fevereiro 13, 2018

Ditatura - Uma Visão, Uma Experiência Pessoal


Embora criança, não passavam desapercebidas aos meus olhos infantis muitas percepções que os adultos julgavam que não entenderia, então dessa forma, as conversas seguiam indiferentes à minha presença o que me rendeu muito aprendizado, diante de um pai muito culto e amizades similares.

O grande algoz da ditadura foi a “paranoia” da inteligência militar que não vacilava em desaparecer com alguém e torturar, seja por uma declaração divergente que pudesse representar um possível perigo em uma mesa de um bar, ou mesmo pela companhia imprópria de alguém comprometido.

Estes exageros desgastaram muito o regime militar que não soube dosar e agir com sagacidade social. Eram truculentos.
Os militares aprenderam muito com a lição, e hoje contêm-se em seus redutos, aguardando.

Fora isso, daquilo que me recordo, o Brasil caminhava na ordem com segurança, saindo do atoleiro e subindo a rampa de seu fugaz momento de glória antes de mergulhar na ditadura da corrupção.

Aqueles que criticaram a ditatura sem o equilíbrio da inteligência, hoje precisam conviver com a ditadura do crime, cujo crime maior é o desrespeito humano generalizado, indiscriminado, vitimando todos sem qualquer critério que o da ambição alucinada.

O equilíbrio pertence aos estágios maiores da evolução.
Enquanto isso, navegaremos nesta direção no mar revolto das emoções irracionais, da ignorância e da perplexidade.

O Carnaval - Festa Única


O mau humor do Jabor é velho conhecido de todos nós.

Seu estilo marcante seguido de ritmo forte, definido mais pela chibata da crítica ácida que o afago da solução, surge sempre indignado diante da própria incompreensão.

Eu agradeço ao Carnaval pelos seus quatro maravilhosos dias quando o “meu avião já vai aterrissando de barriga” precisando loucamente de uma pista de pouso e descanso.

Os foliões provavelmente agradecem ao Carnaval pela oportunidade, através da sinergia coletiva catalisada pelo pretexto de um tema, de explodir em alegria e disciplina, porque do contrário a escola perde pontos.

Ironia brasileira genuína que reúne sentimentos díspares na festa da emoção, do capricho e da luxúria sob o contexto de regras rígidas na busca do ritmo impecável pela vitória, fazendo parecer que o sincretismo do impossível, disciplina e paixão, resolvam suas diferenças na avenida pela metamorfose de uma experiência que parece ser única no campo do sentimento.

Independente de todas as desvantagens que possamos carregar como um povo e uma nação, nossas características únicas dão asas à esperança, a grande aliada na trajetória do amadurecimento coletivo na construção de um amanhã que todos sonham.

fevereiro 12, 2018

Democracia Plena é Utopia Contraditória


                   Huck atrai segmentos lulistas e precisa anular rejeição da elite


Perfeitamente compreensível!

Uma das utopias da democracia pura é distribuir direitos iguais para competências diferentes.
Oras, nada mais desigual!

A “Democracia Plena” é um contrassenso, pois em defesa da igualdade pleiteia-se algo extremamente desigual e injusto, atribuindo-se direitos iguais para pessoas diferentes.

Entendemos que um criminoso não possa votar, mas não conseguimos perceber que uma pessoa despreparada também o possa fazer em questões que não alcança.

Seria o mesmo que comparar em capacidade de percepção um indivíduo com anos de estudos àquele que gastou seu tempo com diversão fútil, à frente de programas populares da TV, noitadas, etc.

Uma das alternativas, não a melhor porém menos infeliz, seria conceder poder de voto federal àqueles que ao menos tivessem o segundo grau.

O eleitor para presidência e senado, deveria apresentar um perfil mais compatível com a relevância do cargo eletivo, de modo a não se valorizar apenas o nível de escolaridade mas levar em conta também o “papel” que o indivíduo ocupa na sociedade, seu passado, etc.
Por exemplo, um indivíduo com segundo grau pode ser um excelente empresário, ao passo que um estudante universitário um mero comunista teórico porque ainda nem mesmo viveu a vida na prática...

O eleitor sem nível de instrução continuaria votando para os cargos regionais, já que ele, neste caso, teria mais oportunidade de votar conscientemente em questões de sua própria região, já que as conheceria melhor.

Em nível federal, a temática é bem mais complexa, o que o leva o indivíduo despreparado a votar pela “familiaridade” e “simpatia” que tem pelo candidato.
Esta foi a percepção de Lula ao construir sua candidatura, especialmente pelo nordeste.

O status quo atual do nosso processo eleitoral empobrece os resultados democráticos e desvirtua seus fins, apresentando resultados incompatíveis com a realidade, dividindo a nação em norte e sul, oferecendo oportunidades de manipulações extremas pela media, principalmente suscetíveis àquela massa conectada à TV por seus programas singelos, outras vezes nem tanto, por falta de maturidade mental.
Eleitor imaturo = Democracia imatura = Resultados ruins ou péssimos.

Hoje em dia, selecionar os eleitores é factível.
Temos possibilidades de colher dados, comunicação ampla via Internet e bancos de dados poderosos com sofisticados algoritmos, media social, etc.
Ainda assim, tal solução não é perfeita, pois seu processo também pode ser deturpado, mas ao menos tornaria as coisas mais difíceis.

Só assim, a democracia ajustada à capacidade de percepção e interação social, poderia auferir resultados compatíveis com aqueles que esperamos na melhoria da qualidade e conscientização dos resultados democráticos.
Fora isso, só milagre, coincidência, etc.

O destino de uma nação não pode depender de milagres, da sorte, do acaso.
O destino de uma nação é construído pela sua competência coletiva mediante uma organização própria para compatibilizar suas diferenças internas.

“Nada mais desigual que tratamentos iguais para pessoas diferentes.”
O contrassenso da “Democracia Pura”.
Um conceito que nem mesmo subsiste por si próprio.

A Democracia Plena é uma utopia contraditória que só favorece a corrupção.

dezembro 24, 2017

O Caminho da Escravidão Econômica pela Perda da Soberania






Quando o desconsolo me alcança em ver minha nação, meu povo, mergulhando no retrocesso de seu fortalecimento pela decadência na crença nos princípios éticos que sustentam esse processo, sucede-me uma notícia com esta.

Então meu desconsolo aumenta, porque tal decadência parece comum a outros países com a mesma orientação política e social. Algo que não fica restrito ao Brasil, mas sim ao modelo de sistema.

Fica a “democracia” adoecida pela ignorância em todas as formas, inclusive aquela fruto da corrupção onde coloca a oportunidade da necessidade pessoal acima de tudo o mais,  comprometendo o sistema.

Enquanto isso, países com orientações mais rígidas, e menor liberdade pessoal, avançam  economicamente, aumentando seu poderio, cada vez mais.

Entristeço-me não por mim, mas pelos que virão.
Precisarão aprender o exercício adequado da cidadania  através da perda da liberdade pessoal, quando esses regimes em ascensão impuserem sobre um povo falido suas regras de escravidão econômica.

Perda de soberania é isso!

http://click.et.npr.org/?qs=7a8bd3cf2ceb572db6d9162ed8a0ea07801d78df40f6c621ff604351d8578cceb51724997800c559afe5d1548843a1552951582714f25b61

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dezembro 02, 2017

Depois da Globalização, o que virá?




Pra vc pensar, a partir de um texto retirado de uma conversa no whatspp.

[Leo]
-  Eu notei uma esperanca ,  no bitcoin.... se ele vingar como moeda.

[Me]
Será?
Eu só acredito em economia independente se houver uma rede de comunicação independente.
Eu acho essa independência utópica, já que o anarquismo definha nas mãos da tecnologia...

[Leo]
- O processo e lento,  mas notei uma força nesse movimento de bitcoin,  de forças atravessando fronteiras...
  O potencial de coisas erradas que podem vir também é grande...
  Mas a quebra das fronteiras vai ser parecida com a globalização,  meio aqui meio ali..

[Me]
Acho que vc não parou pra pensar nas consequencias do meu texto anterior...
As fronteiras digitais já existem, e estão sendo implementadas e aperfeiçoadas de várias maneiras por todos os governos...
Não existe mais terra sem fronteira, inclusive a digital.
As redes livres estão no caminho da extinção.
o tráfico livre vai desaparecer por completo... porque o tráfego livre vai desaparecer...

Exemplo: China

A liberdade que vivíamos não foi fruto de uma filosofia social, mas de uma restrição tecnológica.
Outro ponto é que a fase da "globalização" já passou, vamos agora para a fase da "gestão global" - efetivada a expansão, agora vão partir para controlar as consequências...

A partir da próxima década, "Globalização" é um termo superado, estaremos entrando na era da "Hegemonização".

novembro 19, 2017

O fim não justifica os meios.




Indivíduos inconformados com as dificuldades para atingir seus objetivos muitas vezes lançam mão do argumento que "o fim justifica os meios".

Acreditam possuir este direito em função da nobreza de seus propósitos.




Quando uma lei ou regulamento são desrespeitados, criticamos, principalmente quando fere um direito que temos.

Quando você reclamar pela decepção que teve com algum político, lembre-se que esse mesmo político pode devolver-lhe a mesma resposta: "Muita das vezes, sim" , já que justificaria pelos "seus próprios fins, ou seja, os dele".

O argumento também foi muito conveniente aos comunistas e extensivamente usado.
Presumo que seja útil também a um "Jong-un", pois pessoas assim alegam que o "seu especial  propósito" contém em si a justificativa suficiente para desrespeitar aquilo mesmo que eles procuram estabelecer.

E ancorando-se nos exemplos que a história nos oferece fartamente podemos repensar aqui, alguns outros, inclusive mais fortes, mais sofridos.

Recorda-me "Mein Kampf " cujo título original era “Viereinhalb Jahre [des Kampfes] gegen Lüge, Dummheit und Feigheit” – “Quatro anos e meio de luta contra mentiras, estupidez e covardia”, alterado porteriormente por Max Amann.
Repare que os títulos "parecem cheios de razão"!!!

Trata-se de uma narrativa repleta de justificativas, onde o "fim a título de propósitos muito especiais", justificariam mais tarde os meios que fizeram a humanidade mergulhar em vasto sofrimento a partir de setembro de 1939.
Mais detalhes aqui.

Como se não bastasse, podemos ainda lembrar do radicalismo islâmico que utiliza o mesmo princípio, tal como "Al-Qaeda", "Estado Islâmico", Talibã, etc.
Ou seja, atropelam direitos (ou melhor explodem :-) ) , no desejo de alcançar seus fins.

Há também os exemplos menores e menos radicais, fartos no noticiário político para aqueles que acham que é exagero os exemplos anteriores, mas lembre-se, o que consideramos aqui é a similitude de princípios.

Enfim, a lista daqueles que um dia acreditaram que "o fim justifica os meios" é tão grande, que só é menor que a lista dos males causados.

Do mais radical exemplo, ao mais simples, todos têm em comum uma coisa: o mesmo princípio - "eu quero fazer valer o que penso, no que eu acredito, e não importa a regra que tenha violentar para obter os meus fins".

Não podemos nos igualar conceitualmente àquilo que renegamos.

Repito.
Não podemos nos igualar conceitualmente àquilo que renegamos.

Hoje, o argumento "pode parecer" a seu favor, mas amanhã poderá ouvir de alguém a mesma frase, no sentido oposto, na violação dos seus direitos.

Um erro não justifica outro.

E quando a lei perde o respeito, o que sobra de uma sociedade?
Então, vira terra de ninguém, ferindo até mesmo o direito à propriedade.

Só é possível ponderar com clareza sem o exercício do orgulho.

   
A sociedade equilibra-se pela tênue linha do direito, do respeito aos conceitos e princípios, assim como equilibra-se o ecossistema da Terra através de sua fina camada atmosférica.



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O "Estado Islâmico" justifica suas transgressões por amor a "Alá" (Deus).
Um fora da lei justifica suas transgressões por amor a si mesmo.

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Quem pactua com o erro, não tem direito de reclamar do desrespeito.

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É improvável que a obsessão em conseguir algo deixe entrever a razão.
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Você só constrói um mundo novo melhor não repetindo os mesmos velhos erros.

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novembro 04, 2017

Ideologia de Gênero: Uma Reação Social ao Bullying






https://www.youtube.com/watch?v=Un026JI6Ewk


Uma das causas que alimentam a crescimento da "Ideologia de Gênero" provém das consequências nefastas da violência patrocinada pelo bullying social.

A primeira agressão sobre o indivíduo veio do próprio corpo que insistia em lhe impor um padrão físico diferente do mental.
A luta apenas começa ali, naquele momento íntimo, onde o Eu Emocional discute com o Eu Físico, e por si só árdua.

Depois vêm as lutas impostas pela sociedade, onde o indivíduo precisava aurir forças diárias para enfrentar o bullying cotidiano às suas opções pessoais.

A Psicologia dispõe de algumas similaridades com a física.

Diz a Terceira Lei de Newton:
   "Para toda ação (força) sobre um objeto, em resposta à interação com outro objeto, existirá uma reação (força) de mesmo valor e direção, mas com sentido oposto."

O reflexo ao longo de séculos de desrespeitos, violências e discriminações de toda ordem construíram a reação, que ora vivemos, de "desconstrução" desse valores.


Toda ação represada por longo tempo, quando liberada, não é força controlado, mas explosão de liberdade em busca daquilo que julga seu direito, porém de forma atabalhoada e igualmente violenta.

Um erro gerando outro, o efeito dominó interminável da violência social.

Guerras do oriente médio, Apartheid no Sul da África, Guerra Fria, Revoluções Sociais Ideológicas, lutas por igualdades sociais são uma constante eterna causando dor, morte e destruição intermináveis e residindo nas mesmas causas - o desrespeito, a violência e a incapacidade de negociar um modelo sustentável de coexistência.

Fenômenos sociais mesclam-se.


A luta contra a pretensa superioridade de um gênero sobre outro interage forças com a luta contra a intransigência da opção de gênero, criando um jogo social intrincado na missão de destruir as causas de suas dores.

Em sentido contrário, existem aqueles que advogam a intransigência, o desrespeito e o bullying em nome da eugenia e da reconstrução moral e religiosa.
É o caso das seitas radicais que desejam impor ao mundo seus valores pela força e buscam através do terrorismo e da migração em massa de suas populações alterar o quadro cultural e ideológico mundial.

É sempre a mesma causa - desrespeito e violência, ora como consequência, ora como estratégia de conquista.

Não faz sentido lutar contra o bullying usando como estratégia o próprio bullying.

Um adulto poder ter lembranças da infância igualmente desagradáveis, tanto porque seus pais impunham-lhe usar roupas de outro gênero, ou não.
A calça já é uma peça assexuada, tal como a blusa e outras peças que são usadas por ambos os gêneros.

Se a ideologia de gênero fosse autêntica, não praticaria nenhum tipo de violência como forma de corrigir outra.


E se não bastasse tudo isso, temos ainda o bullying econômico, atiçando o fogo das paixões, onde nossas vidas sob a luz de suas labaredas projetam nossas sombras no paredão da desesperança, ao ritmo da dança macabra da sobrevivência comprometida, tanto física quanto espiritual.


"Olho por olho, acaba todo mundo cego."
Gandhi
































Um porquê da decadência sócio-econômica brasileira





A asserção do ministro é extremamente oportuna.

O bullying é uma forma de crime organizado.
Assim como o bullying, o crime organizado se manifesta de múltiplas maneiras.
Podemos identificá-lo em todos os âmbitos da atividade humana, desde o familiar até o profissional.

Toda organização com fins de obter-se algo ilícito, por meio da força e do constrangimento, é uma forma de crime organizado, é uma forma também de bullying.

O fenômeno atual responsável pela deterioração do sistema econômico decorre do recrudescimento e generalização desse comportamento.
A escravização social amplia-se quanto os critérios de julgamento tornam-se contaminados, a exemplo do quem vem ocorrendo com o STF.

O fenômeno não é apenas nacional, mas global, uma consequência da decadência moral que vai assumindo uma parcela de participação cada vez mais ampla da sociedade.

O final é "Mad Max".







FONTES:

http://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2017-08/crime-organizado-e-maior-ameaca-contra-sociedade-brasileira-diz-ministro

http://revistagalileu.globo.com/Sociedade/noticia/2016/10/cyberbullying-uma-ameaca-digital.html

http://m.ufc.com.br/news/bullying-lutas-thomas-almeida-historia-ufc




outubro 21, 2017

A ignorância é uma benção ilusória.






Um interessante artigo sobre efeitos colaterais da inteligência finaliza assim:

De acordo com o estudo, isso acontece pois quanto mais inteligente, maior é seu nível de consciência sobre o que acontece ao seu redor. Assim, reagem mais sobre o que acontece no ambiente em que vivem, desencadeando em hiperatividade do sistema nervoso central. É a comprovação científica de que a ignorância é uma benção.
Se você se sentiu ameaçado com os efeitos negativos do seu espetacular nível de inteligência, o físico Stephen Hawking te dá mais um motivo para ficar para baixo. De acordo com ele, pessoas que se gabam de seu QI alto são, na realidade, perdedores.

Fonte:
http://revistagalileu.globo.com/Ciencia/noticia/2017/10/estudo-revela-desvantagens-de-ser-muito-inteligente.html


A priore parece real que "ignorância seja uma benção", mas que pode custar caro, até mesmo o preço do sentido de viver.

Ter "orgulho da própria ignorância" ou "gabar-se do grande conhecimento" são equivalentes.

E buscar a comodidade pela indiferença é uma forma de alimentar a própria ignorância.

Grande parte da população brasileira é manipulada pela própria ignorância, e não me refiro apenas ao conhecimento formal, mas também quanto à consciência contextual do momento em que vive, econômico, social e político.

Esse mal não é exclusivo do Brasil, mas comum às populações da maioria das civilizações modernas.


É através da ignorância que um povo perde sua liberdade.
É através da consciência e da coragem que um povo se mantém livre.

A ignorância não é uma benção, mas um engodo que sufoca seu portador e o conduz à escravidão.

Quanto mais adiantada torna-se a sociedade, maior o volume de informação.
Quanto maior o volume de informação, maior o desafio de vencer a própria ignorância, maior a sensação de ignorar tudo o que precisaríamos saber.

As escolhas se tornam mais críticas à medida que a privacidade pessoal definha no ocaso da liberdade como um dia chegamos a conhecer.

A evolução em busca de conforto e controle acabam conduzindo o ser humano pela percepção de depender cada vez mais do seu comportamento ético que intelectual, se quiser preservar algum sentido de vida em viver.

Um paradoxo que parece refletir a inteligência suprema que rege o Universo.

Os efeitos colaterais da "lava jato" acelerando o destino de seu povo.


A conquista coletiva depende do primeiro passo da iniciativa pessoal.

Frequentemente perguntamos:
    Se a corrupção está mais que evidente e ainda pública, porque não se efetiva a correção?

Por que é tão difícil higienizar a política brasileira?
Por que a corrupção é tão arrogante?

Corrupção arrogante tem padrinhos econômicos fortes. Nada vem de graça.
Está associada a interesses econômicos e egocêntricos, seja de natureza ideológica ou mera ambição pessoal de poder.

Qual a taxa da população que já está direta ou indiretamente ligada ao tráfico, seja pelo consumo direto ou atividade econômica decorrente de alguma forma, por mais distante que possa parecer?

Qual o seu palpite? Seria mais de 50%?


A economia é uma rede interligada entre tudo aquilo que existe, sem exceção.


"Interlinked", isto faz lembrar "Blade Runner"...  :-)

Grande parte da população está presa pelos invisíveis fios dos interesses pessoais a esta longa cadeia de interesses financeiros.


O perfil do consumidor de drogas é heterogêneo, culminando com a participação, também pelo consumo pessoal, das camadas sociais que poderiam decidir.

À medida que o consumo de drogas aumenta, maior a sua influência.
Não há interesse em "legalizar a droga", por melhor que se estruturasse esta solução a exemplo de países mais avançados, por questão óbvia - perda do financiamento de origem obscura, o grande artífice dos interesses escusos.

O "pó solto no contexto econômico" traçou rotas na economia, que agora se enreda na sinistra teia de suas dependências.


E assim...

  Mantém-se a moral por um fio, um fio dental... oh, oh, oh, oh, oh, ah ah, ah ah...
    Os Pais, Gilberto Gil







A operação "lava jato", entre outras coias, deu uma chance para que o povo brasileiro tivesse a chance de mudar seu destino.

O seu efeito colateral é que o erro afrontosamente não corrigido vai acelerar o destino de seu povo.







Série O Radicalismo e o Dilema Israel vs. Hamas - A Procura da Solução N.4 - A Origem

A CONTRIBUIÇÃO DA SOCIEDADE PARA O RADICALISMO A sociedade é fruto da base de sua origem, ou seja, de como ela incorpora nela própria as nov...