Eu preciso aceitar minha própria ignorância e impotência.
Eu construo a minha humildade a partir da aceitação de ambas.
Tentar julgar e sentenciar aquilo que está além das nossas possibilidades é prepotência.
Não mudar aquilo que necessita correção e pode ser mudado é indolência.
Deus, ajuda-me a distinguir aquilo que posso mudar daquilo que não posso para evitar a prepotência ou a indolência, pois que ambas nos induzem ao erro, disfarçadas em falsos argumentos sustentados por nossas fraquezas morais.
O inevitável é superado mais facilmente substituindo-se a rejeição pela superação que se esforça por se concentrar mais nas soluções e menos nas reclamações ou no próprio sofrimento.
O sofrimento é inevitável tanto nas injunções quanto naquilo que podemos contribuir na melhora.
O sofrimento é igualmente inevitável quando a indolência busca conforto provisório através da fuga, porque o tempo sempre cobrará suas consequências, com acréscimo de sofrimento.
O sofrimento é matéria-prima da evolução proporcionalmente às imperfeições.
A felicidade permanente, portanto, não decorre daquilo que temos temporariamente, mas das imperfeições que expurgamos no espírito, pois que este transpõe o tempo terreno.
Acreditar que o fim da vida é o nada, implica em desacreditar da força naquilo mesmo que lhe deu vida.
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