Conforme mencionado ontem, o STF cada vez mais fragilizado em suas decisões, mergulha o Brasil no quadro mais inusitado, onde o "Supremo" deixa a sua supremacia para o "Senado", havendo duas cortes onde a segunda parece prevalecer sobre a primeira.
Agora, fica constrangedor para o STF julgar outro ato do Congresso ou do Senado, como é o "caso Dilma", mesmo havendo denúncias explícitas, se os poderes, ao que parecem agora, possuem duplicidade de alçadas!
A quem confere o poder de interpretar o espírito da lei: ao Poder Judiciário ou ao Executivo formado pelo Congresso e Senado, já que nem mais a presidência parece ter poder para sustentar a si mesma?
Teceram tantos subterfúgios e meandros legais ao longo do tempo, cuja malha agora sufoca o próprio sistema que míngua à deriva do que antes existia como 3 poderes independentes.
E prossegue o Brasil pelo mar revolto da corrupção, velejando a sotavento do Poder Judiciário, desafiando os poderes constituídos.
A mesma classe política que pleiteou o fim da ditadura militar, instaura a "ditadura da corrupção".
Quando houver quorum para a eleição de um líder comum a essa mesma corrupção, mergulhará o Brasil qual um Titanic rasgado de proa a popa pela ignomínia, nas gélidas águas do direito transverso instituído sob o mando do poder econômico selvagem.
Da zorra total à ameaça da perda da pouca cidadania que ainda resta a breves passos.
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