A era da denúncia e conscientização já passou.
Novos tempos, novas estratégias - agora precisamos viver a era da solução.
Se achar válido, repassar, porque isso contribui para formar postura social mais efetiva de cobrança.
Já que o Greenpeace é uma entidade eminentemente de cobrança, também merece ser cobrado quando deixa a desejar - daí a certeza que saberão compreender isso.
EMAIL ENVIADO EM: 02/11/19 11:30
Prezados,
(Nota: abandonei o "Prezados Senhores" porque antiquado, já que "parece" discriminar o gênero feminino)
Sou doador, abaixo identificado pelos dados que tenho no momento.
Infelizmente não estou com meu número de registro, e se puderem informar, agradeço.
Gostaria de sugerir algo, face aos emails recebidos sobre as atividades do Greenpeace.
Eu tenho a convicção que a era da conscientização já chegou ao seu termo.
Qualquer cidadão que não esteja alheio à vida, sabe que o planeta agoniza rapidamente.
Antes, isso era uma exclusividade de organizações do gênero como o Greenpeace.
Hoje, qualquer jornal é aliado do Greenpeace, alertando sobre a temática, a exemplo do jornal Estadão, com a coluna "Mar Sem Fim", super bem redigida e dirigida (recomendo!).
Eu entendo que novos tempos, exigem novas estratégias, do contrário segue-se o "caminho do dinossauro" ou o ocaso pela inefetividade.
Segue minha sugestão:
Hoje, o foco é prover, estimular e criar soluções alternativas àquelas que condenam o planeta.
Não adianta mais continuar com a boca no megafone anunciando a mesmice de sempre.
Mais que reclamar, é preciso direcionar a energia em busca destas alternativas àquelas que nos condenam.
Um caminho mais efetivo para o Greenpeace seria tornar-se uma organização político-científica, promovendo leis e soluções técnicas, mais que uma organização de repúdio.
O aspecto político, abrangeria sentido mundial - obrigatoriamente, agregando e agregando-se a entidades que tenham mais força conjuntamente, de modo a ter efetividade para prover legislações planetárias, tais como, por exemplo:
1. Redução da pesca exploratória subsidiada (se houvesse lei proibindo o subsídio governamental ou privado à pesca, já seria um grande passo, pois a redução natural das atividades daria um alívio à recuperação biológica).
2. Obrigatoriedade de contribuição para fundos de pesquisas por aquelas empresas que explorem soluções não conformes às necessidades de preservação do planeta a título de imposto para pesquisa de solução alternativa.
Tais empresas contribuintes passariam agregar o direito à exploração da nova tecnologia substituta e à sua adaptação, o que somaria boa vontade aos esforços.
O imposto seria mesmo uma contingência de solução de continuidade à própria empresa, o que refletiria positivamente em suas ações no mercado de ações.
Toda e qualquer solução só se tornará aplicável se encontrar um caminho de negociação entre o desejável e o necessário à subsistência atual.
Não há milagre - ninguém irá "suicidar" suas atividades em prol de um futuro em que não se espera estar presente.
O egoísmo humano precisa ser amenizado com soluções práticas mais consistentes com a realidade de pagar contas diárias.
Somos assim, e qualquer coisa que não leve isso em consideração tem pouca efetividade ou nenhuma.
Não vejo do Greenpeace apresentações de soluções desse gênero, e certamente devo estar mal informado, o que peço desculpas antecipadamente.
Muito atenciosamente,
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