Eu gostaria de compartilhar alguns pensamentos recentes.
Minha primeira percepção sobre o assunto sugerido pela foto
levou-me a pensar que a quantidade de aparatos tecnológicos de comunicação
estariam roubando a nossa atenção do mundo real das relações humanas.
Então, analisando mais carinhosamente, eu diria que a “fuga
da atenção” não é um problema causado pela distração “high tech”.
Ela representa uma nova porta de fuga para aquilo que não é
interessante ou para as pessoas com que realmente gostaríamos de estar naquele
momento.
Por exemplo, considerando o exemplo da foto acima, o casal, com ou sem Internet, poderia estar conectado
ou não.
A diferença é que antes nós usávamos uma desculpa, ou
virávamos para o outro lado com “dor de cabeça” ou simplesmente abríamos um livro
e fingíamos ler, ou etc.
A questão é que na Internet você pode escolher com quem você
deseja falar naquele momento. É a “coisa da escolha”.
Do outro lado, a relação física diária com pessoas é alguma
coisa que na maioria das vezes não temos escolha.
No final do meu casamento, os últimos anos, eu vive com
alguém mas absolutamente só, e por aquela época não havia Internet, o que teria
sido uma benção se a tivéssemos.
A partir de então, eu aprendi que estar com alguém não
significa não estar só...
O lado bom disso é que, enquanto as pessoas estão em seu
mundo próprio, elas não brigam.
Quando as pessoas querem estar juntas, elas espontaneamente
desligam seus celulares, ou seja lá o que for.
Eu vejo outro efeito nocivo desse vício provocado pela
conectividade.
Elas estão transferindo suas vidas para a Internet, perdendo sua privacidade e liberdade.
Elas estão transferindo suas vidas para a Internet, perdendo sua privacidade e liberdade.
O último filme do Schwarzenegger (Exterminador do futuro -
Gênesis) aborda este assunto.
Hollywood ou não, nossa privacidade está indo pelo ralo junto com a nossa liberdade.
O vício torna-nos cegos, porque a Internet hoje significa uma forma de suprirmos nossa carência, e pagamos caro para suprí-la.
Será que vale o preço da liberdade?
Hollywood ou não, nossa privacidade está indo pelo ralo junto com a nossa liberdade.
O vício torna-nos cegos, porque a Internet hoje significa uma forma de suprirmos nossa carência, e pagamos caro para suprí-la.
Será que vale o preço da liberdade?
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