junho 28, 2021

A LIDERANÇA MUNDIAL SE CONSOLIDARÁ ATRAVÉS DE NOVOS PADRÕES

 


 




O modelo de liderança atual fundamenta-se nos mesmos padrões que têm justificados as intermináveis guerras que recheiam a história de conquistas temporárias de liderança e poder.

São eles:

- O medo de perder a autonomia justifica tudo em nome da liberdade em defesa da pátria, apesar de que muitas vezes seus cidadãos sejam escravos dessa mesma pátria.

- A ambição pelo enriquecimento à custa da pilhagem (taxação, etc.).
Esse é o sentido que predomina a maioria das invasões.

- O controle ideológico.
Se não pensam como nós, logo se tornam uma ameaça à autonomia do nosso modo de vida.
O controle ideológico é uma crença tão intensamente arraigada à nossa forma de agir e sentir, aliás, mandatória em nossa vida pessoal, que se torna aparentemente um motivo diferente dos dois anteriores, quando na maioria das vezes apenas os acoberta, justificando “religiosamente” ou “filosoficamente” o sentimento de escravidão que rege nosso pensar.

Sim, escravidão ainda é o princípio que sustenta o nosso modo de ver e agir como cidadão, comunidade, povo e nação.
Observando-se melhor, tanto o primeiro caso (a proteção da autonomia), como também o segundo (pilhagem), são, na verdade, meios de melhorarmos nosso “status quo” através da exploração de terceiros e isso é o princípio que rege a escravidão — ou seja, a submissão pela imposição a terceiros de modo a atender os nossos interesses sem a noção equilibrada de vantagem recíproca.

A exploração de terceiros é intrínseca ao nosso modo de pensar, a tal ponto, que apenas classificamos como “escravidão” os seres submetidos à nossa vontade que são de nossa própria espécie, do contrário, escravizar tudo aquilo que não é “humano” parece como algo natural, como se tudo o mais girasse em torno de nosso ego.

O conceito de “geocentrismo”, onde a Terra seria o centro do Universo, foi reflexo desse sentimento que ainda predomina o nosso Universo de pensamento onde todos os seres e coisas parecem estar lá exclusivamente para atender às nossas necessidades de bem-estar.

"A verdade é que cada um de nós tem uma convicção inata de que o mundo inteiro, com todos e tudo nele, foi criado como uma espécie de apêndice necessário de nós mesmos.Nossos semelhantes foram feitos para nos admirar e atender às nossas várias necessidades."
Jerome K. Jerome (1859-1927)

Através dessa franca introspecção sobre quem realmente “ainda somos”, fica muito mais fácil entender o porquê de tantas guerras, que não só consomem recursos preciosos que poderiam ser empregados na construção de uma sociedade mais avançada moralmente, como também contribui para a destruição do planeta como fontes de aquecimento global, poluição e destruição.

Esse é o panorama atual que herdamos desde os tempos que se perdem no tempo e ditam o nosso comportamento.

Diante de um planeta agonizante, a necessidade ditada pela redução dos recursos, fomentará o aumento da disputa e da tensão, acrescentando ao nosso instinto “escravocrata” um sentimento de justificar “atos genocidas” cada vez mais frequentemente, até cair na trivialidade do cotidiano, exacerbando a nossa agressividade e nos tornando ainda mais impermeáveis às percepções de que o comprometimento dessa “fartura” do passado que nos permitiu continuarmos arraigados a esses vícios emocionais, comprometerá a nossa sobrevivência futura, ao menos da forma como conhecemos nossa sociedade hoje.

Existe um instinto que prevalece sobre os demais  — o instinto de sobrevivência, autopreservação.
Ele pode ser a ponte para a mudança comportamental planetária da nossa espécie.

Hoje buscamos a autopreservação a qualquer custo, resolvendo o agora e comprometendo o amanhã. Se continuarmos nesse curso de ação, faltarão também recursos humanos porque será inevitável que o nosso autoextermínio venha a reduzir o número de participantes dessa provável corrida genocida.

Antes de atingirmos tão degradante estágio de autodestruição, ainda resta a possibilidade de que grupos mais racionais comecem a perceber que não existe nação sem que se cuide de seu povo e entender a importância disso como alavanca política de estabilidade e manutenção da força de uma nação.

Uma nação torna-se forte através de um povo fortalecido.
A miséria e a fome nunca sustentaram o poder por muito tempo, mas são instrumentos certos do caos quando morrem as esperanças e nasce a revolta contra os próprios instrumentos de poder que fracassaram em sua missão.

Se grandes líderes começarem a formular uma projeção provável do que seria o povo descontrolado pela ausência generalizada da subsistência básica, onde o conceito de “estado” é suplantado pela sobrevivência a qualquer custo, também começarão a perceber que a força da liderança política virá se consolidar através de quem forneça um plano de esperança consistente subsidiado em ações de preservação e reconstrução do “habitat” que nos preserve como “humanos”.

As nações que investirem no cometimento desta meta arregimentarão a cumplicidade de outras, cujo bloco se constituirá no alicerce do poder que definirá a nova ordem.

Não importa quanto poderosa uma nação possa ser isoladamente, porque o isolamento será a sua maior fraqueza.

Essa mudança comportamental que sucede os momentos críticos, inclusive em nossa vida pessoal quando os acontecimentos inesperados dão uma guinada em nossa forma de viver e pensar, sustentará a força pela esperança no sucesso da nossa sobrevivência sob um novo padrão comportamental que erradicará o modelo anterior em direção ao aperfeiçoamento “sócio-moral” de nossa raça. Ele virá pelo mesmo medo que sustentou o padrão anterior, porém modificado pelo medo do extermínio.

Poderá ser a grande guinada que alçará voo pelas mãos dos políticos e líderes hábeis que puderem fazer a leitura dessa ansiedade humana crescente em favor de conduzir a massa na direção da liderança que nutre o futuro. Ou seja, a liderança se consolidará pelo esforço político em catalisar a esperança e o empenho coletivos na reconstrução da vida.

A nossa mudança comportamental não virá pela bondade, nem pela inteligência, mas justamente pela reengenharia daquilo que nos conduziu ao estado crítico —  medo e ambição.

Coletivamente, tememos mais que racionalizamos, inteligimos menos que sentimos. Nada mais natural que a mudança se realize pelas mesmas forças que nos conduzem prioritariamente.

Toda a natureza parece, geralmente, ser regida por esse princípio de autocontrole, nascimento, apogeu, queda e transformação em direção à adaptação mantendo o ritmo da vida pela evolução.

 

 



abril 17, 2021

Desinformação: A arte de manipulação social amplamente aceita


A Internet permitiu a maravilha da comunicação global de massa em tempo real.
Como tudo, tem seu lado fantástico e o outro lado obscuro e pérfido.
Os dois lados da força, os dois caminhos, um estreito e íngreme, e o outro largo e plano.





A desinformação é uma forma de levar informação falsa com aspecto de autêntica, boa, confiável e verdadeira.

A desinformação está presente em todas as formas, das mais sutis às mais elaboradas, buscando sempre atender interesses de grupos que buscam alterar o consenso de verdade social de modo a conduzir o comportamento de massa aos propósitos que desejam.

A desinformação é tão bem disfarçada em nosso cotidiano que passa desapercebida até mesmo àqueles que se dizem cristãos, ou seja, seguem os ensinamentos de Jesus Cristo, ou mesmo aqueles ateus que buscam um caminho de paz e convívio social produtivo.


Teoria dada, mas sem exemplo, é como pipoca sem sal ou banho de mar sem sol. Então vejamos, alguns poucos casos porque diante da extrema quantidade de sofismas (mentiras com aparência de verdades) através de memes, fake news, etc., divulgados com belas imagens ou vídeos bem elaborados, qualquer tamanho de amostragem sempre abrangeria muito pouco do universo que se pretende descrever.

CASO 1



Deveria ser algo assim:
Que o nosso dia abençoe a todos!

... porque o amor de Cristo é Universal!
Não foi essa a mensagem de Jesus: Amai-vos uns aos outros?
Ou ainda: Amai o próximo como a ti mesmo?
Esse meme tá reprovado! 😀


CASO 2



Este meme é nitidamente anti-cristo!!
Esse meme tá reprovado! 😒


Amar aqueles que gostamos é fácil e não requer nem mesmo crescimento espiritual.
É o mesmo que falar de água úmida, fogo quente, e por aí vai.

Difícil é amar o próximo sob circunstâncias difíceis, e este foi o exemplo maior de Jesus morrendo na cruz enquanto perdoava seus algozes.
Nunca, em momento algum, Jesus deu outro exemplo que não nos remetesse para o amor Universal, incondicional.

Se você se denomina cristão, no sentido que a palavra carrega e não como uma mera formalidade social, então não deve repassar um meme assim porque você se torna cúmplice de mentiras, inverdades contrárias aos ensinamentos de Cristo.
Seria contraproducente da sua parte, como cristão, não é mesmo?!


CASO 3




Ao longo do tempo, você sofreu e aprendeu e isso forma a sua experiência.
Você se acha a mesma pessoa que aos 13 anos, 15, 16, 25, etc.?
Certamente não!
Se a sua resposta foi um "sim", provavelmente saiu de um "congelador", não viveu, vegetou.

O seu passado é justamente o que faz diferença à medida que o tempo passa porque ele se constitui das suas experiências que formam seu aprendizado que determina quem é você hoje.

Esquecer o seu passado é o mesmo que jogar fora a sua vida, negar a si próprio.

Embora o texto faça referência mais às experiências ruins que atrapalham nosso equilíbrio emocional e a paz de espírito que desejamos no cotidiano, ainda assim, a estratégia de fuga apenas retarda um reencontro com você mesmo que precisará ocorrer de qualquer forma, cedo ou tarde, para que você possa superar uma dificuldade. 
Negar enfrentar o passado no presente é adiar a incorporação da lição que nos é ministrada pela vida.

Viva o hoje com base nas lições aprendidas no ontem suportando suas dores que marcarão sua alma a ferro e fogo para não repeti-las, sem abandonar seu aprendizado, porque o presente é o passado amanhã, e o amanhã uma nova oportunidade de presente. 

Discordo da Cecília Sfalsin.

Quem esquece o ontem, abandona a si mesmo, seu aprendizado, tudo em troca da paz pela amnésia.
Além de covarde, é também uma atitude inefetiva àqueles que realmente encaram a si mesmos no afã de se reconstruir.


CONCLUSÃO

A Internet está atulhada de lixo, inverdades e coisas ruins disfarçadas de boas e legais.

Tem muita gente que ganha a vida para desinformar, fazendo disso profissão, que aliás é bem rentável.

Analise antes tudo o que receber.
Não reenvie qualquer coisa sem antes ponderar.
Não multiplique a desinformação.

Você é cúmplice daquilo que divulga.
Não repasse e faça a desinformação morrer na sua máquina.

É bom lembrar que somos cúmplices daquilo que divulgamos, e ,portanto , acresce Karma.


Mais cedo, ou mais tarde, é inevitável termos que enfrentar as consequências de nossos erros, então é melhor diminuí-los, já que inevitáveis.
É uma atitude sensata, não acha?









abril 10, 2021

Racismo Implícito


 



Ao ler hoje de manha, na primeira página do Jornal Estadão, imediatamente ocorreu-me que a manchete parece carregar um tipo de racismo implícito, subliminar, em nossas crenças, ou seja, não percebida, mas determinante na influenciação modificadora do nosso comportamento.

Por que "população negra"?

Marketing para atrair uma parte da população baseada em critérios raciais?
Sim, parece óbvio, mas vamos pensar melhor sobre isso.

Por que não apenas "população" com uma foto incluindo várias raças, inclusive a negra?



Os próprios negros também fomentam a perpetuidade do racismo quando exigem para si benefícios e distinções baseadas na cor da sua pele.
Por exemplo, garantia distinta de alocações em instituições de ensino.

Qualquer distinção, privilégio, direito ou negação deles com base em critérios físicos é racismo implícito, por mais justificável que seja o seu contexto, como é o caso da manchete acima.

Mantenho a convicção que não houve por parte do editorial daquele jornal qualquer intenção racista, porém racial.

Isso é fruto desse racismo, quase inconsciente, que tanto aqueles chamados de "brancos" quanto aqueles denominados de "negros" carregam no subconsciente e que continua a alimentar esse equívoco humano de carácter genocida.


Isso me faz lembrar o episódio quando Einstein desembarca nos EUA, fugindo da perseguição nazista, que se baseava também em critérios de distinção fenotípica (conjunto de características genéticas observáveis no corpo) para sustentar seu genocídio em massa.

Ao preencher o formulário da imigração, no campo "raça", ele parou por um momento, pensou, escrevendo depois em letras maiúsculas: HUMANA.

Somos todos HUMANOS, indiferente à cor da pele, seja branca, amarela, vermelha ou negra.
E no futuro, quando houver uma geração nascida em Marte, teremos também os "verdes".  :-)

Dessa forma, enquanto entendermos que a cor da pele define necessidades diferentes, continuaremos racistas, quer implícitos ou explícitos, agressivos ou complacentes.

E se também considerarmos a miscigenação das raças, tal distinção torna-se ainda mais insustentável.

E aqueles que lutam pela abolição do racismo e da escravatura cultural impregnada em nossas almas, devem ter em mente o cuidado constante de expurgar do afã de sua luta por direitos igualitários aquelas justificativas onde os critérios e as atitudes estejam contaminadas desse hábito social de distinção por raça, pois que são contraditórias aos próprios objetivos que buscam alcançar.

Ninguém luta efetivamente contra a discriminação usando o mesmo princípio.
É o mesmo que tentar enxugar com água.

O caminho da prosperidade geral e da paz, sua consequência, inicia pela compreensão que somos TODOS, sem exceção, filhos do mesmo "Pai", independente à crença que se tenha sobre a origem da vida.



Construção de Si Mesmo



Eu preciso aceitar minha própria ignorância e impotência.

Eu construo a minha humildade a partir da aceitação de ambas.

Tentar julgar e sentenciar aquilo que está além das nossas possibilidades é prepotência.

Não mudar aquilo que necessita correção e pode ser mudado é indolência.

Deus, ajuda-me a distinguir aquilo que posso mudar daquilo que não posso para evitar a prepotência ou a indolência, pois que ambas nos induzem ao erro, disfarçadas em falsos argumentos sustentados por nossas fraquezas morais.

O inevitável é superado mais facilmente substituindo-se a rejeição pela superação que se esforça por se concentrar mais nas soluções e menos nas reclamações ou no próprio sofrimento.


O sofrimento é inevitável tanto nas injunções quanto naquilo que podemos contribuir na melhora.

O sofrimento é igualmente inevitável quando a indolência busca conforto provisório através da fuga, porque o tempo sempre cobrará suas consequências, com acréscimo de sofrimento.

O sofrimento é matéria-prima da evolução proporcionadamente às imperfeições.


A felicidade permanente, portanto, não decorre daquilo que temos temporariamente, mas das imperfeições que expurgamos no espírito, pois que este transpõe o tempo terreno.

Acreditar que o fim da vida é o nada, implica em desacreditar da força naquilo mesmo que lhe deu vida.


abril 02, 2021

Boa páscoa! E que a força esteja com você!

 


 


"Que a força esteja com você!"

De onde vem essa força?
Como se constrói essa força?

A fonte é o desejo.
A sustentação é a fé no propósito daquilo que fazemos e no modo que o fazemos.

Alimentar sentimentos derrotistas, pessimistas e de preguiça ou indolência, roubam nossa força, quando não a destroem.

É assim que agem nossos inimigos, disfarçados de amigos, quando nos dizem:

Isso demora muito!
Dá muito trabalho!
Difícil!
Complicado!
Etc., etc., etc.

 

Que a força esteja com voce! 🙂

 

E na sequência...

Se o desejo e a fé sustentam a força, então o que sustenta a fé e o desejo?

O desejo tem dois vetores principais, entre outros, são eles:

- reflete a natureza espiritual do indivíduo, ou seja, é o resultado final traduzido em ações resultantes daquilo que o indivíduo realmente é.

- espelha os aprendizados anteriores que ficaram gravados na memória consciente ou subconsciente.

A fé, de modo sumarizado, é a consequência do conjunto de crenças conscientes e inconscientes que determinam os princípios pelos quais o indivíduo pauta suas ações.

A "fé" geralmente é traduzida como "crença religiosa", porém, fé é o resultado de qualquer sistema de crença, com ou sem base lógica, que determina as ações de um indivíduo, e portanto, refletem seus desejos.

 

Repare que os sentimentos humanos e seu sistema lógico de raciocínio estão dessa forma entrelaçados.

É algo que lembra uma simbiose, porém neste caso, reflexiva, ou seja, tanto a fé se alimenta do desejo, assim como o desejo se alimenta da fé.

Isto posto, fica fácil entender o que alimenta a fé e o desejo.

Nada mais que a soma daquilo que você é e daquilo que você acredita, conscientemente ou inconscientemente.

Dessa forma, para sustentar a "força" na direção certa, precisamos rever nossos desejos e nosso sistema de crenças, ou seja, aquele conjunto de coisas em que pensamos acreditar, ou seja, a fé.

Por que pensamos acreditar?

Porque só descobrimos nossa fé verdadeira quando podemos até dar a vida por ela, se necessário, sem abdicar de seus princípios ou criar desculpas de exceção mirabolantes.

E neste texto, resume minha homenagem neste dia em que homenageamos aquele que defendeu sua fé e deu sua vida por ela.

março 21, 2021

Fazendo Compras no Mercado do Pensamento

 


Filosofia é um grande mercado do pensamento.


Você pode imaginar centenas de bancas onde seus vendedores apregoam vantagens buscando atrair compradores às suas ideias.

Cada cliente que adentra o mercado vem movido por uma necessidade que precisa sanar, assim como fazemos ao comprar comida para o corpo, também o fazemos ao comprar alimento para a alma.

Cada corpo se adapta melhor a determinados tipos de alimentos, em parte condicionado pela herança cultural de seu meio que dita os hábitos e costumes culturais iniciais de todos nós.
Parte, porém, daquilo que o corpo sente precisar consumir, provém da natureza do espírito (ou alma) que lhe dá vida. O corpo busca se adaptar às preferências da alma, sendo cúmplice dos nossos desejos até as últimas consequências, da enfermidade à morte.

Compete à parcela dessa união entre alma e matéria, que a alma cuide do corpo que lhe conduz no meio físico, a exemplo do piloto que cuida da nave que lhe fornece o meio de transporte. É uma simbiose a que raramente nos atemos, mas é parte do nosso dia-a-dia. Um corpo doente dificulta a viagem do espírito na experiência evolutiva terrena.

E levando em conta a importância desse processo interativo entre alma e corpo, a escolha da banca certa no mercado do pensamento, torna-se o crivo fundamental do conjunto de escolhas que fazemos para garantir a saude de ambos e o sucesso que imaginamos ser o melhor para a conquista da felicidade como imaginamos que ela seja.

Dessa forma, muitos compradores já entram no mercado de pensamentos iludidos por si mesmos em busca do produto inadequado para satisfazer um equívoco.  Isso é processo evolutivo que trafega no aprendizado contínuo pelas consequências das opções que fazemos.



Dificilmente, encontramos todos os alimentos em uma única banca, por isso os mercados são tão procurados — muitas bancas significam muitas opções, aumentando as possibilidades de lograr completar nossas listas de compras.

 

No mercado do pensamento, existem as bancas maiores que são as bancas das religiões, convivendo com bancas menores, as bancas das seitas, das crenças e até mascates vendendo toda sorte de promessas e esperanças, aliás, produto este extremamente procurado.

A esperança é o anzol preferido dos vendedores para fisgar seu cliente no mercado do pensamento. O espelho é outro artigo na lista dos mais procurados, onde o vendedor promete ter aquilo que o comprador procura, e dessa forma, espelhando suas ilusões e esperanças e, descobrindo seus desejos que o fazem justamente ir às compras, conseguem dessa forma “empurrar” seus produtos à vítima de si mesmo.


Existem bancas que cobram taxas de adesão para que se possa sentir confortável ao fazer ali as suas compras, outras nada cobram. São isentas de taxas, vivem de doações espontâneas, isentas até mesmo de qualquer artifício de coação social, direta ou indireta.


Tudo isso me remete à passagem de Jesus e os Vendilhões do Templo e me faz ponderar.


Eu, quando vou ao mercado do pensamento, gosto de estar livre para avaliar todas as opções, tendo como único compromisso a satisfação da minha consciência, porque esta não se controla indefinidamente, e sempre chega o dia que ela nos cobra pelas nossas escolhas e atos.

Existem bancas que buscam vender um pacote completo, onde você é penalizado se comprar concomitantemente em outra banca, podendo inclusive ser impedido de continuar comprando ali se o fizer também em outro lugar. Elas não se importam com a sua lista de opções pessoais, transformando o comprador em escravo de sua ditadura mental em troca de promessas pelas quais o infeliz comprador se submete na esperança de ver as suas necessidades maiores atendidas. Esses clientes formam uma legião de escravos do pensamento doando suas vidas ao desejo alheio.

Afinal, o que é viver plenamente senão o direito às próprias escolhas, desde que limitadas em respeito às necessidades do bem comum que sustentam a sociedade?




Quando o comprador cede o seu próprio direito da escolha ao vendedor da banca, é o mesmo que doar parte de sua vida a ele, abrindo mão da sua própria vida, contudo, não será o vendedor da banca que arcará com as consequências dessa infeliz opção irresponsável, mas sim ele próprio, o próprio comprador que foge do compromisso tentando transferir parte de sua carga a terceiros.
Esse comprador está comprando ilusão, e produtos sem garantias, sujeitando-se a arcar sozinho com os eventuais prejuízos que tornarão o problema inicial ainda maior, quando na verdade buscava resolvê-lo pela forma errada, sustentada pela preguiça, pela comodidade e outros sentimentos menores.



Eu busco transitar neste mercado do pensamento o mais livre possível, sem me subjugar aos desejos dos vendedores, e até mesmo, nem aos meus próprios que sejam movidos por sentimento ilusivos da preguiça, comodidade, ambição, medo, etc., ou pelo desespero ou ainda pelo ego que não busca outra coisa que não seja espelho e o crescimento exclusivo de si mesmo.

É por essa razão, que colho direto no celeiro do pensamento, evitando a influência dos mercadores do mercado de pensamentos cujo ruído atrapalha a melhor avaliação.

Fico com aquilo que há de bom em cada religião, seita ou sistema filosófico, descartando o que não considero adequado, sem deixar que este último influencie minha avaliação.
Nestes momentos, não julgo o todo, mas as partes. Seleciono sem desprezar a pepita de ouro porque veio do meio de cascalhos.

Um sistema de pensamento pode conter infiltrações de pensamentos infelizes, tal como um notebook, smartphone ou qualquer outro dispositivo computacional pode ter vírus.

Por acaso, jogamos o dispositivo fora ou apenas eliminamos aquilo que não nos convém?

 

Novamente, eu não compro pacotes fechados fornecidos exclusivamente por uma banca.
Afinal, quem garante que os vendedores irão arcar com os prejuízos eventuais daquele produto? Uma coisa é certa: você irá porque eles já obtiveram o lucro que desejavam durante a venda do produto. O risco do depois compete mesmo a você.

Eu prefiro viver plenamente, arcando com as consequências das minhas próprias opões, porque ao final de tudo serei eu que certamente arcarei com os resultados.

A vida é oportunidade de evolução, que é consequência de aprendizado.
Culpar o vendedor pelas opções que deveriam ter sido assumidas por nós, não vai resolver o problema, pelo contrário, torna-se mais uma falha para superarmos: a culpa de tentarmos transferir para o próximo uma responsabilidade que era exclusivamente nossa.

março 07, 2021

FAZENDO ACONTECER

 

CAPACIDADE MULTITAREFA É REAL?


Existe uma crença de que possamos pensar em duas coisas ao mesmo tempo — multi-tarefa.

É pura crença, fruto da ilusão causada por uma rápida multiplexação de pensamentos.
Neste caso, a troca de contextos de pensamentos é feita tão rápida, que pode parecer que estejamos processando-os concomitantemente.

Computadores podem ser multitarefa (paralelismo), quando contém mais de um core (CPU).
Não consta que tenham achado um ser humano com dois “cores” cerebrais de natureza consciente.

Se tal coisa fosse possível, enquanto uma mão calculasse uma derivada, a outra escreveria um poema, ambas ininterruptas e concomitantes.


CONCLUSÃO N.1


FAÇA UMA COISA POR VEZ
AO DESEJAR FAZER OUTRA, TREINE COMUTAR ENTRE CONTEXTOS RAPIDAMENTE, MAS NUNCA MISTURE OS CONTEXTOS.




RACIOCÍNIO EM BACKGROUND


O processamento mental humano possui uma habilidade de multiprocessamento peculiar, porém de natureza não consciente.


Por exemplo, uma pessoa acaba de fazer uma prova, e começa a conversar com o examinador. Repentinamente, ocorre um pensamento inesperado, que não faz parte do contexto consciente da conversa, mostrando que houve um erro numa das questões da prova que acabou de ser entregue, ou ainda, ao sair da sala, aquela resposta que não vinha simplesmente desponta na cabeça plenamente resolvida.


A característica fundamental dessa habilidade baseia-se no fato de que a pessoa não opera a revisão da questão conscientemente, nem se dá conta que existe um processo em andamento fora de sua percepção consciente, mas por algum estímulo esse processamento é realizado à parte sem a participação ativa da pessoa ou seu controle, seja envolvendo raciocínio ou memória conscientes.

Outra característica deste tipo de habilidade é a sua velocidade, muito superior àquela que somos capazes de realizar em processos conscientes, onde temos total controle ao contrário dos inconscientes.




CONCLUSÃO N.2



Podemos aprender a utilizar essa habilidade desenvolvendo o hábito de delegar questões a si mesmo para solução posterior. Simplesmente deixamos a pergunta e vamos nos concentrar em outra coisa sabendo que a resposta da mesma surgirá espontaneamente, sem a nossa intervenção consciente.
Com a prática e o tempo, essas respostas começam a literalmente “estourar” em nosso pensamento, trazendo as soluções que desejávamos, mas conscientemente não tínhamos alcançado êxito, e geralmente tais "respostas" têm qualidade muito superior àquela que obtemos pelas vias conscientes.


CONCLUSÃO N.3


É IMPORTANTE DISTINGUIR ENTRE OS TIPOS DE PROCESSAMENTOS QUE O CÉREBRO PODE REALIZAR, APRENDENDO A TIRAR PROVEITO DO SEU POTENCIAL.










fevereiro 15, 2021

A PROPAGANDA E O CABO ELEITORAL "A ESPERANÇA"


 

O VÍDEO A SEGUIR É UM EXEMPLO QUE ILUSTRA A ANÁLISE.

NÃO DEVE SER VISTO COMO ENSOSSO POLÍTICO OU PARTIDÁRIO ,
COMO TAMBÉM NÃO BUSCA OPOSIÇÃO MAS CRÍTICA CONSTRUTIVA.




 

O vídeo apresenta um aparelho israelita que permite análise sanguínea sem coleta de material.
Sem dúvida nenhuma, é uma notícia interessante e que evoca “esperança”.

O objetivo do vídeo é esse mesmo!
Associar esperança à imagem do homenageado.

Propaganda funciona assim, por associação — evoca um sentimento, buscando o gancho emocional para associar uma coisa boa àquela outra que queremos promover.


Alimentar esperança é algo que fazemos porque alivia a ansiedade.

Indo além da “esperança” e buscando a realidade, sabemos que, assim como esse aparelho, existem milhares de outros recursos tão úteis e necessários à saude pública.

Viver só de esperança não funciona.
Então nos remete à prática, ao “pé no chão”, buscando ver o histórico dos envolvidos e suas ações para validar se damos crédito ou se algo não passa de mera manipulação.


É quando então vêm as perguntas...

- Existe dinheiro para comprar o equipo para atender a necessidade nacional?
O próprio homenageado diz que “está falido”.



- Mesmo que houvesse recurso para a sua compra, haveria organização e interesse pela saude pública?

 O homenageado subestimou as necessidades da saude pública, deixando o país muito aquém das medidas necessárias quando comparamos com outros onde houve diligência para conter a pandemia.

Aparelhos, máquinas, recursos e etc., tudo requer organização de suporte porque a infraestrutura administrativa é a base do atendimento público.

Se uma pandemia mundial é tratada como algo de segundo plano —  “Uma gripezinha!”, então como você imagina quão relevante é a organização e administração do serviço público?

Tudo fica pela dedicação dos profissionais que, apesar de tantos reveses, continuam dando o melhor de si, apesar da liderança não alcançar o mesmo comprometimento.

Finalizando...
Não deixe que o sentimento evocado à primeira vista, faça passar desapercebido o histórico prático em que vivemos. 

Não se deixe enganar pela isca da "esperança".


janeiro 29, 2021

Você Reclama da Concentração de Renda no Capitalismo?





Entre comunismo e capitalismo democrático, por falta de melhores opções, sempre escolhi, sem sombra de dúvida, o segundo.


Se a sua escolha é oposta, provavelmente vai arguir que a exploração patronal em busca da concentração de capital não pode continuar sustentando um regime que escraviza trabalhadores.

Não posso tirar a razão daqueles que lutaram para que essa relação se tornasse mais justa, mas tão pouco posso dar crédito para uma crença que induz a um Estado forte que  resulta num "status quo" ainda pior.

No primeiro é o dono do capital tentando tirar proveito da força de trabalho e no segundo é o Estado submetendo seu povo para o mesmo fim, o empoderamento de um único partido, um único grupo de pessoas privilegiadas que se tornam os novos patrões totalitários de toda uma nação.

O resultado é sempre o mesmo, porém no segundo é pior porque o empoderamento é ainda mais centralizado. Nada mais é do que uma forma de ditadura.

No capitalismo, as diversas forças disputam poder e sustentam o governo, porém sendo democrático, mesmo que não totalmente democrático, já que seus representantes políticos, subjugados pela corrupção, fogem às suas funções de compromisso com a idoneidade de propósitos pelos quais foram eleitos traindo o povo que os elegeu, ainda assim representa mais um vetor de composição de poder, reduzindo a centralização do mesmo.

Já em regimes comunistas, reduz-se a um único partido, cujo poder é inquestionável e qualquer ato de crítica ao Estado é crime.

Oras, o que é um único partido senão uma forma totalitária e centralizadora de poder?
"Aqui, ninguém mais fala, ninguém mais manda. Só eu sei o que é melhor."

E de tão forte, que se você maldisser esse governo, até mesmo a menor crítica, estará em sérias dificuldades, o que é muito diferente dos regimes democráticos capitalistas que permitem as manifestações pacíficas, a crítica e ainda oferecem um meio, embora árduo e longo, de conquistas sociais alimentadas pelo desejo do povo. 

É importante lembrar, principalmente aos mais jovens, que a história do Homem foi escrita pela luta constante da conquista de liberdade e pela busca do equilíbrio social, ora colocando a esperança num regime, ora em outro.

Não faço aqui menção aos regimes monárquicos, mesmo sendo outra modalidade de extrema concentração de poder, porque felizmente está em desuso.

A extrema-direita também foge ao senso democrático já que é sectária, portanto eu a vejo como uma doença social fruto do radicalismo e da falta de amor ao próximo. Dessa forma, não cabe falar em "extrema-direita democrática", ou "água seca". É outra forma de despotismo a exemplo da concentração de poder de um grupo menor que não estende direitos iguais a todos.
Os exemplos, modalidades e "sabores" (digo, sabor do sofrimento alheio) são muitos: fascismo, nazismo, etc.  Aqui você encontra uma lista de tipos de ideologia.

O mundo hoje é mais dualista, centrado entre a esquerda e a direita, aliás algo ultrapassado, totalmente impróprio às necessidades de conservação do planeta, que requer medidas mais universalistas que especialistas, onde a necessidade global demanda uma retomada de rumo acima dos interesses regionais.

É o caso da pesca no mundo.
Mais informação? Você pode começar por aqui.

Todas as guerras, explosões sociais e derramamentos de sangue têm sempre a mesma origem — disputa de poder em nome da defesa da liberdade.
Só muda o lugar, o idioma e o ponto de ocorrência na linha do tempo.
É uma ladainha eterna, e parece sem fim, talvez até o fim da vida como a conhecemos hoje.
Disso conclui-se que somos essencialmente escravocratas, do contrário subjugar outro povo para tirar proveito não faria sentido.

No mundo atual, no nosso dia-a-dia, se você observar os países comunistas, poderá perceber rapidamente onde a concentração de poder é mais coesa, portanto mais impositiva, mais escravizante, mais cruel.

O capitalismo democrático sofre do mesmo mal, mas precisando buscar composição de forças entre as várias partes (partidos, bases correligionárias) acaba por  enfraquecer essa concentração de poder e também torna mais dinâmica a dança do mesmo, que mais facilmente muda de mãos, o que não acontece no "outro lado", onde um mesmo grupo se prevalece por longos períodos, enquanto durar o regime ou a existência do líder, o que reduz quase a zero, ou até mesmo elimina o direito de lutar por melhores condições, ou até mesmo se manifestar (Twaian vs. China, Coreia do Norte, Venezuela, Vietnã do Norte, etc.).

Em países assim, não há partido de oposição e qualquer opositor vira criminoso, seja ostensivamente, ou discretamente através da eliminação do mesmo (lembra dos últimos casos de envenenamento de opositores políticos? Por exemplo, Rússia).

Então eu torno a perguntar...
Embora ambos os regimes tenham problemas de concentração de poder, qual deles é mais centralizador, mais ditatorial, mais cruel, mais desumano?

Aquele que ainda permite a manifestação de oposição e até mesmo a luta por direitos, ou aquele que lhe nega até mesmo esse direito, controlando com mãos de aço (armas) as mãos vazias de um povo enfraquecido, subserviente, semi-escravo, sem direito algum, exceto aquele de trabalhar com seus camaradas pelo bem do Estado?  Aliás, do Estado, ou do grupo que o monopoliza?

Afinal, quem é o Estado senão o pequeno e único grupo que se apoderou do poder total?

Pensa no exemplo daqueles  países que mencionei: Venezuela, China, Coreia do Norte, Vietnã do Norte, etc. etc. etc.

E agora, consegue ver com mais clareza?

janeiro 21, 2021

Capacidade de Comunicação e Interação Sociais Versus Fisiologismo

 




A sociedade cobra capacidade de comunicação e interatividade social seja no convívio pessoal ou profissional.

Simpatia, capacidade de relacionamento cordial e pacífico começam a despontar como requisitos com prioridade superior à competência exigida.


A “priori”, soa bem!
Parece o despontar para um novo mundo, onde a paz e o entendimento são as metas sociais.

Na prática, sabemos bem que as metas sociais subjugam-se às necessidades existenciais, e estas só têm solução de continuidade mediante a competência em lidarmos com os desafios da sobrevivência.

No mundo virtual das filmagens, heróis populares despontam nas telas com os mais variados perfis, desde aqueles que se afastam dessa interatividade social, como outros cujo relacionamento nada parece com o padrão desejável, e o sucesso desses heróis vêm mesmo da excelência que sua competência promove em defesa de nossa subsistência.

Disso, podemos concluir aplausos para dois padrões antagônicos:
- carisma acima da competência
- competência acima do carisma

Existe, portanto, espaço para ambos, exceto quando o fisiologismo rege os objetivos sociais de aprovação. Neste caso é melhor se livrar do herói que põe em risco os interesses de um grupo em detrimento da preservação do sistema.

Esse é o papel do vilão!
Sempre presente na tela assim como no cotidiano de nossas próprias ações.

Decisões fisiológicas amparam-se na necessidade de fomentar o “carisma” social como justificativa de apoio às suas estratégias pessoais, geralmente em detrimento do bem comum.

É comum que uma pessoa buscando excelência em algum processo seja hostilizada por aqueles que têm algo a perder, mesmo que o bem geral tenha tudo a ganhar. Nestes casos, a submissão aos propósitos fisiológicos do grupo é classificada como “capacidade de comunicação e trabalho em grupo”, rotulando o comportamento adverso como “socialmente inadequado”.

A sociedade constantemente trabalha para amenizar sua transparência e atender seus interesses pessoais acima dos demais e nisso resume a disputa mundial que vai degradando o planeta.

Como “parece mais fácil achar um planeta novo que consertar o velho, concertando as propostas que o preservem”, gasta-se mais em pesquisas siderais que projetos de recuperação ambiental, porque sustentar a egolatria está acima do sentido de sobrevivência enquanto temos como sobreviver.

E numa eventual migração do planeta, dificilmente haverá naves para todos, consagrando nosso egoísmo genocida.

Amenidades, termos "socialmente adequados" e outros disfarces utilizados para encobrir disfunções da alma sempre demonstram sua verdadeira natureza pelos resultados que produz, mais cedo ou mais tarde.


Toda fantasia sempre encontra a realidade, mais cedo ou mais tarde.


 

janeiro 03, 2021

SOLIDÃO - Por que esse sentimento?

 


 

O sentimento de solidão incomoda ou torna-se até insuportável à maioria das pessoas.
A solidão pode estar associada aos sentimentos de rejeição social, falta de aprovação e carinho.

É comum a necessidade de sentir-se aprovado, aceito e amado socialmente.
Tais sentimentos suportam nossa egolatria e carência.

Amor não é carência, pelo contrário, a carência vampiriza o amor.

Amar alguém é geralmente confundido com o sentimento de precisar de alguém.
Isso é carência. Não é amor.

Amor é dativo, capaz de sustentar até mesmo a capacidade de renúncia a si mesmo em favor do bem estar do próximo.

Um exemplo máximo de amor é a vida de Jesus — a renúncia levada a extremo pelo bem geral em defesa do amor pelo próprio exemplo.

A solidão é filha da carência, e a carência por sua vez da aprovação e aceitação sociais associadas à necessidade de nos sentirmos amados.

Outro vetor da solidão vem da necessidade de trocar, compartilhar e interagir quando aquilo que temos internamente não supre o que precisamos.

Por exemplo, quando pedimos uma opinião é porque a nossa própria não é suficiente.

Ou seja, só buscamos “lá fora” o que não temos “aqui dentro”.

Começamos a conhecer o verdadeiro amor quando começamos a nos livrar das carências que cultivamos, quando então também iniciamos a aprender a dar mais que receber. A necessidade de troca vai diminuindo, até desaparecer.

Egoísmo é o sentimento no sentido inverso ao amor que incentiva a carência.

O amor é dativo por sua natureza intrínseca de renúncia a si mesmo em favor do próximo, portanto é um fluxo de energia de dentro para fora que passa a ser sustentado pela alma capaz de gerar energia ao invés de mendigá-la através da carência, na tentativa de suprir o que lhe falta, seguindo o fluxo inverso do amor.

A solidão é uma grande aliada na conquista de nós mesmos, contribuindo para o autoconhecimento e construção da força interna que sustentará esse fluxo de energia de dentro para fora.

É por isso que tantos que procuram iluminação buscam o isolamento na construção daquilo que habitará em nós mesmos como elemento gerador de energia autossuficiente.

Ninguém dá o que não tem. 

Vencer a solidão parece algo difícil ou quase insuportável, mas só no começo.

Com o tempo, fica cada vez mais fácil e a sensação acaba como uma memória do passado.

O que sentimos quando vencemos a solidão?

Plenitude.


dezembro 05, 2020

Thinking deeper...

 










Small details... Important details!


Thinking deeper, I've started switching que quote:


"Black lives matter"


to:


"All lives matter".


It comes to a non sense when you carefully consider that the first quote has itself a kind of segregation and prejudice itself.

Doesn't it?



outubro 08, 2020

Deus e Ciência



 


A vida é “laboratório da alma” que percorre seu caminho maior através do aprendizado pelo erro.


É justamente isso que dá sentido ao caos que a vida parece sustentar através de um Deus que parece inativo diante de tantos erros. 


Talvez o seu poder se manifeste justamente nesta capacidade de tornar os erros sustentáveis para que possamos trilhar o caminho da evolução.


Religião e ciência serão uma coisa só, mas para poucos já é.


Enquanto separadas, ou a religião ou a ciência precisam ser reparadas.


setembro 22, 2020

O Tempo e A Literatura Espírita de Chico Xavier


www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=inteligencia-artificial-cria-imagens-partir-sinais-cerebrais


Após ler o artigo do link acima, ponderei.  

Quando os autores dos livros psicografados por Chico Xavier (principalmente o espírito de André Luiz),  comentavam sobre a produção de imagens mentais por encarnados ou desencarnados (espírito),  bem como da possibilidade de serem vistas por terceiros (por vários métodos descritos ao longo dessa literatura), muitos entenderam como sendo mais um recurso de literário de ficção que propriamente uma realidade antecipada.

 

Nessas obras, há inclusive uma passagem em que se descreve uma aparelhagem que conectada ao cérebro mostram as imagens que vão sendo geradas pelo pensamento da pessoa monitorada, sejam encarnados ou espíritos.

Espíritos mais avançados o fazem diretamente sem necessitar tal recurso.

 

Todas as informações veiculadas nessas obras, à medida que o tempo passa e a ciência avança, percebe-se que vão sendo aos poucos confirmadas, mostrando que essa literatura não é ficção, mas a antecipação daquilo que ainda teremos como ciência.

 

Li essas coisas quando bem jovem e hoje as vejo acontecendo.

Muito legal, legal mesmo!
Emocionante!!!

 

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Inteligência Artificial adivinha imagens a partir de sinais cerebrais

O sistema de inteligência Artificial cria imagens realísticas de rostos nos quais a pessoa está pensando.

 

 


setembro 12, 2020

Futuro - Lidando com a Ansiedade




A seguir, um trecho de Steiner sobre como lidar com o futuro:


Temos que erradicar da alma todo medo e terror do que o futuro possa trazer ao homem.

Temos que adquirir serenidade em todos os sentimentos e sensações a respeito do futuro.

Temos que olhar para frente com absoluta equanimidade para com tudo que possa vir.

E temos que pensar somente que tudo o que vier nos será dado por uma direção mundial plena de sabedoria.

Isto é parte do que temos de aprender nesta era, a saber: viver em pura confiança. Sem qualquer segurança na existência; confiança na ajuda sempre presente do mundo espiritual.

Em verdade, nada terá valor se a coragem nos faltar.

Disciplinemos nossa vontade e busquemos o despertar interior todas as manhãs e todas as noites.


Rudolf Steiner (Bremen 27.11.1910)


NOTA:
Texto enviado pela minha sobrinha Luana, que de tão bom, não resistir postar.


setembro 09, 2020

Desejo e Insatisfação — Inimigos Criados por Nós Mesmos

 


Diz um velho provérbio chinês:


Cuidado com o que se deseja porque pode virar realidade.

 

Insatisfação é fruto de um desejo não atendido.

 

Desejo e insatisfação realimentam-se tal como uma bola de neve que vai crescendo à medida que rola pela montanha em neve.

 

Desejo e a insatisfação, sua irmã siamesa, controlam nosso destino.

 

O desejo de hoje é fruto do estado do agora.

Amanhã pode ter ido embora sem ao mesmo deixar rastros de despedida nem endereço para lembrança.

 

O ser humano é o animal com a maior capacidade de aprender.

É, portanto, o animal que mais rapidamente evolui.

 

Evoluir significa mudar algo seja na intensidade, ou na forma ou ainda na qualidade daquilo que fazemos.

O que fazíamos antes, através da prática faremos melhor amanhã e consequentemente, o que éramos antes não somos mais hoje, mas melhores.

 

Duvida?

Então pergunte a você mesmo.

Se você tem 20 anos, diria que aquele seu "eu" de quando tinha 16 era o mesmo?

Então, hoje você se julga mais experto, mais experiente que ontem?

Imagine daqui a 10 anos!
O quanto à frente você estará em relação do que você está hoje!

Sim, porque em virtude da nossa evolução constante, em verdade não "somos", mas "estamos".

 

O processo de envelhecimento para aqueles que estão sempre procurando fazer melhor todos os dias reflete a troca da beleza da juventude pela beleza da compreensão aperfeiçoada.

Então, por que será que nos dedicamos em sofrer tanto pelo que desejamos se nem podemos estar certos que sabemos desejar corretamente?
Ainda pior se lembrarmos que é fruto daquilo que "estamos", algo tão passageiro e tão suscetível de mudanças.

Seria a inconsciência de não sabermos, ou talvez de esquecermos de que um desejo pode ser consequência de algo que a vida vai se dedicar a mudar em nós mesmos? Ironia do destino ou algo superior dirigindo nossos caminhos?
Já pensou nisso?

Destruímos relações, perspectivas de vida e outras ações que tomadas não têm volta, produzindo resultados que alteram permanentemente a vida, tudo isso baseados em sentimentos cuja certeza é relativa e transitória.

Quantas vezes na vida a certeza do ontem é reavaliada de outra forma pela experiência do amanhã?

 

Vale a pena?

E amanhã, ainda valerá?

 

Seja como for, se somos seres em evolução, então nossos desejos acompanham esse crescimento.

Alimentar a insatisfação e promover autossofrimento com base naquilo que somos hoje faz tanto sentido quanto construir castelos de areia à beira do oceano do tempo, cujo nome é vida.

 


junho 01, 2020

When Democracy fails: George Floyd Case





Photo by bbc.co.uk at June 1st, 2020



When protesters defy authorities in democratic countries, politicians desperately ask them to stop and instead manifest themselves using the voting power as suggested in the George Floyd case.

Nowadays it is an ineffective argument.

People no more believe that voting comes to a solution in democratic regimes, otherwise they wouldn't be on the streets fighting.

Would it be the end of a democratic regime?

If there were another solution better than the even more strict power of monocratic regimes like communism or monarchy, certainly it would.

The people's desperation due to the loss of hope makes a fertile ground to spread violence, a great opportunity for all kinds of interests to combat the current establishment.

Desperation is fed when the voting power becomes useless.

If the candidates do not represent the people's needs, the vote itself has no sense at all, just bringing successive disappointments that culminate in violence when the people's pleadings are ignored by the elected authorities. Unfortunately, when it comes, it also comes too late to believe in democracy since by its means there is no more faith in real social progress.

What happens nowadays in the USA and Brazil is an evident consequence of discredit and hopeless feelings that turn the hearts into what it comes today — fertile soil for violence and desperation.

The last election in Brazil had no real representation.

It simply meant a fight to make sure to remove the "status quo" that disappointed people focusing on another candidate that didn't fit the majority, but it was necessary to concentrate the efforts on the worse to avoid the worst.

In the USA we have a president that doesn't represent the needs to keep the gains of racial equality and therefore spread that common sense of respect to people independently of skin color, money power, or social origins.

When a regime fails to represent people's anxiety and aspiration, no matter its nature, if monarchy, socialism, or democracy, the desperation brings to the eruption of violence and rebellions of any sort as it is well known through the history.

Democracy needs improvements.

When candidates do not represent the real desire of their people, the elections should be revised and shall have a public commitment that would rely on more secure results that never fulfill promises made.

It shall have an instrument where a promise shall be delivered.

It is a debt and shall not be forgotten.

We need penalties for forgotten or not delivered promises.

Promises must come true or at least have a low rate of failures.

It is not what happens today. On the contrary, promises are just marketing that everybody hopes but does not expect to be real.

We shall no more accept this kind of indulgent behavior.

Another question is: 

How much representative is the candidate?

Using the example of Brazil, this gets real clear on the first poll and such thing should have led to a better solution avoiding the second poll on behalf of new candidates to a new first poll.

If we are electing a leader, the numbers shall prove this.

Democracy must represent leadership and a candidate shall incarnate it.

The way democracy works today enables to force people to vote on non-representative candidates.

This is a smart way to keep the system's establishment and making possible to handle democracy to be conducted by minority groups.

Two key points are essential to turn democracy into a real democratic system:

1. Democracy needs alternatives to reevaluate the representativeness during the poll process.

2. Democracy must guarantee by an implicit public contract the commitment made by promises during the campaign implying some kind of charge, penalties, and obligations if not fulfilled.

Today, a candidate may promise anything and do it or not, it will happen nothing.

This a severe disease of democracy weakening people's faith in it.

 

The current system is ineffective to avoid scenarios like the one we live today and we will be subjected to deal again and again in the future if nothing is changed.

When a nation is divided there is no more a nation but two.

Fortunately, that was not the case since the majority required just a leadership opposing the previous.

Instead, it was elected a minority to provide leadership for the majority. This is not representative.

On the other hand, in the USA, the elected government requires to fulfill the promises to respect, preserve, and improve the human rights gains already conquered by society independently of the government's personal opinions, making sure by all means that there is no space to any kind of setback.

This would certainly discourage actions like those ones that led to the violence we see now exploding everywhere in American soil.

The resonance of an isolated fact multiplying through a country is a clear proof of leadership and commitment failure with the rights that should be respected and therefore preserved and encouraged.

Two presidents very alike leading to the same effects, conflict and nation breakdown, does really mean something, doesn't it?

maio 24, 2020

Pensamentos Esparsos



Qual a diferença entre a loucura e a ousadia?
O sucesso.

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Perdão não alimenta ressentimentos mas tão pouco deve repetir erros ou ignorar custos.

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Até onde precisaremos cair para entender o momento de começar a subir?
Quando o conforto psicológico sucumbir ao sofrimento físico.

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Quando a desesperança me alcança então lembro que a vida é dom divino e portanto o caos é momento transitório de processos evolutivos.
Efetivamente não criamos nada, apenas transformamos.
Não inventamos nada, apenas passamos a perceber.
Não nos fazemos nascer, somos nascidos.
Não podemos extinguir, apenas transformar estados onde a morte é apenas transição entre etapas que não determinamos.

À medida que revejo esses pontos, tudo torna a ficar claro novamente porque da nossa impotência nasce a certeza de um sentido externo criador cujo dom divino da vida sustenta sua criação.
Então a desesperança desvanece à medida que a lembrança supri minha alma de uma certeza amparada pela razão.

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Sometimes people carry to such perfection the mask they have assumed that in due course they actually become the person they seem.

W. Somerset Maugham (1874-1965)

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Disobedience, in the eyes of anyone who has read history, is man's original virtue.

Oscar Wilde (1854-1900)

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maio 22, 2020

Brazil: Regina Duarte and the Dictatorship Fuss


I'd like to highlight two key concerns about all this "Dictatorship Fuss" thing going on media about Regina Duarte's article.


FIRST - CULTURE AND IDEOLOGY

After reading her article "Que classe é essa, companheiro?" you'll certainly notice a very clean concept - administration free of ideologies.

In her own words:
O País precisa de uma política cultural que transcenda ideologias.
(The country needs a cultural policy that transcends ideologies)

At first sight you "buy" the idea but thinking better I'd like to ask you:
Is this possible? Feasible?

Across the same article, we notice that concepts are set resembling a list like something entitled "This is the way I think, ideas that I fight for".
Like her, we all have our own list of things that we believe and fight for and such thing compounds what we are, the culture we embrace, the influences we accept and we reject.

So, how could it be possible to handle "culture" without ideologies if the former is the consequence of the latter?


SECOND - DICTATORSHIP VS. DEATH TOLL

Many people blame dictatorship period in Brazil summing up in a simple quote:
"It killed too many..."

Ok, so let's think about it.
Suppose that you go to England to overthrow Queen Elizabeth, or maybe you go to China or Russia to overthrow the communist regime.
Certainly, you'll try to stick together with others having the same target.
What do you think will happen to you and all others?

Every time a System is threatened it reacts to defend itself.
If you try to destroy, you may be destroyed.
Although ideology and political issues, it is yet a war.

Complaining that people died when they've attacked to destroy is the same as blaming a soldier for killing enemies in the war.
Putting in simple and straight words is simple like that!

Dictatorship is extremely dangerous and harmful because the power comes from "one desire over the others".

Due to our ego this a bad thing but suppose that the dictatorship had a very special personality, so good like the bests — kind, fair, honest, etc.
Wouldn't you like to be led by someone like this?
Suppose being governed by a saint...

So dictatorship is proportionally bad as it is our moral status or the leader's moral status. That way, it may be said that it is not bad or good by itself, but relative to our moral conditions.

Unfortunately, there is no regime free of some kind of dictatorship that turns it bad.
Democracies stand week to fight against the "Corruption's Dictatorship".
Same to Socialists regimes.

Besides corruption, every time someone or group gets powerful, some kind of dictatorship effect is hardly avoided due to egocentric issues.

Does this matter have a solution?

Certainly does but takes time.
It will require that the human being evolves reducing ideologies' differences considering key concerns.

Do you think impossible?
No, it is not.
Try to think about the concepts that in the past we fought for and now became common sense in modern society.
This is the evolution path.

I hope we all get this common sense sooner before we get destroyed by ourselves as we are known as a society nowadays, otherwise, a new civilization cycle will begin taking more time to learn the same lesson.

Eventually, we will all have to learn it while earth conditions sustains life.


maio 03, 2020

Coronavirus — A New Kind of War: Adaptivity









Below follows the e-mail sent to the New York Times Newspaper on May 3rd, 2020.

Abaixo, segue o e-mail enviado ao Jornal New York Times em 03/05/2020.




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Next, the e-mail transcription.
A seguir, Transcrição do e-email.

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We all have been living for a long time with the expectation that a pandemic issue was a matter of time.

Movies far beyond fed our imagination but we always think that they will keep their place just there, in the future.

I think it is time to give people a fair debate about our lives because politicians usually take care of theirs.

Your newspaper would have a great role in this because maturing thoughts everywhere is one of the best ways of sticking together with the reader in his daily thoughts.

Debate if a virus came out from a lab by accident or not won't lead us to make our lives keep going, nor will help thinking that stopping a nation would lead us to a better solution.

Let's do the maths.

What will damage more: the virus or the spread of poverty and desperation?

What weapon is more effective than the one that weakens another nation by itself while the enemy gets out faster from the checkmate?

What will rest after all of this is gone?

How many will dye indirectly (or not) due to the financial causes of an economic breakdown?

After all, does all this lockdown work?

Will we be immune for another spread?

Wasn't the life that changed becoming more fragile?

Why could doctors, nurses, and the rest of the staff involved do their work?
Shouldn't we all treat our jobs like doctors and nurses do to keep life going following their example, taking the same cautions?

Shouldn't we be preparing our education to change the style of our lives before our lives are gone?

What do we do in the future? Stop again?

Those nations where people learn how to keep going with their lives as the doctors do will prevail over the others that must stop because they do not adapt fast. "Dinos" have gone that way... they tell us.

It won't be just one stop since there is no guarantee that something like this will come back and back again, maybe in different forms, biologically mutated by the real nature or by the man's nature.

Mainly now, since if it was a leak from a lab, they've learned the way to do this.

Trump and Bolsonaro (president of my country) are not politicians and they are not doing what they should in the right way that it should be done.

We are now in a new kind of war — adaptivity.

Dinos have gone... hadn't they!
Thank you for this opportunity.



André Dias

Rio de Janeiro, Brazil


Pense Por Você Mesmo, Mesmo Que Seja Muito Difícil e Solitário







Pense por você mesmo, mesmo que seja muito difícil e solitário, porque é você quem paga pelas suas escolhas.


"In matters of thought and conduct, to be independent is to be abnormal, to be abnormal is to be detested."

Tradução:
Em questões do pensamento e conduta, ser independente é ser anormal, ser anormal é ser detestado.


Ambrose Bierce (1842-1914)



E quando eu não consigo entender ou mesmo sequer supor uma solução?

Existem três tipos de assuntos:

- Aqueles que ninguém pode dar certeza absoluta e por isso vira uma questão de fé.
É o caso dos assuntos pertinentes às religiões.

- Aqueles que a ciência pode constatar.

- Todos os outros assuntos que não se enquadram necessariamente nos dois tópicos anteriores, geralmente filosofias de vida que podem ser agnósticas. Por exemplo, "Qual a melhor forma de me relacionar com meu parceiro ou parceira?" —  Neste exemplo, você pode definir uma conduta pessoal que nem mesmo depende de religião ou ciência. Rigidez ou tolerância? Dividimos ou compartilhamos? etc.

Tirando a ciência e a fé resta a vida a ser observada e entendida.
Use a experiência alheia como uma base, não como uma receita que você segue cegamente.
A vida de outra pessoa foi dela, contextos diferentes do seu. Server apenas como matéria prima para a sua decisão.

A decisão precisa ser sua.
Se não der certo, estará aprendendo por você.
Se der certo, o mérito será seu.


Quem abandona as próprias ideias, sempre paga pelas consequências mas nunca fica com o crédito da vitória.

Você terá vivido uma vida que não foi sua.


Podemos carregar dois pesos durante a morte:

- O que fizemos de errado e não conseguimos consertar.

- A vida que desperdiçamos.



P.S.: Inclusive este texto é apenas matéria prima para o seu pensamento  — pense por você mesmo e tire as suas conclusões.




O Radicalismo, A Dualidade e A Polarização Fazem Parte do Nosso Carácter Sem Quem Nem Mesmo Tenhamos Consciência da Sua Origem

  NOTA: É recomendável conhecer o conteúdo do post anterior para compreender melhor este. O esporte atrai milhares de torcedores desde temp...