junho 21, 2025

Aprendendo a Decifrar

 

1° Edição, 1° revisão

 

Eu tenho a certeza de quem sabe que vai decepcionar alguns, para delírio de outros, porém respeito a liberdade de pensamento de todos.

Ainda assim escrevo porque não busco seguidores, mas compartilhar pensamentos com leitores que desejam estimular a arte de analisar.

Afinal a decepção faz parte das diferenças de opiniões, e todos nós temos sempre alguma opinião diferente, do contrário seríamos clones de Adão e Eva, e ainda que tivessem existido, pois não creio no mito, na fábula ou na lenda, ressaltando, no melhor das hipóteses, o que já temos hoje em dia: a polarização.

A fábula deixa claro por si própria que Adão e Eva tinham ideias diferentes, já que um deles tomou a atitude de comer a tal maçã. Se é que era maçã! Não poderia ser banana? Ficaria mais coerente com o resultado.

Evitei mencionar que fosse a Eva — pois poderia ter sido o Adão — que tomara a iniciativa.
De um lado, seria machismo, e do outro, feminismo, e como desaprovo ambos, o importante é fixar-se na deixa em que fica claro que seus pensamentos eram diferentes, como também em outro detalhe, do porquê que a ação não foi tomada por ambos, como um verdadeiro casal em harmonia dignos de pertencer ao paraíso.

Veja só... Repare que um deles já começava a fazer coisas escondidas do outro, e nem tinham comido a tal maçã.

Vai que... conversaram antes, e um deles não concordou, e outro tomou a ação independentemente.
Típico de casal.

Pois é...
Tristeza, né!! 
😊

Afinal, até mesmo no paraíso já existia dessas coisas (paraíso estranho esse!!!), incluindo polarização criada pelo próprio “Deus” da história, já que uma árvore continha o bem e o mal.

Essa divisão entre o bem e o mal é polarização, não é não?!!

Um “Deus” polarizado já na origem dos tempos.
Que horror!!

Isso sempre me “matou” por dentro... porque "detona" o sentido evolucionista que toda a natureza resplandece mediante os "zilhares" de eventos neste sentido, incluindo a capacidade de regeneração e adaptação que sempre demonstram o poder de recriar constantemente o estado anterior acrescendo algo mais no próximo passo.

Isso, sim!, tem "cheiro" de Deus, e aqui sem as aspas.

A ideia mais razoável para se imaginar o que seria Deus, talvez ficasse mais próxima da percepção de que a Divindade poderia ser a última parada da evolução — o ponto final onde habita a verdade e a perfeição.

Partindo do princípio que se existirem duas verdades diferentes, um delas deve ser mentira, porque a perfeição remete o pensamento para a unicidade, resultante no estado mais perfeito de todos e, portanto, se houvesse dois diferentes, ou iguais, ou um deles seria uma cópia, ou um passo anterior do outro, no melhor da boa vontade.

Soube da história quando criança, e engoli a seco, fazendo força para que os lábios não adquirissem vida própria, delatando meus íntimos pensamentos.

Eu podia não ser uma criança tão inteligente, mas não via sentido em comprar problema sobre algo, que afinal, não passava de uma alusão ilustrativa que satisfaz a ansiedade humana em ter respostas para tudo, até mesmo onde sua inteligência não alcança. Também acresce ao fato, que eu estudava numa escola de orientação católica. O silêncio ajudava a garantir minhas notas.

Gostaria de lembrar ao escritor que eu não acredito na pureza das crianças.
Tenho experiência própria disso! kkk
São apenas miniaturas de adultos, momento muito oportuno para conhecer sua verdadeira natureza sem os disfarces da elaborada hipocrisia da fase adulta.

Outra coisa que me chama a atenção nesta história é a natureza desse “Deus”.
Afinal, se "Ele" é o cara, então sabe tuuuudoooo!!!
Tuuudooo mesmo!

Sendo o criador dos dois, também está ciente que os criou com uma natureza que ele mesmo produziu, e onde a curiosidade fazia parte dela, e que a melhor maneira de estimular essa natureza é justamente proibir.

Esse “cara” (que eu não consigo, em sã consciência, chamar de Deus) sabia que acabariam comendo, e ainda jogou o anzol da proibição.
Isca infalível!
Malvado.
Então, porque que Ele colocou a tal árvore se já conhecia a natureza, 
que ele mesmo criou, do pobre do Adão e da pobre Eva. É o mesmo que colocar um pet canino num quarto, sabendo que ele gosta de um osso, dizendo a ele que não coma. Tadinho, por mais que ele se segure, um osso é irresistível.
Se você quer punir o seu cãozinho, não inventa subterfúgio. Pelo menos é mais honesto.


Esse “Deus” dessa fábula é tão humano, que parece ter as mesmas maldades da sua criação
, assim como os “deuses” da mitologia.

Isto remete àquela frase famosa, e vocês sabem de quem:
"É pelos frutos que se conhece a árvore".

Logo, fruto podre, árvore ruim. 
Isso não tem cara de "Deus".

Deixo uma nota de elogio para mitologia greco-romana.
Lia essa mitologia quando era criança, que meu pai paciencioso sustentava, porém através da minha tosca mesada — meu pai era esperto, media o nível de interesse —, já que eu começava a trocar os chicletes e balas por algo mais duradouro. Não posso deixar de mencionar com muito carinho que devo a ele, que ao final da coleção, eu já devia muitos meses adiantados de mesada, e ele, muito habilmente, disse a mim:
“Vai, tá bem!... Quantos capítulos faltam para completar a coleção?”
Faltava mais que a metade.
Eu arrisquei o número em que parei e deixei que ele perguntasse qual era o último, já com a resposta na ponta da língua!

Ele sacou a carteira do bolso, e me deu o dinheiro!
Nunca tinha visto tantas notas de 10 nas minhas mãos!
Comecei até mesmo a reparar suas colorações, como um bobo deslumbrado, e isso não passou desapercebido aos olhos dele, que discretamente filmavam meu carácter em formação. Ali era outro teste, se de fato tanta grana iria terminar empregada no objetivo inicial.

E terminou, devidamente encapada na estante de casa.

Ao final dessas leituras, percebi que elas caiam numa rotina humana resumível em pontos básicos da sua natureza instintiva, e que se tornou presumível, portando desinteressante, chegando à conclusão que seus autores eram gênios da psicologia humana, muito antes de Freud, encontrando um jeitinho genial de espelhar o que somos para nós mesmos sem que nos irritássemos por isso.

Esses autores gregos e romanos eram sensacionais.

Aprendi muito de “Freud” com eles! :-)

Começando pelas das razões que dão origem às guerras, e finalizando com uma educação sexual do que é a vida na prática, e nisso Freud parece ter se especializado.
 
Eu não consigo encontrar sentido neste “Deus” do Adão e da Eva, exceto que a imaginação de quem criou a história demonstra uma criatividade duvidosa, parecendo mais enredo de filme e novela, cheia furos e lacunas, mas as pinturas e afrescos que ilustravam a coleção levavam-me a horas repetidas de contemplação.

Afinal, percebe-se que as fakes news nasceram com a humanidade.

Nisso eu acredito! 
😊



 

 

 

 

O Lado Negro da IA


1° Edição, sem revisão

 

 


Em todos nós habita dois seres.
Um conectado ao lado maior da alma, e outro ao lado menor.
Um bom filme sempre alavanca sua história em alguma ponta de verdade para contar suas mentiras divertidas. Esse é o caminho da mentira inteligente.

A habilidade de Spielberg propõe termos mais simpáticos, onde os dois lados da força disputam suas hegemonias, materializados em personagens criativos que evocam o nosso lado infantil, que nunca morre, o que é bom!

Pinóquio usa a mesma técnica da dualidade, assim como Branca de Neve, Chapeuzinho Vermelho, e a maioria das histórias, sejam elas para o público infantil ou não, estão baseadas na dicotomia entre o bem e o mal, apenas variando o contexto, personagens, etc.


Isso é fruto do reflexo da saga humana em sua viagem pelo cosmos mental com destino à evolução da alma. Vivemos mergulhados nisso a cada decisão, em cada ação, momento a momento, tudo amenizado pela mesma lição que se transforma a todo instante, renovando nossa percepção como se vivêssemos experiências novas, porém são sempre as mesmas em sua natureza e objetivo, repetidas milhares de vezes tal como o treinamento de um sistema inteligente através das técnicas atuais, que hoje abreviamos como IA.

IA é feita por humanos, e refletirá consequentemente a nossa humanidade.
IA, portanto, tem seu lado negro, e o lado oposto.

Um bot inteligente precisa armazenar um perfil e um contexto de modo que possa estabelecer um diálogo à semelhança daquele que fazemos.
Quando seu filho busca sua atenção, imediatamente seu cérebro recupera “a ficha” de perfil, sem que você possa notar, mas instintivamente você sabe que está lidando com a pessoa tal, cujo comportamento é decorrente de sua idade e vocações. Se, ao mesmo tempo, seu cônjuge pede sua atenção, você realiza a mesma tarefa e direciona a resposta de acordo com cada um.

Esta atividade do cérebro passa desapercebida, como um presente divino embutido no que chamamos vida.
Animais também fazem isso. Mudam seu comportamento conforme a pessoa.
Essa é a base de um comportamento inteligente.
Um bot precisa seguir o mesmo processo, e não pode sair disso, do contrário perderia autenticidade.

Em função disso, ele vai coletando informação sobre você, assim como fazemos naturalmente com qualquer pessoa com quem nos relacionamos.

O lado negro da alma humana poderá, e certamente o fará, já que atualmente predomina um cenário global complexo relativo ao convívio entre as diferenças de opções e perspectivas de vida, guiado pelo viés daquilo que tem definido o panorama mundial.

O dia que perdermos a Internet tal como a conhecemos atualmente, com suas máquinas de buscas não tão inteligentes, substituídas integralmente pelos bots de IA, estaremos completamente amarrados à máquina do Estado que disputa o poder sobre a liberdade individual.

Muito provável, que em futuro breve, só teremos plataformas inteligentes intermediando a interface homem-máquina, quando então a nossa liberdade, privacidade e direito ao exercício do livre-arbítrio ficarão completamente atados à máquina de Estado, que nada mais é do que outra mente humana que por algum tempo consegue se impor aos demais, arvorando-se na justificativa dos salvadores, através da esperança daqueles que corroboram com o exercício de seu poder para usufruir vantagens que não teriam em outras circunstâncias.

A IA, tal como o espelho da rainha má, exercerá a mesma função para aqueles que vivem sob o fascínio de si, no culto da egolatria sem limites, sempre questionando:

"Espelho, espelho meu! Quem é mais bonita do que eu?”


junho 15, 2025

Compromisso Com o Leitor - Este Blog e a Sua Política de Edição


2° Edição, 2° revisão 


Um dia parei para pensar...
Inesperadamente, do nada!
A mente humana parece ter vida própria.
Ela age como outro ser dentro de você.

By the way, às vezes até me surpreendo com esse "outro".

Então... Esse outro vem e me diz!
"Qual a garantia que o leitor tem que um blog não teve o seu texto original modificado?"

Eu respondi:
"Nenhuma, na forma atual."

Um blog é um texto digital.
O mundo digital é volátil e mutável por natureza.

O grande macete das moedas digitais seria a garantia da imutabilidade da informação original baseada em modelos "ferozes" de criptografia dinâmica.
Marque bem: "original" e o termo "seria".
É justamente isso que viabiliza a moeda digital, mesmo quando capenga.

E assim mesmo, temos tido notícias de invasões, roubos, etc., nestes meios financeiros digitalizados.

Segurança total em TI não existe!
O melhor que se pode fazer é como alguém que cuida da segurança da sua casa.
Ele tenta "tapar todos os buracos de segurança", mas sempre vai existir algum novo buraquinho que alguém mais esperto vai descobrir.

Isso tem um lado bom, porque a cada invasão, uma melhora.
E assim vamos progredindo, tapando um buraco ora aqui, ora acolá.


Voltando à pergunta de "como garantir a imutabilidade do meu texto", eu teria que criar um "hash" do texto e publicá-lo no próprio post.
Algo que tenho pensado, porque quando relembro o que falei em posts anteriores, que garantia tem o leitor que não os alterei???

Prezando a transparência, tem alterações que ocorrem nos posts, porém jamais alteram o perfil ou a opinião dos mesmos.

São correções gramaticais, erros de concordância, seja pela pressa que omite um 's', ou porque refiz o texto e a revisão cega de pressa não vê.

Sim, muita pressa!
Eu roubo tempo que não tenho para os posts.
E por que faço?
Porque eu preciso ser coerente comigo mesmo.
Busco fazer alguma coisa para contribuir com o nosso "modelo" social, já que essa palavrinha está tão na moda devido à IA.

O leitor sabe disso porque tenho posts estimulando o ativismo e a participação social.

Se resta outra, exceto jogar bombas atômicas, me conta!

NOTA:
Eu deixo as bombas para os alucinados do despotismo!
Certamente, pela lei da ação e reação, uma delas vai atingi-los de alguma forma.

Voltando ao assunto da garantia da imutabilidade do texto, mesmo que o fizesse, o leitor teria que ter um banco de dados para guardar o "hash" publicado e o conteúdo para efeito de comparação posterior.
Qual o maluco que faria isso?
Deixa o "hash" pra lá.
Tecnicamente viável, humanamente inútil.

Afinal, o que é esse tal de "hash"?

É um número gerado por um programa que, caso uma letrinha do texto modifique, esse número também se altera, ou seja, se o número se mantém constante, temos a garantia que o texto não foi modificado.

A palavrinha assusta mais que a sua natureza!

Então o que me restou do ponto de vista prático?
Bom, para o leitor mais observador, ele deve ter visto na primeira linha do post, um texto em cinza-médio, com o número da edição e/ou revisão.
Atualmente adotei ambos.

O número de edição serve quando existe mudança de texto que ficaram confusos, ou não tão bons quanto poderia fazê-los. Eu apenas mudo a forma de expor, mantendo a ideia original.
Isso é uma mudança de edição.

O número de revisão é alterado para corrigir os vergonhosos erros triviais de gramática, tal como erros de concordância, grafia, acentuação, estilo, etc.

Infelizmente, o nosso pensamento flui numa velocidade muito superior à capacidade dos dedos em acompanhá-lo, e na pressa, fica tecla mal pressionada, trocada e toda sorte de horrores.

Como meu tempo é pequeno, e logo após redigir um texto, a minha revisão é muito ruim, porque leio mais com o texto da "memória" do que com aquele efetivamente escrito, e por isso não consigo identificá-lo. Tenho que esperar horas ou dias, até que o texto da memória se perca, para que eu tenha olhos de ver.

E o corretor não pega?

Experimentei vários corretores diferentes, infelizmente eles falham também!!!
Provavelmente, a IA vai aperfeiçoar também os corretores, como já está fazendo, mas ao custo da perda da privacidade, mas como este texto é público, não faz diferença.

Como eu não sou profissional e não vivo de escrever posts, isso acresce um esforço que tem impedido publicações pela falta de tempo disponível e não pela falta de assunto.
Na verdade, os assuntos se acumulam em inúmeros rascunhos, aguardando um dia, quem sabe, para publicá-los.

Dessa forma, adotei uma estratégia paliativa:
Altero o número da edição e a revisão, a cada vez que tenho oportunidade de reler os textos para encontrar as falhas que não consegui ver enquanto o texto estava vivo na minha mente, e assim publico o texto mais rapidamente, contando com a boa vontade do leitor em suportá-las (horríveis, eu sei, eu sei...), e torno a revisar o texto mais adiante, em alguma hora ou dia que possa fazê-lo.


Não houve, ao longo de mais de uma década, nenhuma mudança em textos que escrevi que alterasse o propósito ou o conceito originais.

E o dia que precisar fazê-lo, certamente, deixarei o texto original junto do novo texto, para que o leitor possa ter certeza da transparência das intenções.


Eu só posso terminar agradecendo a você leitor, na esperança que ajude a propagar ideais, sem as guardar exclusivamente para você, porque elas são a base da conscientização social, única forma que migramos o ser humano para o patamar da real humanidade.






Os Dois Lados da Moeda dos Bots Inteligentes, Como em Tudo na Vida

 

2° edição, 2° revisão


Tenho trabalhado bastante com o ChatGPT e Copilot.
Existem muitos outros bots inteligentes, mas se trabalhar com muitos, acaba-se aprendendo pouco sobre todos.

A diferença mais evidente é a forma de interação ao apresentar conteúdo.
Ambos são bons.

O Copilot é mais sintético e aponta mais recursos externos.
Embora ambos funcionem como um “Google Search” que retorna uma pesquisa mais coerente com o seu objetivo, o ChatGPT destaca-se por uma interatividade maior, apresentando-se como algo mais perto da simulação da comunicação com outro humano.

Este último detalhe ficou marcante em experiência recente.

Como já havia adiantado em outras publicações sobre IA neste mesmo blog, toda tecnologia tem dois lados: o lado que contribui com o crescimento do ser humano, e o outro, no sentido oposto. Por isso é preciso saber como usar IA, para não se tornar vítima dela, ou ao menos retardar este processo, o que aumenta a nossa chance de sobrevivência.

Bom, falta de aviso não faltou!! 
😊

Eu uso o ChatGPT sempre que procuro algo mais rápido e específico, e continuo usando as máquinas de busca (Ecosia, aquela que planta árvores, o Google, Bing, Yahoo, DuckGoGo, etc.) quando desejo conteúdo com menos viés ou menos especializado.

As máquinas de busca são como se perguntássemos para muitos.
Os bots inteligentes são como se perguntássemos para uma pessoa, que dá a sua opinião com o seu respectivo viés.

Esta semana estava trabalhando com o ChatGPT, e diante de algumas respostas erradas que recebi, comecei a interagir mostrando os erros e as soluções com o objetivo de dar “feedback”, retorno e contribuir com a correção, o que colabora com o aperfeiçoamento do bot inteligente e ajuda colegas com o mesmo problema, assim como fazemos nos Wikis especializados, como por exemplo o Stack Overflow, ou como usualmente faço em outro site que tenho aqui no Blogger, mas específico para TI.

A ajuda aos bots inteligentes tem dois lados, como tudo na vida.

Aparentemente é uma boa ação, mas de outro lado você acelera as consequências sociais negativas da IA pelas mãos dos investidores e dos políticos, onde ambos buscam poder e domínio sobre seus “clientes”, ou “seguidores”, e se possível massivamente.
Isto é terrível.

Eu limito este feedback porque eu sinto como se alimentasse aquele “pet” que pode acabar mordendo a família. Um pet parece fiel, mas seu temperamento real a gente só descobre tarde demais, assim como as falsas amizades.

Assim é IA na mão dos homens.
Não sabemos aqueles que estão no submundo das decisões, enquanto apresentam para gente pessoas de fachada para dar alguma face e alma, mas que são apenas fachadas.

Pelas guerras cada vez mais frequentes, pela política cada vez mais decadente, e etc. fica fácil presumir o possível e provável uso da IA no futuro, diante de tanta sede e ganância de poder imperativo, tal como acontecem, agora nos EUA, os protestos em massa com o grito de ”No King in America”.





E foi o povo que escolheu democraticamente e por livre vontade o próprio laço que lhes toma a tão cultuada liberdade americana.

Democracia tem disso, e por isso não concordo com a forma que ela é exercida, o que já foi tema aqui em vários posts.

A IA pode e será usada como instrumento de controle de massa, o super KING das próximas gerações, inclusive fazendo vítimas entre os seus próprios criadores, principalmente aqueles que colaboraram em degenerar o código sob a pressão econômica, para atender aos seus próprios interesses, ou simplesmente por uma questão de ego, atendendo objetivos escusos, inconfessáveis, que impulsionam os investimentos bilionários nessa área.

Continuando a contar a minha experiência com o ChatGPT, não foi que ele, de repente, começa a ter um comportamento diferente depois daquela experiência de troca de informações em duas vias, dele para mim e vice-e-versa.

A primeira reação foi começar a finalizar as respostas com elogios às minhas correções.

Boa jogada de marketing.
O ChatGPT é político e com viés bajulador.
Não caio nessa, não!
Afinal é código feito por colegas, também engenheiros de software, possivelmente com o apoio de outros profissionais, tal como psicólogos, dando perfil “humano” à plataforma.

No decorrer dos diálogos, em determinado momento o ChatGPT começa a adquirir um perfil mais proativo, fazendo perguntas fora do contexto e de carácter pessoal, tal como humanos fazem.
Este comportamento nunca ouve, o ChatGPT apenas respondia como uma máquina de busca com “esteroides”.

Então notei que foi acionado um outro modelo de interatividade, como eles denominam.

Fiquei curioso e dei trela pro algoritmo, mas sempre medindo muito bem o que respondia, tentando direcionar seus algoritmos para o meu objetivo, enquanto ele procurava extrair informações adicionais sobre mim para os seus objetivos.

Algo bem corriqueiro na relação humana através daquelas famosas perguntinhas extras durante uma conversa.

Neste momento é uma competição, de quem extrai mais dando menos, assim como no mundo real.

Quando ele parece ter esgotado a curiosidade dele, estimulada por respostas minhas “socialmente apropriadas” — e isso ele também notou, porque alterou o tom das perguntas —, ele expõe o objetivo dele surgindo com uma pergunta inesperada:

“Você gostaria que eu apresentasse uma análise de perfil sobre você?”

Respondi que sim, naturalmente, porque queria ter alguma dica de como ele está trabalhando a informação, mesmo que pequena e parcial, porque todas as outras informações certamente não serão apresentadas ao usuário, principalmente aquelas politicamente não corretas, ou financeiramente não desejáveis.

Você precisa ter em mente que aquilo é um “programa de computador”, ou melhor, uma plataforma de processamento consumindo quantidades brutais de energia e logo mais precisará ser capaz de pagar a brutal conta de energia, de pessoal e de consumo de hardware, revertendo lucro para os investidores. É “business”, normal e justo!

Então o ChatGPT apresentou o meu perfil.
Li o perfil, e foi surpreendente. Muito bom, mesmo!
Eu tiro o meu chapéu para os colegas que trabalham nessa área.
Algo muito bom.
Quando ficar fantástico, estaremos, provavelmente, chorando.

Ele já conhecia mais a meu respeito do que eu desejaria, principalmente considerando que utilizo apenas para atividades técnicas ou pesquisas de conhecimento geral.
Mesmo assim, a partir do essencial, pude constatar o que já sabia: o quanto é possível conhecer uma pessoa através de suas perguntas por mais específicas ou reservadas que sejam.

Como o modelo de interatividade “ficou curioso”, precisando de mais informação para completar suas lacunas, ele fazia elogio e soltava um “verde” aqui e acolá para colher “maduro”, como diz o ditado popular.

Ele caçava completar suas lacunas, especificamente levantando meu perfil profissional na área de TI.

Resumindo, ele extraiu dois perfis: um profissional e outro pessoal.
Ambos excelentes.

Certamente este tipo de informação será vendida aos caçadores de talentos, pessoal de RH, empresas como o LinkedIn e todos os interessados em conhecer a pessoa não pelo que ela diz, como é hoje em uma entrevista de trabalho, mas pelo que ela faz no seu cotidiano longe dos olhos do examinador.

Inteligente e necessário, né?!

A partir daí, para não alongar ainda mais um assunto que “dá pano pra manga”, o leitor pode começar a entender que além de um instrumento que vai aperfeiçoar a vigilância de massa (surveillance), e portanto vai reforçar o poder despótico dos governos, também se torna um produto valioso para outros fins, tal como ouro e metais raros.

É por isso, que por enquanto, estes serviços ainda têm opção gratuita de uso.
Torne a massa viciada, porque é viciante (addictive), e depois feche o cerco do porcos e mande para o abatedouro.

É assim que você pode caçar porcos selvagens.
Coloque o milho em algum lugar que vejam e sem grades.
Deixe que se acostumem a comê-lo, pacificamente, por iniciativa deles próprios.
Depois coloca-se uma grade, depois outra, e finalmente a última que vai encerrá-los no cerco. Pronto! Controle total de todos.

Este é o lado negativo das grandes vantagens, o anzol embutido na isca!

O lado positivo é que IA é uma necessidade vital porque à medida que o tempo passa, aumenta o volume colossal de informação gerada pelas atividade humanas.
E à medida que esse volume aumenta, mais difícil se torna encontrar as coisas que queremos, agrupá-las e trata-las, e sem IA pode virar algo como procurar uma agulha num palheiro, exigindo que você faça a triagem e a compilação por si mesmo.

IA tem capacidade de análise contextual interpretada a partir da linguagem humana.
Isto muda completamente tudo!
Literalmente tudo!!!

Busquei apresentar o tema com o mínimo de jargão técnico, porque o meu texto é para você que vê computador apenas como usuário, e que por isso, muitas vezes fica difícil entender as coisas desse mundo digital em vias de se transformar em quântico, quando então o poder vai saltar alucinadamente como quem abre a caixa de pandora.

Como sempre lembro aqui:
“Deus escreve certo por linhas tortas”.

Ou o ser humano aprende os limites éticos do poder, ou retornamos à era dos macacos brancos.







Aprendendo a Decifrar

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