agosto 17, 2025

O Lado Ruim do Lado Bom


1° Edição, Sem revisão

 

Tudo tem ao menos duas perspectivas, onde a outra é pelo menos o seu oposto.


Afirmei em post anterior que os EUA precisavam reagir a uma política interna desastrosa que os conduziu à inadimplência, por mais de uma ocasião, quando o “estado” quase tornou-se inadimplente, precisando alongar os limites de endividamento.

O partido democrático falhou, embora seja eu um “democrata” se lá residisse.

E falhou muito.
Não foi pouca coisa! Deu mole! Severamente!
Ainda assim, se tivesse que optar, continuaria democrata desde que os democratas criassem juízo!

Talvez o leitor se pergunte:
“Por que o autor dá tanta importância à política estadunidense?”

A resposta é simples:
Precisamos deles tanto quanto o lado da submissão autocrática massiva persiste como ameaça.

Por pior que sejam os erros estadunidenses, sejam pelas decisões populares através do voto, ou pelos infortúnios dos reveses políticos, ainda assim, sem eles, ficamos em desequilíbrio perverso.

China pode ser um bom parceiro econômico diante das circunstâncias momentâneas, mediante um governo presunçoso em confronto com um governo míope em ostentar ações de um voo de liberdade que ainda não gozamos, afrontando com ações que vão se somando à impaciência e ao revanchismo, tal como o BRICS, e etc., tudo feito inabilmente de forma ostensiva.

O Brasil foi um verdadeiro “pato” nesta história, porque quando se trata de defender interesses próprios, todos os países foram costurando acordos com os EUA quanto às tarifas, enquanto insuflam o nosso país a “peitar” um aliado histórico, que embora traga penalidades, ainda assim é mais próximo à nossa ideologia.

Uma nação é livre por sua pujança econômica, tecnológica e militar!
Algo que não temos, ainda.

Infelizmente a China representa tudo o que não somos em nossa essência de alma.
Não os queremos por inimigos, assim como os estadunidenses, porém China é comunismo, autocracia, e Brasil luta desesperadamente por manter sua democracia.

Grande ironia, não é?!!!


Logo, temos interesses conflitantes com a China, apesar de termos grandes interesses no relacionamento econômico, principalmente quando pela inabilidade do voto americano, ficamos à deriva de uma nação que, bem ou mal, sempre foi nossa parceira pelo mesmo senso de liberdade democrática, embora tenha lutado muitas vezes para nos manter como seu quintal econômico e político.

Eu sei que o leitor possa imaginar que esteja “voando”.
E se for o caso, estuda melhor nosso passado político e econômico com os EUA.

Os EUA são representados por um símbolo perfeito: uma águia.
Águias são predadoras.

O Império Romano no seu grande apogeu tinha o mesmo símbolo.
Coincidência?
Não mesmo! Mesmo que aleguem que a águia usada seja nativa da região que tomaram dos índios através de seu massacre, assim como o fizemos no Brasil, embora sem tanto "massacre".

Tudo na história do Brasil parece mais ameno.

“Americanos”, como dizemos no Brasil no jargão popular, têm uma origem árdua e constituem um povo cuja fé reside na arma que possui para se defender.
Tudo é na bala.
Estamos nós caminhando para o mesmo destino!

O Brasil é frágil porque vagueia entre uma índole que não foi formada sob a dureza da estadunidense e, portanto, somos relativamente menos conscientes das necessidades formadas pelas circunstâncias que formaram um povo que precisou lutar por seu espaço, arduamente.

Eu estudei em colégio “americano”.
Minha "segunda" cultura é "americana".
Tive grandes amigos.
Eles, enquanto povo, são como nós.
Minha cultura adicional à nativa é estadunidense, mas não me torna cego apesar de todo o processo de “americanização” que sofri, como também boa parte de todos nós.

O problema é que países como a China, Rússia, Coreia do Norte e toda sorte de regimes despóticos são contrários às nossas tendências, e quando um país, que apesar das dores que nos causou no passado e no presente, torna-se antagônico, coloca o Brasil exatamente naquela posição que previ anteriormente:
“Ficaremos sozinhos, à deriva, se não tomarmos cuidado”.

Não imagino um Brasil sem China e nem Rússia, mas também não imagino o estilo de vida deles como nosso futuro, como o caminho que desejamos.
Esse caminho é mais para um Brasil tomado pela criminalidade, tal como a Venezuela, onde Maduro é acusado pelos EUA como o maior narcotráfico da nação venezuelana.
Faz sentido, porque a melhor forma de assumir o poder do narcotráfico é tornando-se governo.

Dessa forma, podemos imaginar que a Venezuela é o "sonho de consumo" do PCC.
Um governo narcotraficante?
Qual a facção que poderá lutar contra???
Controle total!!!

O PCC com imenso crescimento internacional, certamente trabalha neste propósito em seu país de origem.

Tudo é “business”, e a nossa ideologia se afasta do partido republicano como o óleo da água, tornando a condução do governo atual totalmente inepta para superar esse momento, justamente porque se deslumbrou com a projeção internacional no seu arroubo de "independência nacional".

Independência é feita com "grana" e autonomia tecnológica.
O resto é sonho!


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