Este post encerra a série sobre democracia e ditaduras, regimes extremistas, polarização de opiniões, tanto no contexto Brasil como mundial, propondo um momento rápido de reflexão sobre o passado.
A radicalização não ocorre só no Brasil, mas na Europa, nos EUA, etc., refletindo uma reação mundial de buscar solução pela concentração de poder e posteriormente pela força que este poder consolida.
(nota: os textos marcados em laranja são links)
"ALGUNS LÍDERES FAMOSOS DE EXTREMA DIREITA"
Adolf Hitler (Alemanha/Nazismo)
"ALGUNS LÍDERES FAMOSOS DE EXTREMA ESQUERDA"
Mao Tsé-Tung (Comunismo/China)
Stalin (Comunismo/Rússia)
Putin(Estadismo/Rússia)
A lista por si só dispensa maiores comentários.
No caso mais recente, vale lembrar que Putin foi eleito por voto popular e quem se recorda sabe que ele construiu uma imagem muito simpática posando ora como piloto de helicóptero, ora como piloto de jet sky, etc. buscando associar-se às imagens dos agentes secretos que Hollywood construiu, algo que faz todo sentido pois trabalhou para a KGB (agência de segurança russa, algo equivalente a uma CIA americana). Excelente estratégia, diga-se de passagem, pois juntou a fome com a vontade de comer, ingrediente básico de toda boa propaganda política a exemplo de Goebbels, o gênio do marketing político de Hitler, foto abaixo.
Putin depois de conquistar a confiança do público, aos poucos foi tecendo sua rede de poder para permanecer no governo mesmo ao término de seu mandato, transformando as eleições em "cartas marcadas" onde os opositores adoecem e desaparecem.
Nota singela:
Os que estão presos e "ainda não desapareceram", costumam adoecer depois de um julgamento que os condenam invariavelmente há muitos anos de prisão.
A trajetória é sempre a mesma.
Hitler foi eleito pelo povo alemão na esperança de resgatar "a dignidade alemã", uma nação que saíra humilhada em sua derrota na primeira guerra mundial e precisava se recuperar em todos os sentidos. Conquistou a confiança do povo como líder forte, pois de fato era, e foi tecendo sua malha de poder até o momento que o povo alemão se tornou mão-de-obra para a segunda guerra mundial.
Radicais e ditadores são diferentes apenas porque os primeiros ainda não conquistaram o poder para si mas todos sofrem dos mesmos males: ambição, egolatria e megalomania.
Por exemplo, a opinião de um ditador é sempre melhor que a opinião dos melhores médicos e cientistas mesmo que ele nem médico ou cientista seja.
Uma pessoa assim sobrepõe o próprio ponto de vista à opinião de seus ministros e especialistas. Aliás os ministros não mandam. São meros bonecos, ou são exonerados, e o troca-troca corre solto, o povo se acostuma, achando natural e que tudo vai bem.
"El gobierno soy yo.
¡Y la garantía también!"
A trajetória é sempre a mesma.
A receita é quase infalível.
Pegue uma pessoa normal, conceda-lhe cada vez mais poder, e ela muda.
Então imagine o que acontece quando a pessoa já é radical antes mesmo de ter poder!!
A intensidade é multiplicada inúmeras vezes e acaba na insanidade, bombardeando crianças, hospitais e a vida em geral.
Nunca ficarão satisfeitos.
Mesmo que tenham sucesso, vão sempre querer cada vez mais.
O resultado dessa "poção mágica dos infernos" é violência, depois a decadência geral pela destruição, inclusive daqueles que pela ingenuidade, ignorância ou medo sustentaram a criação desses monstros, seja através do voto ou do apoio em múltiplas formas, tanto pela ingenuidade, omissão ou simplesmente ambição.
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