setembro 12, 2018

O que fazer quando não encontramos uma opção na hora de votar?







É justo que o sistema imponha o voto mesmo quando não nos identificamos com qualquer candidato?

Esta eleição de 2018, particularmente marcada pelos efeitos da Lava Jato, levou muito eleitor preocupado em não errar novamente a um questionamento sem solução de opção.

Ou porque o candidato tem alguma conexão com aquilo que rejeitamos a tudo que vimos nos noticiários das mazelas nacionais, ou por falta de qualificação, ou pior ainda, por falta de equilíbrio e ética que inspirem confiança do eleitor.

Se o voto é obrigatório e o eleitor não tem ninguém que mereça representá-lo, então como fica?

Está na hora de começarmos a repensar o sistema eleitoral brasileiro, pois uma democracia verdadeira surge quando também leva em consideração aqueles que não aprovam nenhum daqueles candidatos propostos.

E como poderia ser isso?

Certamente existirá mais de uma forma em fazê-lo.

Uma delas poderia ser uma opção adicional: o "voto de reprovação" aos candidatos.

Se os votos de reprovação atingissem um número superior ou igual ao candidato mais votado, a eleição seria remarcada com candidatos novos, diversos dos anteriores.

Isso sim, daria poder ao eleitorado, porque os candidatos estariam sendo penalizados pela falta de credibilidade que o próprio meio político subsidiou.

Enquanto a promessa eleitoral não trouxer comprometimento à sua execução e consequências mais sérias à sua omissão, não haverá credibilidade, e portanto, empenhar tempo em conhecer plataformas de governo dos candidatos, torna-se um tempo gasto de alto risco e de utilidade questionável, que resulta, na maioria das vezes, em decepções cada vez maiores, fazendo o eleitor distanciar-se do processo e acabando por votar em “alguém” por falta de opção, com intuito de se livrar de um problema.

Isso não representa democracia, porém querem transferir ao povo uma responsabilidade de resolver o insolúvel, quando há falta de representatividade.

Isso não é democracia, mas oligarquia disfarçada, onde grupos de interesse impõe seus candidatos a um povo sem opção de negá-los.

Estas mudanças não virão gratuitamente.
Precisarão ser conquistadas pelo povo quando uma grande parcela da população compreender que existe sim uma solução, porém não de curto prazo, pois que é de natureza coletiva.

Acreditar que um novo presidente ou qualquer outro representante governamental possa modificar por si só o sistema que sustentou a sua própria candidatura, é algo bastante utópico, senão inocente.

Infelizmente, não há esperança em solução de um homem, quando a solução requer a solução de um povo.



Neste contexto, existe a possibilidade de surgir um líder que consiga expressar de forma tão intensa o desejo geral de mudança, que respaldado por esse mesmo povo, possa levar adiante e efetivar as mudanças por ele almejadas, catalisando os ideais de massa, na simbiose que conduziu nações ao longo da história às suas grandes realizações.


Por enquanto, este é o momento perfeito para divulgarmos a ideia do "voto de protesto" (ou voto de reprovação) diante da falta de opção, enquanto buscamos evitar o pior voto, já que não podemos escolher o melhor, para que algum dia todos nós não tenhamos que novamente vivenciar essa mesma experiência, indefinidamente.

E a melhor forma de alimentar a esperança é lutarmos por nossas ideias na construção de um futuro melhor.


Dedicado ao amigo Leonardo.



Fonte: UOL


Se o povo rejeita, ele tem direito a reprovar!
Pela democracia total!
Pelo voto de reprovação!
Se o seu total for igual ou maior que o mais votado, nova eleição com novos candidatos.


Repassa essa ideia para não continuar votando no “menos ruim”!
Um dia muda! Só depende de o povo exigir!

Então? Vai ficar aí, esperando milagre?
Repassa! 


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