A capacidade de memorização de uma pessoa tem influência determinante em seu comportamento.
Podemos até mesmo arriscar uma classificação em quatro grupos de acordo com a eficiência que a memória tem no cotidiano de cada um.
São eles: domínio, conforto, assistido e restrito.
Grupo de Domínio
Estas pessoas são muito seguras, confiantes e a importância da anotação é algo que passa desapercebido em seu cotidiano.
Pessoas assim, geralmente não usam cadernos, bastando ouvir ou ler.
Quando acadêmicos, geralmente acumulam diplomas.
Facilmente poliglotas e sempre prontos a demonstrar vasto conhecimento geral rico em detalhamento.
Pessoas deste grupo tendem a serem percebidas como inteligentíssimas ou mesmo geniais, já que uma excelente memória é capaz inclusive de elaborar pseudo-raciocínio (ou falsa inferência) uma vez que conseguem plasmar processos cognitivos alheios a si próprios.
Grupo de Conforto
A diferença básica entre o grupo de conforto e de domínio, é que para o último basta uma ou duas iniciativas de retenção para mantê-las indefinidamente, ao passo que para o segundo, embora exija mais esforço, ainda é geralmente suficiente para atender suas necessidades imediatas sem grandes sacrifícios pessoais.
Pessoas do grupo de Conforto também podem ter parte de sua capacidade de inteligir atribuída aos efeitos proporcionados pela memória, porém em escala menos intensa que a do grupo de Domínio.
É difícil distinguir entre cultura reproduzida daquela que é produzida pelo próprio indivíduo e que caracteriza os gênios.
Nos dois grupos, apenas o convívio com a pessoa habilita ao julgamento mais preciso, porque quando a capacidade de memória não acompanha a de ingerência, a solução de problemas termina onde a informação disponível se esgota.
Pessoas assim, são boas para reaplicar soluções existentes, porém restritas para encontrar caminhos próprios e autênticos de solução sem que sejam suportadas por composições alheias.
O que difere a inteligência nos dois grupos, já que a mesma fica mascarada, é justamente a capacidade criativa quando o indivíduo transpassa a fronteira do conhecimento adquirido ou disponível, precisando gerar a própria cultura que alimentará a solução dos desafios que precisa atender ou consegue perceber. Em momentos assim que se faz distinguir mais facilmente entre os efeitos do motor de memória e o motor de inteligência.
É difícil quantificar precisamente o quanto um processo cognitivo está isento da influência benigna da capacidade de memorização.
Assistido
Assistidos apresentam como foco principal de suporte pessoal a certeza em sim mesmos, trazendo a convicção que através do esforço e da dedicação têm boa possibilidade na obtenção de seus propósitos, embora cientes que lhes custarão maior dedicação e restando, portanto, menor tempo disponível para outras atividades.
Os assistidos sofrem de mais ansiedade, cultivam mais a fé e a determinação como soluções de amparo e auto-incentivo já que contam com uma natureza menos pródiga.
Assistidos diante da memória mais curta, tornam-se mais restritos na aquisição de grandes porções de conhecimento de uma só vez já que o tempo exigido para a sua retenção é também maior. Decorre que, quando terminam uma etapa, a próxima, se muito longa, poderá competir com a qualidade da anterior reduzindo os resultados do todo.
Neste grupo surgem os elementos de "pico" ou "surto", ou seja, aqueles que se sobressaem despertando a atenção repentinamente face a momentos de eficiência incomuns conduzidos pela oportunidade de terem em memória de contexto toda a informação necessária de que a sua inteligência necessita e o estímulo certo para processá-la.
Se a capacidade de ingerência é um ponto forte, acabará famoso por "surtos" mais frequentes de eficiência já que não pode sustentar um padrão comportamental contínuo daquilo que é tido como o de uma pessoa inteligente já que tal padrão normalmente é muito imiscuído na maioria das vezes das características que a memória sustenta, e que geralmente é confundido com os efeitos da inteligência.
Restrito
Sabem que só vale a pena participar de uma disputa onde as possibilidades de aprovação são amenas, amplas ou pouco exigentes.
Mais conformados que ansiosos, podem sofrer de sentimentos de revolta onde questionam o porquê de Deus tê-los feitos assim já que a fé digladia-se com a razão.
Restritos podem sofrer de redução aparente da capacidade cognitiva, já que a ingerência depende também da disponibilidade de matéria prima oferecida pela memória à sua elaboração.
Dessa forma, ficam muito mais sujeitos a serem confundidos com pessoas de QI restrito uma vez que o mesmo é catalisado e alimentado, concomitantemente, pela abundância de informação em tempo de elaboração do pensamento.
Restritos são raramente elencáveis a "surtos" de eficiência já que, mesmo muito inteligentes, sua inteligência permanece soterrada sob o manto pesado da auto-desaprovação, da insegurança, crenças estas profundas e cultivadas pelas decepções cotidianas que agravam as cicatrizes emocionais roubando-lhes a oportunidade de usufruir do próprio potencial em sua plena capacidade já que aliada à parca memória de contexto que míngua o motor de inferência responsável pelos efeitos de inteligência.
Esse grupo tende a três comportamentos principais, onde um sempre se sobressai aos outros tornando-se o comportamento marcante, determinante.
- Conformação
Geralmente ampara em caráter religioso. - Revolta
Quando suas restrições impõem privação intensa aos próprios anseios. - Indiferença
Quando o sentimento de fuga prevalece sobre os demais, já que se se traduz pelo conforto uma vez que as restrições não lhes causam sofrimento profundo, onde nem a fé ou a revolta encontram guarida.
A Natureza Alternante da Classificação
Estas classificações, decorrentes da necessidade de um referencial de contexto, somadas ao estado de espírito definido pela motivação e momento da alma (amor, paixão, obsessão, desespero, etc.), podem alternar, fazendo o indivíduo ora trafegar por um grupo, ora por outro.
É muito comum lembrarmos que em determinado momento brilhávamos ou estávamos inspirados.
A inspiração a que nos referimos aqui leva muito em sua receita uma porção de emoção, conhecimento de contexto (disponibilidade em memória da informação necessária ao sucesso) e estado de desejo - o estímulo que nos conduz à criação.
A inspiração a que nos referimos aqui leva muito em sua receita uma porção de emoção, conhecimento de contexto (disponibilidade em memória da informação necessária ao sucesso) e estado de desejo - o estímulo que nos conduz à criação.
Definir, quantificando a parcela de cada componente dessa fórmula, é algo muito impreciso, limitando-se a algo como "muito" ou "pouco" na quantificação da participação de cada uma.
Sabendo-se, contudo que, uma vez rei jamais perdemos a majestade, e se tendo a certeza de que só precisamos revisar a fórmula que nos sustenta o presente, traz a esperança e a consciência de que o nosso melhor nunca é perdido porque não é posse do passado, mas uma possibilidade que se estende do presente ao futuro, apenas aguardando a combinação certa de momento novo em que possa manifestar o melhor de nós mesmos mais uma vez.
Sabendo-se, contudo que, uma vez rei jamais perdemos a majestade, e se tendo a certeza de que só precisamos revisar a fórmula que nos sustenta o presente, traz a esperança e a consciência de que o nosso melhor nunca é perdido porque não é posse do passado, mas uma possibilidade que se estende do presente ao futuro, apenas aguardando a combinação certa de momento novo em que possa manifestar o melhor de nós mesmos mais uma vez.
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