janeiro 08, 2022

Pandemia e Aquecimento Global: Fim de mundo? Ou Começo?

 



Conversando sobre o tema, diante de tantos acontecimentos globais, fica a sensação de ameaça e fim de mundo. Alimentar esse pensamento, só desistimula nossos melhores propósitos de vida, tornando-nos proprensos a mergulhar nas alternativas que desacreditam da vida porque talvez desconheçam a sua capacidade de recuperação nas mãos de forças maiores que sustentam a vida Universal.

Foi quando então, lembrei das previsões do Chico Xavier, que noticiou que a lua teria água para prover a sua colonização científica, mais tarde confirmado pela NASA, que à ocasião da descoberta não divulgou.
Se quiser obter mais detalhes sobre a previsão do Chico e outros assuntos super interessantes, sugiro esta reportagem repleta de depoimentos e comentários. Vale a pena! É uma mensagem de esperança coerente que vai tornar sua alma mais leve, seu espírito mais confiante. O nascer do sol depois do anoitecer.

E ponderando sobre o assunto, arrisco o seguinte.


O prazo de 50 anos terminou em 2019.

Ou seja, segundo a previsão de Chico Xavier, foi dado o prazo que, se em 50 anos não ocorresse tal guerra, teríamos grandes avanços científicos, do contrário mergulharíamos num caos geofísico e climático planetário.

Porém... contudo... todavia... a ameaça de guerra nuclear e extermínio em massa permanecem.

Ou seja, durante o período de observação estipulado não houve guerra mas também tal ameaça não se extinguiu, não é?!!

Observando estes acontecimentos por outros ângulos, podemos supor que as entidades responsáveis pelas conduções planetárias (sim, "conduções" pois somos uma comunidade planetária Universal onde a vida se manisfesta de múltiplas formas em múltiplos planetas), procuram reduzir o nosso sofrimento no caminho do aprendizado, buscando interagir no processo através de meios que colaborem no sentido de se evitar desfechos mais sofridos tal como aqueles advindos de um planeta em agonização repentina pela destruição nuclear massiva, deixando aos sobreviventes o legado de furacões, terremotos generalizados, tsunamis, enchentes drásticas, secas extremamente serveras e os efeitos nocivos da radiação residual, diante inclusive da possibilidade de alteração do eixo da terra ou até mesmo a fissura planetária (hipótese levantada por alguns).

"Pandemia" e "Aquecimento" são duas forças conjuntas, aliadas.


A pandemia acelerou o convívio digital, ou seja, aquele efeito através da imagem, como temos no cinema onde "sentimos, choramos e vivemos momentos" com algo que de fato não está ali fisicamente, pois é pura imagem, mas capaz de comandar nossas emoções sem interação física.

A comunicação digital e a virtualização aumentam a capacidade do ser humano crescer na área do pensamento e da introspecção já que não tem mais o convívio físico diário como a fonte principal de suas atividades.

A pandemia estimulou a introspecção através do isolamento, já que a fuga de si mesmo ficou mais difícil porque a vida "social externa" ficou mais reduzida e passamos a exercitar o desenvolvimento da “afetividade e emotividade” sem os meios físicos diretos como forma preponderante de convívio.

Isso tem um efeito de importância vital porque exercita a emotividade além dos nossos círculos pessoais conectados fisicamente.

A media social, tal como Facebook, WhatsApp e etc., também têm construído essa ponte de conexão que aos poucos vai nos mantendo unidos mais pelo pensamento que pelo convívio físico.

A aceitação desse processo é difícil, a rejeição é grande como em todo processo novo que causa desconforto aos velhos hábitos, porém vai se estabelecendo principalmente junto às novas gerações que ainda não construiram este hábito arraigado aos padrões anteriores.

O efeito imediato parece ser que esse processo estimula o ser humano ao isolacionismo, reforçando o egocentrismo; porém é um efeito inicial logo contrabalançado pela descoberta que o isolacionismo é apenas físico, pois mentamente ele precisa conviver com uma comunidade virtual.

A diferença fica apenas na redução da crença na associação que convívio físico é mandatório para nos sentirmos conectados às pessoas. Elas descobrirão que esse sentimento de conexão, de proximidade, pode ter equivalência tão intensa quanto ao que estamos habituados porém através de outras formas.

Isso não é um pensamento novo, mas antigo, inclusive já explorado pelo cinema no filme Cocoon.


O enfraquecimento deste hábito mandatório que demanda aproximação física para aumentar nossa sensibilidade vai abrir caminho para tornar o ser humano mais sensível com aquele que ele necessariamente não convive dessa forma.

Esse processo contribui para que a hierarquia de sentimentos que determinam as nossas ações torne-se mais flexível, fazendo-nos mais sensíveis aos problemas que estejam ocorrendo fora do nosso "mundo pessoal territorialista".

Assim teremos a reconstrução pela reavaliação dessa hierarquia de valores que crescerá do territorialismo (dependente do espaço em que circulamos) para o universalismo, força essa que comanda nossas atitudes emocionais e determina a nossa escala de importância onde vem primeiro nossa casa, nosso bairro, nosso time de futebol, nosso estado, nosso país, e etc. em detrimento da importância do todo, como se o todo não pudesse determinar a sobrevivência das nossas prioridades no sentido inverso.

A redução dessa dependência emocional territorialista vai contribuir definitivamente para nos tornarmos mais sensíveis aos problemas do próximo, de forma generalizada.

As fronteiras das nações se tornarão menos mandatórias que o sentido de comunidade global.
E para que isso aconteça, é preciso que a mudança seja de baixo para cima, a partir da soma das mudanças de atitudes individuais.


A lição através do isolamento é dura, mas também somos duros de aprender a lição de "amor ao próximo" trazida por Jesus.


A seu termo, a ciência encontrará a solução para a pandemia, mas tal como uma guerra, deixará seus frutos.


Outra contribuição vital da pandemia é a redução da poluição através da aceitação e incorporação de novos hábitos pela substituição de antigas práticas por novas tecnologias, como é o caso do trabalho remoto, conduzindo-nos ao segundo fator: o aquecimento global.


O aquecimento glogal, diante da fragilidade da planeta, nos levará a entender, cada vez com mais intensidade, que temos um problema único.

Da psicologia, é fato consumado que interesses comuns unem as pessoas.


Então passamos a ter um novo estímulo forte o suficiente — o da sobrevivência, para concorrer com aqueles que nos levam às guerras  — territorialismo, intolerância e ambição .


Embora dramático e muito sofrido, não podemos negar os efeitos positivos do que estamos superando.
Certamente, se não fosse nossa renitência nos velhos males, nossos sofrimentos seriam mais amenos e o processo mais leve.


Só mesmo o desejo de sobrevivência para enfrentar o de autodestruição.

Só mesmo o aumento da nossa sensibilidade emotiva para ampliar o interesse pelo próximo.


Isto faz lembrar aquele ditado popular:

"Deus escreve certo por linhas tortas."



Assista ao vídeo da reportagem repleta de depoimentos e comentários.


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