A música induz estados de almas. Isto é fato.
Aceitamos o fenômeno intuitivamente, de forma natural pelos efeitos que produz, mas não entendemos como um conjunto de 7 notas, em sequências apropriadas, pode induzir nosso comportamento, alterando e conduzindo nosso clima mental.
São vibrações físicas transformadas em sentimentos através de transdutores neurológicos, cujo processo começa no ouvido, algo tão banal, mas se pararmos para pensar torna-se grandioso e complexo.
Pensar a respeito, fora da visão cotidiana, permite vermos coisas que estão à nossa volta e não percebemos.
É como rodar um cubo, para ver os outros números das outras faces. Geralmente ficamos olhando sempre a mesma face desse cubo. Tedioso!
Podemos ver a música como um plugin de software. Nós somos o framework, cujo comportamento é alterado pelo plugin.
Ora, se o meio físico altera nossa alma, então nossa alma é suscetível a esse meio, o que nos leva a concluir que possui, ao menos em parte, a mesma natureza, ou seja a alma tem natureza comum com o meio físico onde se manifesta.
Isso nos conduz à possibilidade de imaginarmos o nosso meio físico como algo denso quando comparado com os outros mundos que se manifestam fora da capacidade de percepção dos nossos sentidos, mas imersos em leis físicas comuns que parecem compor a natureza do Universo.
Fica claro que nossas parcas máquinas e softwares são uma cópia singela e extremamente diminuta daquilo que somos, pois não conseguiríamos imaginar nada realmente diferente daquilo que já vimos anteriormente.
Você, consegue imaginar uma cor diferente de qualquer cor existente no arcoiris?