março 07, 2021

FAZENDO ACONTECER

 

CAPACIDADE MULTITAREFA É REAL?


Existe uma crença de que possamos pensar em duas coisas ao mesmo tempo — multi-tarefa.

É pura crença, fruto da ilusão causada por uma rápida multiplexação de pensamentos.
Neste caso, a troca de contextos de pensamentos é feita tão rápida, que pode parecer que estejamos processando-os concomitantemente.

Computadores podem ser multitarefa (paralelismo), quando contém mais de um core (CPU).
Não consta que tenham achado um ser humano com dois “cores” cerebrais de natureza consciente.

Se tal coisa fosse possível, enquanto uma mão calculasse uma derivada, a outra escreveria um poema, ambas ininterruptas e concomitantes.


CONCLUSÃO N.1


FAÇA UMA COISA POR VEZ
AO DESEJAR FAZER OUTRA, TREINE COMUTAR ENTRE CONTEXTOS RAPIDAMENTE, MAS NUNCA MISTURE OS CONTEXTOS.




RACIOCÍNIO EM BACKGROUND


O processamento mental humano possui uma habilidade de multiprocessamento peculiar, porém de natureza não consciente.


Por exemplo, uma pessoa acaba de fazer uma prova, e começa a conversar com o examinador. Repentinamente, ocorre um pensamento inesperado, que não faz parte do contexto consciente da conversa, mostrando que houve um erro numa das questões da prova que acabou de ser entregue, ou ainda, ao sair da sala, aquela resposta que não vinha simplesmente desponta na cabeça plenamente resolvida.


A característica fundamental dessa habilidade baseia-se no fato de que a pessoa não opera a revisão da questão conscientemente, nem se dá conta que existe um processo em andamento fora de sua percepção consciente, mas por algum estímulo esse processamento é realizado à parte sem a participação ativa da pessoa ou seu controle, seja envolvendo raciocínio ou memória conscientes.

Outra característica deste tipo de habilidade é a sua velocidade, muito superior àquela que somos capazes de realizar em processos conscientes, onde temos total controle ao contrário dos inconscientes.




CONCLUSÃO N.2



Podemos aprender a utilizar essa habilidade desenvolvendo o hábito de delegar questões a si mesmo para solução posterior. Simplesmente deixamos a pergunta e vamos nos concentrar em outra coisa sabendo que a resposta da mesma surgirá espontaneamente, sem a nossa intervenção consciente.
Com a prática e o tempo, essas respostas começam a literalmente “estourar” em nosso pensamento, trazendo as soluções que desejávamos, mas conscientemente não tínhamos alcançado êxito, e geralmente tais "respostas" têm qualidade muito superior àquela que obtemos pelas vias conscientes.


CONCLUSÃO N.3


É IMPORTANTE DISTINGUIR ENTRE OS TIPOS DE PROCESSAMENTOS QUE O CÉREBRO PODE REALIZAR, APRENDENDO A TIRAR PROVEITO DO SEU POTENCIAL.










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