1° Edição, sem revisão
Um dia parei para pensar...
Inesperadamente, do nada!
A mente humana parece ter vida própria.
Ela age como outro ser dentro de você.
By the way, às vezes até me surpreendo com esse "outro".
Então... Esse outro vem e me diz!
"Qual a garantia que o leitor tem que um blog não teve o seu texto original modificado?"
Eu respondi:
"Nenhuma, na forma atual."
Um blog é um texto digital.
O mundo digital é volátil e mutável por natureza.
O grande macete das moedas digitais seria a garantia da imutabilidade da informação original baseada em modelos "ferozes" de criptografia dinâmica.
Marque bem: "original" e o termo "seria".
É justamente isso que viabiliza a moeda digital, mesmo quando capenga.
E assim mesmo, temos tido notícias de invasões, roubos, etc., nestes meios financeiros digitalizados.
Segurança total em TI não existe!
O melhor que se pode fazer é como alguém que cuida da segurança da sua casa.
Ele tenta "tapar todos os buracos de segurança", mas sempre vai existir algum novo buraquinho que alguém mais esperto vai descobrir.
Isso tem um lado bom, porque a cada invasão, uma melhora.
E assim vamos progredindo, tapando um buraco ora aqui, ora acolá.
Voltando à pergunta de "como garantir a imutabilidade do meu texto", eu teria que criar um "hash" do texto e publicá-lo no próprio post.
Algo que tenho pensado, porque quando relembro o que falei em posts anteriores, que garantia tem o leitor que não os alterei???
Prezando a transparência, tem alterações que ocorrem nos posts, porém jamais alteram o perfil ou a opinião do mesmo.
São correções gramaticais, erros de concordância, seja pela pressa que omite um 's', ou porque refiz o texto e a revisão cega de pressa não vê.
Sim, muita pressa!
Eu roubo tempo que não tenho para os posts.
E por que faço?
Porque eu preciso ser coerente comigo mesmo.
Busco fazer alguma coisa para contribuir com o nosso "modelo" social, já que essa palavrinha está tão na moda por causa da IA.
O leitor sabe disso, porque tenho posts estimulando o ativismo, a participação social porque é a única forma.
Se resta outra, exceto jogar bombas atômicas, me conta!
NOTA:
Eu deixo as bombas para os alucinados do despotismo!
Certamente, pela lei da ação e reação, uma delas vai atingi-los de alguma forma.
Voltando ao assunto da garantia da imutabilidade do texto, mesmo que o fizesse, o leitor teria que ter um banco de dados para guardar o "hash" publicado e o conteúdo para efeito de comparação posterior.
Qual o maluco que faria isso?
Deixa o "hash" pra lá.
Tecnicamente viável, humanamente inútil.
Afinal, o que é esse tal de "hash"?
É um número gerado por um programa que, caso uma letrinha do texto modifique, esse número também se altera, ou seja, se o número se mantém constante, temos a garantia que o texto não foi modificado.
A palavrinha assusta mais que a sua natureza!
Então o que me restou do ponto de vista prático?
Bom, para o leitor mais observador, ele deve ter visto na primeira linha do post, um texto em cinza-médio, com o número da edição e/ou revisão.
Atualmente adotei ambos.
O número de edição serve quando existe mudança de texto que ficaram confusos, ou não tão bons quanto poderia fazê-los. Eu apenas mudo a forma de expor, mantendo a ideia original.
Isso é uma mudança de edição.
O número de revisão é alterado para corrigir os vergonhosos erros triviais de gramática, tal como erros de concordância, grafia, acentuação, estilo, etc.
Infelizmente, o nosso pensamento flui numa velocidade muito superior à capacidade dos dedos em acompanhá-lo, e na pressa, fica tecla mal pressionada, trocada e toda sorte de horrores.
Como meu tempo é pequeno, e logo após redigir um texto, a minha revisão é muito ruim, porque leio mais com o texto da "memória" do que com aquele efetivamente escrito, e por isso não consigo identificá-lo. Tenho que esperar horas ou dias, até que o texto da memória se perca, para que eu tenha olhos de ver.
E o corretor não pega?
Experimentei vários corretores diferentes, infelizmente eles falham também!!!
Provavelmente, a IA vai aperfeiçoar também os corretores, como já está fazendo, mas ao custo da perda da privacidade, mas como este texto é público, não faz diferença.
Como eu não sou profissional e não vivo de escrever posts, isso acresce um esforço que tem impedido publicações pela falta de tempo disponível e não pela falta de assunto.
Na verdade, os assuntos se acumulam em inúmeros rascunhos, aguardando um dia, quem sabe, para publicá-los.
Dessa forma, adotei uma estratégia paliativa:
Altero o número da edição e a revisão, a cada vez que tenho oportunidade de reler os textos para encontrar as falhas que não consegui ver enquanto o texto estava vivo na minha mente, e assim publico o texto mais rapidamente, contando com a boa vontade do leitor em suportá-los (horríveis, eu sei, eu sei...), e torno a revisar o texto mais adiante, em alguma hora ou dia que possa fazê-lo.
Não houve, ao longo de mais de uma década, nenhuma mudança em textos que escrevi que alterasse o propósito ou o conceito originais.
E o dia que precisar fazê-lo, certamente, deixarei o texto original junto do novo texto, para que o leitor possa ter certeza da transparência das intenções.
Eu só posso terminar agradecendo a você leitor, na esperança que ajude a propagar ideais, sem as guardar exclusivamente para você, porque elas são a base da conscientização social, única forma que migrarmos o ser humano para o patamar da real humanidade.