maio 29, 2022

A Democracia Termina Onde A Hierarquia Começa e Na Prática, Não Existe Democracia Pura





 


De uma forma simples, democracia seria como atender o pedido da maioria.

Imagine uma casal com 3 filhos na faixa de 13 a 17 anos, idades difíceis, quando o jovem quer exercer sua liberdade mas ainda não tem plena consciência de suas possibilidades e capacidade de julgamento.

Todo ano, esses pais promovem férias familiares, e sendo uma tradição de uma "família democrática", o destino é escolhido por votação. Durante bom tempo, o hábito tem sido um ponto alto para o convívio deles, um momento de aproximação e de diversão para todos.

No último ano, o contexto foi modificado por duas premissas: um dos filhos precisa se preparar para admissão em escola superior, já que vem apresentando fraco desempenho precisa de muito reforço. Concomitantemente, os pais, diante das instabilidades pandêmicas, viram que o risco de viagem implicava em risco para a saude de todos.

Durante a reunião familiar para decidir o novo local das férias daquele ano, os pais anunciam que não haverá nenhuma viagem. Os filhos indignados pelo posicionamento dos pais cobram o princípio democrático que foi sempre defendido por eles através da votação. Naturalmente os pais vão perder porque os três jovens não vêm os riscos apontados pelos pais, principalmente o mais velho que deseja fugir das aulas de reforço.

A história termina, após muitas tentativas dos pais em arrazoar a necessidade daquela decisão, quando os pais então encerram a questão informando que o debate está fora de cogitação e que não haverá viagem de férias naquele ano, já que o mais velho precisa se preparar melhor para admissão na faculdade e também não podem e não querem correr o risco de ver alguém da família, ou toda ela, prejudicada pelos efeitos de uma possível contaminação.

As "crianças" (não mais tão crianças) ficam revoltadas e a reação é intensa, gerando um clima de "guerra familiar".

Os pais neste exemplo representam aqueles que, mediante uma visão mais precisa e madura, fariam o papel do governo, supondo um governo sério e competente. Vamos excluir temporariamente incompetências, sejam elas técnicas ou morais (corrupção).

A corte suprema estadunidense está prestes a anular a liberdade dada ao aborto, estabelecendo regras mais rígidas.

Supreme Court has voted to overturn abortion rights, draft opinion shows


Alguns podem ver o momento como uma questão apenas ética, porém americanos são muito pragmáticos e podem existir razões adicionais, além daquelas religiosas e éticas, pois a redução da população de um país abaixo de certo nível torna aquele país 
enfraquecido e descaracterizado culturalmente, pois decréscimo populacional implica em consequências de ordem econômica.


A taxa de natalidade vem caindo em todo o mundo, ao passo que adeptos da religião mulçumana têm taxas superiores.

"Segundo relatório do Pew Research Center, em 2050 os muçulmanos deverão chegar a 29,7% da população mundial, bem perto dos 31,4% de cristãos. A proporção atual é de 22,5% para 33%. Uma das grandes surpresas é que a Europa deverá ter 10% de muçulmanos em 2050. A população cristã na Europa e nos Estados Unidos encolheu de 93% em 1910 para 63% em 2010, embora tenha crescido na África e América do Sul."
Fonte: 
O islã e a profecia

À medida que a população original de um país decresce vai deixando lacunas que são preenchidas mediante a intensa migração de mulçumanos de outros países. Países europeus como França e Alemanha poderão ter maioria mulçumana se as taxas destes países não forem capazes de reverter esta tendência.


A Corte Suprema estadunidense deve ter em mente outros pilares que sustentam a batalha atual cujo custo político é alto, e que certamente não compartilhariam com a população.

Há momentos em que a Democracia desaba e se confunde com autocracia!

Os pais quando precisam adotar posicionamento contrário aos filhos, ou os dirigentes de uma empresa ou nação cuja visão mais ampla e perspicaz entende uma necessidade ainda não compreendida pela massa.

Não existe Democracia Pura.
Não existe Liberdade Total, ilimitada.

Elon Musk defende liberdade total no Twitter.
Ele que me perdoe!
Assim como qualquer um não pode entrar na SpaceX, na Tesla ou na Boring, também não podemos invadir "espaços" alheios ao nosso, a exemplo dos discursos de ódio que incitam toda sorte de violência e transgressão de direitos.


Todo processo tem suas restrições.

Infelizmente, é justamente no limiar entre o direito de impor e o direito de escolha que se infiltra a corrupção moral para estabelecer e justificar as imposições de qualquer espécie a favor de si mesma.

O discernimento apurado às necessidades maiores é o antídoto à ditadura.
Se o povo está muito distante destas necessidades maiores, cresce sua subjugação, seja pelas mãos políticas ou pelas contingências econômicas, ou ainda pelas imposições da guerra de conquista sobre os povos enfraquecidos.

O texto visa dar ao leitor uma visão mais ampla das várias injunções que um tema carrega.
Então não basta opinar com base em um aspecto do problema.
É preciso buscar outras injunções que participam das consequências que advirão daquela decisão.

Raramente, as pessoas são levadas a raciocinar em múltiplas dimensões de um problema.
A escola normalmente não ensina a racionar dessa forma.
Não há interesse.

Quando dei um curso rápido a um grupo de crianças sobre a forma de pensar nas coisas por vários meios, elas vibraram. Os pais não gostaram porque algumas crianças começaram a mostrar resultados superiores em termos de lógica conclusiva. 

Esse breve fato ajuda a ilustrar o tema, onde o interesse político começa em casa.
Filhos mais espertos que os pais são um problema.
Povo mais esperto que os políticos também!  :-)

Contudo, democracia depende exatamente dessa capacidade de raciocínio e percepção.
Consequentemente, a democracia nasce e morre em casa.

A origem de nossos problemas geralmente residem nos sentimentos primários relativos ao nosso ego inflado.

Se deseja contribuir para a melhora do mundo, comece por você mesmo, e depois pelo seu lar.
Nesta singela estratégia começa a solução de vários problemas.

De qualquer forma, quando falamos de democracia precisamos ter em mente que tudo tem limite, sendo este limite o que vai definir se a democracia converteu-se em autocracia.

Democracia pura requer inexistência de hierarquia e portanto a liderança ficaria restrita apenas à organização e proteção democrática sem direito a legislar ou estabelecer regras de qualquer ordem que não tivessem sido anteriormente aprovadas pela maioria.

Se há hierarquia, então há exercício de autoridade não consubstanciada pela maioria mas a partir de um topo social, e retorna-se para o que conhecemos bem:
"Manda quem pode e obedece quem tem juízo."



Mais informações sobre o tema:

 Pew Research Center

 The Future of the Global Muslim Population

O Crescimento da População Mulçumana

Falling birth rates are an economic issue. Here’s how we can fix it

Bye, bye, baby? Birthrates are declining globally – here's why it matters

Germany's birth rate drops, confirming dramatic predictions for the whole world

Islam Is Taking Over Europe—’Without Swords, Without Guns, Without Conquest’

Will Britain have a Muslim majority by 2050?

Which European country will become Muslim majority by which year? Here is what one research says




maio 27, 2022

Espiritualista ou Positivista? Uma Visão Otimista da Evolução

 

Nem um, nem outro, mas ambos.

Para um niilista, este texto soará ingênuo, sonhador.

Diante de tanta destruição, seja ela planetária ou moral, através da agressão constante ao equilíbrio do meio ambiente, ou pela desconstrução dos valores que se oponham à corrupção, ficamos tomados do pessimismo ou do medo que o futuro passa a representar.

E tomados por sentimentos negativos de medo, pessimismo, insegurança e dúvida, acabamos por somarmos ao padrão corrente dessa desconstrução social.

Acreditar no melhor, só por opção, também torna o indivíduo refém da fuga que procura pensar que está tudo bem porque é mais conveniente.

Extremos são excessos onde o desequilíbrio encontra moradia.

Como construir uma atitude positiva diante de um panorama tão destrutivo?

A desconstrução não é boa nem ruim, é apenas um estágio de instabilidade na reconstrução de algo melhor.

Para espiritualistas/reencarnacionistas, a existência física é uma projeção na matéria do pensamento do espírito. O exemplo mais próximo que podemos encontrar é tema do filme "Avatar".



Àqueles que acham inconcebíveis as ideias reencarnacionistas, este filme oferece uma trilha que facilita o entendimento do conceito.
O espírito é eterno, e a sua existência projeta-se no meio físico através do pensamento, onde o corpo é apenas um meio físico inerente ao meio que lhe permite transitar em dimensões de estado mais denso da matéria já que o pensamento/alma pertencem a outro muito mais etéreo.

Do ponto de vista físico é algo complacente com a ciência atual, embora ainda não consubstanciado pela mesma, mas tecnicamente viável já que a existência de Universos em dimensões diversas vem sendo longamente contemplada pelos cientistas.

Com base nesse pensamento que a fé não precisa distar da ciência, necessariamente, podemos construir um modelo de pensamento que promova suporte ao aparente caos do possível ocaso da nossa civilização.

O planeta é regido por leis muito precisas e acreditar que tudo seja obra do acaso é encontrar uma solução muito simples para as coincidências voluptuosas com que nos deparamos. É o mesmo que negar algo muito maior que nós mesmos, seja por mera ignorância ou extrema prepotência.

Seguindo o raciocínio emprestado do filme "Avatar", podemos entender que atrás de cada avatar existe uma organização que o mantém, que nós podemos chamar de "coordenadores da vida na Terra".
Se o objetivo é evolução, a Terra torna-se sua escola.

Quando o aluno é extremamente renitente, só restam as experiências vividas pelos desfavores da sua renitência para que possa aprender através da reflexão de seus próprios atos aquilo que rejeita através de terceiros.
Faz sentido, não faz?

Sendo assim, esse aparente caos é apenas a etapa inicial desse processo que vai conduzir a etapas mais desafiadoras que proporcionarão o espelhamento comportamental coletivo em prol da evolução social, massivamente.

Repare, que hoje, porque temos um poder destrutivo que nos levaria facilmente à autodestruição, estamos mais atentos aos seus riscos.

Repare, que hoje, o desiquilíbrio do ecossistema vai nos reconduzindo o comportamento, vagarosamente, mas ainda assim constante. Carne animal sendo substituída pela vegetal, redefinição de políticas energéticas, crescimento da administração compartilhada dos recursos e políticas mundiais que começam a formar consenso para uma ética internacional.

Não estamos aprendendo pelo amor, como Cristo desejava, mas tão pouco o amor deixa de existir como participante vital deste processo através dos laços sentimentais da família e da sociedade.

Não avançamos pela estrada desse amor que partilha, mas pela estrada que começa a aprender compartilhar para não fenecer.

Toda escola tem seus níveis de graduação.

Após o ímpeto de destruição que prevalece hoje, que será deposto pela insustentabilidade de suas ações, advirá o período de reconstrução física onde o amor aprenderá galgar degraus mais altos na escalada da vida.




"We are slowed down sound and light waves, a walking bundle of frequencies tuned into the cosmos. We are souls dressed up in sacred biochemical garments and our bodies are the instruments through which our souls play their music."

"Somos ondas de som e luz desaceleradas, um feixe ambulante de frequências sintonizadas no cosmos. Somos almas vestidas com vestimentas bioquímicas sagradas e nossos corpos são os instrumentos pelos quais nossas almas tocam sua música."

Albert Einstein


maio 22, 2022

Os Descaminhos do STF, Crise Institucional e a Ameaça ao Estado de Direito





Lula foi condenado por três instâncias.

Após o vazamento dos diálogos nos celulares de Moro e Deltan, o STF simplesmente foi anulando os processos de Lula que acaba retornando livre, como se houvesse havido um grande engano processual consubstanciado pela parcialidade do juiz.

Em toda essa estranha história, muita coisa gera questionamentos.

Um julgamento é feito com base na natureza das provas.
Não importa a opinião pessoal do juiz.
Todo juiz é antes um ser humano, e certamente sempre acaba adotando uma opinião pessoal independente dos autos do processo, pois tem ideologia como qualquer cidadão.

O que garante o "Estado de Direito" é que, independente da opinião pessoal do juiz, o mesmo não pode proferir uma decisão incoerente com as provas feitas no processo, o que resultaria em grave falta e justa anulação de suas decisões.

Oras, no caso de Lula, temos três cortes confirmando a decisão dada pela primeira, incluindo o STF que corroborou a sentença de Lula que o levou à prisão.


Se um documento a posteriori de caráter espúrio ao processo já transitado em julgado tem a força de reverter tudo, podemos concluir algumas coisas constrangedoras:


1. A lei e o sistema processual não seriam suficientemente eficientes para garantir que, mesmo diante de um posicionamento pessoal do juiz, o mesmo não pudesse alterar a força da provas apresentadas.
Só isso é suficiente para abalar qualquer confiança no processo judicial.


2. A mesma falha teria sido cometida por todas as três instâncias.
Isto resulta em uma desconfiança cuja intensidade do abalo é multiplicada por três. Surreal.

3. O STF com base em uma documentação que não tem amparo legal decide anular o que já foi julgado, levando a população à confusão que posteriormente vai resultando no descrédito do sistema.
É justo que todos os brasileiros que confiaram nos trâmites legais tivessem acesso transparente aos detalhes que levaram o STF a "atirar nos próprios pés", pois que revogar uma decisão reiterada várias vezes por várias instâncias é equivalente a anular a credibilidade no sistema judicial.

O STF está sofrendo as consequências da desmoralização crescente que vem construindo através de suas decisões.
Não se trata apenas de Lula, mas de todos os envolvidos em crimes que foram liberados intensivamente  e especialmente por um ou outro ministro do STF.
Não é necessário menção a nome algum, pois está na boca de qualquer cidadão inconformado, fazendo prova que para bandido rico não tem lei que o prenda e o mantenha preso.

O desgaste tremendo de um poder cuja estabilidade deveria ser o estandarte da credibilidade e da estabilidade, já que aquilo que é certo é certo, não se torna errado da noite para o dia por equívoco, o que leva a questionar a competência do sistema que se torna seriamente comprometido.

Os desafios constantes de Silveira ao STF, cujo poder desgastado vem arguindo com réus, coisa inaceitável para aquela instância, sofrendo descréditos constantes à sua autoridade, é resultado do desempenho que o mesmo vem apresentando ao longo do tempo.

Ministros de outras pastas, quando não são capazes de atender às metas esperadas, são exonerados e substituídos, algo normal em qualquer sistema de produção.

O STF jamais deveria ser composto por indicação, porque até aqueles que indicam podem um dia sentar no banco dos réus, o que tornaria o ministro indicado pelo réu inábil para o seu julgamento. Mesmo que esse ministro não venha a participar do processo de um caso assim, ainda assim ficaria muito conveniente para ele o seu afastamento evitando morder a mão que lhe deu comida.

O STF precisa ser composto por meritocracia independente de qualquer indicação porque justiça imparcial não pode ser composta por mãos políticas.

O STF também deveria ter cargos por tempo determinado, evitando que se formem as crostas de ego cuja estabilidade lhes dá a sensação de divindade, resultando nas mesmas desvantagens de quando se concede poder indeterminado a um ser humano, a exemplo de reis que invariavelmente acabam imbuídos de arrogância, prepotência e outros excessos psicológicos a que todos estão sujeitos.

Silveira, INFELIZMENTE, representa o sentimento represado no coração da maioria dos brasileiros inconformados com os descaminhos do STF, embora sua atitude seja deplorável como um cidadão público que deveria proteger a Democracia pelas mãos do "Estado de Direito".


maio 17, 2022

O Cenário Mundial e Suas Boas Lições Para O Brasil Em Dois Tópicos

 




É mais um exemplo de radicalismo o recente massacre ocorrido em Buffalo (EUA), onde um atirador disparou contra as pessoas no supermercado motivado por crenças supremacistas adotadas por Republicanos nos EUA, atualmente partido de extrema direita, que tornou-se ainda mais exacerbado depois de Trump.




Segundo o noticiário internacional, o autor do ataque motivou-se pela "doutrina da substituição", cujo autor Camus é um escritor militante da esquerda cultural da França na década de 60 e teórico usado pelos supremacistas brancos.


Como tem sido constantemente frisado neste site, os extremos se confundem, e os fatos vão comprovando e falando por si.


EUA, um país consagradamente democrático e anticomunista, acaba contaminado por doutrinas de esquerda ameaçando o "país da liberdade democrática mundial" que moveu e move "céus e terras" para protegê-la, o que "justificou" a sua participação nas guerras da Coréia e do Vietnã.

No Brasil, a extrema direita é hoje representada por Bolsonaro.
Da primeira lição aprendida com o cenário mundial conclui-se que extrema direita acaba trilhando os descaminhos da esquerda.

É uma pena que tantas pessoas ainda não percebam que a reação de rejeição aos partidos de esquerda, atualmente representados por Lula, acabe por atirá-los em solução cujo "tiro pode sair pela culatra" — expressão à gosto do clima belicoso do "Partido Bolsonaro", já que ele não tem partido, mas o partido que o tem, o que é comum aos partidos de extrema direita, a exemplo do "Partido dos Trabalhadores Alemães (Deutsches Arbeit Partei, ou DAP)", como era denominado o partido no início da carreira de Hitler durante suas campanhas eleitorais na Alemanha, e que posteriormente evoluiu para o partido nazista quando então o partido passou a ser o próprio "Hitler", como ocorre nos casos dos ditadores onde o "partido que o tem", já que o ditador é o partido.

O leitor se for atencioso, irá conectando os pontos que formarão a imagem das possibilidades brasileiras.


Outro tópico interessante, que vai se encaixando na sequência da degradação da democracia no mundo, é o exemplo do que ocorreu na Rússia, publicado ainda hoje (17/05/2022) na BBC, onde um coronel aposentado expõe a realidade da delicada posição militar da "operação especial russa", conforme eles denominam por lá, furando o bloqueio de informações imposto por Putin através de forte censura que mantém o povo desinformado, buscando fazê-lo acreditar que a Rússia está sob a ameaça mundial, ou seja, o contrário da realidade imposta pelos fatos pois a Rússia que representa a ameaça como o país agressor ao invadir seu vizinho na esperança de uma conquista fácil, relâmpago, como aquela em que Israel se consagrou na guerra de 6 dias (Six-Day War). 




É notável a coragem desse militar aposentado e a forma educada e sagaz com que vai se opondo à apresentadora daquele programa semanal russo de 60 minutos, buscando mostrar e sinalizar ao povo russo que as coisas não são bem assim como o governo tem noticiado, driblando a apresentadora que vai visivelmente apresentando tom de voz e expressão agressivas.


Desse exemplo, podemos tirar mais outra lição de um tópico tão cabalmente ilustrativo:

Não acreditar necessariamente naquilo que um governo publica, principalmente quando tem veia ditatorial e extremista, mesmo disfarçado em governo eleito pelo povo, já que isso não serve de base uma vez que Putin foi eleito pelo povo, Hitler foi eleito pelo povo, e assim por diante, uma vez que o povo não sabe bem o que elege já que uma boa parte dele não condiz com o perfil necessário para avaliar adequadamente a escolha do líder de uma nação.

O exemplo russo serve para qualquer país, inclusive o Brasil.
Acreditar em propagandas governamentais é um sinal de desinformação cultural, ingenuidade e falta do conhecimento contemporâneo para entender o contexto do país onde se vive.

A solução para a desinformação é o cruzamento de informações através do maior número de fontes possível e mesmo assim, sempre paira no ar a necessidade da comprovação pelos fatos posteriores que irão reafirmando ou desmentindo as informações que vamos colhendo.






maio 04, 2022

Democracia de Mãos Amarradas


 


Teoricamente, democracia oferece mais liberdade que regimes autocráticos, monocráticos, ditatoriais, etc. etc. etc.

Maravilhoso... porém, na prática o que você pode fazer quando:

- A corrupção corre solta em escândalos um atrás do outro..

- Quanto a polícia não cumpre seu papel, ou pior, age no papel inverso...

- Quando políticos agem em desacordo com suas promessas...

- Quando temos ações do STF completamente em desacordo com o desestímulo ao crime.
Processos revertidos ou arquivados, ou pior ainda, colocados para frente num tempo em que ninguém mais se lembre, de condenados e pessoas autoras de ações ilegais com passado desabonador, etc...

- Quando o presidente da nação age contrariamente ao desejo da maioria do seu povo...

- Quando não temos um candidato em quem votar porque nenhum deles representa avanço, mas retrocesso, ou seja, quando o processo eleitoral foi monopolizado!!!...


- Quando "isso ou aquilo", que daria para fazer um lista imensa, não tem meios efetivos pelos quais o seu povo possa efetivar a sua vontade e que não passe por mãos já contaminadas?...


Então?

Temos alguma forma efetiva de exercer o direito democrático que não seja outro senão o voto de curral (monopolizado)?

A falta de representatividade dos candidatos nas eleições através da manifestação clara pelos números de votos brancos ou nulos farão alguma diferença?
Não, mas ainda assim é o único meio que resta.


Democracia de mãos atadas soa algo democrático?

Democracia de mão atadas, onde o exercício torna-se uma propaganda de época na época da colheita na lavoura de um povo de mão atadas e com apenas duas opções de voto: o ruim e o pior.


Se o povo tivesse consciência, não lutaria por uma democracia mais representativa?!


Leituras adicionais:

As Democracias em Perigo de Extinção
Democracia e Voto Útil - Prós e Contras



Série O Radicalismo e o Dilema Israel vs. Hamas - A Procura da Solução N.5

    Israel, A Jihad e O Mundo drillback.com/notes/viewinfo/6552781cc388f6d383edee68 ----------------------------------------------- Quais as...