maio 19, 2024

Radicalism and the Israel vs. Hamas Series - The Search for Solution N.6 - Segregation and Genocide



GENOCIDE IS PART OF OUR CULTURE AND SO IS SEGREGATION

WHY WORLDWIDE PUNISHMENTS ARE INEFFECTIVE AND AMBIGUOUS


How can we be sure of this?


All of us, without exception, under specific conditions are vulnerable to choosing our life over another. No matter the justification, we can destroy one or several lives to safeguard our values.


What is genocide?

It is a corollary of the above condition where the solution is applied collectively and extensively, on a large scale, to a group of people, whether due to their ethnicity, ideology or any pretext, and it can extend to an entire nation.

Just like the right to self-defense, what justifies genocide is the collective self-defense of a people or culture.

What does invalidate genocide as the justification to carry it out?

The principles are the same, but the justification is that it establishes the right to action, making it an extremely controversial subject, but when the same principle is applied to our personal lives, such controversy disappears.

Just as in a common crime, where the defendant needs to prove the extreme need for self-defense, international courts should elect global behavior along the same lines.

What makes genocide unfeasible, however valid the principle of self-defense may be, is that through them not only those guilty or indirectly involved are exterminated, but an entire population, including children, something that makes no sense to humanitarian reason. .

Children cannot be blamed for their adults' ideology because they are still "cultural raw material."


I say and repeat: "sense of humanitarian reason", as men like Stalin and Putin seem to be unaware, carrying their objectives forward independently of any principle other than their own. 


Putin and Stalin are not the only ones.
On the extreme right, Hitler can also be included in the "club" of mass murderers under the pretext of great social achievements. Ditto China with ethnicities. And certainly many others.

Mere psychopaths, sickened by their crazy dreams of insane ambition at the cost of the blood of thousands of people, guilty or not, involved or not.


This is genocide, terrorism, insanity!
Something the world could never accept, but still cannot avoid.

Any criminal who rises to power in a nation possessing atomic resources, through the dictatorship and the support of his accomplices, could transform a good people into the perpetrator of mass genocide.

In democratic systems, they end up serving as a ladder for such insane people, taking advantage of the ignorance and naivety of their people.

Democracy has currently been more of an instrument of the dictatorship's progress than a benefit, as it is unprepared to protect itself filtering the vote according to the voter's possibilities. It's demagoguery in the service of chaos!!!

How many ethnicities will still need to be purged to bring a sense of balance to their genocides, whether in the East, on the African or American continent?


What about "apartheids" (segregations), another form of cultural genocide?

How many native peoples who are still culturally and technologically backward, or racially diverse, will need to live in separate locations on the margins of progress under the pretext of protection whose time dissolves the intrinsic need for human evolution?

That is why "humanitarian feeling" is inextricably associated with aggregation, a sense of sharing and the sum of efforts.


Leaders should not have the right to act at will.

The atomic threat, or urban guerrilla warfare — since "terrorism" becomes a very controversial term and even applicable to current war strategies — as well as the weakness of the union of nations in the face of powers that can challenge it, makes it inapplicable to the practical result of the behavioral contingency of dictators or crazy nations.

Currently, this union represented by the UN is incompetent to establish these bases because its participants are also supporters of genocidal and terrorist practices, launching attacks on civilian targets.

A participant who violates the principles of this union should lose his participation.

Today, that doesn't happen.

Putin is still there, how can he?

So, how can we expect the UN to be effective in this sense if it itself is incapable of purging those who threaten it from its own body?

Social evolution is the result of the sum of individual evolution.

Planetary evolution is the sum of the evolution of each society.

We need to look at ourselves to begin finding solutions to social problems, including global ones.

Série O Radicalismo e o Dilema Israel vs. Hamas - A Procura da Solução N.6 - Segregação e Genocídio




O GENOCÍDIO FAZ PARTE DA NOSSA CULTURA  E A SEGREGAÇÃO IDEM

POR ISSO AS PUNIÇÕES MUNDIAIS SÃO INEFETIVAS E AMBÍGUAS



Como podemos ter certeza disso?

Todos nós, sem exceção, sob condições específicas somos vulneráveis a optar pela nossa vida em detrimento de outra. Não importa a justificativa, podemos destruir uma ou várias vidas para salvaguardar nossos valores.



O que é genocídio?

É um corolário da condição acima onde a solução é aplicada coletivamente e extensivamente, em larga escala, sobre um grupo de pessoas, seja por sua etnia, ideologia ou a qualquer pretexto, podendo estender-se a uma nação inteira.

Assim como o direito à defesa pessoal, o que justifica os genocídios é a autodefesa coletiva, de um povo ou cultura, porém o que o invalida é a justificativa dada para executá-la.

Os princípios são os mesmos, mas a justificativa é que estabelece o direito à ação, tornando-se uma assunto extremamente polêmico, mas que quando o mesmo princípio é aplicado às nossas vidas pessoais, tal polêmica desaparece.

Assim como num crime comum, onde o réu precisa provar a necessidade extrema de autodefesa, deviriam as cortes internacionais elegerem um comportamento global nos mesmos moldes.



O que inviabiliza o genocídio, por mais válido que o princípio de autodefesa possa consubstanciar, é que através deles exterminam-se não só os culpados ou indiretamente envolvidos, mas sim uma população inteira, incluindo crianças, algo que não faz qualquer sentido à razão humanitária.

Crianças não podem ser culpadas pela ideologia de seus adultos, porque ainda são "matéria-prima cultural".

Digo e repito: "sentido à razão humanitária", pois que homens como Stalin e Putin parecem desconhecer, levando seus objetivos adiante independentemente de qualquer princípio que não seja o deles próprios.



Putin e Stalin não são os únicos.

Na extrema direita, Hitler também pode ser incluído no "club" dos assassinos em massa a pretexto de grandes conquistas sociais. Idem a China com etnias. E certamente muitos outros.

Meros psicopatas, doentes por seus sonhos tresloucados de ambição insana ao custo do sangue de milhares de pessoas, culpadas ou não, envolvidas ou não.

Isto sim é genocídio, terrorismo, insanidade! 
Algo que o mundo jamais poderia aceitar, mas ainda não pode evitar.

Qualquer facínora que suba ao poder de uma nação detentora de recursos atômicos, pela ditadura e pelo apoio de seus cúmplices, poderá transformar um bom povo no autor de genocídios em massa.

Em sistemas democráticos acabam servindo de escada a tais insanos, aproveitando-se da ignorância e ingenuidade de seu povo.



Democracia atualmente tem sido mais um instrumento do progresso da ditadura, que um benefício, já que a mesma está despreparada para proteger-se e selecionar o voto de acordo com as possibilidades do eleitor. É a demagogia a serviço do caos!!!



Quantas etnias ainda precisarão ser expurgadas para trazer a sensação de equilíbrio aos seus genocidas, seja no Oriente, no continente africano ou americano?

E quanto aos "apartheids" (segregações), outra forma de genocídio cultural?

Quantos povos nativos ainda atrasados cultural e tecnologicamente, ou racialmente diversos, precisarão viver em locais separados à margem do progresso a pretexto de uma proteção cujo tempo dissolve na necessidade intrínseca da evolução humana?



É por isso que "sentindo humanitário" está indissoluvelmente associado à agregação, ao sentido de compartilhamento e à soma de esforços.

Líderes não deveriam ter o direito de agir ao bel prazer.

A ameaça atômica, ou a guerrilha urbana — já que "terrorismo" torna-se um termo bastante polêmico e inclusive aplicável às estratégias correntes de guerra —, bem como a fraqueza da união das nações diante de potências que podem desafiá-la, torna inaplicável o resultado prático de contingencionamento comportamental de ditadores ou de nações tresloucadas.

Atualmente, essa união representada pela ONU é incompetente para estabelecer essas bases porque seus participantes também o são, adeptos inclusive da prática genocida e terrorista, lançando ataques sobre alvos civis.

Um participante que ferisse os princípios dessa união deveria perder a sua participação.
Hoje, isso não acontece.

Putin continua lá, como pode?



Então, como podemos esperar da ONU alguma efetividade neste sentido se ela mesma é incapaz de expurgar de seu próprio corpo aqueles que a ameaçam?



A evolução social é o resultado da soma da evolução individual.

A evolução planetária é a soma da evolução de cada sociedade.

É preciso olhar no reflexo de nós mesmos para começarmos a encontrar a solução dos problemas sociais, inclusive globais.




The Ideology and the Idealists

 


Greta Thunberg, now an adult, seems to continue in the same route as her childhood career, and is wasting the opportunity to give a new sense to her purposes, taking advantage of her natural charisma and energy through a new strategy that is more coherent with the needs of the current moment.

The climax of awareness through protests and complaints has passed and it seems that she still doesn't understand this, since in her words, "complaining is what we know how to do".

When I heard this in an interview on YouTube, I put my head down and sent the address of a post via email to her. I assume she read it, at least the server registered the access as soon as the email was sent, but it remained there, without an echo. She seems to have ears only for the cries of demands.

The whole world is now more than aware of the need to preserve the environment.

We are gradually frying in progressive heat due to an increasingly perverse climate, subjecting us to increasingly intense extremes, from floods to the increase in desert areas. Brazil did not have an arid area, now it does, according to the latest statement.

Study finds arid region in Brazil for the first time; see where it is and why it worries - Estadão


At this moment, what the world needs is a socioeconomic strategy that advances the progress of this purpose of reversing the harmful consequences to our environment due to our progress and way of living.

Solutions such as the "Carbon Market", the Green Fund (USA), and other actions that aim to give new directions to our global transformation chain through economic advantages, because we humans have come this far due to economic necessity and we will only get out of this climate impasse through the same form.

You can scream, shout slogans until exhaustion when what really makes a difference is the siren song of profits that economic necessity imposes.

Greta and other activists need to find their new role in this strategy, building new characters that add to the solutions instead of adding to the complaints, as they all do because they are less challenging, otherwise one could end up infected by the virus of radicalism that seeks to call the attention in any way, or even worse, ending up in oblivion, under the frustration of ineffectiveness, dimming the brilliance of previously constructed contributions!

Perhaps she, along with others, could channel her energies into a political career that is the means of influencing the new policies that will form the foundations of the new world, a role more suited to the adult she is today.

So activists!
So, Thunberg!

A new party? The GP (Green Party)? Or something like this?


Ideologia E Os Idealistas




Greta Thunberg, agora adulta, parece que continua no mesmo embalo de sua carreira infantil, e desperdiça a oportunidade de imprimir um novo cunho aos seus propósitos aproveitando seu carisma e a sua energia naturais através de uma nova estratégia mais coerente com as necessidades do momento atual da sua fase madura.

O auge do tempo da conscientização através de protestos e reclamações já passou e parece que ela ainda não entendeu isso, já que nas palavras dela, "reclamar é o que sabemos fazer".


Quando escutei isso numa entrevista do YouTube, abaixei a cabeça e remeti via email o endereço de um post para ela. Presumo que ela tenha lido, ao menos o servidor registrou o acesso tão logo o email foi enviado, mas ficou nisso, sem eco. Parece ter ouvidos apenas para os brados de reinvindicações.


O mundo todo já está mais que consciente das necessidades de se preservar o meio ambiente.
Estamos fritando gradualmente num calor progressivo ao sabor de um clima cada vez mais perverso submetendo-nos a extremos cada vez mais intensos, das inundações ao aumento de áreas desérticas. O Brasil não tinha uma área árida, agora tem, conforme última declaração.




Nesse momento, o que o mundo precisa é da estratégia socioeconômica que avance no progresso desse propósito de reverter as consequências nocivas ao nosso ambiente em função de nosso progresso e modo de viver.

Soluções como o "Mercado de Carbono", Fundo Verde (EUA), e outras ações que visam dar novos rumos à nossa cadeia de transformação mundial mediante vantagens econômicas, porque nós humanos chegamos até aqui pela necessidade econômica e só sairemos desse impasse climático pela mesma forma.

Você pode gritar, bradar até a exaustão frases de efeito quando o que faz realmente diferença é o canto da sereia dos lucros que a necessidade econômica impõe.

Greta e outros ativistas precisam encontrar seu novo papel nessa estratégia, construindo novos personagens que somem às soluções ao invés de somar às reclamações, pois estas todos fazem pois são menos desafiadoras, do contrário pode-se acabar contaminado pelo virus do radicalismo que busca chamar a atenção de qualquer maneira, ou ainda pior, terminar no esquecimento, sob a frustração da inefetividade, esmaecendo o brilho das contribuições construídas anteriormente!

Talvez ela, junto a outros, pudessem canalizar suas energias para uma carreira política que é o meio de influenciar as novas políticas que formarão as bases do novo mundo, papel este mais adequado ao adulto que ela é hoje.

Então ativistas!
Então, Thunberg!
Um partido novo? O GP (Green Party)? Ou algo assim?





maio 18, 2024

The repair

 

Often, repairing a mistake requires strength that we don't seem to have.

The error is made by the force of anti-love.

The fix or fix by love.

We still love little.






maio 17, 2024

Radicalism and the Israel vs. Hamas Series - The Search for Solution N.5 - RACIAL IDEOLOGY

 


The USA emerges as heroes who changed the course of WW2, consolidating its reputation as liberators and guardians of democracy and human freedom, at least at that time.


In fact, the Japanese shot themselves in the foot with the attack on Pearl Harbor, forcing a continental country into the war that unbalanced the German and Japanese chances. This is proof that unquestionable trust, support and faith in leaders is not necessarily a good path. The Japanese people paid dearly for their ideology with the deaths of thousands, both on the battlefield and off. Bent on their pride, and reformed from their mistakes, through commitment, determination and strength, they rebuilt their nation with the support of their former enemies (Marshall Plan) and today they are their allies.

Their previous leaders were wrong and led the people to disaster.


How far is it worth following someone simply because you are not prepared to have your own opinion regardless of what the majority opinion is?


The Americans were also able to master the nuclear weapon first, as Europe was destroyed by the destruction of mutual conflict and economically fragile.


Hiroshima and Nagasaki definitively end the world conflict of WW2, in the face of an accounting whose balance would be even worse without a drastic measure, as it would cost even more lives than those lost.


WW2 was a war that lasted 6 years and killed around 60 million people.


This aura of liberators sustained the American model of life sold to the whole world through Hollywood, its film industry that exceeded global quality at the time, but this same aura hid its stains soaked in blood due to the internal conflicts of the Civil War and others that supported the same basis as Hitler's principles — racial discrimination —, exchanging Jews for blacks, Chinese, etc.

Discrimination always finds a reason, even if it is irrelevant, to "murder" everyone who is not close to the image of their executioners.

USA and Germany, two countries facing the same problems with completely different endings.


Overloaded by propaganda, we hardly think about it.


Discrimination is just an escape valve for the egocentric cruelty of the human soul that needs a justification to expose itself to its murderous instincts.

The racial discrimination promoted by Hitler in Germany was drastic, but other countries are not far behind like the USA itself, as well as England, India, Russia, China, etc.


Perhaps there is some country free from blame.
If such a country exists, it is probably not inhabited by humans or simply there has not been the opportunity.


And when I see what human beings are capable of doing, I feel scared for my own human image and it gives me chills when people without information start to erect the barricades of differences.


The humanitarian meaning is very relative and depends on each culture and the predominant state of mind at that time of life of that people.


How many times do we use the "humanitarian sense" on both sides, putting good as a facade for the evil that we wish to consolidate?


So we are led to consider...

According to Hitler, how many Jews was needed to be eliminated to compensate for the social damage caused by them?

According to him, everyone!


How many more Palestinians will need to die to compensate for the Jews who died in the fateful Hamas attack on Israel?

According to press figures, the Hamas attack caused approximately 1,000 deaths and 200 kidnappings.

According to the same press, the number of Muslims killed by the Israeli reaction now exceeds 30,000 people.


Would a Jew be worth 30 Muslims?

According to Netanyahu, perhaps more if the Israeli attacks continue in the same way as they have done until now, because it will be difficult for Israel to eliminate all the "seeds" of the enemy interspersed not only among the Palestinian people of Gaza and surrounding areas, but also covered by other nations dissatisfied with the Israeli people.


Is the right to life of the one human being greater than the other?

Including psychopaths?

What about the death penalty, what does it look like in this context?


Many will answer yes!

Some are ideologically based, and others are based on the individual's ability to accumulate economic resources.


Unfortunately, that's what we are, at least for the most part, for now and for a long time!!!


Netanyahu's strategy reminds me  of a family man, whose family was murdered by his neighbor who disappeared, hiding in the neighborhood. Would the father of the family have the right to destroy the neighborhood to eliminate the murderer?

What if the neighborhood does have a habit of covering up murderers?

On the other hand, knowing that the father of the family could not eliminate the neighborhood, wouldn't this murderer continue to take advantage of hiding there, serving as an example and encouragement to others?

To what extent did the people of Gaza collude with Hamas and to what extent were they victims?

If Netanyahu's attitude is disproportionate, on the other hand it also discourages future terrorist strategies that follow the same model of hiding under the cloak of anonymity of the people who welcome him, encouraging the people under such circumstances to collaborate less, and to submit reacting with the prudence that seeks to avoid its own death on one side or the other.


The striking fact is that there is no side free from blame and that an extreme reaction leads to another that is equally or more extreme.

Another striking fact about our personality is that a serious error on one side has the ability to make us blind to the mistakes of the opposite side.

It is necessary to remember that the trigger for the conflict began with a cowardly attack by Hamas on Israeli civilians.

The right to self-defense is a basic right, but its limits become blurred when the enemy mixes with the people and the people with the enemy.


Although each side has its reasons in conflicts that have been going on for decades, deciding who is most to blame when the error of one side leads to errors on the other side is a pure waste of time because there is no way to count the events and obtain a net result.


The only plausible solution would be to eliminate the complaints on both sides and start again, but what would guarantee that there would not be a recurrence on either side?


As long as sincere and reciprocal goodwill does not prevail, the reason of the strongest will always prevail without a peaceful solution.



Série O Radicalismo e o Dilema Israel vs. Hamas - A Procura da Solução N.5 - IDEOLOGIA RACIAL




Os EUA saem como heróis que mudaram o curso da WW2 consolidando sua fama de libertadores e guardiões da democracia e da liberdade humana, ao menos àquela época.

De fato, os japoneses deram um tiro no próprio pé com o ataque a Pearl Harbor, fazendo ingressar na guerra um país continental que desequilibrou as chances alemãs e japonesas. Isto é prova que a confiança , o apoio e a fé incontestes em líderes não é necessariamente um bom caminho. O povo japonês pagou caro por sua ideologia com a morte de milhares, tanto nos campos de batalha como fora deles. Dobrados em seu orgulho, e refeitos de seus erros, através de empenho, garra e força, reconstruíram sua nação com o apoio dos antigos inimigos (Plano Marshall) e hoje são seus aliados.
Os seus líderes anteriores estavam errados e conduziram o povo para o descalabro.



Até onde vale seguir alguém simplesmente porque você não está preparado para ter a sua própria opinião independente de qual seja a opinião da maioria?



Os estadunidenses também puderam chegar primeiro ao domínio da arma nuclear, já que a Europa estava soterrada pela destruição do conflito mútuo e economicamente fragilizada.

Hiroshima e Nagasaki encerram definitivamente o conflito mundial da WW2, diante de uma contabilidade cujo balanço seria ainda pior sem uma medida drástica, pois que custaria ainda mais vidas do que aquelas ceifadas.




A WW2 foi uma guerra que durou 6 anos e matou por volta de 60 milhões de pessoas.


Essa aura de libertadores sustentou o modelo americano de vida vendido para o mundo todo através de Hollywood, sua indústria cinematográfica que excedeu a qualidade mundial à época, porém essa mesma aura escondia suas manchas encharcadas de sangue pelos conflitos internos da Guerra de Secessão e outras que sustentaram a mesma base dos princípios de Hitler — a discriminação racial —, trocando judeus por negros, chineses e etc., ou seja, a discriminação sempre encontra um motivo mesmo que seja irrelevante para "assassinar" todos que não sejam  próximos à imagem de seus algozes.

EUA e Alemanha, dois países enfrentando os mesmos problemas com finais completamente diferentes.



Soterrados pela propaganda, dificilmente pensamos nisso.




Discriminação é apenas uma válvula de escape da crueldade egocêntrica da alma humana que precisa de uma justificativa para expor-se aos seus instintos assassinos.

A discriminação racial promovida por Hitler na Alemanha foi drástica, mas outros países não ficam atrás como o próprio EUA, assim como a Inglaterra, a Índia, a Rússia, a China e etc. 

Talvez haja algum país isento de culpa.
Se existir esse país, provavelmente não é habitado por humanos ou simplesmente não houve a oportunidade.

E quando eu vejo o que o ser humano é capaz de fazer, sinto medo de mim mesmo e me dá calafrios quando o povo esquecido, ou sem informação, começa a erguer as barricadas das diferenças.




O sentido humanitário é muito relativo e depende de cada cultura e do estado de alma predominante no momento de vida daquele povo.

Quantas vezes nós utilizamos o "senso humanitário" dos dois lados, colocando o bem como fachada para o mal que desejamos consolidar?




Então somos levados a ponderar...

Segundo Hitler, quantos judeus precisavam ser eliminados para compensar o prejuízo social provocado por eles?
Segundo ele, todos!

Quantos palestinos ainda precisarão morrer para compensar os judeus que morreram no fatídico ataque do Hamas a Israel?

Segundo os números da imprensa, o ataque do Hamas causou 1000 mortes e 200 sequestros, aproximadamente.

Segundo a mesma imprensa, o número de mulçumanos mortos pela reação israelense já passa de 30.000 pessoas.

Valeria um judeu 30 mulçumanos?
Segundo Netanyahu, talvez mais se os ataques israelenses continuarem nos mesmos moldes seguidos até agora, porque dificilmente Israel poderá eliminar todas as "sementes" do inimigo imiscuídas não só no meio do povo palestino de Gaza e adjacências como também acobertadas por outras nações descontentes com o povo israelita.



O direito à vida de um ser humano é maior que o de outro?
Incluindo os psicopáticos?
E a pena de morte, como fica neste contexto?

Muitos responderão sim!  
Alguns com base ideológica, e outros com base na capacidade do indivíduo de amealhar recursos econômicos.

Infelizmente somos isso, ao menos em grande parte, por enquanto e por um bom tempo!!!




A estratégia de Netanyahu faz lembrar um pai de família, cuja família foi assassinada pelo vizinho que desapareceu, escondendo-se na vizinhança. Teria o pai de família o direito de destruir a vizinhança para eliminar o assassino?

E se a vizinhança tem o hábito de acobertar assassinos?

Por outro lado, sabendo que o pai de família não poderia eliminar a vizinhança, não continuaria esse assassino tirando vantagem de se esconder nela, servindo de exemplo e estímulo para outros?


Até onde o povo de Gaza foi conivente com o Hamas e até onde foi sua vítima?


Se a atitude de Netanyahu é desproporcional, de outro lado também desestimula futuras estratégias terroristas que sigam o mesmo modelo de esconder-se sob o manto da anonimidade do povo que lhe acolhe, estimulando o povo sob tais circunstâncias a colaborar menos, a submeter-se menos reagindo com a discrição que busca evitar sua própria morte por um lado ou pelo outro.



O fato marcante é que não existe lado isento de culpa e que uma reação extrema conduz a outra tão ou mais extrema.

Outro fato marcante de nossa personalidade é que um erro grave de um dos lados tem o dom de nos tornar cegos aos erros do lado oposto.

É preciso lembrar que o estopim do conflito começou com um ataque covarde do Hamas sobre civis israelenses.

O direito a autodefesa é um direito básico, porém os seus limites ficam confusos quando o inimigo mistura-se ao povo e o povo com o inimigo.


Embora cada lado tenha suas razões em conflitos mantidos a décadas, dirimir quem é o mais culpado quando o erro de um lado induz a erros do outro lado é pura perda de tempo porque não há como contabilizar os eventos e obter um resultado líquido.

A única solução plausível seria zerar as reclamações dos dois lados e começar de novo, porém o que garantiria que não haveria uma reincidência de alguma parte?



Enquanto a boa vontade sincera e recíproca não prevalecer, vai sempre prevalecer a razão do mais forte sem solução de paz.


maio 16, 2024

Terrorism vs. War - Can You Explain the Difference?


Ideological fanatics carrying bombs on their bodies exploded themselves in public areas killing civilians, or using car bombs parked in strategic places. At the height of terrorism, we saw the two American towers being imploded by airplanes acting as missiles.


In the Gaza war, thousands of civilians were sacrificed by missile attacks, tanks, military mistakes, and the destruction of basic life support (hospitals, potable water, etc.).

In Putin's war we have the constant missiles strikes against civilian targets, when it is not the direct atrocity of Russian troops decimating populations.

So what is the same difference between terrorism and war?


Perhaps terrorism is a war of the "poor people" who do not have the resources for missiles or the possibility to use tanks and platoons.

Given some thought, we see that the final effect looks the same, doesn't it?

Would the UN and the USA be able to review the concept of what terrorism is and what makes the difference of wars from a practical point of view, since in both cases the enemy publicly declares the state of war and the intention of attacking with civilian deaths as a strategy to beat or expand the opponent?


Terrorismo vs. Guerra - Você Consegue Explicar a Diferença?

 

Fanáticos ideológicos carregando bombas nos próprios corpos explodiam-se em áreas públicas matando civis, quando não eram carros-bomba estacionados em lugares estratégicos. No auge do terrorismo, vimos as duas torres estadunidenses serem implodidas por aviões que fizeram o papel de mísseis.

Na guerra de Gaza, milhares de civis foram sacrificados por meio de mísseis, tanques de guerra, equívocos militares e pela destruição dos recursos básicos de suporte à vida (hospitais, água potável, etc.).

Na guerra de Putin temos o lançamento constante de mísseis contra alvos civis, quando não é a atrocidade direta das tropas russas dizimando populações.


Então, qual mesmo a diferença entre terrorismo e guerra?


Talvez terrorismo seja a guerra dos "pobres" que não têm recursos para mísseis ou a possibilidade de tanques de guerra ou tropas de ataque.

No mais, o efeito final parece o mesmo, não parece?

Será que a ONU e os EUA conseguiriam rever o conceito do que é terrorismo e qual a diferença com as guerras do ponto de vista prático, já que em ambos os casos o inimigo declara publicamente o estado belicoso e a intenção de ataque com mortes de civis como estratégia de vencer ou dobrar o oponente?





maio 15, 2024

O Conserto

 


Muitas vezes, reparar um erro exige uma força que parece não termos.

 

O erro é realizado pela força do antiamor.

O acerto ou conserto pelo amor.

 

Ainda amamos pouco.

 


maio 08, 2024

O Radicalismo, A Dualidade e A Polarização Fazem Parte do Nosso Carácter Sem Que Nem Mesmo Tenhamos Consciência da Sua Origem

 


NOTA:
É recomendável conhecer o conteúdo do post anterior para compreender melhor este.


O esporte atrai milhares de torcedores desde tempos remotos da civilização humana.

O futebol é uma forma de polarização onde a escolha vem da paixão, da empatia.


Em assuntos mais sérios, quando decidimos optar por um lado sem fazer um balanço criterioso dos erros e acertos de cada lado, corremos o risco de trocar um problema por outro, e muitas vezes não há escolha elencável. 


Em geral, é muito difícil que ambos os lados estejam com toda a razão.
Geralmente, posicionamentos diversos trazem parte da razão e parte de erro, assim como as nossas personalidades, uma vez que as nossas criações não podem exceder a qualidade daquilo que somos.


A nossa mania de ter que optar por um lado, principalmente quando estamos envolvidos emocionalmente (família, ódio, inveja, ambição, etc.) é o incentivo à polarização.

Ter que escolher um lado faz parte da cultura mundial.

Diante de uma capacidade de visão mais ampla, podemos perceber que as divergências são na verdade versões de soluções e erros, e que portanto formam um panorama mais amplo para se descobrir a melhor fórmula de ação apartidária.


Quando inexiste a possibilidade de agregar valores das partes em uma solução única, nasce a disputa onde cada lado não quer sofrer as consequências daquilo em que não acredita.


A polarização então finca pé na divisão social.

A democracia é uma solução para as disputas onde a maioria decide a solução final.

A democracia tem dois problemas cruciais!

O primeiro deles é que a maioria que vota não tem consciência plena daquilo em que vota. Seja por falta de preparo educacional, ou disponibilidade temporal para se informar, ou mesmo de vontade para acompanhar os eventos de seu tempo.


Um eleitor despreparado, o que aliás representa a maior parte, desfigura o sentido da democracia, porque votar sem entender o momento em que se vive faz do voto um "chute" e tira o sentido que a democracia precisa atender.


Neste caso, uma solução cabível seria a aplicação do princípio da meritocracia, onde o eleitor vota no âmbito daquilo que ele pode votar conscientemente. Há meios de se concretizar tal objetivo mas haveria muita crítica por parte daqueles que defendem uma noção de direito igual para todos.


Infelizmente, não existe nada mais desigual que direitos iguais para méritos diferentes.


A demagogia se enlambuza nessa bondade de concessão irrestrita de direitos.

Se democracia assim fosse uma solução autêntica, teríamos que levá-la para todas as atividades.

Imagine o "chão de fábrica" de uma empresa que fabrica aviões definindo as restrições técnicas de um projeto?!!!

Eu, e provavelmente também você, não voaríamos neste avião.

Eu prefiro voar naquele avião onde a votação foi realizada apenas entre engenheiros aeronáuticos abalizados.


É preciso alterar a forma demagógica que mata a qualidade da democracia em que "imaginamos" viver.  


Imaginamos?

Sim, imaginamos porque demagogia é autocrática, a serviço de uma minoria que pode deter os meios de controle da democracia dando ao eleitor apenas aquilo que lhes é conveniente que elejam. 

Para quem acompanha as notícias, sabe que essa é a prática de Putin.
O povo russo recebe apenas a informação que Putin deseja que recebam da forma "putiniana"!
O povo russo orienta suas decisões de acordo com a lavagem cerebral feita por seu governo.


Trata-se de uma espécie de oligarquia, ou quase que vira uma "aristocracia" quando o nepotismo ou a politicagem elege seus membros e sucessores.


Para evitarmos a demagogia, ao invés de votarmos em "candidatos" deveríamos votar em "planejamentos".


Novamente retornamos à fragilidade da democracia: a capacidade das pessoas entenderem aquilo em que estão votando a ponto de serem capazes de visualizar adequadamente suas consequências.


Infelizmente, a maioria das pessoas não têm este dom.


Ou os planejamentos propostos seriam apresentados em níveis adequados à população conforme seu despreparo, ou simplesmente a população que participaria do voto no planejamente estaria em condições de fazê-lo.  Segue o exemplo da fábrica de aeronaves.

Sem preparo, a população menos esclarecida vota como quem torce por um jogo de futebol, algo que de tão arraigado à nossa cultura acaba ditando nosso comportamento psicológico.

O povo russo, em sua última eleição autêntica, elegeu Putin,

Por falta de conhecimento melhor do "background" do candidato, e pela falta de capacidade de se informar adequadamente, foi a última vez que o povo russo votou em uma eleição legítima.

Hoje são vítimas da sua própria ingnorância ou displicência tendo que suportar um déspota que assassina qualquer candidato que tenha chances de superá-lo no pleito.

Este é o presente de um povo desinformado, iludido pelas aparências.

Democracia vivida dessa maneira  é apenas trampolim ao despotismo.


O Brasil tem tudo para acabar seguindo o mesmo caminho, infelizmente!!!


 

Radicalism and the Israel vs. Hamas Series - The Search for Solution N.6 - Segregation and Genocide

GENOCIDE IS PART OF OUR CULTURE AND SO IS SEGREGATION WHY WORLDWIDE PUNISHMENTS ARE INEFFECTIVE AND AMBIGUOUS How can we be sure of this? Al...