junho 26, 2010

Passado & Presente – Visões inversas de uma única verdade

No passado, quando ainda jovem (18 anos), o espírito de um chinês que se autodenominava chinês do manto amarelo, disse-me através da mediunidade de Dna. Marta (médium das obras póstumas de Noel Rosa), que eu não teria assistência dele por ser muito prepotente, mas sim meu querido amigo Chao L. C., que mais tarde formara-se médico vindo a tornar-se cirurgião, como havia almejado.

Se não fosse essa prepotência, certamente não teria realizado o impossível durante a fase em que precisei reconstruir nossas possibilidades financeiras nas agonizantes estruturas industriais de uma atividade fabril com a qual nunca me indentifiquei.

Há 10 anos, iniciei algo que sabia ser muito “maior do que eu mesmo”. Era um estado de consciência da inconsciência do que estava por vir. Sobrevivi à desesperança e principalmente às crises de impotência e falta de sentido em tudo à minha volta e do meu destino. Não sei onde encontrei forças para prosseguir com algo absurdo se analisado da forma como entendemos os propósitos que dão sentido ao sentido da vida que entendemos viver e fazer sentido.

É um círculo vicioso do nosso pensar/sentir, onde enredados nos enredamos interagindo na grande rede que é a vida.

Hoje, ao contrário do passado, cuja prepotência fora meu ópio para sobreviver onde não poderia ter visto chance de vitória, precisei adquirir a consciência da minha impotência e ignorância, sobreviver a ela, e enfrentar o mesmo inimigo – o impossível, sem os benefícios da ignorância que a prepotência traz.

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