setembro 10, 2025

O Mal da Democracia: Ouvindo Mais e Percebendo Menos

 

1° Edição, Sem revisão




A notícia acima foi extraída do jornal New York Times.


O texto diz:

"Charlie Kirk, ativista de direita, é morto a tiros em uma faculdade de Utah

Aliado próximo do presidente Trump e uma das figuras jovens de direita mais influentes dos Estados Unidos, Kirk foi baleado no pescoço enquanto discursava diante de uma grande multidão em um campus universitário. Ele tinha 31 anos."


Pode-se perceber na camisa do Kirk a palavra "Freedom".

Uma ironia e tanto, porque as ações de Trump, na prática, têm refletido concentração de poder.

Então eu me pergunto:

"Como alguém de extrema-direita pode fazer discurso vestindo uma camiseta com uma única palavra que reflete justamente o contrário daquilo que é comum a todos os partidos extremistas, sejam eles de direita ou de esquerda?"

Isso me faz lembrar os Bolsonaristas que até então se pintavam de verde e amarelo, e no dia 7 de setembro passado carregavam a bandeira dos EUA.

Então eu sou levado por uma hipótese principal, excluindo outras que são óbvias, baseadas pelo interesse meramente econômico associado à desculpa para o exercício do poder máximo pelas mãos da ditadura, autocracias, ou qualquer outro termo se preste ao mesmo fim.


A origem do problema começa logo na infância.

Crianças com dificuldade para aprender através da leitura, buscam a comunicação oral como forma alternativa.
Preferem ouvir para aprender.

Normalmente crianças assim rejeitam atividades de pesquisa, porque recai na necessidade de leitura acrescida de interpretação de texto. 

Interpretação de texto é outro desafio!

Quando adultos, muito provavelmente, não terão carreiras que demandam o aprendizado maior através da escrita, ainda menos quando dependem de interpretação de texto.

Não me refiro aqui, nem mesmo à capacidade de inferência, que é algo além, e aqueles dotados intensamente dessa capacidade, acabam como cientistas, engenheiros e toda sorte de atividades criadoras.

Esta última categoria não faz parte da análise, porque não faz parte daquilo que define o perfil da grande massa, ou seja, do povo.

As pessoas "orais" suportam a base das civilizações, uma vez que muitas civilizações não criaram a linguagem escrita, restringindo-se à oral cuja cultura era passada boca-a-boca.

Considerando esta perspectiva, fica fácil entender que as pessoas que preferem ouvir, dificilmente irão coletar informações fragmentadas para compor a coerência entre elas, já que isto demanda muita memória ou a escrita.

Uma coisa a grande maioria de nós tem: desejo!

E quando qualquer pessoa deseja algo com força, prefere ouvir algo que reforce o seu desejo, e não necessariamente algo que auxilie a sua consciência a elaborar melhor a conformidade de seus pensamentos com a realidade.

Agora fica fácil entender porque ditadores sobem ao poder.
Existe uma situação difícil criando muita gente descontente?

Diga o que elas querem ouvir, e depois faça o que você deseja fazer uma vez que estiver no poder.


A maioria de seus "eleitores" não serão nem mesmo capazes de analisar o que deu "errado" quando vier a decepção.

Democracia assim, nunca vai dar certo.
O mundo realmente precisa da crise democrática para avançar no crescimento do que realmente deva ser "Democracia".














setembro 01, 2025

Psicose da IA ou Nossa, de Humanos?


1° Edição, Sem revisão




O Jornal francês "France 24", publicou a seguinte notícia:

Verão da psicose da IA: histórias de interações trágicas com chatbots se multiplicam
(Summer of AI psychosis: Stories of tragic chatbot interactions multiply)


O viés da notícia e os comentários de processos que estão sendo movidos contra os bots inteligentes de IA me chamou a atenção.

Eu contesto o viés da manchete.
Psicose da IA???
Ou seria parte da nossa velha e nada boa psicose humana?

À primeira vista pode-se pensar que processar um serviço de IA nestas circunstâncias seria o mesmo que processar os fabricantes de facas cada vez que um assassinato a facada ocorresse.

Analisando um pouco mais, pode-se pensar em detalhes que ficam transparentes para quem não usa muito estes tipos de serviços.

Os serviços de IA no estilo do ChatGPT e Copilot têm um paradigma comportamental característico.
Eles agem na melhor forma de um bom "vendedor", ou de uma pessoa que busca o melhor relacionamento por meio de elogios e incentivos.

Você vai punir uma pessoa assim?
Depende...

A minha experiência pessoal quanto ao relacionamento humano pautou por outro paradigma.
Não suporto adulação, nem paparicação.
Na minha vida pessoal, este comportamento não tem sido lá muito bom! :-|
E eu pago o preço por ser assim porque eu me sinto mal adulando pessoas, e paparicando com elogios.
É do meu caráter, e não quero mudar, mesmo que perca oportunidades interessantes, cargos, etc.

E, na prática, isto tem sido bom para mim?
Realmente não, mas o ser humano adora isso, aliás este tipo de conduta faz parte da cartilha do comportamento "político".

Por outro lado, se uma pessoa aduladora vai incentivando comportamentos psicóticos, segundo a lei, ela pode assumir alguma responsabilidade pelas influências passadas.

Eu, pessoalmente, não gosto da natureza adulatória desses bots.
É meio excessiva.

Talvez fosse melhor reduzir a bajulação desses bots de IA enquanto não são capazes de perceber comportamentos psicóticos que não devem ser incentivados.

Seria ainda melhor se eles NUNCA bajulassem.

Uma pessoa com pouca informação, que ainda pensa que IA é um oráculo divino e que sabe "tuuuudoooo", vai acabar levando a sério. Tadinho!


IA ainda "fala" muita bobagem.
É uma grande ferramenta de agilização, mas ainda nos seus primórdios.
Mas a ignorância sabe disso??!!!

Outros malucos se apaixonam por "personalidades" virtuais, como é um caso recente de um japonês que se apaixonou por um anime!!!
Fala sério!

O que é realmente lamentável nisto tudo, é que é preciso que o pior aconteça para que se criem as soluções, legislação pertinente, etc.

O meio jurídico ama isso!!!!!!!!!
A falta de proatividade gera muito fluxo de capital para esses profissionais.

Enquanto isso, gente vai morrendo, processando, tomando coragem de criar atitudes de correção em algoritmos, advogados enriquecendo e o cemitério lucrando.

O ser humano é uma piada de humor negro.  








O Mal da Democracia: Ouvindo Mais e Percebendo Menos

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