O cinema nacional, mais uma vez demonstra sua competência e maturidade em todos os sentidos.
O filme "Polícia Federal - A Lei É Para Todos" tem a difícil missão de apresentar uma complexa rede de interações humanas buscando filtrar os principais eventos, dentre os milhares que moldaram a realidade que nós vivemos.
É uma tarefa árdua, mas foi bem concluída.
Assim como em outros clássicos nacionais do gênero, o filme passa parte dos seus recados nas entrelinhas, estratégia feliz, buscando apresentar a história de forma equilibrada em uma situação onde o equilíbrio foge facilmente ao controle, conduzindo-nos rapidamente à passionalidade.
Eu, como expectador, vou ressaltar apenas um, que julgo o mais importante entre muitos outros, porque fica escondido nas entrelinhas das ações do PT, e consequentemente presume-se seria este o objetivo maior de tudo isso.
Fica claro que o PT (Partido dos Trabalhadores) segue o dito de Maquiavel:
"Os fins justificam os meios."
O esquema criado para levantamento de recursos por meios ilícitos não pode obviamente seguir o caminho tradicional, exceto aquele que passa obrigatoriamente pela "lavagem de dinheiro".
Oras, o que é isso afinal de contas?
"Lava-se dinheiro" quando não se pode, ou não se deve, justificar de forma clara a fonte de sua origem.
É o artifício utilizado por todas as organizações criminosas, tais como tráfico de drogas, armas, etc.
Vivem de atividades contrárias ao bem geral e portanto não podem justificar as fontes de seus recursos.
Então vem a segunda pergunta... Por que levantar tanto dinheiro?
Além da resposta óbvia, onde a ambição pessoal estabelece os meios de ganhos pela corrupção, surge outra questão que se evidencia pela natureza dos países parceiros internacionais que fizeram parte desse esquema.
A possibilidade do PT estar buscando alavancagem econômica e política internacionais para subverter o próprio sistema que o sustenta, transformando a democracia em que vivemos em um regime socialista, ditatorial e corrupto, como resume todas as ações mantidas pelo PT nesse esquema, bem como pela natureza da sua ideologia e fundadores.
O que o PT não pôde prever, é que a corrupção, como estratégia de ação, carrega em si própria os efeitos do descontrole que a ambição produz no espírito humano.
A ambição acabou comprometendo parte do objetivo.
O que seria o meio para atingir o fim, acabou mesmo como o "fim" de si mesmo.
O mal tem essa peculiaridade. Ele é instável e suicida.
Por isso o mal é frágil, mas parece eterno vencedor simplesmente porque se renova constantemente através de suas vítimas, que mais cedo ou mais tarde caem, dando lugar às próximas, num processo semelhante ao de um "moedor de carne moral", onde o próximo segue o destino do anterior.
Se não fosse pela renovação das suas vítimas, o mal não se sustentaria por muito tempo porque ele é deletério e consome seu próprio parceiro, seu próprio vetor.
As pessoas que não resistem ao seu canto de sereia, certamente não trazem de forma muito clara em suas mentes e almas a noção da fugacidade de um "sucesso a qualquer preço", nem tão pouco a clareza do valor do preço que é pago por esse sucesso tão temporário, mesmo que dure eventualmente um vida, o que em grande parte das vezes não ocorre.
Quando descobrem, geralmente é tarde demais. Já acumularam o débito monstruoso.
Milhares de pessoas prejudicadas, mortes decorrentes de serviço social insuficiente, ou pelo descontrole da criminalidade, e outras consequências nefastas, perfazem o tremendo débito de consciência coletiva que, mais cedo ou mais tarde, irá corroer a consciência da alma cuja existência negam ou pensam poder burlar indefinidamente.
É uma doença compulsiva como outra qualquer, que conduz a sua vítima à morte de suas ilusões por sofrimento extremo assim que "o príncipe vira sapo".
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