setembro 28, 2025

A Máscara Caiu - Quando Os Defensores da Democria Mundial Adoecem

 

1° Edição,  revisão

Eu escrevo esse post com extrema tristeza.

Minha educação sempre esteve pousada sobre dois pés:
Um na liberdade e outro no senso democrático.

Eu faço menção ao "senso democrático" porque a democracia ainda não atingiu a sua maturidade.
É um conceito vago, confundido com liberdade total, bagunça, etc.

Fico extremamente triste porque parte da minha educação devo ao povo estadunidense.
Meu vínculo cultural com eles é inequívoco, mas não cega a minha percepção crítica.

É como o amor aos meus pais, pois nunca fui indiferente aos seus erros.

Amor talvez seja a capacidade de ver o lado bom apesar do lado ruim, algo com que todos nós lutamos e faz parte da nossa natureza, enquanto não alcançarmos o vôo maior da evolução espiritual.

Amor talvez também seja a capacidade de ver o lado bom, apesar do lado ruim e inevitável da natureza humana.


Ao assistir este vídeo:
USA: An Illinois senator goes viral after confronting masked ICE agents - France 24

eu digo a vocês, doeu!

Minha primeira namorada foi americana.
Tive namoradas latinas.
E por meio de todas elas, eu aprendi a amar o mundo, indiferente à diferença de sua cultura.

O vídeo dói!
Uma mulher agoniada, a senadora, gritando na calçada da vizinhança, pedindo que seus moradores fiquem em casa porque o ICE, um grupo de pessoas brutas (raw people like thugs), tal como bandidos, vão caçando pessoas nas ruas da maneira mais rude, imprópria e absurda.

Uma situação surreal, coisa de ficção horrorosa!
Imagine algo assim no Brasil!

O povo brasileiro não tem vocação natural para isso.

Bolsonaristas que me perdoem!
Espero que seu extremismo seja enterrado junto com o de Trump.

E lembro, veementemente, que os extremistas estadunidenses (Ku Klux Klan e cia) não podem fechar os olhos para o fato, que parte da grandeza de seu país, foi construída com o sangue de latinos, africanos, e outras nações.

Não existe grandeza no isolacionismo, ou no ufanismo ortodoxo, onde uma raça pretensamente superior possa substituir todas as outras.

Pensamento assim é fruto de pretensão extrema, consequência da ignorância extrema.


Por mais que alguém busque justificar ações assim, através da pretensa superioridade branca que me faz recordar Hitler com o seu livro "Minha Luta" (Mein Kampf) — uma apologia ao desamor humano —, resta o fato inequívoco da contribuição de diversas raças para a falsa grandiosidade dos nativos exclusivamente estadunidenses, quando sem um judeu como Einstein, e muitos outros, não haveria o EUA que existem hoje, lembrando que Elon Musk (África do Sul) veio reviver o apogeu da NASA, quando os puros americanos não puderam fazê-lo.

E a lista é infinita de contribuintes de outras nações com os EUA, seguindo alguns a título de ilustração:

Madeleine Albright (Czech Republic, USA)

Nikola Tesla (Serbia, USA)

Andy Grove (Hungary, USA)

Elie Wiesel (Romania, USA)

Levi Strauss (Germany, USA)

Oscar de la Renta (Dominican Republic, USA)

Yo-Yo Ma (France-born to Chinese parents, USA)

John von Neumann (Hungary, USA)

Wernher von Braun (Germany, USA)

Joseph Pulitzer (Hungary): Revolutionized journalism and founded the Pulitzer Prizes.

I.M. Pei (China): Designed iconic American buildings like the JFK Library and the Rock & Roll Hall of Fame.

Gloria Estefan (Cuba): Brought Latin music into mainstream American culture.

e etc.


Trump é um homem "rogh and raw" que fez fortuna justamente por esta natureza, um meio de enriquecimento que infelizmente ainda prevalece nos EUA, e que não foi capaz de evoluir culturalmente, distando do futuro como as pirâmides do Egito distam do arranha-céu Burj Khalifa (Dubai, UAE).

Ainda bem que existe a esposa dele, que com sutileza medida e contida, uma vez ou outra, tenta salvar o desastrado marido do pior, a exemplo da Ucrânia.

Infelizmente, a democracia é falha, não só lá, como no Brasil, em virtude das causas que exaustivamente têm sido apontadas.

Um povo cujo acesso à educação vai se tornando algo como uma coisa de uma elite econômica, só pode mesmo terminar nas mãos da demagogia daqueles que prometem milagres ao preço que ninguém quer pagar, mas que só descobre depois que votou, quando então é tarde.

Bolsonaro é um exemplo de desilusão democrática nacional, bem como seus filhos, defensores sob as asas de Trump, tal como garotos que se refugiam sob os braços da mamãe.

Trump vai cair, mais cedo ou mais tarde, como todos os déspotas, acompanhado daqueles cidadãos brasileiros que buscam seus favores em prol de si.

Ninguém tem o poder, nem mesmo o presidente da nação mais rica do mundo, de tripudiar tanto sem que as consequências reconduzam ao estado de equilíbrio, mais cedo ou mais tarde.

É só questão de tempo.

E se até agora meus prognósticos se cumpriram, espero que neste eu não me decepcione.




Minhas Aventuras Com ChatGPT

 

1° Edição,  revisão


O que me motiva a contar esta experiência com o ChatGPT é ilustrar que essa ciência, quase no estado da arte, mas que ainda não é pura arte, pode conduzir o usuário menos avisado a situações infelizes.

Nos últimos dias de férias, resolvi testar aprender algo novo, a partir do zero, apenas usando o ChatGPT.
Sempre estudei mediante livros digitais e consultas diversas, mas os tempos mudaram, e tudo exige mais agilidade.

Então por que não tentar algo novo em novas eras com algo novo?

Antes, preciso passar ao leitor meu backgound.
Sem ele, o entendimento do contexto perde parte do sentido.

Eu sou Bacharel em Informática com ênfase em análise de sistemas.
Apaixonado por TI no que se refere à ciência de lidar com dados.

Ao longo do tempo eu me especializei em engenharia de software, mas a minha tese de formatura como bacharel foi na área de IA. Não deu para seguir carreira em IA àquela época (2004), porque no Brasil não existia campo.

Nestes últimos dois dias e meio, a partir da data de publicação desse post, eu decidi começar uma área nova de conhecimento em TI com a ajuda do ChatGPT, e o resultado descrevo a seguir.

O ChatGPT apresentou valiosas contribuições, mas acabou caindo no próprio loop (ou seja, uma iteração repetitiva) onde ele oscilava entre as soluções.

Eu percebi que ele havia se perdido, como também havia perdido o contexto das perguntas ao longo daqueles dias.

Eu quero antes parabenizar a equipe do ChatGPT.
Gerenciar contexto é algo extremamente complexo, acredite leitor.
Então isto não desmereceu o serviço.

Nesta ocasião, mostrei ao bot que ele havia perdido o contexto, ajudando-o a se recompor.
Funcionou.

Ainda assim, ele não conseguiu seguir adiante.
Repetia-se num loop alternante entre as premissas passadas.

Então, é neste momento que entra em ação a IV (inteligência verdadeira), ou seja, a nossa! :-)

Mostrei a ele que estava em loop, e em seguida comecei a apresentar as soluções que ele não havia conseguido inferir a partir das informações que ele mesmo passava.

Mostrei onde estavam os erros e qual era a solução de saída.

Parabéns à equipe do ChatGPT.
O sistema foi capaz de absorver o feedback, entendendo a falha, bem como a informação nova para que pudéssemos seguir adiante.

Desatolei o ChatGPT.

Mais adiante, apresentei outras correções ao código que ele sugeria.

O que de fato é desagradável no ChatGPT é que ele perde o contexto de quem apresentou a sugestão, ou seja, ele mesmo, e passa atribuir a você a responsabilidade das falhas que são responsabilidades dele.

Mostrei isso a ele, e ele parou.
Parabéns novamente à equipe do ChatGPT.
Ponto a favor.

O segundo ponto a realçar é o excesso de autoconfiança que o algoritmo do ChatGPT possui, como se sempre pudesse corrigir o seu código como se ele fosse um "deus".

Mostrei que as correções eram incorretas, e ele aceitou, refazendo-se.
O tom de presunção do ChatGPT precisou ser tratado com a evidência de seus próprios erros.

A parte boa é que ele reconheceu, e aí que não, porque estaria incorrendo em erro grave.

Ao final, ele sossegou e reconheceu suas limitações.

Eu, da minha parte, fiquei agradecido à equipe do ChatGPT porque, apesar de todas as limitações, o teste de aprendizado sem livros foi mais rápido que a forma convencional de aprendizado, porque aprendi a ler nas entrelinhas dos erros do ChatGPT o conhecimento prático que livros dificilmente podem oferecer, do contrário, tornaria seus textos longos e poluídos.

Nasce uma nova forma de aprendizado, embora necessitando de aperfeiçoamento.

É inequívoco o valor desses serviços inteligentes.
Só nos resta sermos adaptativos para transformá-los em algo útil a nós, e não em nossos substitutos.

Fico muito, mas muito feliz que o ChatGPT tenha todas essas falhas.
Eu continuo tendo mais valor como ser humano, não é?! :-)
E você também! Não ria não!!! 

Vou torcer, pelo bem das gerações futuras, que esta centelha de inteligência leve ainda muito tempo para ser agregada aos serviços de IA, dando tempo ao ser humano para manter-se relevante até que se possa lidar com esta nova ciência sem a ameaça de nossa própria substituição.

A vida só faz sentido enquanto o ser humano faz sentido.
Se as máquinas tomarem o nosso lugar, o planeta Terra será mais alguma coisa rodando no Universo obedecendo leis físicas sem o dom da vida.

Temos no Universo milhares de planetas assim, inertes, sem vida.
A Terra faz diferença porque, junto com toda a natureza, carrega a centelha de algo precioso, que sinceramente, espero que NUNCA a ciência alcance substituto: a verdadeira inteligência, a centelha da vida!



Cá entre nós, eu acredito que este seja o limite da ciência, assim como é o nosso limite com Deus.





setembro 10, 2025

O Mal da Democracia: Ouvindo Mais e Percebendo Menos

 

1° Edição, Sem revisão




A notícia acima foi extraída do jornal New York Times.


O texto diz:

"Charlie Kirk, ativista de direita, é morto a tiros em uma faculdade de Utah

Aliado próximo do presidente Trump e uma das figuras jovens de direita mais influentes dos Estados Unidos, Kirk foi baleado no pescoço enquanto discursava diante de uma grande multidão em um campus universitário. Ele tinha 31 anos."


Pode-se perceber na camisa do Kirk a palavra "Freedom".

Uma ironia e tanto, porque as ações de Trump, na prática, têm refletido concentração de poder.

Então eu me pergunto:

"Como alguém de extrema-direita pode fazer discurso vestindo uma camiseta com uma única palavra que reflete justamente o contrário daquilo que é comum a todos os partidos extremistas, sejam eles de direita ou de esquerda?"

Isso me faz lembrar os Bolsonaristas que até então se pintavam de verde e amarelo, e no dia 7 de setembro passado carregavam a bandeira dos EUA.

Então eu sou levado por uma hipótese principal, excluindo outras que são óbvias, baseadas pelo interesse meramente econômico associado à desculpa para o exercício do poder máximo pelas mãos da ditadura, autocracias, ou qualquer outro termo se preste ao mesmo fim.


A origem do problema começa logo na infância.

Crianças com dificuldade para aprender através da leitura, buscam a comunicação oral como forma alternativa.
Preferem ouvir para aprender.

Normalmente crianças assim rejeitam atividades de pesquisa, porque recai na necessidade de leitura acrescida de interpretação de texto. 

Interpretação de texto é outro desafio!

Quando adultos, muito provavelmente, não terão carreiras que demandam o aprendizado maior através da escrita, ainda menos quando dependem de interpretação de texto.

Não me refiro aqui, nem mesmo à capacidade de inferência, que é algo além, e aqueles dotados intensamente dessa capacidade, acabam como cientistas, engenheiros e toda sorte de atividades criadoras.

Esta última categoria não faz parte da análise, porque não faz parte daquilo que define o perfil da grande massa, ou seja, do povo.

As pessoas "orais" suportam a base das civilizações, uma vez que muitas civilizações não criaram a linguagem escrita, restringindo-se à oral cuja cultura era passada boca-a-boca.

Considerando esta perspectiva, fica fácil entender que as pessoas que preferem ouvir, dificilmente irão coletar informações fragmentadas para compor a coerência entre elas, já que isto demanda muita memória ou a escrita.

Uma coisa a grande maioria de nós tem: desejo!

E quando qualquer pessoa deseja algo com força, prefere ouvir algo que reforce o seu desejo, e não necessariamente algo que auxilie a sua consciência a elaborar melhor a conformidade de seus pensamentos com a realidade.

Agora fica fácil entender porque ditadores sobem ao poder.
Existe uma situação difícil criando muita gente descontente?

Diga o que elas querem ouvir, e depois faça o que você deseja fazer uma vez que estiver no poder.


A maioria de seus "eleitores" não serão nem mesmo capazes de analisar o que deu "errado" quando vier a decepção.

Democracia assim, nunca vai dar certo.
O mundo realmente precisa da crise democrática para avançar no crescimento do que realmente deva ser "Democracia".














setembro 01, 2025

Psicose da IA ou Nossa, de Humanos?


1° Edição, Sem revisão




O Jornal francês "France 24", publicou a seguinte notícia:

Verão da psicose da IA: histórias de interações trágicas com chatbots se multiplicam
(Summer of AI psychosis: Stories of tragic chatbot interactions multiply)


O viés da notícia e os comentários de processos que estão sendo movidos contra os bots inteligentes de IA me chamou a atenção.

Eu contesto o viés da manchete.
Psicose da IA???
Ou seria parte da nossa velha e nada boa psicose humana?

À primeira vista pode-se pensar que processar um serviço de IA nestas circunstâncias seria o mesmo que processar os fabricantes de facas cada vez que um assassinato a facada ocorresse.

Analisando um pouco mais, pode-se pensar em detalhes que ficam transparentes para quem não usa muito estes tipos de serviços.

Os serviços de IA no estilo do ChatGPT e Copilot têm um paradigma comportamental característico.
Eles agem na melhor forma de um bom "vendedor", ou de uma pessoa que busca o melhor relacionamento por meio de elogios e incentivos.

Você vai punir uma pessoa assim?
Depende...

A minha experiência pessoal quanto ao relacionamento humano pautou por outro paradigma.
Não suporto adulação, nem paparicação.
Na minha vida pessoal, este comportamento não tem sido lá muito bom! :-|
E eu pago o preço por ser assim porque eu me sinto mal adulando pessoas, e paparicando com elogios.
É do meu caráter, e não quero mudar, mesmo que perca oportunidades interessantes, cargos, etc.

E, na prática, isto tem sido bom para mim?
Realmente não, mas o ser humano adora isso, aliás este tipo de conduta faz parte da cartilha do comportamento "político".

Por outro lado, se uma pessoa aduladora vai incentivando comportamentos psicóticos, segundo a lei, ela pode assumir alguma responsabilidade pelas influências passadas.

Eu, pessoalmente, não gosto da natureza adulatória desses bots.
É meio excessiva.

Talvez fosse melhor reduzir a bajulação desses bots de IA enquanto não são capazes de perceber comportamentos psicóticos que não devem ser incentivados.

Seria ainda melhor se eles NUNCA bajulassem.

Uma pessoa com pouca informação, que ainda pensa que IA é um oráculo divino e que sabe "tuuuudoooo", vai acabar levando a sério. Tadinho!


IA ainda "fala" muita bobagem.
É uma grande ferramenta de agilização, mas ainda nos seus primórdios.
Mas a ignorância sabe disso??!!!

Outros malucos se apaixonam por "personalidades" virtuais, como é um caso recente de um japonês que se apaixonou por um anime!!!
Fala sério!

O que é realmente lamentável nisto tudo, é que é preciso que o pior aconteça para que se criem as soluções, legislação pertinente, etc.

O meio jurídico ama isso!!!!!!!!!
A falta de proatividade gera muito fluxo de capital para esses profissionais.

Enquanto isso, gente vai morrendo, processando, tomando coragem de criar atitudes de correção em algoritmos, advogados enriquecendo e o cemitério lucrando.

O ser humano é uma piada de humor negro.  








A Máscara Caiu - Quando Os Defensores da Democria Mundial Adoecem

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