Perdoe-se!
Se pudéssemos escolher o que somos, todos nós teríamos
nascidos perfeitos!
Não é?!!
Somos como nascemos, repletos de arestas contundentes e
limites que nos impõem desafios permanentes na luta pela consumação dos nossos
ideais de felicidade.
O tempo passa e com ele você vai peneirando o que foi erro
daquilo que ainda pensa que foi acerto.
A certeza absoluta é privilégio divino.
Resta-nos apenas a sensação de acerto.
Até mesmo esta pode mudar com o tempo.
A juventude é bela mas traz seus desafios cruéis.
A juventude é repleta de ansiedade,
insegurança, sonhos e teorias por validar.
Essa carga de energia excepcional tem o dom de nos arrojar
em direção ao futuro — esse desconhecido que buscamos dominar com a nossa
esperança e autoconfiança.
E como disse, o tempo vai peneirando o sonho da realidade
através do “feedback” de nossas ações.
O tempo vai convertendo as moedas de promessas e sonhos da
juventude em promissórias de nossos erros e bônus de nossos acertos.
Repara que todo esse processo nada mais é que “evolução”!
Vamos aprendendo com os erros e procurando repetir os acertos cuja estratégia
nem sempre continua válida porque o contexto vai mudando, quando então precisamos nos
reinventar.
Perdoe-se!
Se você pudesse ter escolhido teria nascido perfeito!
Ninguém faria escolha diferente!!!
Errar faz parte do processo de aprender, que por sua vez
traduz-se em evolução.
Quando eu me perdoei porque não nasci perfeito, desapareceu
o sentimento de culpa, mas em contrapartida cresceu a necessidade de reparar, amenizar ou compensar as consequências do mal
que causei com os meus erros.
“É perdoando que se é
perdoado.”
Comece por você mesmo.
Perdoe-se e saia da autopunição para a compensação dos erros inevitáveis desse
processo chamado “evolução”.
Nada é de graça.
A felicidade cobra o preço da reparação.
Nenhum comentário:
Postar um comentário