1° Edição, Sem revisão
Tudo tem ao menos duas perspectivas, onde a outra é pelo menos o seu oposto.
Afirmei em post anterior que os EUA precisavam reagir a uma política interna
desastrosa que os conduziu à inadimplência, por mais de uma ocasião, quando o “estado” quase tornou-se inadimplente, precisando alongar os limites de endividamento.
O partido democrático falhou, embora seja eu um “democrata” se lá residisse.
E falhou muito.
Não foi pouca coisa! Deu mole! Severamente!
Ainda assim, se tivesse que optar, continuaria democrata desde que os democratas
criassem juízo!
Talvez o leitor se pergunte:
“Por que o autor dá tanta importância à política estadunidense?”
A resposta é simples:
Precisamos deles tanto quanto o lado da submissão autocrática massiva persiste como
ameaça.
Por pior que sejam os erros estadunidenses, sejam pelas decisões populares através
do voto, ou pelos infortúnios dos reveses políticos, ainda assim, sem eles, ficamos
em desequilíbrio perverso.
China pode ser um bom parceiro econômico diante das circunstâncias momentâneas, mediante um
governo presunçoso em confronto com um governo míope em ostentar ações de um voo de liberdade que ainda não gozamos,
afrontando com ações que vão se somando à impaciência e ao revanchismo, tal
como o BRICS, e etc., tudo feito inabilmente de forma ostensiva.
O Brasil foi um verdadeiro “pato” nesta história, porque quando se trata de
defender interesses próprios, todos os países foram costurando acordos com os
EUA quanto às tarifas, enquanto insuflam o nosso país a “peitar” um aliado histórico, que embora
traga penalidades, ainda assim é mais próximo à nossa ideologia.
Uma nação é livre por sua pujança
econômica, tecnológica e militar!
Algo que não temos, ainda.
Infelizmente a China representa tudo o que
não somos em nossa essência de alma.
Não os queremos por inimigos, assim como os estadunidenses, porém China é
comunismo, autocracia, e Brasil luta desesperadamente por manter sua democracia.
Grande ironia, não é?!!!
Logo, temos interesses conflitantes com a China, apesar de termos grandes
interesses no relacionamento econômico, principalmente quando pela inabilidade
do voto americano, ficamos à deriva de uma nação que, bem ou mal, sempre foi
nossa parceira pelo mesmo senso de liberdade democrática, embora tenha lutado
muitas vezes para nos manter como seu quintal econômico e político.
Eu sei que o leitor possa imaginar que esteja “voando”.
E se for o caso, estuda melhor nosso passado político e econômico com os EUA.
Os EUA são representados por um símbolo perfeito: uma águia.
Águias são predadoras.
O Império Romano no seu grande apogeu tinha
o mesmo símbolo.
Coincidência?
Não mesmo! Mesmo que aleguem que a águia usada seja nativa da região que
tomaram dos índios através de seu massacre, assim como o fizemos no Brasil, embora sem tanto "massacre".
Tudo na história do Brasil parece mais ameno.
“Americanos”, como dizemos no Brasil no jargão
popular, têm uma origem árdua e constituem um povo cuja fé reside na arma que
possui para se defender.
Tudo é na bala.
Estamos nós caminhando para o mesmo destino!
O Brasil é frágil porque vagueia entre uma índole que não foi formada sob a dureza da estadunidense e, portanto, somos relativamente menos conscientes das necessidades formadas pelas circunstâncias que formaram um povo que precisou lutar por seu espaço, arduamente.
Eu estudei em colégio “americano”.
Minha "segunda" cultura é "americana".
Tive grandes amigos.
Eles, enquanto povo, são como nós.
Minha cultura adicional à nativa é estadunidense, mas não me torna cego apesar
de todo o processo de “americanização” que sofri, como também boa parte de todos nós.
O problema é que países como a China, Rússia, Coreia do Norte e toda sorte de regimes despóticos são contrários às nossas tendências, e
quando um país, que apesar das dores que nos causou no passado e no presente,
torna-se antagônico, coloca o Brasil exatamente naquela posição que previ
anteriormente:
“Ficaremos sozinhos, à deriva, se não tomarmos cuidado”.
Não imagino um Brasil sem China e nem
Rússia, mas também não imagino o estilo de vida deles como nosso futuro, como o caminho que desejamos.
Esse caminho é mais para um Brasil tomado pela criminalidade, tal como a Venezuela, onde Maduro é acusado pelos EUA como o maior narcotráfico da nação venezuelana.
Faz sentido, porque a melhor forma de assumir o poder do narcotráfico é tornando-se governo.
Dessa forma, podemos imaginar que a Venezuela é o "sonho de consumo" do PCC.
Um governo narcotraficante?
Qual a facção que poderá lutar contra???
Controle total!!!
O PCC com imenso crescimento internacional, certamente trabalha neste propósito em seu país de origem.
Tudo é “business”, e a nossa
ideologia se afasta do partido republicano como o óleo da água, tornando a condução do governo atual totalmente inepta para superar esse momento, justamente porque se deslumbrou com a projeção internacional no seu arroubo de "independência nacional".
Independência é feita com "grana" e autonomia tecnológica.
O resto é sonho!
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