março 17, 2020

CORONAVIRUS E O QUE OS CIENTISTAS RECOMENDAM






O Porquê desta página

Eu sou um cidadão como você que diante de muitas dúvidas resolveu fazer uma pesquisa.
No começo da pandemia eram muitas informações e desencontros,
Então desejei saber o que autoridades e cientistas diziam a respeito.

Fui pesquisando e fazendo um resumo para ordenar a informação por tópicos de modo que facilitasse a consulta posterior.

Achei que guardar o resumo só para mim não faria sentido, então resolvi partilhar já que tudo o que foi posto neste resumo tem indicação de uma fonte confiável.
Veja essa página como uma contribuição para um trabalho em grupo, o mesmo que fazíamos na escola onde todos partilhavam a pesquisa feita em casa.

Não inventei, não criei informação.
Todas as informações aqui resumidas são de responsabilidade de seus autores, conforme bibliografia.

Aquilo que decorre da interpretação dos textos pesquisados, coloquei no tópico "DÚVIDAS & PONDERAÇÕES".

Bibliografia ao final do texto.

ÚLTIMA REVISÃO EM 04/10/2020.

ATUALIZAÇÕES


COVID: RESUMO DO PANORAMA ATUAL - Atualização e Novas Dicas

Junho/2021

 

1. A variante Delta do virus COVID é 40-60% mais transmissível.

Uma única dose da vacina não é efetiva completamente, exigindo a segunda.

 

2. AstraZenica e Pfizer induzem ao mesmo nível de proteção posterior.

Quanto à Coronavac, embora tenha apresentado resultados iniciais menores, é, no entanto, a única vacina até o momento que tem uma aprovação mundial (pela China) para uso em crianças a partir de 3 anos, bem como mostrou-se muito efetiva quando a vacinação atinge toda a comunidade.

 

3. A sequelas deixadas pelo COVID são extensas: cérebro, rins, pulmão, veias, coração e fígado.

Os relatos são muitos e as consequências bem ruins.

 

4. Dicas interessantes e resumidas de técnicas alternativas de desinfeção e prevenção (um bom resumo):

saude.estadao.com.br/noticias/geral,tirar-os-sapatos-ao-chegar-em-casa-e-um-bom-habito-veja-dicas-do-dr-bacteria-em-tempos-de-pandemia,70003758496

 

5. Embora a imunização por 2 doses da vacina seja muito efetiva, não é, no entanto, 100% segura.

Dessa forma, a prevenção deve continuar fazendo parte do cotidiano mediante os cuidados de higiene e uso de máscaras.

 

6. Pessoas que já foram infectadas por COVID podem ser novamente infectadas.

Embora a pessoa tenha se recuperado, a imunização tem se mostrado temporária, por isso sempre se requer o uso da vacina (2 doses).

 

7. As práticas mais recentes onde o uso da máscara e o distanciamento social foram relaxadas por alguns países cujas regiões praticamente toda a população já tinha sido vacinada com a segunda dose, precisaram ser reavaliadas.

Em algumas localidades houve a necessidade de se retroagir à decisão, além do que, organismos de controle têm alertado para a possibilidade da necessidade do retorno do lockdown, motivada pelas variantes do COVID, como já tem ocorrido em alguns países que tiveram que revisar suas políticas de controles e exigências.

É importante lembrar que o relaxamento depende de fatores como a efetividade das vacinais atuais em relação às novas variantes do vírus, bem como também da necessidade de que a vacinação alcance a totalidade da população, algo muito difícil de ser conseguido porque existe a população flutuante (turistas, viajantes, etc.), e a população que não adere ao processo, seja por convicção pessoal ou ausência de consciência social.

 

8. O procedimento lento de vacinação em massa reduz a efetividade dos resultados deixando a população mais vulnerável.

Vários países que não lograram eficiência na velocidade de vacinação continuam enfrentando dificuldades apesar da aplicação da segunda dose.

 

8. CONCLUSÃO:

Mesmo que todos estejam vacinados, embora as ações dos virus tornem-se bem menos efetivas, não eliminam completamente sua ação, o que presume que os cuidados ainda devem ser mantidos por um bom tempo, mesmo após a atenuação dos picos de óbitos.

O problema do virus não é apenas a possibilidade de óbito, mas as sequelas graves que ele pode deixar.

 

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Textos originais e fontes:

The Alpha variant, first discovered in the UK, hit Europe hard early this year and Delta, now dominant in the UK, is thought 40%-60% more transmissible.

The Delta variant showed the importance of speeding up vaccinations in Europe, as "preliminary data shows that it can also infect individuals that have received only one dose of the currently available vaccines".

Two doses offered "high protection" against the Delta (B.1.617.2) variant, she added.

 

Covid-19: Europe braces for surge in Delta variant

https://www.bbc.com/news/world-europe-57594954?piano-modal

Covid: Australia extends Sydney lockdown as Delta outbreak grows

https://www.bbc.com/news/world-australia-57621552

 

saude.estadao.com.br/noticias/geral,vacinas-da-astrazeneca-e-pfizer-induzem-mesmo-nivel-de-protecao-contra-covid-diz-estudo,70003752075

 

saude.estadao.com.br/noticias/geral,pela-primeira-vez-cientistas-brasileiros-descrevem-como-o-coronavirus-invade-celulas-do-cerebro,70003750974

 

Covid-19: Europe braces for surge in Delta variant

www.bbc.com/news/world-europe-57594954

 

China aprova uso da CoronaVac para crianças a partir de 3 anos, diz Sinovac

g1.globo.com/bemestar/vacina/noticia/2021/06/08/china-aprova-uso-da-coronavac-para-criancas-a-partir-de-3-anos-diz-sinovac.ghtml


Óculos ajuda?




FIM DA ATUALIZAÇÃO
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INÍCIO TEXTO ORIGINAL DA PRIMEIRA PUBLICAÇÃO



FATALIDADE DA CONTAMINAÇÃO

Coronavirus é um nome genérico para uma "família" de virus com características de um mesmo grupo mas com diferenças entre si quanto à resistência, ação e grau de virulência (o quanto aquilo mata você).

Por isso as espécies variantes são denominadas com um número, por exemplo COVID19.

Segundo relato, em 80% dos casos de contaminações as pessoas se recuperaram tranquilamente, 18% tiveram complicações mas sobreviveram, resultando em 2% de casos fatais.

Conclui-se que, por enquanto, a disseminação maior é proveniente de um virus de agressão menor.
Faz sentido em função do número de mortes que pode ser alto mas comparado "percentualmente" ao número de habitantes fica baixo.

Faz sentido em função do número de mortes que pode ser alto mas comparado "percentualmente" ao número de habitantes fica baixo.

Portanto, não deixe números isolados conduzirem você ao desespero!
A morte de 5 pessoas representa muito para seus familiares, mas em termos de taxa estatística pode ser um valor muito pequeno.

Nos casos de pandemia, o que conta mesmo é a taxa estatística.



RESILIÊNCIA DO VIRUS E PREVENÇÃO

Uma vez que as variantes de virus são muitas fala-se em termos de faixa de valores já que cada variante tem suas próprias características.

O tempo que o virus pode resistir no ambiente até contagiar uma pessoa pode variar de minutos a vários dias (2 a 3)

Por exemplo, o SARS-CoV-2 sobrevive em cartões de crédito (superfícies plásticas em geral) por até 24 horas até 2 a 3 dias, valendo o mesmo para as superfícies de aço inoxidável, por exemplo corrimões, escadas rolantes, portas do metro, etc.
Resumindo, os dois tipos principais de contaminação, pelo menos até agora são:


PERDIGOTOS (droplets):
o virus fica boiando no ar dentro de gotículas expelidas na respiração, fala, espirro ou tosse e pode durar de 2 a 3 horas, mas este tempo depende muito da temperatura e da umidade do ambiente, como também do tipo do virus. Os cientistas ainda estão colhendo mais informação a respeito.
Isso significa que se uma pessoa ou animal infectado tossir na rua, ficará no ar boiando, podendo infectar a próxima vítima que passar por lá.
Dentro do ar condicionado a duração é menor, estimada em um par de horas.

CONTÁGIO POR SUPERFÍCIES CONTAMINADAS
É aconselhado o uso de luvas como meio de prevenção, sendo que o uso de álcool ou outro agente de desinfecção deve ser utilizado após a retirada das luvas.
A desinfecção das mãos é uma forma amena de contramedida na ausência das luvas e que foi recomendada pelas autoridades como medida inicial. Qualquer orientação mais servera poderia colocar a população em estado de pânico.
A lavagem das mãos com sabão deve durar ao menos 20 segundos.

 

CUIDADOS DE HIGIENE ADICIONAIS

Uma vez que o virus é transmitido também pelo contato com superfícies contaminadas, então surgem uma série de cuidados adicionais.

Vou repassar apenas os principais.
Certamente o assunto é bem extenso, mas o espaço da sua paciência ao ler o artigo não é...  

- Deixar os sapatos fora de casa.

- Lavar as roupas com desinfetantes — veja como no próximo tópico.

- Desinfetar maçanetas de portas e outros locais estratégicos.

- Higienizar as compras.

Cuidados com os alimentos:
Medidas simples em casa podem manter o vírus da COVID-19 longe dos alimentos

- Usar máscara e luvas.

Nota: o uso de máscara é mais efetivo quando todos usam.
Se a maioria não usa, mesmo quem usa fica menos protegido, porque tá recebendo uma carga muito maior do que se o outro também estivesse usando máscara.
O mesmo com luvas.

Caso de sucesso em país onde todos se empenharam no uso de máscaras (YouTube)


Dicas sobre máscaras efetivas

Especialistas indicam que profissionais de saúde e pessoas com suspeita de contaminação pelo novo coronavírus devem usar máscaras do tipo N95, que têm capacidade de filtragem de partículas de até 0,3 micrômetro (100 micrômetros equivalem a 0,1 milímetro), enquanto as máscaras cirúrgicas comuns filtram micropartículas com tamanhos entre 2 e 10 micrômetros. O novo coronavírus tem 0,12 micrômetro de diâmetro.

Veja como o ar se espalha quando tossimos (Fonte: Jornal Estadão)


Ministério da Saúde orienta que toda a população utilize o equipamento; especialistas alertam que elas auxiliam, mas não são a salvação



PRODUTOS DE HIGIENIZAÇÃO



- Álcool 60% a 70%.


- A maioria dos desinfetantes registrados na EPA.
Lista aqui dos desinfetantes recomendados pela EPA contra o corona
EPA é uma organização que regula a efetividade desse tipo de produto.

- Peróxido de hidrogênio (água oxigenada) a 0,5%

- Solução de Hipoclorito de Sódio
Preparar solução de água oxigenada (peróxido de hidrogênio)
Fórmula sugerida pela autoridade:
6 colheres de sopa de hipoclorito de sódio para 4,5 litros (considerando a concentração de mercado, vide abaixo)
ou
hipoclorito de sódio a 0.1%

OBS.: atentar que hipoclorito de sódio não é água sanitária, mas um pó. 
A água sanitária é uma solução de hipoclorito de sódio, cuja concentração é normalmente apresentada em %p/p.


NOTA SOBRE A DURABILIDADE DA SOLUÇÃO DE HIPOCLORITO DE SÓDIO

 Consulta Pública nº 49/2014 - Produtos saneantes categorizados como água sanitária , diz o seguinte:

"Pelo exposto, não é possível compreender que qualquer produto composto de hipoclorito de sódio, e neste caso estou falando da água sanitária, possa possuir uma estabilidade superior aos demais, e muito menos é possível garantir que o produto manterá uma dosagem minimamente aceitável por meio de 120 dias (3 meses)."

Observe que a consulta fez menção ao produto conhecido popularmente por água sanitária, que é uma solução de hipoclorito de sódio, porém podendo conter algum outro componente químico conforme o fabricante, como por exemplo soda cáustica. 

Dessa forma é importante ler a embalagem da água sanitária se precisar utilizá-la como solução de emergência, verificando a concentração de hipoclorito de sódio apresentada pelo fabricante na composição do produto, bem como atentar se participa da fórmula qualquer outro produto que pode ser agressivo à pele.

Lembrando que orientação não é específica para a solução apresentada acima e que também deixa claro que o produto se degrada com o tempo, então, como medida de segurança, deve-se preparar apenas o suficiente para um tempo de uso inferior a 3 meses, por exemplo 1 mês, pois quanto menor for o tempo estocado melhor, mais efetiva é a solução, lembrando que o seu armazenamento deve ser protegido da luz e do calor, conforme alertam todas as embalagens desse tipo de produto com dizeres semelhantes a este:
MANTENHA O PRODUTO PROTEGIDO DO SOL E DO CALOR.

NOTA DA TRADUÇÃO:

A concentração de hipoclorito de sódio ativo indicada para limpeza varia em torno de:
- 5.25-6.15% (Fonte 3M)
- 5.25 to 8.25% (Fonte Northeastern University Environmental Health & Safety)
Acima disso, provoca irritação das mucosas.



COMO IDENTIFICAR





TIPOS DE ANTICORPOS E 
CONFIABILIDADE DOS TESTE 

(Atualização parcial em 07/09/2020)


Segue resumo com base em transcrição parcial de textos selecionados do colunista Fernando Reinach do Jornal Estadão no post  "O problema do teste rápido".


Vale a pena entender os problemas enfrentados pelos cientistas para medir o número total de infectados usando testes sorológicos e como esses problemas foram superados. 

Vale a pena entender os problemas enfrentados pelos cientistas para medir o número total de infectados usando testes sorológicos e como esses problemas foram superados. 

No início da pandemia os exames eram ruins e vários dos testes rápidos que foram comprados pelo Brasil foram descartados como inadequados em outros países

No início da pandemia os exames eram ruins e vários dos testes rápidos que foram comprados pelo Brasil foram descartados como inadequados em outros países. Os estudos que utilizam esses testes rápidos apresentaram problemas desde o início. 
A natureza do problema começou a ser compreendida quando nosso grupo utilizou dois testes distintos para analisar as mesmas pessoas em São Paulo. 
O que descobrimos é que combinando dois testes o número de pessoas positivas aumentava em mais de 50%, o que demonstra que existem pessoas que produzem anticorpos que são detectados por um dos testes e não pelo outro. 
Portanto, é necessário utilizar mais de um teste. 

A descoberta de que existem esses dois grupos de anticorpos é importante pois demonstra que a resposta imune ao novo coronavírus é duradoura apesar de existirem grupos de anticorpos que desaparecem do sangue em poucos dias. Mas para os cientistas que estão tentando medir o número de pessoas que já foram infectadas pelo SARS-CoV-2 esse resultado é uma possível explicação para a queda na quantidade de infectados. O mais provável é que o teste usado detecta anticorpos que desaparecem rapidamente. 

Agora sabemos que é necessário utilizar testes capazes de detectar os anticorpos que são produzidos por muitos meses ou talvez anos. 

Somente esses testes são capazes de medir com alguma precisão quantas pessoas já foram infectadas. 


SOBRE A VACINA

"Você faria uma vacina que dura um mês e que precisa ser tomada a cada mês? Certamente não. Digamos que o vírus começou a nos atingir de forma clara em março. Trabalharam dois meses para fazer a vacina e chegamos a maio. Inoculamos nos pacientes em junho, julho, e se passaram dois meses, ou seja, não se sabe quanto dura a imunidade. Até agora, o que dizem é que dura dois meses. Se durará quatro, se durará seis ou se durará um ano, isso ainda não sabemos. Portanto, me parece, que qualquer discurso é prematuro", afirma.

"Porque estamos batendo a cabeça contra as características do vírus, que são importantes, mas o vírus faz o (papel de) vírus, a pandemia é feita por nós. A pandemia são as pessoas levando o vírus 'para passear', não se comportando bem e insistindo em viver do modo que vivíamos antes."

É o que afirma a virologista e veterinária italiana Ilaria Capua, atual diretora do One Health Center of Excellence, da Universidade da Flórida, nos Estados Unidos. Capua ficou famosa, em 2006, por ter isolado o vírus da gripe aviária e ter tornado o código de domínio público. Hoje, ela é uma das principais referências na Itália no debate sobre a covid-19, tema do seu último livro Il Dopo. Il vírus che ci ha costretto a cambiare mappa mentale ("O Depois. O vírus que nos obrigou a mudar o mapa mental", em tradução livre), ainda sem previsão de publicação no Brasil.


Publicado por:



PRINCIPAIS CAUSAS DA PANDEMIA SEGUNDO AUTORIDADES

Em Resumo

Política e social.
Política por ausência de liderança adequada.
Social por dificuldade de adaptação a uma nova realidade da própria sociedade.


O documento foi preparado por um grupo composto por nomes como Gro Harlem Brundtland, ex-diretora-geral da OMS (Organização Mundial da Saúde), Victor Dzau, presidente da Academia Nacional de Medicina dos Estados Unidos (EUA), Chris Elias, presidente de programas globais da Bill & Melinda Gates Foundation, e Anthony Fauci, diretor do National Institute of Allergy and Infectious Diseases, dos EUA, além de outros.... - 

Hoje, segundo eles, o maior problema para lidar com a pandemia não é a falta de tecnologia ou conhecimento. Mas a falta de liderança política para assumir responsabilidades e a inexistência de uma real cooperação internacional.




OUTRAS ORIENTAÇÃOES


CORONAVIRUS QUICK REFERENCE GUIDE



A Visual Guide to The Pandemic (BBC)


Isolation tips from a nuclear submarine captain


Coronavirus: What are social distancing and self-isolation?


Aerosol and Surface Stability of SARS-CoV-2 as Compared with SARS-CoV-1




Being creative:

When 76 strangers sing you happy birthday



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INFORMAÇÕES QUE NÃO PROCEDEM (LENDAS)



Circula que beber água evita CORONAVIRUS.

Beber água não garante, não previne.

A BBC (jornal inglês) publicou uma pesquisa cujo link segue.
Resumindo muito, porque o artigo é longo, beber água não vai te proteger de CORONAVIRUS.

Inclusive na China, onde tudo começou, já há indícios de que o virus também pode infectar pelo sistema gástrico inclusive.




O QUE PODE AINDA ACONTECER

Segundo os cientistas, a rápida disseminação e mutabilidade do virus pode contribuir para acrescentar ainda muitas informações novas.

É claro que, assim como em outras pandemias, existem mutações a favor da disseminação, também existem aquelas desfavoráveis às mesmas, mas lembre-se que a humanidade está aí há muito tempo, logo o lado a favor sempre venceu.

Além disso, o organismo humano tem suas defesas e assim como os índios foram dizimados por meros resfriados trazidos pelos europeus sendo facilmente superáveis pelos mesmos, certamente a natureza encontrará seus caminhos na luta por sua sobrevivência, constituindo-se até hoje a nossa maior aliada nessa jornada e também a mãe de todas as nossas conquistas científicas.

Tranquilidade e higiene — a melhor estratégia.

Rio de Janeiro, 17/03/2020


DISSEMINAÇÃO DA DOENÇA

Além da técnica de estimar a partir dos dados já obtidos, existem esforços utilizando outros meios, como por exemplo, através da aplicação da equação de Drake.


NOTAS ADICIONAIS - DÚVIDA & PONDERAÇÃO

DÚVIDA

Mas as luvas também ficam contaminadas. Enquanto você está na rua tá sendo contaminado e contaminando...
Não seria o mesmo que estar sem luvas e não tocar o rosto, entrar em casa e já lavar as mãos? 

PONDERAÇÃO:

As luvas são para proteger você da contaminação.
Você acha que o virus fica esperando você chegar em casa para lavar as mãos?

O objetivo da quarentena e das precauções é evitar mais pessoas contaminadas.

Se todos só repassam a contaminação, mas não se contaminam, o virus não dura para sempre no ambiente externo, fora de um hospedeiro. 
No meio externo ele é vulnerável, e dependendo de onde ele esteja, pode durar de 2 a 3 horas (dentro das gotículas de água boiando no ar - perdigotos) a 3 dias (plásticos e metais, a grosso modo).

Se uma pessoa espirra ou fala, fica no ar.
Se ela está usando máscara adequada, boa parte dos virus ficam retidos na máscara, reduzindo a quantidade de virus que são levados para o ambiente.
Nesse site tem um filme mostrando o efeito da respiração e do espirro na contaminação. 

À medida que as máscaras retêm o virus em suas malhas, acabam por ficar "saturadas" e precisam ser renovadas, ou ao menos lavadas se laváveis.
Maior a frequencia, melhor.




BIBLIOGRAFIA




www.cnn.com/2020/02/17/health/novel-coronavirus-surfaces-study/index.html


"It also appears that COVID-19 is not as deadly as other coronaviruses, including SARS and MERS," Tedros Adhanom Ghebreyesus, director-general of the World Health Organization, said during a media briefing with reporters Monday.
"More than 80% of patients have mild disease and will recover. In about 14% of cases, the virus causes severe diseases including pneumonia and shortness of breath. And about 5% of patients have critical diseases including respiratory failure, septic shock and multiorgan failure," he said. "In 2% of reported cases, the virus is fatal, and the risk of death increases the older you are. We see relatively few cases among children. More research is needed to understand why."
For SARS coronavirus, the range of persistence on surfaces was less than five minutes to nine days," said Dr. Charles Chiu, an infectious disease professor at the University of California, San Francisco, and director of the USCF-Abbott Viral Diagnostics and Discovery Center, who was not involved in the new study.
"It also appears that COVID-19 is not as deadly as other coronaviruses, including SARS and MERS," Tedros Adhanom Ghebreyesus, director-general of the World Health Organization, said during a media briefing with reporters Monday.
"More than 80% of patients have mild disease and will recover. In about 14% of cases, the virus causes severe diseases including pneumonia and shortness of breath. And about 5% of patients have critical diseases including respiratory failure, septic shock and multiorgan failure," he said. "In 2% of reported cases, the virus is fatal, and the risk of death increases the older you are. We see relatively few cases among children. More research is needed to understand why."
While the novel coronavirus fatality rate is lower than for SARS and MERS, it still seems to be comparable to the 1918 Spanish flu pandemic, Neil Ferguson, professor of mathematical biology at Imperial College London, said in January.

For disinfection, diluted household bleach solutions, alcohol solutions with at least 70% alcohol, and most common EPA-registered household disinfectants should be effective.
  • Diluted household bleach solutions can be used if appropriate for the surface. Follow manufacturer’s instructions for application and proper ventilation. Check to ensure the product is not past its expiration date. Never mix household bleach with ammonia or any other cleanser. Unexpired household bleach will be effective against coronaviruses when properly diluted.
    • Prepare a bleach solution by mixing:
      • 5 tablespoons (1/3rd cup) bleach per gallon of water or
      • 4 teaspoons bleach per quart of water
Clothing, towels, linens and other items that go in the laundry
  • Wear disposable gloves when handling dirty laundry from an ill person and then discard after each use. If using reusable gloves, those gloves should be dedicated for cleaning and disinfection of surfaces for COVID-19 and should not be used for other household purposes. Clean hands immediately after gloves are removed.
    • If no gloves are used when handling dirty laundry, be sure to wash hands afterwards.
    • If possible, do not shake dirty laundry. This will minimize the possibility of dispersing virus through the air.
    • Launder items as appropriate in accordance with the manufacturer’s instructions. If possible, launder items using the warmest appropriate water setting for the items and dry items completely. Dirty laundry from an ill person can be washed with other people’s items.
    • Clean and disinfect clothes hampers according to guidance above for surfaces. If possible, consider placing a bag liner that is either disposable (can be thrown away) or can be laundered.
Hand hygiene and other preventive measures
  • Household members should clean hands often, including immediately after removing gloves and after contact with an ill person, by washing hands with soap and water for 20 seconds. If soap and water are not available and hands are not visibly dirty, an alcohol-based hand sanitizer that contains at least 60% alcohol may be used. However, if hands are visibly dirty, always wash hands with soap and water.
  • Household members should follow normal preventive actions while at work and home including recommended hand hygiene and avoiding touching eyes, nose, or mouth with unwashed hands.
    • Additional key times to clean hands include:
      • After blowing one’s nose, coughing, or sneezing
      • After using the restroom
      • Before eating or preparing food
      • After contact with animals or pets
      • Before and after providing routine care for another person who needs assistance (e.g. a child)

www.bbc.com/future/article/20200210-coronavirus-finding-a-cure-to-fight-the-symptoms
Like many respiratory viruses, including flu, Covid-19 can be spread in tiny droplets released from the nose and mouth of an infected person as they cough. A single cough can produce up to 3,000 droplets. These particles can land on other people, clothing and surfaces around them, but some of the smaller particles can remain in the air. There is also some evidence that the virus is also shed for longer in faecal matter, so anyone not washing their hands thoroughly after visiting the toilet could contaminate anything they touch.
It is worth noting that, according to the Centers for Disease Control and Prevention, touching a surface or object with the virus and then touching one's own face "is not thought to be the main way the virus spreads". Even so, the CDC, the World Health Organization and others health authorities, have emphasised that both washing one's hands and cleaning and disinfecting frequently touched surfaces daily are key in preventing Covid-19's spread. So although we still don't know exactly how many cases are being caused directly by contaminated surfaces, experts advise exercising caution.
One aspect that has been unclear is exactly how long SARS-CoV-2, the name of the virus that causes the disease Covid-19, can survive outside the human body. Some studies on other coronaviruses, including Sars and Mers, found they can survive on metal, glass and plastic for as long as nine days, unless they are properly disinfected. Some can even hang around for up to 28 days in low temperatures.
Coronaviruses are well known to be particularly resilient in terms of where they can survive. And researchers are now beginning to understand more about how this affects the spread of the new coronavirus. (Read more about the global fight against Covid-19.)
Neeltje van Doremalen, a virologist at the US National Institutes of Health (NIH), and her colleagues at the Rocky Mountain Laboratories in Hamilton, Montana, have done some of the first tests of how long SARS-CoV-2 can last for on different surfaces. Their study, which has yet to be published in a scientific journal, shows that the virus could survive in droplets for up to three hours after being coughed out into the air. Fine droplets between 1-5 micrometres in size – about 30 times small than the width of a human hair – can remain airborne for several hours in still air.
It means that the virus circulating in unfiltered air conditioning systems will only persist for a couple of hours at the most, especially as aerosol droplets tend to settle on surfaces faster in disturbed air.
But the NIH study found that the SARS-CoV-2 virus survives for longer on cardboard – up to 24 hours – and up to 2-3 days on plastic and stainless-steel surfaces. (Learn how to clean your mobile phone properly.)
But there is a speedier option: research has shown that coronaviruses can be inactivated within a minute by disinfecting surfaces with 62-71% alcohol, or 0.5% hydrogen peroxide bleach or household bleach containing 0.1% sodium hypochlorite. Higher temperatures and humidity also tend to result in other coronaviruses dying quicker, although research has shown that a related coronavirus that causes Sars could be killed by temperatures above 56°C or 132°F (hotter than even a bath scalding enough to cause injury) at a rate of about 10,000 viral particles every 15 minutes.


www.bbc.com/future/article/20200317-covid-19-how-long-does-the-coronavirus-last-on-surfaces
Changes in temperature and humidity may also affect how long it can survive, and so may explain why it was less stable in suspended droplets in the air, as they are more exposed.

www.nih.gov/news-events/news-releases/new-coronavirus-stable-hours-surfaces


www.vilaweb.cat/noticies/coronavirus-quant-dura-sobre-superficies-com-el-vidre-o-el-plastic/
Així mateix, segons l’anàlisi, en el pitjor dels casos, un contacte de cinc segons amb una superfície infectada podria transferir el 31,6% de la càrrega viral. És per això que, si se sospita que una superfície pot ser infectada, cal netejar-la amb desinfectant comú i en acabat rentar-se les mans amb aigua i sabó, tot evitant el contacte amb els ulls, la boca i el nas. Més concretament, l’estudi assenyala que aquestes superfícies es poden desinfectar eficaçment aplicant durant un minut etanol (alcohol) al 62%–71%, peròxid d’hidrogen (aigua oxigenada) al 0,5% o hipoclorit de sodi (lleixiu) al 0,1%.

Cal deixar les sabates fora de casa?

Un dels rumors que més s’ha escampat aquests darrers dies és que un metge de Milà recomana d’utilitzar només un parell de sabates per a sortir de casa i deixar-los fora de la porta en tornar perquè el virus pot romandre durant nou hores a l’asfalt. El director del Centre l’Alertes i Emergències Sanitàries de l’estat espanyol, Fernando Simón, ha desmentit aquest rumor i ha assegurat que no calia deixar les sabates fora de casa: ‘Tots sabem com es transmet el virus. No hem d’anar més lluny del que és raonable. Sempre hi ha situacions estranyes i particulars en què la transmissió de la malaltia segueix un patró inhabitual. Pot passar, però no passa en el 99,9% de les ocasions. No cal deixar les sabates fora de casa, en absolut.’



CONCENTRATIONS
3M
5.25-6.15% (3M)
Northeastern University Environmental Health & Safety

5.25 to 8.25% (Northeastern University Environmental Health & Safety)
Bleach is a water-based solution commonly used as a disinfectant.
It can be purchased with a concentration ranging from 5.25 to 8.25% of the active sodium hypochlorite (NaClO) ingredient.
Using Bleach as a Disinfectan

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