julho 07, 2015

Connectivity side effect




I'd like to share some thoughts that recently came up.

My first understanding about the subject suggested by the photo led me think that the multitude of devices were stealing attention from real human relations.
So, analyzing more carefully, I could say that this "scape of attention" is not a matter of high tech distraction.
It just represents a new scape door from what it is boring or from what the person really wants to be out of.

For example, considering the example in the picture above, the couple, with or without Internet could be connected or not to each other.
The difference is that before we used an excuse, or we turned around to the other side with "headache" or we just opened a book pretending that we were reading, or etc.
The question is that on Internet you may choose to whom you want to speak with at that moment. There is the "choice" thing.
On the other hand, the physical daily relationship with people, it is something that most of the times you may not choose to be there or not.

At the end of my marriage, the last few years, I lived together, but absolutely alone and by that time there wasn't Internet, which could be a blessing if I had it.
From that, I've learned that being together does not mean you are really not alone...

The good side effect is that while people are in their own world, they do not fight.
When people want to sticky together, they turn off their devices for sure, spontaneously.

I see another bad side effect from this connectivity addiction.
They are transferring their lives to the Internet, loosing their privacy and freedom.

The last Schwarzenegger's film (Terminator Genisys) brings this subject up.
Hollywood or not, our privacy is going to the drain with our freedom.
The addiction makes us blind, because Internet nowadays means a way to supply "lack of attention".
For that, we pay high prices, but how much does it value our freedom?

Efeito Conectividade




Eu gostaria de compartilhar alguns pensamentos recentes.

Minha primeira percepção sobre o assunto sugerido pela foto levou-me a pensar que a quantidade de aparatos tecnológicos de comunicação estariam roubando a nossa atenção do mundo real das relações humanas.

Então, analisando mais carinhosamente, eu diria que a “fuga da atenção” não é um problema causado pela distração “high tech”.
Ela representa uma nova porta de fuga para aquilo que não é interessante ou para as pessoas com que realmente gostaríamos de estar naquele momento.

Por exemplo, considerando o exemplo da foto acima, o casal,  com ou sem Internet, poderia estar conectado ou não.
A diferença é que antes nós usávamos uma desculpa, ou virávamos para o outro lado com “dor de cabeça” ou simplesmente abríamos um livro e fingíamos ler, ou etc.

A questão é que na Internet você pode escolher com quem você deseja falar naquele momento. É a “coisa da escolha”.
Do outro lado, a relação física diária com pessoas é alguma coisa que na maioria das vezes não temos escolha.

No final do meu casamento, os últimos anos, eu vive com alguém mas absolutamente só, e por aquela época não havia Internet, o que teria sido uma benção se a tivéssemos.
A partir de então, eu aprendi que estar com alguém não significa não estar só...

O lado bom disso é que, enquanto as pessoas estão em seu mundo próprio, elas não brigam.
Quando as pessoas querem estar juntas, elas espontaneamente desligam seus celulares, ou seja lá o que for.

Eu vejo outro efeito nocivo desse vício provocado pela conectividade.
Elas estão transferindo suas vidas para a Internet, perdendo sua privacidade e liberdade.

O último filme do Schwarzenegger (Exterminador do futuro - Gênesis) aborda este assunto.
Hollywood ou não, nossa privacidade está indo pelo ralo junto com a nossa liberdade.
O vício torna-nos cegos, porque a Internet hoje significa uma forma de suprirmos nossa carência, e pagamos caro para suprí-la.
Será que vale o preço da liberdade?



junho 29, 2015

A Emoção Vista de Outra Forma




"Emoções ou sentimentos são estados de desiquilíbrio da força."

Parece algo tirado do filme "Guerra nas Estrelas".
Acredito que o autor tenha tentado denominar de alguma forma a energia que constitui a expressão do espírito - esse "algo" que anima a matéria.

E penso que a "força" seria a energia gerada pelo efeito existencial.
Vou denominar aqui de efeito-existência.

Entendemos como super natural que sejamos regidos pelos sentimentos - raiva, tristeza, dor, amor, alegria, medo, vaidade.
De fato o é porque definem nossa natureza corrente.
Tal fato pode assumir outra visão se visto por outro ângulo, utilizando outro referencial.

As religiões têm em comum que os efeitos das nossas ações formariam o nosso resumé, utilizado em nosso julgamento por uma divindade.
Seja essa divindade interna, nós mesmos através da nossa consciência, ou externa, algo como Deus.

A divindade pode ser vista como alusão a um novo referencial - uma outra forma de vermos a nós próprios.

Porém, e se pensarmos em outra direção?!...
E se o sentimento for apenas uma representação instável do desiquilíbrio do efeito-existência?

Instabilidade nos remete a pensamentos de controle.
Controle é de certa forma repressão, limitação de algo que pode fugir do desejável.
Se há controle, há presença de desiquilíbrio.
A ausência de desiquilíbrio dispensaria qualquer controle.

Eu penso em "equilíbrio" como um estado natural, estável por natureza, onde não há alegria porque inexiste tristeza, onde não há controle porque inexiste desarmonia.
Equilíbrio representa estabilidade, não há alternância de estados emocionais.
Desaparecem os conceitos de dor-conforto, alegria-tristeza, enfim toda a dicotomia emocional que nos rege.

No estado de plenitude a energia fluiria com intensa harmonia e portanto inexistiria sentimento tal como o conhecemos.
A ausência de sentimento é por nós interpretada como algo frio, sombrio e doentio, porque não conseguimos imaginar nada diferente daquilo que não carregue a emoção em alguma de suas formas.

Faz sentido pensar que o estado de equilíbrio puro aproxima-se de algo como não estar feliz por não ter tristeza.
Não se sentir confortável, por inexistir dor.
A dicotomia é substituida por uma forma única, pura e estável.
É o estado da alma que transcende em direção à unicidade.
A razão não mais sobrevive como uma entidade autônoma, disputando seu espaço com os sentimentos, como se cada um deles fosse parte de um quebra-cabeça instável, mutante onde as peças repentinamente perdem seus encaixes pois que se transformam em outras durante o processo evolutivo em busca de harmonia.

Tal como a luz pura, seríamos algo como um lazer do efeito-existência.
O lazer porém é direcionado, ao passo que essa energia emanada do efeito-existência flui como uma frente de onda contínua gerada pela forma-pensamento.
Forma-pensamento é um termo tirado da literatura espírita onde o ser não mais faz uso da forma corpórea.

Toda a nossa vida parece girar em torno do controle e melhoria dos nossos sentimentos.
Nossos erros são em sua grande maioria gerados por disfunções emocionais.
Nossos meios de correção passam pela necessidade de educarmos, aperfeiçoarmos e reavaliarmos emoções-ações.
Nossas ações são ditadas pelas emoções.
Nossa vida e as consequências que suportamos são presas das mesmas.

Fica claro que a nossa existência tem como objetivo principal a educação emocional, que se nutre do aprendizado constante que por sua vez abre os horizontes da percepção, agilizando a correção comportamental.
Afinal, o nosso comportamento é efeito de sentimentos somados.


É por isso que é difícil imaginar algo diferente disso, e supor que amor não é sentimento mas uma forte energia de harmonia agregadora, construtora, buscando induzir tudo o mais no mesmo sentido que trafega.

Amor é a nossa concepção mais pura de sentimento.
Também muito confundida com os impulsos hormonais e as carências emocionais.
Muitas vezes que pensamos amar, na verdade buscamos suprir necessidades pessoais, tais como a fuga da companhia de nós mesmos, ou o meio de equilibrar necessidades físicas.

O estado de plenitude não carrega esse tipo de amor.
Transcende a isso.

Neste contexto, passa a fazer muito sentido a afirmação que o "céu está dentro de nós".



junho 26, 2015

Mudando de Vida



Tenho o hábito de passar algumas horas pensando, exclusivamente filosofando com o objetivo de encontrar soluções que norteiem o espírito.
Normalmente saio desses momentos com bons resultados, pequenos grãos de conhecimentos.

Eu buscava uma maneira de lidar com a emoção que melhorasse a eficiência do controle.
Existe um método que emprega a substituição de uma emoção por outra.
Funciona, mas é restrito.


Encontrei alternativa que está sendo mais eficaz para mim e alavancou a eficiência do meu controle sobre a emoção.

Baseia-se no seguinte princípio:

Toda emoção é fruto de uma crença-objetivo.
Corrija a crença-objetivo.

Por exemplo, se está sofrendo por vaidade, concentre-se em aprender humildade.
Se está sofrendo por alguma perda material, concentre-se em desenvolver o desprendimento e aproveite para crescer em coragem.
Isto é, escolha uma nova crença-objetivo para aquele contexto que lhe resgate o equilíbrio.

Afinal, tudo é oportunidade de crescimento dependendo da forma como vemos, ou seja, da nossa crença-objetivo.


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Desenvolvendo o Conceito

De tão simples, parece óbvio, o que nos leva a fazer pouco do princípio.
No entanto, pense através de exemplos.
Por que estou com medo?

A resposta genérica geralmente é porque teremos que enfrentar algum situação de extremo desconforto, tal como dor intensa, moral ou física, formas de carência (perda de entes queridos, bens físicos),  etc.
O subsídio para o julgamento é decorrente das nossas crenças-objetivos.
Primeiro elegemos aquilo em que cremos.
Os objetivos são gerados a partir do conjunto de crenças que de tão impregnadas em nosso pensamento, passam a definir a nossa natureza através do nosso comportamento.

Um objetivo ameaçado gera profunda ansiedade, medo, angústia, etc.
Um objetivo perdido, não alcançado, gera frustração, depressão, tristeza, etc.
Um objetivo atingido gera sensação de poder, alegria, segurança, etc.
Um objetivo perdido pode exigir revisão das crenças-objetivos, ao passo que um objetivo alcançado reforça o conjunto crença-objetivo.

Evolução é mudança, sem o que, não aperfeiçoamos nem corrigimos os erros de um processo.
Alterar uma crença-objetico é um processo doloroso porque fere o senso de dignidade, orgulho, sentimento de segurança, padrão de comodidade, etc.
Por isso, o processo de aprendizado geralmente é acompanhado pela dor.

Diante do exposto, se nos dispomos a “reconhecer as necessidades de ajuste do conjunto crença-objetivo” com maior flexibilidade, diminuímos a sensação dor.
Para alcançarmos isto, é necessário antes alterar dispositivos do sistema crença-objetivo que estão emperrando o processo.

No fundo teimamos em remanescer na zona de conforto, mesmo em detrimento do progresso. Ou seja, queremos é estar bem, mesmo que isso signifique estagnação.
Isto é, no fundo, nossa crença-objetivo poderia ser resumida assim: “melhor um estagnado feliz que um andarilho sofredor – afinal para onde estamos seguindo?”.

Realmente acreditamos que estar bem, sentir-se bem, é sinal de sucesso e representa nossa crença, que por sua vez nos lança em objetivos de buscar isso a qualquer custo.

Resolvi repensar essa “crença-objetivo”.
Lembrei que...
Tudo é temporário nas dimensões em que trafegamos.
A dimensão “tempo” garante a incerteza do amanhã.
Portanto o tempo sempre será ameaça do sucesso, porém àqueles que ainda não o alcançaram é sinônimo de esperança.
Tão logo o sucesso seja alcançado, o tempo se converte em ameaça novamente.
Quando o sucesso se vai, o tempo novamente se converte em esperança.
É um sistema cíclico, instável por natureza.

Essa característica é intríssica ao modelo crença-objetivo que o sustenta.

Como melhorar a sustentabilidade?
Não há como, se não alterarmos o modelo crença-objetivo que funciona tal qual um “modelo matemático” do sistema.
Se queremos alterar os resultados, precisamos alterar “as equações”.
Precisamos de outro “modelo metemático”.
Comece a repensar tudo aquilo que não agrega estabilidade ao modelo.



maio 02, 2015

Abra os olhos antes que seja muito tarde




Neste momento, na França, tirando vantagem do oportunismo de um evento popular e usando isso como pretexto, cogita-se da possibilidade de criar legislação que permita monitorar as comunicações sem qualquer suporte de ação judicial prévia.
Junte a isso, o movimento do governo estadunidense (EUA) que visa acabar com a criptografia.
Quais as consequências disso??? Apenas a quebra de sigilo???
Talvez você pense... “Eu não me importo, nada do que eu trafegue pela Internet é assim tão importante...”

Não esqueça do efeito colateral dessas medidas!!!
Tais medidas permitirão que os governos passem a ter informação sigilosa global !
Um “governo” nada mais é que um grupo de pessoas disputando cargos.
Tais pessoas passariam a ter controle sobre informações comerciais e sociais tirando proveito de condições ímpares. Seria o mesmo que só você e seu grupo passasse a ter informações privilegiadas na bolsa, etc.
Lembra do escândalo do Eike Batista, processado por enriquecimento ilícito causado por “informação privilegiada”!

Se aprovam leis assim, um grupo de pessoas passa a ter informações privilegiadas por direito legal !
O que fizeram com a Petrobrás será amostra grátis do que farão com as sociedades mundiais.
Você não vai apenas perder a sua parca privacidade de Internet – Você estará fornecendo meios rápidos para converter-se num escravo econômico de um sistema oligárquico, algo infinitamente pior que uma ditadura ou comunismo.

Acho que estou sonhando???

Então está na hora de abrir os olhos e começar a juntar os fatos ...

Take action here to tell French lawmakers not to pass the bill!

      The so-called Information Bill (projet de loi relatif au renseignement) was first introduced shortly after the killings at the newspaper Charlie Hebdo in January of this year.

Sadly, the French government is now using the killings as a pretext to push forward dangerous legislation that will give the intelligence services the ability to monitor communications with no judicial oversight.

France has already expanded its surveillance capacity twice in the past 14 months, yet the new bill was introduced through an emergency procedure which removes any possibility of needed democratic debate.


Série O Radicalismo e o Dilema Israel vs. Hamas - A Procura da Solução N.5

    Israel, A Jihad e O Mundo drillback.com/notes/viewinfo/6552781cc388f6d383edee68 ----------------------------------------------- Quais as...