Prevenir, reduz o stress e os riscos nestas horas em que menos esperamos que algo assim aconteça conosco.
Geralmente, é só com os outros! :-)
Proatividade é o melhor remédio, porque depois...
não adianta chorar o leite derramado.
Seguem algumas coisas que, feitas antecipadamente, podem reduzir ou mesmo evitar o problema.
1. Criar limites de movimentação financeira:
a. da conta corrente
b. do PIX
2. Anotar o IMEI do seu celular.
Digite *#06#Será útil nos procedimentos em caso de roubo.
3. Ter um celular de reserva, ou utilizar um celular exclusivo quando em trânsito.
Este celular deve conter o mínimo que você precisa.
Pode utilizar apenas uma conta bancária de segurança, isolada da principal, ou apenas alguma forma de pagamento por cartão de crédito cujo débito pode ser anulado se agir em tempo.
Evitar PIX atrelado na sua conta principal.
Se quiser mesmo utilizar o PIX, vincule àquela outra conta de segurança e limite os saques de ambos, da conta e do PIX. Valores maiores ou excedentes ao limite diário, usar o cartão de crédito.
4. Ao atender o celular no carro, se estiver dirigindo, não o faça. Há golpistas especializados na quebra de vidros.
Se não estiver dirigindo, acerte uma posição de corpo que proteja o celular, por exemplo, atendendo com a mão que não fica do lado da janela, ou dando um giro de corpo, mas se você ficar de costas, sem visão alguma, ficará mais vulnerável.
5. Não atender o telefone no passeio público.
Entrar em alguma loja, banco, etc.
6. Não expor o celular em mesas ou deixar em bolsas.
Bolsas acabam penduradas ou trafegando ao lado ou atrás do portador o que facilita o roubo.
Também podem ser arrancadas cortando-se a alça (é algo que acontece muito rápido)
7. Não clicar em links desconhecidos, não importa se e-mail ou sites de Internet.
Se precisar fazê-lo, não utilize o celular onde residem os aplicativos de operação financeira.
Faça de outro celular, o celular de guerra (aquele mesmo que você utiliza para andar na rua).
Deixe o celular sensível em casa ou algum lugar seguro.
Se precisar de movimentar a conta por estar viajando, converse com o seu gerente sobre formas alternativas de proteger-se nestes períodos, como cheques de viagem ou mesmo uma conta corrente aberta para este propósito e desvinculada da sua conta corrente principal, que contém seus recursos principais, ou a mesma conta de segurança que utiliza no seu dia-a-dia.
Dessa forma, você poderá ir fazendo transferências parciais de uma conta para outra à medida da necessidade dirigindo-se à instituição bancária, ou talvez, se houver, depósitos programados.
8. Manter seus dados principais em ambiente seguro, não aqueles mais sensíveis pois estes devem ficar exclusivamente na memória, relembrando-se todos os dias.
Por exemplo, adotar e-mails criptografados.
Há diversos serviços de e-mail oferecendo este serviço.
Uma busca trará vários deles, incluindo gratuitos (proton) e a bom preço (tutanota).
9. Guardar na memória as senhas vitais.
Evitar anotar em qualquer lugar que tenha contato com a Internet.
Uma alternativa é utilizar um driver USB (ou cartão) encriptado, tendo o cuidado de guardá-lo em lugar seguro (não carregue com você) e ao conectar usando o notebook ou o celular, desligar previamente o serviço de dados (conexão Internet).
O único momento sensível acontece quando você grava dados na media (driver USB ou cartão).
É vital ter certeza que, além de estar desconectado da Internet, Wi-Fi ou qualquer rede que não seja a sua rede local utilizando cabo, desde que seu ambiente de sistema operacional seja confiável (observar próximo item, antivírus/firewall).
Sempre retirar a media ao término do uso ou quando for reconectar serviços externos (Internet, etc.).
10. Utilizar antivírus pago de preferência com firewall.
A sugestão anterior tem um ponto frágil.
Se o seu notebook ou celular contiver algum software que rastreia o seu teclado, ele gravará todas as informações digitadas que serão transmitidas tão logo você volte a se conectar.
A parte positiva é que, nesse período, você terá digitado a senha de encriptação do driver USB(ou cartão), que será inefetiva quando acessar a Internet porque o driver já não estará mais lá.
Resta apenas o risco ao digitar a sua senha bancária no aplicativo da instituição (aquela que você apenas leu do arquivo no driver para relembrar mas não digitou ou copiou em nenhum lugar).
Este risco é minimizado em virtude das precauções de segurança adotadas pelas instituições financeiras responsáveis pelos aplicativos.
Ainda assim, um bom antivírus, bem conhecido, respeitado e licenciado, vai ajudá-lo na tarefa de ressarcimento junto à instituição em caso de logro.
Convém conversar com o suporte da sua instituição ou o seu gerente, ou ainda atentar para as constantes orientações fornecidas pelo aplicativo através da sua instituição financeira.
Se ficar evidente o desleixo da vítima, dificilmente ela conseguirá obter ressarcimento.
Fonte adicional - O que fazer depois de roubado:
brasil.estadao.com.br/noticias/geral,celular-roubado-saiba-o-que-voce-deve-fazer
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