novembro 09, 2023

A Repetição Que Doi - Contornando o Problema de Eficiência Pessoal



 


Eu não sei se a maioria de vocês repararam como os artigos, os posts ou notícias, são repetitivos.

A notícia ou o post sempre vem com um título.

Esse item geralmente merece parabéns quando não descamba para o artifício de chamar leitor para um conteúdo que não confere exatamente com os objetivos iniciais do autor.  Infelizmente, esse tipo de "fake news" temos que descartar e nem compensa maiores comentários.

Depois do título, ou seja, a manchete, segue um texto preliminar.
Normalmente uma repetição enfadonha do título.

A seguir o autor se aproveita do seu interesse para discorrer uma série de pontos que não interessam de acordo com a lógica principal da manchete, ou seja, o objetivo do título do artigo.

Ao longo do texto, o autor torna a repetir o que já foi dito antes, mas adicionado de alguma coisa que realmente valeria a pena.

No final das contas, dois ou três períodos do artigo realmente valem o seu tempo.

Eu adquiri uma prática enorme na leitura de páginas pela Internet e cheguei à conclusão de algumas possibilidades;

- Ou os leitores sofrem em geral de algum tipo de Alzheimer e por isso precisam dessas repetições ao estilo "Sílvio Santos" (para quem se lembra o Sílvio tinha essa mania ou estratégia...).

- Ou os autores precisam encher linguiça, ou seja, atingir um determinado número de palavras para que possam publicar.

- Ou, sadicamente, adoram perder o nosso tempo!!!


Isso me desestimulava a leitura de jornais e etc.

Eu tive sorte quando pude me tornar um usuário beta (um tipo de testador na imensa cadeia de testes de um software) de uma aplicação chamada "drillback" que me ajuda a contornar este problema.
Eu não mais preciso ler toda a ladainha, mas preciso guardar um apontamento para o recurso.
E se o recurso é de muita importância, eu já faço o resumo copiando os dois ou três tópicos que realmente fazem valer o artigo.

Isto tem economizado muito meu tempo e me livrado da sensação de inutilidade de ler tanto "fru-fru-fru" antes de chegar "nos finalmentes".

Quando preciso do que é realmente importante, eu recupero através do drillback e vou direto ao que importa. Isso significa otimização do meu tempo e uma tremenda melhoria da minha performance, sem dizer que a sensação de "perda", de inutilidade, também foi resolvida porque tudo isso restringia a possibilidade de aumentar o volume de informação analisada.

Se IA realmente vier para redigir textos, espero que até lá ela já tenha se tornado mais concisa, porque pela experiência atual, ao menos o ChatGPT fala "pra caramba". Seria muito mais interessante se ele se tornasse como aqueles super computadores futuristas super concisos e objetivos.

Quem sabe!


NOTA OPORTUNA:

Verbosidade aumenta tempo de leitura e portanto rouba o tempo de outras oportunidades.

A  Internet (www) foi criada baseada no princípio de hyperlinks, que são apontamentos para outro local.
Não utilizar este recuros massivamente, desperdiça o conceito principal que lhe deu origem.

O ideal seria oferecer um bloco sintético de informação específica ao objetivo e o complemento pode e deve ser tratado por links ou eventos que habilitam blocos de texto que ficam desabilitados, deixando ao leitor uma oportunidade melhor para administrar o seu tempo à medida da sua necessidade.

A repetição é outro tipo de verbosidade, completamente desnecessária.
Se está escrito, pode ser relido.

E finalmente, temos a verbosidade essencial, quando o autor precisa levar o leitor paulatinamente ao entendimento através da construção das bases e contextos que subsidiam o texto.





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