No passado, quando ainda jovem (18 anos), o espírito de um chinês que se autodenominava chinês do manto amarelo, disse-me através da mediunidade de Dna. Marta (médium das obras póstumas de Noel Rosa), que eu não teria assistência dele por ser muito prepotente, mas sim meu querido amigo Chao L. C., que mais tarde formara-se médico vindo a tornar-se cirurgião, como havia almejado.
Se não fosse essa prepotência, certamente não teria realizado o impossível durante a fase em que precisei reconstruir nossas possibilidades financeiras nas agonizantes estruturas industriais de uma atividade fabril com a qual nunca me indentifiquei.
Há 10 anos, iniciei algo que sabia ser muito “maior do que eu mesmo”. Era um estado de consciência da inconsciência do que estava por vir. Sobrevivi à desesperança e principalmente às crises de impotência e falta de sentido em tudo à minha volta e do meu destino. Não sei onde encontrei forças para prosseguir com algo absurdo se analisado da forma como entendemos os propósitos que dão sentido ao sentido da vida que entendemos viver e fazer sentido.
É um círculo vicioso do nosso pensar/sentir, onde enredados nos enredamos interagindo na grande rede que é a vida.
Hoje, ao contrário do passado, cuja prepotência fora meu ópio para sobreviver onde não poderia ter visto chance de vitória, precisei adquirir a consciência da minha impotência e ignorância, sobreviver a ela, e enfrentar o mesmo inimigo – o impossível, sem os benefícios da ignorância que a prepotência traz.
junho 26, 2010
Paradoxo da Vida
Eu não sei o que eu fiz de errado antes para merecer existir depois!
Certamente a vida não encontra sentido pelo que fazemos apenas, mas por aquilo que simplesmente é sem que saibamos muito além de um restrito sentimento de necessidade.
Certamente a vida não encontra sentido pelo que fazemos apenas, mas por aquilo que simplesmente é sem que saibamos muito além de um restrito sentimento de necessidade.
O que é a verdade?
Todos nós trazemos o conceito de forma intuitiva.
Lutamos por ela, porém mal conseguimos definí-la.
O conceito de verdade é a base do julgamento, mas quem julga a própria base?
Quando conseguimos tratar a recursividade da questão, transcendemos adquirindo novos referenciais.
Quando eu me refiro a novos referenciais, não significa eleger novos pela negação dos anteriores. Negar é um princípio trivial que estabelece ciclos alternantes.
O critério de verdade, se recursivo, poderá então tratar a si próprio oferecendo uma base segura de expansão e depuração, e requer ser evolutivo.
Lutamos por ela, porém mal conseguimos definí-la.
O conceito de verdade é a base do julgamento, mas quem julga a própria base?
Quando conseguimos tratar a recursividade da questão, transcendemos adquirindo novos referenciais.
Quando eu me refiro a novos referenciais, não significa eleger novos pela negação dos anteriores. Negar é um princípio trivial que estabelece ciclos alternantes.
O critério de verdade, se recursivo, poderá então tratar a si próprio oferecendo uma base segura de expansão e depuração, e requer ser evolutivo.
Um noite muito além do que sou...
Retornava do cinema, enquanto dirigia meu velho, fiel e eficiente carro, um Palio. Rodando ligeiro e veloz, acompanhando meus pensamentos, fui muito além daquilo que posso pensar normalmente.
O sentimento não foi de algo novo nem tão pouco antigo, mas sentia como algo meu que estivesse escondido de mim mesmo há muito tempo, sem que eu soubesse da sua existência. É como encontrar algo que nunca soube que tinha, mas no entanto com a sensação contraditória de reencontro.
O pensamento surgiu de forma espontânea, transportando-me para uma forma de ver a vida muito além de tudo que havia até então percebido. As coisas adquiriram outro sentido. As verdades mais concretas encontraram alternativas concorrentes à altura. Eu percebi claramente que a nossa percepção é mesmo muito restrita.
Sofremos, retemo-nos nesse sofrimento, torturamo-nos e tudo porque desconhecemos ou não conseguimos enxergar uma forma mais libertadora de interpretar o cotidiano.
Transcender a si próprio foi a melhor sensação de liberdade e paz de espírito que experimentei.
O sentimento não foi de algo novo nem tão pouco antigo, mas sentia como algo meu que estivesse escondido de mim mesmo há muito tempo, sem que eu soubesse da sua existência. É como encontrar algo que nunca soube que tinha, mas no entanto com a sensação contraditória de reencontro.
O pensamento surgiu de forma espontânea, transportando-me para uma forma de ver a vida muito além de tudo que havia até então percebido. As coisas adquiriram outro sentido. As verdades mais concretas encontraram alternativas concorrentes à altura. Eu percebi claramente que a nossa percepção é mesmo muito restrita.
Sofremos, retemo-nos nesse sofrimento, torturamo-nos e tudo porque desconhecemos ou não conseguimos enxergar uma forma mais libertadora de interpretar o cotidiano.
Transcender a si próprio foi a melhor sensação de liberdade e paz de espírito que experimentei.
Rapidez x Qualidade
O que adianta correr para nada ou no melhor das hipóteses terminar rápido o malfeito?
É o mesmo que agilizar o fracasso...
On the other hand...
O que adianta o bem-feito que não termina a tempo?
In medio, virtus?
É o mesmo que agilizar o fracasso...
On the other hand...
O que adianta o bem-feito que não termina a tempo?
In medio, virtus?
O que é, será que é?
O que é Deus?
Deus existe?
Seja qual for a resposta que você der, será sempre uma projeção daquilo que você mesmo filtra pelo que é capaz de perceber.
Acreditar em Deus na forma estrita que imaginamos torna-se questionável. Todo o conhecimento provém de percepção humana, portanto falha e evolutiva.
Deus não escreveu nenhum livro, e o “Maior Deles” também não escreveu de próprio punho.
Tudo o que sabemos vem de relatos e conclusões daqueles que presenciaram e de outros que alegam o mesmo. Na maioria das vezes, fontes discordantes sobre o mesmo fato, ratificando que a percepção é “forma de entendimento pessoal”.
À medida que avançamos no conhecimento, vamos enriquecendo nossa percepção.
Se compararmos o que entendíamos por Deus em tenra idade, depois logo adiante no fulgor da juventude, e posteriormente quando o tempo vem testar nossas convicções, podemos avaliar a volatilidade daquilo que acreditávamos como absolutamente “Verdade”.
“Verdade” volátil?
Verdade que é verdade, muda???
Deus existe?
Seja qual for a resposta que você der, será sempre uma projeção daquilo que você mesmo filtra pelo que é capaz de perceber.
Acreditar em Deus na forma estrita que imaginamos torna-se questionável. Todo o conhecimento provém de percepção humana, portanto falha e evolutiva.
Deus não escreveu nenhum livro, e o “Maior Deles” também não escreveu de próprio punho.
Tudo o que sabemos vem de relatos e conclusões daqueles que presenciaram e de outros que alegam o mesmo. Na maioria das vezes, fontes discordantes sobre o mesmo fato, ratificando que a percepção é “forma de entendimento pessoal”.
À medida que avançamos no conhecimento, vamos enriquecendo nossa percepção.
Se compararmos o que entendíamos por Deus em tenra idade, depois logo adiante no fulgor da juventude, e posteriormente quando o tempo vem testar nossas convicções, podemos avaliar a volatilidade daquilo que acreditávamos como absolutamente “Verdade”.
“Verdade” volátil?
Verdade que é verdade, muda???
Seja feita a sua vontade assim na Terra como no Céu
As coisas são como são. Quando suportamos com tranquilidade, reduzimos o sacrifício. Este trecho do Pai Nosso deixa claro esse pensamento.
O que adianta revoltarmo-nos contra o fogo que queima?
É melhor aprender a utilizá-lo...
O que adianta revoltarmo-nos contra o fogo que queima?
É melhor aprender a utilizá-lo...
Tudo é como é! E nada é, tudo está.
Tudo é como é.
E nada é, tudo está.
Estas duas frases paracem tolas, ou sem muito sentido; no entanto, importunam.
Subjetivamente podemos sentir que algo escondido fica ali, desafiando nossa capacidade de percebê-la.
A primeira sugere “aceitação”.
E o que é aceitação?
Seria submissão contravontade? Inanição, covardia, comodismo?
Aceitação é a capacidade de distinção entre aquilo que podemos e devemos mudar daquilo que não podemos.
Aceitação ativa vai mais além.
Em tudo aquilo que vemos, projetamos algo daquilo que somos ou queremos ver.
A verdadeira aceitação permite ver as coisas da forma como elas são, e não como projeções do que gostaríamos que fossem.
A segunda frase mostra que a vida é efêmera uma vez que é evolutiva.
Evolução é mudança constante, portanto tudo está como é naquele momento.
E nada é, tudo está.
Estas duas frases paracem tolas, ou sem muito sentido; no entanto, importunam.
Subjetivamente podemos sentir que algo escondido fica ali, desafiando nossa capacidade de percebê-la.
A primeira sugere “aceitação”.
E o que é aceitação?
Seria submissão contravontade? Inanição, covardia, comodismo?
Aceitação é a capacidade de distinção entre aquilo que podemos e devemos mudar daquilo que não podemos.
Aceitação ativa vai mais além.
Em tudo aquilo que vemos, projetamos algo daquilo que somos ou queremos ver.
A verdadeira aceitação permite ver as coisas da forma como elas são, e não como projeções do que gostaríamos que fossem.
A segunda frase mostra que a vida é efêmera uma vez que é evolutiva.
Evolução é mudança constante, portanto tudo está como é naquele momento.
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