do espírito (ou alma) que lhe dá vida. O corpo busca se adaptar às preferências da alma, sendo cúmplice dos nossos desejos até as últimas consequências, da enfermidade à morte.

Compete à parcela dessa união entre alma e matéria, que a alma cuide do corpo que lhe conduz no meio físico, a exemplo do piloto que cuida da nave que lhe fornece o meio de transporte. É uma simbiose a que raramente nos atemos, mas é parte do nosso dia-a-dia. Um corpo doente dificulta a viagem do espírito na experiência evolutiva terrena.

E levando em conta a importância desse processo interativo entre alma e corpo, a escolha da banca certa no mercado do pensamento, torna-se o crivo fundamental do conjunto de escolhas que fazemos para garantir a saude de ambos e o sucesso que imaginamos ser o melhor para a conquista da felicidade como imaginamos que ela seja.

Dessa forma, muitos compradores já entram no mercado de pensamentos iludidos por si mesmos em busca do produto inadequado para satisfazer um equívoco.  Isso é processo evolutivo que trafega no aprendizado contínuo pelas consequências das opções que fazemos.



Dificilmente, encontramos todos os alimentos em uma única banca, por isso os mercados são tão procurados — muitas bancas significam muitas opções, aumentando as possibilidades de lograr completar nossas listas de compras.

 

No mercado do pensamento, existem as bancas maiores que são as bancas das religiões, convivendo com bancas menores, as bancas das seitas, das crenças e até mascates vendendo toda sorte de promessas e esperanças, aliás, produto este extremamente procurado.

A esperança é o anzol preferido dos vendedores para fisgar seu cliente no mercado do pensamento. O espelho é outro artigo na lista dos mais procurados, onde o vendedor promete ter aquilo que o comprador procura, e dessa forma, espelhando suas ilusões e esperanças e, descobrindo seus desejos que o fazem justamente ir às compras, conseguem dessa forma “empurrar” seus produtos à vítima de si mesmo.


Existem bancas que cobram taxas de adesão para que se possa sentir confortável ao fazer ali as suas compras, outras nada cobram. São isentas de taxas, vivem de doações espontâneas, isentas até mesmo de qualquer artifício de coação social, direta ou indireta.


Tudo isso me remete à passagem de Jesus e os Vendilhões do Templo e me faz ponderar.


Eu, quando vou ao mercado do pensamento, gosto de estar livre para avaliar todas as opções, tendo como único compromisso a satisfação da minha consciência, porque esta não se controla indefinidamente, e sempre chega o dia que ela nos cobra pelas nossas escolhas e atos.

Existem bancas que buscam vender um pacote completo, onde você é penalizado se comprar concomitantemente em outra banca, podendo inclusive ser impedido de continuar comprando ali se o fizer também em outro lugar. Elas não se importam com a sua lista de opções pessoais, transformando o comprador em escravo de sua ditadura mental em troca de promessas pelas quais o infeliz comprador se submete na esperança de ver as suas necessidades maiores atendidas. Esses clientes formam uma legião de escravos do pensamento doando suas vidas ao desejo alheio.

Afinal, o que é viver plenamente senão o direito às próprias escolhas, desde que limitadas em respeito às necessidades do bem comum que sustentam a sociedade?




Quando o comprador cede o seu próprio direito da escolha ao vendedor da banca, é o mesmo que doar parte de sua vida a ele, abrindo mão da sua própria vida, contudo, não será o vendedor da banca que arcará com as consequências dessa infeliz opção irresponsável, mas sim ele próprio, o próprio comprador que foge do compromisso tentando transferir parte de sua carga a terceiros.
Esse comprador está comprando ilusão, e produtos sem garantias, sujeitando-se a arcar sozinho com os eventuais prejuízos que tornarão o problema inicial ainda maior, quando na verdade buscava resolvê-lo pela forma errada, sustentada pela preguiça, pela comodidade e outros sentimentos menores.



Eu busco transitar neste mercado do pensamento o mais livre possível, sem me subjugar aos desejos dos vendedores, e até mesmo, nem aos meus próprios que sejam movidos por sentimento ilusivos da preguiça, comodidade, ambição, medo, etc., ou pelo desespero ou ainda pelo ego que não busca outra coisa que não seja espelho e o crescimento exclusivo de si mesmo.

É por essa razão, que colho direto no celeiro do pensamento, evitando a influência dos mercadores do mercado de pensamentos cujo ruído atrapalha a melhor avaliação.

Fico com aquilo que há de bom em cada religião, seita ou sistema filosófico, descartando o que não considero adequado, sem deixar que este último influencie minha avaliação.
Nestes momentos, não julgo o todo, mas as partes. Seleciono sem desprezar a pepita de ouro porque veio do meio de cascalhos.

Um sistema de pensamento pode conter infiltrações de pensamentos infelizes, tal como um notebook, smartphone ou qualquer outro dispositivo computacional pode ter vírus.

Por acaso, jogamos o dispositivo fora ou apenas eliminamos aquilo que não nos convém?

 

Novamente, eu não compro pacotes fechados fornecidos exclusivamente por uma banca.
Afinal, quem garante que os vendedores irão arcar com os prejuízos eventuais daquele produto? Uma coisa é certa: você irá porque eles já obtiveram o lucro que desejavam durante a venda do produto. O risco do depois compete mesmo a você.

Eu prefiro viver plenamente, arcando com as consequências das minhas próprias opões, porque ao final de tudo serei eu que certamente arcarei com os resultados.

A vida é oportunidade de evolução, que é consequência de aprendizado.
Culpar o vendedor pelas opções que deveriam ter sido assumidas por nós, não vai resolver o problema, pelo contrário, torna-se mais uma falha para superarmos: a culpa de tentarmos transferir para o próximo uma responsabilidade que era exclusivamente nossa.

março 07, 2021

FAZENDO ACONTECER

 

CAPACIDADE MULTITAREFA É REAL?


Existe uma crença de que possamos pensar em duas coisas ao mesmo tempo — multi-tarefa.

É pura crença, fruto da ilusão causada por uma rápida multiplexação de pensamentos.
Neste caso, a troca de contextos de pensamentos é feita tão rápida, que pode parecer que estejamos processando-os concomitantemente.

Computadores podem ser multitarefa (paralelismo), quando contém mais de um core (CPU).
Não consta que tenham achado um ser humano com dois “cores” cerebrais de natureza consciente.

Se tal coisa fosse possível, enquanto uma mão calculasse uma derivada, a outra escreveria um poema, ambas ininterruptas e concomitantes.


CONCLUSÃO N.1


FAÇA UMA COISA POR VEZ
AO DESEJAR FAZER OUTRA, TREINE COMUTAR ENTRE CONTEXTOS RAPIDAMENTE, MAS NUNCA MISTURE OS CONTEXTOS.




RACIOCÍNIO EM BACKGROUND


O processamento mental humano possui uma habilidade de multiprocessamento peculiar, porém de natureza não consciente.


Por exemplo, uma pessoa acaba de fazer uma prova, e começa a conversar com o examinador. Repentinamente, ocorre um pensamento inesperado, que não faz parte do contexto consciente da conversa, mostrando que houve um erro numa das questões da prova que acabou de ser entregue, ou ainda, ao sair da sala, aquela resposta que não vinha simplesmente desponta na cabeça plenamente resolvida.


A característica fundamental dessa habilidade baseia-se no fato de que a pessoa não opera a revisão da questão conscientemente, nem se dá conta que existe um processo em andamento fora de sua percepção consciente, mas por algum estímulo esse processamento é realizado à parte sem a participação ativa da pessoa ou seu controle, seja envolvendo raciocínio ou memória conscientes.

Outra característica deste tipo de habilidade é a sua velocidade, muito superior àquela que somos capazes de realizar em processos conscientes, onde temos total controle ao contrário dos inconscientes.




CONCLUSÃO N.2



Podemos aprender a utilizar essa habilidade desenvolvendo o hábito de delegar questões a si mesmo para solução posterior. Simplesmente deixamos a pergunta e vamos nos concentrar em outra coisa sabendo que a resposta da mesma surgirá espontaneamente, sem a nossa intervenção consciente.
Com a prática e o tempo, essas respostas começam a literalmente “estourar” em nosso pensamento, trazendo as soluções que desejávamos, mas conscientemente não tínhamos alcançado êxito, e geralmente tais "respostas" têm qualidade muito superior àquela que obtemos pelas vias conscientes.


CONCLUSÃO N.3


É IMPORTANTE DISTINGUIR ENTRE OS TIPOS DE PROCESSAMENTOS QUE O CÉREBRO PODE REALIZAR, APRENDENDO A TIRAR PROVEITO DO SEU POTENCIAL.










fevereiro 15, 2021

A PROPAGANDA E O CABO ELEITORAL "A ESPERANÇA"


 

O VÍDEO A SEGUIR É UM EXEMPLO QUE ILUSTRA A ANÁLISE.

NÃO DEVE SER VISTO COMO ENSOSSO POLÍTICO OU PARTIDÁRIO ,
COMO TAMBÉM NÃO BUSCA OPOSIÇÃO MAS CRÍTICA CONSTRUTIVA.




 

O vídeo apresenta um aparelho israelita que permite análise sanguínea sem coleta de material.
Sem dúvida nenhuma, é uma notícia interessante e que evoca “esperança”.

O objetivo do vídeo é esse mesmo!
Associar esperança à imagem do homenageado.

Propaganda funciona assim, por associação — evoca um sentimento, buscando o gancho emocional para associar uma coisa boa àquela outra que queremos promover.


Alimentar esperança é algo que fazemos porque alivia a ansiedade.

Indo além da “esperança” e buscando a realidade, sabemos que, assim como esse aparelho, existem milhares de outros recursos tão úteis e necessários à saude pública.

Viver só de esperança não funciona.
Então nos remete à prática, ao “pé no chão”, buscando ver o histórico dos envolvidos e suas ações para validar se damos crédito ou se algo não passa de mera manipulação.


É quando então vêm as perguntas...

- Existe dinheiro para comprar o equipo para atender a necessidade nacional?
O próprio homenageado diz que “está falido”.



- Mesmo que houvesse recurso para a sua compra, haveria organização e interesse pela saude pública?

 O homenageado subestimou as necessidades da saude pública, deixando o país muito aquém das medidas necessárias quando comparamos com outros onde houve diligência para conter a pandemia.

Aparelhos, máquinas, recursos e etc., tudo requer organização de suporte porque a infraestrutura administrativa é a base do atendimento público.

Se uma pandemia mundial é tratada como algo de segundo plano —  “Uma gripezinha!”, então como você imagina quão relevante é a organização e administração do serviço público?

Tudo fica pela dedicação dos profissionais que, apesar de tantos reveses, continuam dando o melhor de si, apesar da liderança não alcançar o mesmo comprometimento.

Finalizando...
Não deixe que o sentimento evocado à primeira vista, faça passar desapercebido o histórico prático em que vivemos. 

Não se deixe enganar pela isca da "esperança".


janeiro 29, 2021

Você Reclama da Concentração de Renda no Capitalismo?





Entre comunismo e capitalismo democrático, por falta de melhores opções, sempre escolhi, sem sombra de dúvida, o segundo.


Se a sua escolha é oposta, provavelmente vai arguir que a exploração patronal em busca da concentração de capital não pode continuar sustentando um regime que escraviza trabalhadores.

Não posso tirar a razão daqueles que lutaram para que essa relação se tornasse mais justa, mas tão pouco posso dar crédito para uma crença que induz a um Estado forte que  resulta num "status quo" ainda pior.

No primeiro é o dono do capital tentando tirar proveito da força de trabalho e no segundo é o Estado submetendo seu povo para o mesmo fim, o empoderamento de um único partido, um único grupo de pessoas privilegiadas que se tornam os novos patrões totalitários de toda uma nação.

O resultado é sempre o mesmo, porém no segundo é pior porque o empoderamento é ainda mais centralizado. Nada mais é do que uma forma de ditadura.

No capitalismo, as diversas forças disputam poder e sustentam o governo, porém sendo democrático, mesmo que não totalmente democrático, já que seus representantes políticos, subjugados pela corrupção, fogem às suas funções de compromisso com a idoneidade de propósitos pelos quais foram eleitos traindo o povo que os elegeu, ainda assim representa mais um vetor de composição de poder, reduzindo a centralização do mesmo.

Já em regimes comunistas, reduz-se a um único partido, cujo poder é inquestionável e qualquer ato de crítica ao Estado é crime.

Oras, o que é um único partido senão uma forma totalitária e centralizadora de poder?
"Aqui, ninguém mais fala, ninguém mais manda. Só eu sei o que é melhor."

E de tão forte, que se você maldisser esse governo, até mesmo a menor crítica, estará em sérias dificuldades, o que é muito diferente dos regimes democráticos capitalistas que permitem as manifestações pacíficas, a crítica e ainda oferecem um meio, embora árduo e longo, de conquistas sociais alimentadas pelo desejo do povo. 

É importante lembrar, principalmente aos mais jovens, que a história do Homem foi escrita pela luta constante da conquista de liberdade e pela busca do equilíbrio social, ora colocando a esperança num regime, ora em outro.

Não faço aqui menção aos regimes monárquicos, mesmo sendo outra modalidade de extrema concentração de poder, porque felizmente está em desuso.

A extrema-direita também foge ao senso democrático já que é sectária, portanto eu a vejo como uma doença social fruto do radicalismo e da falta de amor ao próximo. Dessa forma, não cabe falar em "extrema-direita democrática", ou "água seca". É outra forma de despotismo a exemplo da concentração de poder de um grupo menor que não estende direitos iguais a todos.
Os exemplos, modalidades e "sabores" (digo, sabor do sofrimento alheio) são muitos: fascismo, nazismo, etc.  Aqui você encontra uma lista de tipos de ideologia.

O mundo hoje é mais dualista, centrado entre a esquerda e a direita, aliás algo ultrapassado, totalmente impróprio às necessidades de conservação do planeta, que requer medidas mais universalistas que especialistas, onde a necessidade global demanda uma retomada de rumo acima dos interesses regionais.

É o caso da pesca no mundo.
Mais informação? Você pode começar por aqui.

Todas as guerras, explosões sociais e derramamentos de sangue têm sempre a mesma origem — disputa de poder em nome da defesa da liberdade.
Só muda o lugar, o idioma e o ponto de ocorrência na linha do tempo.
É uma ladainha eterna, e parece sem fim, talvez até o fim da vida como a conhecemos hoje.
Disso conclui-se que somos essencialmente escravocratas, do contrário subjugar outro povo para tirar proveito não faria sentido.

No mundo atual, no nosso dia-a-dia, se você observar os países comunistas, poderá perceber rapidamente onde a concentração de poder é mais coesa, portanto mais impositiva, mais escravizante, mais cruel.

O capitalismo democrático sofre do mesmo mal, mas precisando buscar composição de forças entre as várias partes (partidos, bases correligionárias) acaba por  enfraquecer essa concentração de poder e também torna mais dinâmica a dança do mesmo, que mais facilmente muda de mãos, o que não acontece no "outro lado", onde um mesmo grupo se prevalece por longos períodos, enquanto durar o regime ou a existência do líder, o que reduz quase a zero, ou até mesmo elimina o direito de lutar por melhores condições, ou até mesmo se manifestar (Twaian vs. China, Coreia do Norte, Venezuela, Vietnã do Norte, etc.).

Em países assim, não há partido de oposição e qualquer opositor vira criminoso, seja ostensivamente, ou discretamente através da eliminação do mesmo (lembra dos últimos casos de envenenamento de opositores políticos? Por exemplo, Rússia).

Então eu torno a perguntar...
Embora ambos os regimes tenham problemas de concentração de poder, qual deles é mais centralizador, mais ditatorial, mais cruel, mais desumano?

Aquele que ainda permite a manifestação de oposição e até mesmo a luta por direitos, ou aquele que lhe nega até mesmo esse direito, controlando com mãos de aço (armas) as mãos vazias de um povo enfraquecido, subserviente, semi-escravo, sem direito algum, exceto aquele de trabalhar com seus camaradas pelo bem do Estado?  Aliás, do Estado, ou do grupo que o monopoliza?

Afinal, quem é o Estado senão o pequeno e único grupo que se apoderou do poder total?

Pensa no exemplo daqueles  países que mencionei: Venezuela, China, Coreia do Norte, Vietnã do Norte, etc. etc. etc.

E agora, consegue ver com mais clareza?

Série O Radicalismo e o Dilema Israel vs. Hamas - A Procura da Solução N.5

    Israel, A Jihad e O Mundo drillback.com/notes/viewinfo/6552781cc388f6d383edee68 ----------------------------------------------- Quais as...