Vivemos atolados de notícias radicais de toda natureza.
Ainda mais nesta eleição de 2022 para presidente onde os candidatos destilam suas diferenças indiferentes aos planos de gestão que deveriam estar propondo!!!...
O povo realmente quer plano de gestão?
Ou o povo quer mesmo "rinha de galos"?
O povo tem o que deseja, o que merece.
O povo é culpado?
O sistema é culpado?
Não existe culpa no processo evolutivo.
Somos o que somos, frutos de uma natureza cuja origem desconhecemos, mas cujo destino nos cobra as consequências.
Do mosto ao vinho, leva tempo.
Quantas vezes você precisa repetir algo até que você incorpore e não esqueça, e não erre mais?
Várias vezes, não é?
Assim é com o aprendizado coletivo.
Quem gosta de história, parece vê-la repetir-se muitas vezes.
A cada repetição, um pequeno passo adiante é somado na escala do aprendizado, mesmo que aparentemente desprezível ou até imperceptível.
É assim que tem que ser.
A verdadeira escola segue o ritmo de seus alunos porque o aprendizado é algo que se deva incorporar naturalmente e de boa vontade. É um ato espontâneo de volição pessoal que provém do esforço individual cujos limites vão sendo testados pelos embates de interesses.
Não existe fim, exceto o da ignorância e do ódio. Então, o que antes era um exercício de liberdade através da força medida nesses embates de interesses, perde seu propósito quando os interesses começam a convergir para um sentido único de compreensão.
A verdade é uma só.
Se houvesse duas conflitantes, uma delas seria mentira.
A paz advirá dessa convergência de compreensão na descoberta dos verdadeiros valores que subsidiam a felicidade efetiva de todos, onde a felicidade pessoal não encontra os limites dos sentimentos de restrição pois que compartilha um sentido comum mais harmônico.
Uma sociedade radicalizada pela divisão de percepções díspares e conflitantes sugere um longo caminho, porém o processo de aprendizado é acelerado pelas consequências proporcionais à intensidade com que se manifesta.
Tudo se resume no custo deste caminho cobrado em sofrimento e que acolhemos a cada opção, e que também através dela aprendemos a escolher. É o exercício do livre-arbítrio na busca pela felicidade.
O destino é único mas o preço da passagem é cobrado em tempo e contrição.
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