Datafolha: Líderes têm mais rejeição que índice de votos a 5 dias do pleito
Se o povo rejeita, ele tem direito a reprovar!
Pela democracia total!
Pelo voto de reprovação!
Se o seu total for igual ou maior que o mais votado, nova eleição com novos candidatos.
Repassa essa ideia para não continuar votando no “menos ruim”!
Um dia muda! Só depende de o povo exigir!
Então? Vai ficar aí, esperando milagre?
Repassa!
O texto acima foi veiculado pela mídia.
Muita gente interpretou como apologia ao voto branco ou nulo, porém, se pensar melhor, verá que não existe lei que viabilize a anulação de eleições se o candidato mais votado tiver número menor de votos que os votos de reprovação.
Dessa forma, fica implícito que algo assim necessitará de ser
conquistado pela vontade popular, porque políticos, dificilmente irão
espontaneamente propor lei contrária aos próprios interesses!
Uma reivindicação desta natureza confere mais poder de vigilância ao povo, reduzindo excessos de poder estabelecido, o que traz mais equilíbrio e representatividade para o voto, porém terá que ser conquistado pela luta popular constante, pertinaz, pois não virá de graça uma vez que penaliza o mau político.
Não faz diferença se esquerda ou direita.
A "direita" que conhecemos aqui no Brasil é ainda branda por falta de oportunidade.
O extremismo de qualquer regime político sempre conduz para o despotismo, porque em toda a história, não importa o título que se dê, a luta é sempre pelo poder, pela dominação das massas através de liderança conquistada ou imposta.
Vamos recordar a partir de um exemplo bastante interessante: a China!
A China antes de se tornar comunista pelas mãos de Mao Tse Tung, trilhou um caminho onde o país dividiu-se em várias regiões dominadas por chefes militares, conhecida como a "
Era dos Senhores da Guerra na China".
Mais tarde, estas regiões foram parcialmente unificadas sob o comando de
Chiang Kai-shek, um político e militar que comandou a China até perdê-la para os comunistas, sendo o líder por cinco décadas do Kuomintang (KMT), o Partido Nacionalista Chinês,
"O Partido Nacionalista Chinês é o partido político que tem sido historicamente o governante da República da China, conhecida como Taiwan desde a década de 1970; entretanto, se tornou oposição devido a perda nas eleições gerais de 2016. A sede do partido encontra-se em Taipei.
...
O KMT é considerado um partido conservador, membro da União Internacional Democrata, à qual também pertencem o Partido Republicano dos Estados Unidos, o CDS-PP português, o Partido Democrata brasileiro, o Partido Popular espanhol, entre outros."
[Kuomintang - Wikipédia]
Quando jovem, aos 15 anos, tornei-me muito amigo de Chao Lung Chi, então um garoto na mesma faixa etária e colega de escola, filho de um casal de chineses que havia migrado para o Brasil, fugindo do regime comunista, e que mais tarde viria a se tornar médico.
Conversávamos bastante sobre a cultura chinesa, ocasiões em que aprendi que no período antes da revolução comunista, a pluralidade de líderes dos Senhores da Guerra, onde cada um detinha um poder extremo sobre sua região, permitia excessos incluindo até mesmo a impressão de cédulas da moeda circulante com a imagem de seu líder. Quase um país dentro de outro...
Um pequeno trecho de história conduz à reflexão mostrando que excessos de um "regime de direita" levaram à extrema insatisfação do povo, condenado-o a grande miséria sob o férreo comando geral de
Chiang Kai-shek.
No Brasil, o fracasso da direita serviu de esteio ao crescimento de partidos socialistas e comunistas que sabiam alimentar a esperança popular por uma melhor divisão de oportunidades, explorando sua inocência e fazendo da promessa a estratégia para conquistar maioridade popular e finalmente ganhar peso na preferência do eleitorado.
Tal esperança foi por décadas trabalhada na labuta diária pelo conhecimento do perfil do trabalhador, sua psiquê, anseios e meios de barganha, que Lula soube empreender ao longo dos anos, consolidando seu sucesso ao ser eleito Presidente do país.
Concomitantemente, a China posteriormente a Mao, começa entender que era preciso flexibilizar o regime, revendo seu modelo de negócios para alavancar seu crescimento industrial atraindo capital e know-how externos de modo a gerar empregos mediante uma postura menos fechada que também permitisse construir um canal de comunicação com o mundo para escoar seus bens de produção.
Observando-se os dois modelos, o anterior e o posterior a Mao (direita e esquerda), percebemos que ambos refletem uma coisa em comum — a luta pelo poder através das massas, o domínio do homem pelo homem.
Tanto faz se a opressão vem pela mão da direita, a exemplo de Chiang Kai-shek no período anterior ao comunismo, ou por uma direita obssecada pelo lucro cujos erros alimentou o crescimento de Lula, ou pela mão da esquerda depois que domina completamente a nação de que se apodera, estabelecendo novamente o mesmo regime despótico que conduz o povo à mesma miséria, senão maior que outros regimes.
Na verdade o povo é sempre massa de manobra enquanto não aprende e não adquire força no exercício da sua vontade, fazendo-se valer de igual para igual àqueles a quem serve como eleitores ou subjugados.
É por isso que a criação do voto de protesto é tão importante.
Quanto maior o equilíbrio entre o poder que o povo detém e aqueles que o lideram, menor o sofrimento desse povo, menor a sua exploração.
O que adianta uma democracia onde os candidatos saem do próprio sistema, sem chance alguma de serem rejeitados?
É como trocar seis por meiadúzia, porque na verdade você só escolhe um nome diferente para um problema que vem "do mesmo saco".
Certamente tal impotência não representa Democracia, mas a "Ditadura da Disputa de Poder", quer seja de direita ou de esquerda, sendo que esta última, uma vez totalmente instalada, subjuga sumariamente a participação popular como forma estratégica de manter-se no poder.
A esquerda usa a democracia até se estabelecer por completo, quando então a descarta, momento em que o voto vira lembrança.
Não acredita?
Então pesquise na história a vida dos povos cujos países foram convertidos a regimes de esquerda.
O exemplo mais recente é a Venezuela de Maduro.
O equilíbrio não está nos extremos.
A extrema direita é precursora para a esquerda, e vice-e-versa, sendo que o caminho inverso, da esquerda para a direita é mais difícil dada à natureza muito mais controladora e opressiva dos regimes de esquerda onde o povo fica inclusive privado do direito à propriedade que passa a ser do Estado.
Lute pela aprovação do "Voto de Reprovação".
Lute pela sua liberdade, pelo seu direito a repartir poder.
Um povo que não pode reprovar, é povo escravo!
Pelo voto de reprovação, com novos candidatos.
Referências:
Chiang Kai-shek (1887-1975)
[Social conservatism - Wikpédia]