Algo que tenha acontecido no cotidiano ou, algo engraçado, divertido.
Textos com projeções,
como o do exemplo citado no caso Philip Agre, sempre têm pequena popularidade
relativamente a esses.
A observação sugere a
seguinte e, presumível conclusão:
A maioria das pessoas
são "orientadas a medo", e portanto, buscam no ontem e no agora
alguma defesa.
A insegurança e o medo constantes sustentam o hábito de autodefesa que se
reflete em todas as ações do cotidiano.
Na ausência do medo, ou na sua amenidade, sobressai tudo o que diverte.
Os sentimentos de
incerteza e segurança não alcançam significado maior para as projeções, já que a dificuldade de lidar com o hoje
torna o amanhã ainda mais incerto para o sentido prático de vida já que
a percepção sobrecarregada pelo agora ocupa o espaço de tudo o mais.
Vêm no ontem e no hoje a solução segura de inspiração para saciar a incerteza e
o medo com que vivem.
Talvez, esta
característica psicológica de massa seja responsável pela dificuldade de
popularizar ações coletivas preventivas, mobilizando a opinião pública em favor
dela mesmo.
Houve pouca ou nenhuma repercussão enquanto as notícias eram projeções científicas sobre a necessidade de
reduzir a taxa de carbono na atmosfera para evitar o sobreaquecimento global.
À medida que a
catástrofe avança no cotidiano das massas, no seu dia-a-dia, então a mesma
lentamente vai reagindo à necessidade de mudar seus hábitos.
Infelizmente, a massa luta com a sua própria inércia, transferindo para os políticos a responsabilidade de parte
das ações que lhe cabe.
Nos sistemas democráticos, ou democratizados, políticos agem por pressão dos
eleitores, em função da popularidade que suas ações podem alcançar.
Palavras de ordem popular têm ação efetiva relativamente muito inferior à atitude de massa.
Há muito poderíamos ter começado a alterar nossos hábitos de modo a exercer
pressão econômica e política que teria acelerado intensamente a efetividade das
ações governamentais.
Isso sim, teria logrado êxito prático muito mais intenso.
“Summits” inúteis e reuniões sobre o clima com resultado prático insuficiente ou mesmo
inexistente são o resultado da postura popular insuficiente diante desse assunto, diante de seu próprio futuro.
Povo é míope por
natureza.
É necessário dar-lhes lentes corretivas que convertam as projeções do amanhã
para o hoje ou para o ontem, e dessa forma, ganhar seu interesse em atitudes no presente que podem mudar seu futuro para melhor.
O povo espera pelo
povo para tomar alguma ação.
É algo semelhante ao efeito de “massa crítica”, onde é preciso ter uma certa quantidade do povo para contaminar todo o povo, ou ao menos a sua maioria.
Dessa forma,
precisamos entender que a contribuição individual é o começo de tudo, da
mudança dos políticos, da economia e da própria ação popular, sendo esta última o motor que aciona as soluções reais, cuja prática salvará nosso estilo
de vida que ainda poderá ser muito bom.
O que você já mudou nos seus hábitos de modo a contribuir com a redução de
emissão de CO2?
Então, se não sabe o que pode fazer, experimente uma busca na Internet.
Por exemplo, busque por:
o que fazer para reduzir emissão co2
Os seus e o mundo contam com você.
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