maio 26, 2018

Brasil, Política, Democracia e Economia em Relances Rápidos



Forças Armadas Brasileiras - Posturas


Fonte: whatsapp maio/2018


Fonte: whatsapp maio/2018



História resumida da Petrobrás




Degradação Social Através da Degradação do Ensino



maio 19, 2018

Quando o Autoritarismo Transcende a Competência


O poder de uma autoridade trafega até os limites de sua competência.

Áreas de competência definem contextos de restrições.

Por mais importante que seja um político, executivo ou qualquer outra personalidade, sua autoridade termina onde seu conhecimento não alcança.



abril 25, 2018

As Propostas dos Presidenciaveis são convites à mentira ou inúteis...








Diante da manchete de um jornal:

AS PROPOSTAS DOS PRESIDENCIÁVEIS PARA A SEGURANÇA PÚBLICA


eu pensei:


Que importância tem uma proposta quando não existe um instrumento jurídico que imponha seu cumprimento mediante penalidades, e uma estrutura de policiamento efetivo que faça valer esse instrumento?

Então, tudo não passa de promessa sem responsabilidade de cumprimento.

A lei criminalista é um exemplo.
Se você mata uma pessoa, mesmo intencionalmente, depois de alguns anos o criminoso está solto.

Por exemplo, caso Richthofen.

Se você mata centenas porque desviou verbas destinadas a serviços públicos essenciais, o crime é ainda mais difícil de ser punido. Veja por exemplo, os inúmeros recursos oferecidos pela justiça buscando enfraquecer operações anticorrupção (Lava jato).


Brasil, Um país onde o crime é compensado com um "salário" a título de "auxílio"



Só para entender...
Também declara no Imposto de Renda??



abril 16, 2018

Um bom desafio



Um bom desafio é justamente aquele que nos testa no limite do fracasso.

Coragem é suportar a possibilidade real de fracasso quando os nossos recursos parecem insuficientes diante do desafio, sem travar a nossa marcha adiante.



Consciência tranquila e dignidade são os únicos amparos enquanto o sucesso não vem ou quando não aconteceu.

A maior vitória não conhecemos no sucesso, mas durante a construção dela.


abril 14, 2018

Regimes Socialistas vs. Regimes Capitalistas



Image: wakeup


No primeiro é uma oligarquia pelo povo em nome da propriedade pelo estado.

No segundo é uma oligarquia pelo povo em nome da livre propriedade pelo capital.


No entanto, todas as oligarquias terminam por ceder aos imperativos econômicos sucumbidos por interesses pessoais, porque isso é uma característica humana.


Não importa o nome que se dê ao sistema político que estabelece a forma de poder quando a natureza que expressa esse poder é a mesma.

Entre ambos, só muda a desculpa que justifica a extensão do poder.



Imagem: Maxieduca

Oligarquia
Na ciência política, oligarquia ("oligarkhía" do grego ολιγαρχία, literalmente, "governo de poucos") é a forma de governo em que o poder político está concentrado num pequeno número pertencente a uma mesma família, um mesmo partido político ou grupo econômico ou corporação.
Wikipédia



 

abril 07, 2018

Lula - O início do fim de um estadista?


AO VIVO: Lula finalmente se entrega à Polícia Federal para ser preso

AO VIVO: Lula finalmente se entrega à Polícia Federal para ser preso
Publicado em 7 abr 2018, 07h11 por 
Exame
(NOTA: a imagem anterior foi removida pelo provedor!)





Lula foi um político hábil, e no palanque do último discurso entendeu que chegava a hora de passar o bastão...

Tem consciência que o risco de acabar os dias na prisão é muito grande... e se não morrer lá, poderia sair muito velho e esquecido para retornar à política...

Se ficar, com apenas  um dos processos, retornaria à vida pública por volta dos 92 anos, sem contar com os eventuais acréscimos dos outros 6 processos...
Somando-se, é pena eterna!

Sabe o que é isso para um "homem do mundo", um estadista !!??

É muita frustração, humilhação, dor e sofrimento...

Frustração por ter falhado em planos tão hábeis, mas sempre humanos ...

Para quem sonhava em ser o lider da coalização socialista da America do Sul...
Chegaram até mesmo a iluminar de vermelho o Palácio da Alvorada no governo da Dilma, tamanha era a ousadia dada pela confiança que então tinham em seus propósitos... !!!

O homem que sonhou com o Brasil vermelho, e que quase conseguiu, graças à ignorância que o próprio capitalismo sustenta como fonte barata de trabalho, corroborado pela indiferença social de todos nós.

Ele nasceu de uma causa social autêntica, mas acabou iludido pelos cantos de sereia do poder, da ambição e etc.

"Ele nasceu de uma causa social autêntica"...
Isso não quer dizer que ele tenha sido autêntico à origem que lhe deu a causa.

A diferença é sutil, mas vital.




março 23, 2018

Security & Data Concerns


Google's dada mining from personal devices




How data is collected and handled



https://mapr.com/thank-you-joining-big-data-revolution/



Nothing is really for free!
Remember that before registering sensitive personal data on devices and services.






março 08, 2018

Políticos ou Empresários, Onde está a culpa?



Rebate ao artigo que circula pelas redes sociais, publicado no Le Monde Diplomatique - Brasil.


O processo político-econômico lembra um modelo simbiótico reflexivo, onde um depende do outro alternadamente, trocando momentos de condução e submissão, ora assumindo papel ativo, ora passivo e outras vezes de sócio, coautor ou cúmplice.


Nao existe papel fixo nem para o bandido nem para o mocinho. Na troca de interesses, a maioria das vezes, assumem o mesmo papel, concomitantemente.

Se o povo é mula de carga ou patrão, depende exclusivamente dos contextos dos momentos políticos no cumprimento das necessidades demagógicas.

A verdadeira garantia que ambos, políticos ou empresários, poderiam oferecer àqueles que sustentam o sistema através do labor advém da própria conciência moral, puro fantasma que não encontra abrigo nem mesmo nas tumbas reconditas da consciência, já que até elas dependem dos interesses econômicos que subjugam completamente estes tipos de atores da vida.

Eles, em sua maioria, afluem naturalmente para estas posições pela natural afinidade que estas oportunidades oferecem à natureza humana mais ambiciosa que social, pura ironia que atropela qualquer modelo humano de gestão sócio-econômica.

O povo é uma massa heterogênia e disso decorre sua impotência, fraqueza e submissão.

Momentos históricos únicos concederam poder temporário às massas justamente por conseguir tecer fios de coesão nos interesses comuns confeccionando o régio e fugaz manto de suas efêmeras vitórias.

A maior parte do tempo o povo veste-se dos farrapos de suas convicções esparsas, difusas, divergentes e na maioria das vezes disformes com a sua realidade ou mesmo inconscientes dela própria, em sua maioria.

Um sistema reflete a natureza de suas partes e portanto imaginar que pode trair a si mesmo num milagroso ato que excede à própria compreensão de sua natureza é o mesmo que esperar de um sapo um voo alado a grande altura. Sapos não nascem para águias.

Sistemas políticos ou econômicos são como as garrafas que não têm poder de mudar a natureza daquilo que contêm,  apenas preservá-los em suas próprias transformações, tal qual  os vinhos que maturam pelo tempo, mas que levam em seus rótulos a esperança do consciente coletivo.

 Marketing...

O resto é pura esperança, já que dizem ser a última que morre.
Será mesmo?

André Dias

diplomatique.org.br


NOTA:

Esta página é dedicada à minha irmã Iara.

fevereiro 13, 2018

Ditatura - Uma Visão, Uma Experiência Pessoal


Embora criança, não passavam desapercebidas aos meus olhos infantis muitas percepções que os adultos julgavam que não entenderia, então dessa forma, as conversas seguiam indiferentes à minha presença o que me rendeu muito aprendizado, diante de um pai muito culto e amizades similares.

O grande algoz da ditadura foi a “paranoia” da inteligência militar que não vacilava em desaparecer com alguém e torturar, seja por uma declaração divergente que pudesse representar um possível perigo em uma mesa de um bar, ou mesmo pela companhia imprópria de alguém comprometido.

Estes exageros desgastaram muito o regime militar que não soube dosar e agir com sagacidade social. Eram truculentos.
Os militares aprenderam muito com a lição, e hoje contêm-se em seus redutos, aguardando.

Fora isso, daquilo que me recordo, o Brasil caminhava na ordem com segurança, saindo do atoleiro e subindo a rampa de seu fugaz momento de glória antes de mergulhar na ditadura da corrupção.

Aqueles que criticaram a ditatura sem o equilíbrio da inteligência, hoje precisam conviver com a ditadura do crime, cujo crime maior é o desrespeito humano generalizado, indiscriminado, vitimando todos sem qualquer critério que o da ambição alucinada.

O equilíbrio pertence aos estágios maiores da evolução.
Enquanto isso, navegaremos nesta direção no mar revolto das emoções irracionais, da ignorância e da perplexidade.

O Carnaval - Festa Única


O mau humor do Jabor é velho conhecido de todos nós.

Seu estilo marcante seguido de ritmo forte, definido mais pela chibata da crítica ácida que o afago da solução, surge sempre indignado diante da própria incompreensão.

Eu agradeço ao Carnaval pelos seus quatro maravilhosos dias quando o “meu avião já vai aterrissando de barriga” precisando loucamente de uma pista de pouso e descanso.

Os foliões provavelmente agradecem ao Carnaval pela oportunidade, através da sinergia coletiva catalisada pelo pretexto de um tema, de explodir em alegria e disciplina, porque do contrário a escola perde pontos.

Ironia brasileira genuína que reúne sentimentos díspares na festa da emoção, do capricho e da luxúria sob o contexto de regras rígidas na busca do ritmo impecável pela vitória, fazendo parecer que o sincretismo do impossível, disciplina e paixão, resolvam suas diferenças na avenida pela metamorfose de uma experiência que parece ser única no campo do sentimento.

Independente de todas as desvantagens que possamos carregar como um povo e uma nação, nossas características únicas dão asas à esperança, a grande aliada na trajetória do amadurecimento coletivo na construção de um amanhã que todos sonham.

fevereiro 12, 2018

Democracia Plena é Utopia Contraditória


                   Huck atrai segmentos lulistas e precisa anular rejeição da elite


Perfeitamente compreensível!

Uma das utopias da democracia pura é distribuir direitos iguais para competências diferentes.
Oras, nada mais desigual!

A “Democracia Plena” é um contrassenso, pois em defesa da igualdade pleiteia-se algo extremamente desigual e injusto, atribuindo-se direitos iguais para pessoas diferentes.

Entendemos que um criminoso não possa votar, mas não conseguimos perceber que uma pessoa despreparada também o possa fazer em questões que não alcança.

Seria o mesmo que comparar em capacidade de percepção um indivíduo com anos de estudos àquele que gastou seu tempo com diversão fútil, à frente de programas populares da TV, noitadas, etc.

Uma das alternativas, não a melhor porém menos infeliz, seria conceder poder de voto federal àqueles que ao menos tivessem o segundo grau.

O eleitor para presidência e senado, deveria apresentar um perfil mais compatível com a relevância do cargo eletivo, de modo a não se valorizar apenas o nível de escolaridade mas levar em conta também o “papel” que o indivíduo ocupa na sociedade, seu passado, etc.
Por exemplo, um indivíduo com segundo grau pode ser um excelente empresário, ao passo que um estudante universitário um mero comunista teórico porque ainda nem mesmo viveu a vida na prática...

O eleitor sem nível de instrução continuaria votando para os cargos regionais, já que ele, neste caso, teria mais oportunidade de votar conscientemente em questões de sua própria região, já que as conheceria melhor.

Em nível federal, a temática é bem mais complexa, o que o leva o indivíduo despreparado a votar pela “familiaridade” e “simpatia” que tem pelo candidato.
Esta foi a percepção de Lula ao construir sua candidatura, especialmente pelo nordeste.

O status quo atual do nosso processo eleitoral empobrece os resultados democráticos e desvirtua seus fins, apresentando resultados incompatíveis com a realidade, dividindo a nação em norte e sul, oferecendo oportunidades de manipulações extremas pela media, principalmente suscetíveis àquela massa conectada à TV por seus programas singelos, outras vezes nem tanto, por falta de maturidade mental.
Eleitor imaturo = Democracia imatura = Resultados ruins ou péssimos.

Hoje em dia, selecionar os eleitores é factível.
Temos possibilidades de colher dados, comunicação ampla via Internet e bancos de dados poderosos com sofisticados algoritmos, media social, etc.
Ainda assim, tal solução não é perfeita, pois seu processo também pode ser deturpado, mas ao menos tornaria as coisas mais difíceis.

Só assim, a democracia ajustada à capacidade de percepção e interação social, poderia auferir resultados compatíveis com aqueles que esperamos na melhoria da qualidade e conscientização dos resultados democráticos.
Fora isso, só milagre, coincidência, etc.

O destino de uma nação não pode depender de milagres, da sorte, do acaso.
O destino de uma nação é construído pela sua competência coletiva mediante uma organização própria para compatibilizar suas diferenças internas.

“Nada mais desigual que tratamentos iguais para pessoas diferentes.”
O contrassenso da “Democracia Pura”.
Um conceito que nem mesmo subsiste por si próprio.

A Democracia Plena é uma utopia contraditória que só favorece a corrupção.

dezembro 24, 2017

O Caminho da Escravidão Econômica pela Perda da Soberania






Quando o desconsolo me alcança em ver minha nação, meu povo, mergulhando no retrocesso de seu fortalecimento pela decadência na crença nos princípios éticos que sustentam esse processo, sucede-me uma notícia com esta.

Então meu desconsolo aumenta, porque tal decadência parece comum a outros países com a mesma orientação política e social. Algo que não fica restrito ao Brasil, mas sim ao modelo de sistema.

Fica a “democracia” adoecida pela ignorância em todas as formas, inclusive aquela fruto da corrupção onde coloca a oportunidade da necessidade pessoal acima de tudo o mais,  comprometendo o sistema.

Enquanto isso, países com orientações mais rígidas, e menor liberdade pessoal, avançam  economicamente, aumentando seu poderio, cada vez mais.

Entristeço-me não por mim, mas pelos que virão.
Precisarão aprender o exercício adequado da cidadania  através da perda da liberdade pessoal, quando esses regimes em ascensão impuserem sobre um povo falido suas regras de escravidão econômica.

Perda de soberania é isso!

http://click.et.npr.org/?qs=7a8bd3cf2ceb572db6d9162ed8a0ea07801d78df40f6c621ff604351d8578cceb51724997800c559afe5d1548843a1552951582714f25b61

http://click.et.npr.org/?qs=7a8bd3cf2ceb572dbb5be6887f68473897d583bf51ffaf6fcc91dccc92c94091d81c55a44d80c08ca7206953cf5a8a066dad81ee6387d82d

dezembro 02, 2017

Depois da Globalização, o que virá?




Pra vc pensar, a partir de um texto retirado de uma conversa no whatspp.

[Leo]
-  Eu notei uma esperanca ,  no bitcoin.... se ele vingar como moeda.

[Me]
Será?
Eu só acredito em economia independente se houver uma rede de comunicação independente.
Eu acho essa independência utópica, já que o anarquismo definha nas mãos da tecnologia...

[Leo]
- O processo e lento,  mas notei uma força nesse movimento de bitcoin,  de forças atravessando fronteiras...
  O potencial de coisas erradas que podem vir também é grande...
  Mas a quebra das fronteiras vai ser parecida com a globalização,  meio aqui meio ali..

[Me]
Acho que vc não parou pra pensar nas consequencias do meu texto anterior...
As fronteiras digitais já existem, e estão sendo implementadas e aperfeiçoadas de várias maneiras por todos os governos...
Não existe mais terra sem fronteira, inclusive a digital.
As redes livres estão no caminho da extinção.
o tráfico livre vai desaparecer por completo... porque o tráfego livre vai desaparecer...

Exemplo: China

A liberdade que vivíamos não foi fruto de uma filosofia social, mas de uma restrição tecnológica.
Outro ponto é que a fase da "globalização" já passou, vamos agora para a fase da "gestão global" - efetivada a expansão, agora vão partir para controlar as consequências...

A partir da próxima década, "Globalização" é um termo superado, estaremos entrando na era da "Hegemonização".

novembro 19, 2017

O fim não justifica os meios.




Indivíduos inconformados com as dificuldades para atingir seus objetivos muitas vezes lançam mão do argumento que "o fim justifica os meios".

Acreditam possuir este direito em função da nobreza de seus propósitos.




Quando uma lei ou regulamento são desrespeitados, criticamos, principalmente quando fere um direito que temos.

Quando você reclamar pela decepção que teve com algum político, lembre-se que esse mesmo político pode devolver-lhe a mesma resposta: "Muita das vezes, sim" , já que justificaria pelos "seus próprios fins, ou seja, os dele".

O argumento também foi muito conveniente aos comunistas e extensivamente usado.
Presumo que seja útil também a um "Jong-un", pois pessoas assim alegam que o "seu especial  propósito" contém em si a justificativa suficiente para desrespeitar aquilo mesmo que eles procuram estabelecer.

E ancorando-se nos exemplos que a história nos oferece fartamente podemos repensar aqui, alguns outros, inclusive mais fortes, mais sofridos.

Recorda-me "Mein Kampf " cujo título original era “Viereinhalb Jahre [des Kampfes] gegen Lüge, Dummheit und Feigheit” – “Quatro anos e meio de luta contra mentiras, estupidez e covardia”, alterado porteriormente por Max Amann.
Repare que os títulos "parecem cheios de razão"!!!

Trata-se de uma narrativa repleta de justificativas, onde o "fim a título de propósitos muito especiais", justificariam mais tarde os meios que fizeram a humanidade mergulhar em vasto sofrimento a partir de setembro de 1939.
Mais detalhes aqui.

Como se não bastasse, podemos ainda lembrar do radicalismo islâmico que utiliza o mesmo princípio, tal como "Al-Qaeda", "Estado Islâmico", Talibã, etc.
Ou seja, atropelam direitos (ou melhor explodem :-) ) , no desejo de alcançar seus fins.

Há também os exemplos menores e menos radicais, fartos no noticiário político para aqueles que acham que é exagero os exemplos anteriores, mas lembre-se, o que consideramos aqui é a similitude de princípios.

Enfim, a lista daqueles que um dia acreditaram que "o fim justifica os meios" é tão grande, que só é menor que a lista dos males causados.

Do mais radical exemplo, ao mais simples, todos têm em comum uma coisa: o mesmo princípio - "eu quero fazer valer o que penso, no que eu acredito, e não importa a regra que tenha violentar para obter os meus fins".

Não podemos nos igualar conceitualmente àquilo que renegamos.

Repito.
Não podemos nos igualar conceitualmente àquilo que renegamos.

Hoje, o argumento "pode parecer" a seu favor, mas amanhã poderá ouvir de alguém a mesma frase, no sentido oposto, na violação dos seus direitos.

Um erro não justifica outro.

E quando a lei perde o respeito, o que sobra de uma sociedade?
Então, vira terra de ninguém, ferindo até mesmo o direito à propriedade.

Só é possível ponderar com clareza sem o exercício do orgulho.

   
A sociedade equilibra-se pela tênue linha do direito, do respeito aos conceitos e princípios, assim como equilibra-se o ecossistema da Terra através de sua fina camada atmosférica.



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O "Estado Islâmico" justifica suas transgressões por amor a "Alá" (Deus).
Um fora da lei justifica suas transgressões por amor a si mesmo.

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Quem pactua com o erro, não tem direito de reclamar do desrespeito.

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É improvável que a obsessão em conseguir algo deixe entrever a razão.
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Você só constrói um mundo novo melhor não repetindo os mesmos velhos erros.

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novembro 04, 2017

Ideologia de Gênero: Uma Reação Social ao Bullying






https://www.youtube.com/watch?v=Un026JI6Ewk


Uma das causas que alimentam a crescimento da "Ideologia de Gênero" provém das consequências nefastas da violência patrocinada pelo bullying social.

A primeira agressão sobre o indivíduo veio do próprio corpo que insistia em lhe impor um padrão físico diferente do mental.
A luta apenas começa ali, naquele momento íntimo, onde o Eu Emocional discute com o Eu Físico, e por si só árdua.

Depois vêm as lutas impostas pela sociedade, onde o indivíduo precisava aurir forças diárias para enfrentar o bullying cotidiano às suas opções pessoais.

A Psicologia dispõe de algumas similaridades com a física.

Diz a Terceira Lei de Newton:
   "Para toda ação (força) sobre um objeto, em resposta à interação com outro objeto, existirá uma reação (força) de mesmo valor e direção, mas com sentido oposto."

O reflexo ao longo de séculos de desrespeitos, violências e discriminações de toda ordem construíram a reação, que ora vivemos, de "desconstrução" desse valores.


Toda ação represada por longo tempo, quando liberada, não é força controlado, mas explosão de liberdade em busca daquilo que julga seu direito, porém de forma atabalhoada e igualmente violenta.

Um erro gerando outro, o efeito dominó interminável da violência social.

Guerras do oriente médio, Apartheid no Sul da África, Guerra Fria, Revoluções Sociais Ideológicas, lutas por igualdades sociais são uma constante eterna causando dor, morte e destruição intermináveis e residindo nas mesmas causas - o desrespeito, a violência e a incapacidade de negociar um modelo sustentável de coexistência.

Fenômenos sociais mesclam-se.


A luta contra a pretensa superioridade de um gênero sobre outro interage forças com a luta contra a intransigência da opção de gênero, criando um jogo social intrincado na missão de destruir as causas de suas dores.

Em sentido contrário, existem aqueles que advogam a intransigência, o desrespeito e o bullying em nome da eugenia e da reconstrução moral e religiosa.
É o caso das seitas radicais que desejam impor ao mundo seus valores pela força e buscam através do terrorismo e da migração em massa de suas populações alterar o quadro cultural e ideológico mundial.

É sempre a mesma causa - desrespeito e violência, ora como consequência, ora como estratégia de conquista.

Não faz sentido lutar contra o bullying usando como estratégia o próprio bullying.

Um adulto poder ter lembranças da infância igualmente desagradáveis, tanto porque seus pais impunham-lhe usar roupas de outro gênero, ou não.
A calça já é uma peça assexuada, tal como a blusa e outras peças que são usadas por ambos os gêneros.

Se a ideologia de gênero fosse autêntica, não praticaria nenhum tipo de violência como forma de corrigir outra.


E se não bastasse tudo isso, temos ainda o bullying econômico, atiçando o fogo das paixões, onde nossas vidas sob a luz de suas labaredas projetam nossas sombras no paredão da desesperança, ao ritmo da dança macabra da sobrevivência comprometida, tanto física quanto espiritual.


"Olho por olho, acaba todo mundo cego."
Gandhi
































Série O Radicalismo e o Dilema Israel vs. Hamas - A Procura da Solução N.4 - A Origem

A CONTRIBUIÇÃO DA SOCIEDADE PARA O RADICALISMO A sociedade é fruto da base de sua origem, ou seja, de como ela incorpora nela própria as nov...