No post anterior sobre realismo afirmei:
O realismo também esconde nossas ilusões porque a
realidade que vemos é o espelho do que percebemos.
Nossas conclusões advêm daquilo que conseguimos entender e,
por conseguinte, nosso entendimento advém daquilo que conseguimos perceber, ou
seja, ver ou sentir.
Se você não percebe que alguém foi falso com você,
certamente você cairá na armadilha dessa pessoa porque suas conclusões estarão
baseadas naquilo que conseguiu perceber, captar como “a sua realidade” sobre
aquela pessoa.
Portanto, realidade é um conceito relativo que depende de
contexto e da percepção que fazemos dele.
O que é contexto?
É o conjunto de tudo aquilo que forma uma determinada situação num determinado período de tempo. Todos os detalhes, injunções, particularidades e etc.
Alguém fora do contexto tende a ter uma percepção inferior porque não teve a oportunidade de conhecer todos os detalhes do contexto por si mesma, vindo a tomar ciência desses detalhes pela visão de outra pessoa, ou seja, a versão de outra pessoa, que pode não ser necessariamente a sua se tivesse vivenciado por si mesmo o mesmo contexto.
Isto na prática significa que você pode “comprar” a história que a pessoa lhe vende, mas se você tivesse vivido aquela história por si mesmo, poderia tomar uma posição completamente oposta.
O que é contexto?
É o conjunto de tudo aquilo que forma uma determinada situação num determinado período de tempo. Todos os detalhes, injunções, particularidades e etc.
Alguém fora do contexto tende a ter uma percepção inferior porque não teve a oportunidade de conhecer todos os detalhes do contexto por si mesma, vindo a tomar ciência desses detalhes pela visão de outra pessoa, ou seja, a versão de outra pessoa, que pode não ser necessariamente a sua se tivesse vivenciado por si mesmo o mesmo contexto.
Isto na prática significa que você pode “comprar” a história que a pessoa lhe vende, mas se você tivesse vivido aquela história por si mesmo, poderia tomar uma posição completamente oposta.
O processo se torna mais frágil quanto maior a confiança que
você deposita na pessoa.
Lembre-se, a confiança que você credita a alguém é de
responsabilidade unicamente sua, e não adianta querer cobrar a eventual decepção
que vier ter com essa pessoa.
Você não será ressarcido, porque a obrigação era antes de tudo sua — pertence ao seu instinto de autodefesa e proteção, que falhou.
Cobre de si mesmo pela decepção que tiver com outras pessoas e estará mais preparado para evitar novas ocorrências. Não transfira sua responsabilidade para os outros (processo de transferência é muito comum na psicanálise — transferência e projeção).
Você não será ressarcido, porque a obrigação era antes de tudo sua — pertence ao seu instinto de autodefesa e proteção, que falhou.
Cobre de si mesmo pela decepção que tiver com outras pessoas e estará mais preparado para evitar novas ocorrências. Não transfira sua responsabilidade para os outros (processo de transferência é muito comum na psicanálise — transferência e projeção).
O processo de exposição é justamente o oposto da percepção,
ocorrendo quando desejamos criar um contexto para outra pessoa com intenções de
produzir opiniões a respeito de si mesmo ou de outras pessoas ou qualquer coisa
com fins proselitistas, ou seja, de induzir alguém a ter a mesma opinião que é
interessante aos nossos interesses ou daquele que procura vender uma ideia,
atitude, comportamento ou mesmo um produto de consumo.
O processo de exposição é o marketing de uma pessoa ou
empresa buscando adesão e por isso é sempre cuidadosamente planejado e
executado, exceto quando atropelado pela inexperiência pessoal, ansiedade,
desespero e outros estados de alma que não contribuem para a melhor solução,
atropelando estratégias.
O processo de exposição tem uma particularidade extremamente importante e útil quando percebemos que a mesma é falsa e desleal.
A nossa tendência natural é de expor o expositor.
Se o objetivo é realmente de ajudar o expositor a perceber o próprio erro, as chances de sucesso vão depender do quanto aquela pessoa foi sincera na sua intenção inicial.
A pessoa desonesta quando exposta, tende negar, buscando várias estratégias.
As mais comuns:
- diminuir a importância daquilo,
Se o objetivo é realmente de ajudar o expositor a perceber o próprio erro, as chances de sucesso vão depender do quanto aquela pessoa foi sincera na sua intenção inicial.
A pessoa desonesta quando exposta, tende negar, buscando várias estratégias.
As mais comuns:
- diminuir a importância daquilo,
- alegar que a percepção da outra pessoa não passa de devaneio ou loucura,
- assumir o papel de vítima, dizendo-se ofendida e buscando inverter os papéis, levando aquele que a expõe a ficar exposto.
Existem outros casos, tal como o silêncio que arquiteta a vingança, ou o falso pedido de desculpas já planejando o troco, e etc.
Expor, ou desmascarar alguém, não é muito efetivo, exceto nas cortes durante o julgamento de modo a converter a opinião do júri pelo impacto naquele momento.
Fora isso, as chances de sucesso existem, porém as de fracasso são mais frequentes e mais prováveis e você ainda continua exposto a uma nova mentira...
Muitas vezes o desmascarado ao perceber que sua estratégia fracassou, ardilosamente não vai reconhecer absolutamente nada porque a sua intenção original era totalmente outra que não um erro não intencional que mereça desculpas.
Ele certamente não vai se desculpar de algo cuja intenção original era pré-determinada.
Este aspecto faz com que ele sinta que reconhecer algo seja o mesmo que confessar sua má intenção.
Não faz sentido e não cabe desculpas.
O ego(orgulho) dele inflado pelo medo da autoproteção é a
grande barreira que ele pensa estar protegido por trás dela. Na maioria das
vezes ele vai sustentar a mentira ou criar uma nova.
Em situações assim, não gaste energia expondo alguém, trazendo mais problemas para si mesmo, exceto em casos extremos de saúde e segurança públicas.
A melhor solução é afastar-se da pessoa.
O isolamento é a estratégia mais barata e efetiva para se cortar o mal pela raiz.
Por isso, diante da insinceridade articulada, “discutir relacionamento” é inútil.
O felino quando exposto, ataca ou foge.
Nunca vi algum que viesse abanando o rabo!... 😏
Nenhum comentário:
Postar um comentário