Cristo morreu por sustentar seus princípios acima da própria vida, fazendo da divulgação deles sua razão de viver.
A maioria que se diz cristão, constantemente esquece desses fatos no afã diário — a mensagem da vida de Cristo e seu último exemplo.
Ser cristão, seria seguir Cristo e portanto cultivar a coragem e a determinação de fazer o mesmo, ou seja, de irmos até onde for preciso, vivendo exclusivamente por nossos princípios cristãos sem nunca abdicar dos ensinamentos que Ele deixou.
Muitas vezes durante a vida trocamos ou vendemos esses princípios a título de conforto, ou do prolongamento dela, o que torna incompatível com o legado de Cristo.
A morte é a única experiência certa na experiência da vida, contudo, ainda também morremos antes mesmo que a morte nos alcance à medida que matamos os nossos princípios em troca desse conforto material.
Escolhemos morrer de múltiplas formas, tal como excessos alimentares, emoções radicais e etc., mas raramente por não abdicar dos ideais mais nobres. Nosso espírito imaturo deslumbra-se com outras prioridades.
A era que se extingue viveu o sonho de que a vida tinha em seu propósito maior a capacidade de desfrutá-la.
A nova era vai transpor a consciência humana pela dor através do sofrimento mundial para um novo estágio de compreensão.
Quanto menor a convicção maior é o efeito social de massa (ou de grupo), e muitos dos nossos aprendizados são apenas incorporados em nosso comportamento a partir dessa noção vivida comunitariamente, ou seja, quando a verdade parece inquestionável por ser adotada por muitos.
A "racionalidade pobre" curva-se apenas àquela "verdade" popularizada, apesar da possibilidade de ser um mero equívoco.
A "dualidade" da polarização vai nos obrigando a fazer escolhas cada vez mais árduas e restritas.
As restrições impostas pela degradação ambiental e social, através do aquecimento global, das guerras e do descompromisso irão tornando a vida cada vez mais desafiadora, fazendo das opções escolhas cruciais na arte de fenecer ou sobreviver.
A nova era virá reescrevendo os sonhos existenciais da era anterior em novas realidades que motivarão a reformulação do pensamento humano, em todas as áreas.
A vida prevalecerá, porém adaptada pela força do aprendizado materializado em seu comportamento.
A vida segue uma natureza evolutiva irrefreável.
Sucederá a extinção dos dinossauros sociais com a proliferação da consciência global que buscará sobrevivência e perspectiva de futuro com realizações fecundas de toda ordem.
A natureza se transforma pela extinção das formas inadequadas e renasce em mutações adaptativas.
É a lição que Darwin aprendeu com a mãe natureza.
A nossa sociedade obedece a regras semelhantes, já que somos seres integrantes dessa mesma natureza.
Não é porque temos um instinto de percepção maior que as outras espécies que nos tornaremos exceção.
A natureza é a mãe única de todos.
Não se aproxima o fim do mundo, mas o recomeço dessa mudança a caminho da era de reconstrução.
As mudanças são as ferramentas da evolução.
Muitas vezes as mudanças trazem a impressão de caos e final dos tempos, quando de fato é o final de um modo de pensar que não vê solução de continuidade justamente por ser a causa de sua própria extinção.
E se a morte traz tanto medo é porque não vê nela a perspectiva desse recomeço, a exemplo de Cristo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário