O VÍDEO A SEGUIR É UM EXEMPLO QUE ILUSTRA A ANÁLISE.
NÃO DEVE SER VISTO COMO ENSOSSO POLÍTICO OU PARTIDÁRIO ,
COMO TAMBÉM NÃO BUSCA OPOSIÇÃO MAS CRÍTICA CONSTRUTIVA.
O vídeo apresenta um aparelho israelita que permite análise
sanguínea sem coleta de material.
Sem dúvida nenhuma, é uma notícia interessante e que evoca “esperança”.
O objetivo do vídeo é esse mesmo!
Associar esperança à imagem do homenageado.
Propaganda funciona assim, por associação — evoca um sentimento, buscando o
gancho emocional para associar uma coisa boa àquela outra que queremos
promover.
Alimentar esperança é algo que fazemos porque alivia a
ansiedade.
Indo além da “esperança” e buscando a realidade, sabemos que, assim como esse
aparelho, existem milhares de outros recursos tão úteis e necessários à saude
pública.
Viver só de esperança não funciona.
Então nos remete à prática, ao “pé no chão”, buscando ver o histórico dos
envolvidos e suas ações para validar se damos crédito ou se algo não passa de
mera manipulação.
É quando então vêm as perguntas...
- Existe dinheiro para comprar o equipo para atender a
necessidade nacional?
O próprio homenageado diz que “está falido”.
- Mesmo que houvesse recurso para a sua compra, haveria organização e interesse
pela saude pública?
O homenageado subestimou as necessidades da saude pública, deixando o país
muito aquém das medidas necessárias quando comparamos com outros onde houve
diligência para conter a pandemia.
Aparelhos, máquinas, recursos e etc., tudo requer organização de suporte porque
a infraestrutura administrativa é a base do atendimento público.
Tudo fica pela dedicação dos profissionais que, apesar de tantos reveses, continuam dando o melhor de si, apesar da liderança não alcançar o mesmo comprometimento.
Não deixe que o sentimento evocado à primeira vista, faça passar desapercebido o histórico prático em que vivemos.
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