junho 17, 2024

Revendo Conceitos Independentes de Religião na Construção de Nós Mesmos


 

O ser humano cria tantas formalidades que o objetivo principal na construção de nós mesmos acaba em segundo plano, mas o que importa mesmo é a forma pela qual conseguimos entender conceitos simples e se os praticamos, porque teoria sem prática é como água parada. Adoece.

Toda a complexidade por teologias parecem mais um expressão do ego para justificar uma posição privilegiada na escola do aprendizado da alma.

E quando se pensa nisso, recorda-se o exemplo de Jesus,
Ele próprio sempre simplificou seus ensinamentos, resumindo-os em conceitos simples passados através de parábolas, que são nada mais que historinhas tal como uma professora conta para as suas crianças em sala de aula.

Religiões são produtos humanos.
Têm seu valor, mas ainda assim continua um produto humano porque foi criada pela mão do homem com base em eventos interpretados por um grupo. 
Muitos desses produtos vêm com embalagem mais rebuscada que seu conteúdo exige.

A embalagem de um produto sempre serviu para impressionar aqueles que não podem avaliar o produto por ele mesmo e precisam do apelo da apresentação. 
Embalagens são o apelo ao ego pelo ego que deseja afirmar-se.

Formalidades agregadas às religiões servem mais como um meio de distração ou uma desculpa para distanciar-se do objetivo principal que é a construção do EU em direção ao amor.
Atrapalha mais que ajuda. Distrai mais que constrói na prática, mas é conveniente quando o compromisso maior precisa ser posto em segundo plano.

Aparências são externas e as lições de Jesus foram direcionadas na construção interna, íntima da nossa natureza espiritual, e se necessário resumir em apenas um princípio, poderíamos apoiá-lo na mensagem central dele: O Amor.

Todas as outras qualidades parecem contruídas a partir desse princípio básico.


ACEITAÇÃO

Podemos pensar em ao menos dois tipos de aceitação: passiva e ativa.
A aceitação passiva acomoda-se.
A aceitação ativa trabalha para extrair o máximo dentro dos limites que lhes são impostos.
A aceitação passiva é mais abandono que empenho.
A aceitação ativa é mais empenho para extrair o máximo do que temos e podemos.
A aceitação passiva cheira a uma desculpa para o abandono.
A aceitação ativa exige amor à oportunidade e aos princípios que a sustentam.

RESILIÊNCIA

Resistência e superação exigem amor às nossas convicções.
Sem isso, caímos na aceitação passiva.


A fé é o exemplo maior da dependência do amor.
Sem ele, a fé torna-se uma ferramenta de destruição e violência.
Fé por fé não é um bom sentimento se não passou pelo crivo do amor, ou ao menos do respeito ao próximo quando não podemos ainda amar.


HUMILDADE

Humildade sem amor é como um rótulo falso disfarçando as garras do ego.
Humildade precisa estar consolidada sobre o amor que não ofusca porque se sustenta da consciência de que nossas qualidades devem servir como amalgama social através da capacidade de evitar a impermeabilização que nos conduz ao egocentrismo.


A CONSTRUÇÃO DO EU


Amar não é suprir-se da necessidade da presença de alguém.
Isto é carência.
A solidão não abre o vácuo que nos traga o equilíbrio porque aprendemos a amar a nós mesmos e a nos suprir do amor dativo que se alimenta da doação e que constrói paulatinamente a nossa capacidade de renúncia a si mesmo em prol do próximo, onde o exemplo maior foi Jesus.

O amor é a matéria prima essencial e básica na elaboração de todas as qualidades quando desejamos encontrar a felicidade interior, porém é a mais rara de todas e uma das nossas últimas conquistas à verdadeira felicidade quando damos as mãos à humildade. 


UMA FASE PASSAGEIRA


Atualmente caminhamos no aprendizado do amor pelo desamor.
É só uma questão de tempo.

A vida sempre prosseguiu suas mudanças depois que o auge do desequilíbrio é sucedido pela reconstrução.

O desequilíbrio é apenas um estado instável e por isso tem um futuro finito mesmo que sobreviva por um longo período, porém não é eterno justamente por sua natureza instável e transitória entre estágios e acaba desabando por sua própria inconsistência ou sendo substituída pelo aprendizado que autentifica um passo à frente na longa trajetória da evolução.










Never Give Up on You Giving More Meaning to Life


A dream simply abandoned...
Or we simply stopped dreaming!

Discouragement and disbelief that end up stealing the meaning of living.

Revolt, nonconformity and hatred corroding and draining our creative and productive energy.


Why do we give up on ourselves? Or our joy of living?


All of these feelings arise from a common origin in the way we understand our purpose for living, not just the one that meets our immediate desires for happiness, but something broader — why do we exist?

There are many beliefs, and just like in a supermarket where we choose the brand the product's brand, we have beliefs, religions and philosophies on the shelves of the human thoughts.

There are many options for all tastes and, faced with so many options, I decided to stick with the one that seemed the happiest, the best option to feed hope and encouragement, even if it was not possible to understand the greater meaning of living.

And to reach a conclusion, I decided to consider the possibilities that we know without allowing the culture inherited from the social environment to interfere.



MATERIALISM


If you believe that everything ends with death, then it doesn't matter how you live.
From criminal to good citizen, they all end up in the ditch of nothingness.
In other words, attitudes don't make a difference as long as mistakes can be covered up.
Everything would come down to getting the most out of it because, regardless, if everything ends in nothing, everything doesn't make any difference as long as appearances protect us.

Generally, this philosophy is comfortable for those who want to live life as if there were no tomorrow, as it is very convenient to nullify the harmful effect of the future of our actions simply by denying this possibility.

Too simple, isn't it?
What if there is tomorrow?


UNIQUE LIFE


If we believe that when life ends we go to a kind of "final judgment", eternally condemned to hell or gifted with heaven forever, then some questions become meaningless.
For example, a person who had everything in life and therefore sinned little.
Another person who had nothing, not even the chance to have good guidance, and ends up doing something wrong, making a lot of serious mistakes.

According to this belief of "final judgment", weighing pros and cons, the first goes to eternal heaven, as no one is perfect and if there is no "discount", heaven would be empty!!!
The second will most likely go to hell, and stay there forever.

Can the person regret it and do an “upgrade”?
I do not think so!!
After all, if that happens, there would not be one "final judgment" but two, which makes the term "final judgment" not so final after all!  

Note that in both examples, the two are right or wrong for a set period of time, but receive an eternal condemnation or reward.

Perhaps it makes sense for those who see life as a retirement, dreaming that after years of work they can fall into eternal idleness since they will not be able to die again, becoming happy beneficiaries of eternity.

Since no one is perfect, it is assumed that if you don't make much mistakes, you win the sky lottery, otherwise the sky would be empty, as previously stated, which could make heaven the exclusive home of the "Saints", thus condemning almost all of humanity to hell.

After all, it is difficult to judge what is too little or too much.
How much is too little or too much to gain such great eternal benefit?


Does all this make sense?
If God is pure love, in its most beautiful state, then this doesn't make much sense.

In addition to the lack of justice due to the different conditions in which people are born and live, it sounds strange to be eternally receiving for something you gave for some time, or eternally paying for a mistake made during a period of time.


For example, if your child makes a "bad" mistake, does he deserve eternal punishment?
And if he makes a little mistake, does he go to "heaven" without any correction?
Or does “heaven” have an institute for small corrections?

None of this makes sense, and worst of all, it still encourages doubts and disbelief.



MANY LIVES


If you believe that there are many lives, as many as necessary until happiness is achieved, then this is closer to a really powerful God and so full of love that he does not condemn anyone eternally, nor does he give eternal "softness", having the ability to promote more than one life, because he really is a "real God", not just with the power to provide a single chance, but for as many as necessary until the individual reaches the merit to be happy.

A true God, who in addition to guaranteeing happiness for everyone through infinite opportunities, is also consistent with the world that He created, commanded by a principle common to nature since nature is evolutionary and we are part of it.


There is no evolution without the progressive correction of errors!


A God like this really seems like a being from which supreme love flows and with infinite resources, a God of Truth, as he shares his own possibilities and conditions with everyone, regardless of whether they are his children or not.


A God like this, I can call Father.
Other "Gods" I cannot imagine as a father of supreme love, as they seem so human!
I really think that "humanoid gods" are the result of a lack of imagination on the part of those who idealize them in their own image.


The bad consequence of this theory of infinite opportunities would be to think that because we have eternity to make mistakes, that we could continue postponing our corrections for eternity, always "swindling" God.

One thing is certain: no one likes to suffer and this option of "delaying forever" always leaving our improvement for tomorrow only adds more suffering to the trajectory since "every action corresponds to a reaction" , for the good or for the bad.


The result is that a path between two points can be traversed in many ways.
A shorter route, or keep going around while we suffer longer.
It all comes down to choosing how long we want to suffer repeating old mistakes or delaying our adjustments and new learning.

Believing in multiple lives gives much more meaning to life and supports you in accepting a difficulty as an opportunity.

The revolt due to unfair situations becomes much milder because we start to see the world not as something static with just a one-way ticket and no return, but as a dynamic and iterative situation of a growth process, where it becomes much easier to justify differences. of opportunities as a consequence of past behavior, in the face of new opportunities that will always be remade in the direction of finding happiness in the next experience.


You will know the truth and the truth will set you free.

John 8:32


How good it is to believe that nothing ends and that you don't have just one chance, or just one life to learn so many things that are so much greater than what we still are since a life is so short!

This really gives me encouragement and hope because life lived with a sense of meaning in itself makes the journey much lighter and happier because it gives more meaning to the act of living. It supports hope.


After all, giving greater meaning to life makes life more meaningful!


If the text has some logic for you, there is no need to conflict or abandon your religion.

Religions are like a soul cleansing kit made up of belief packages.

When you put together your home cleaning kit, you are not obliged to buy all the items from the same brand. Certainly, your religion will have a lot of good things to offer, but as every human product is not perfect, perhaps something can be revised.

After all, there's no need to throw away the entire bag of oranges.

Just discard the past ones.


maio 31, 2024

Meu Eu, Minha Casa, Meu Mundo - Tudo Meu!

 

O que Nazismo, Fascismo, Jihadismo e Outros Regimes Políticos Extremistas têm em comum?

Imposição pela força.

O que os difere?
A causa que justifica a escravidão social a pretexto de um bem social maior.

Liberdade é algo complicado.
Aliás, muito complicado!

Certa vez, conversando com um jovem por volta dos 19 anos que era meu vizinho, e por isso nos conhecíamos há anos, o que lhe fez sentir-se livre em dizer o que pensava, ele argumentou que uma vez que cada pessoa tinha a sua liberdade, então ele poderia fazer o que bem entendia.

Liberdade para ele era um símbolo que definia uma terra sem fronteiras.


O garoto ficou muito irritado quando comecei a argumentar que a liberdade existe apenas dentro das nossas fronteiras socioeconômicas, sem ferir o direito alheio, expondo-lhe que quando extrapolamos essa fronteira, automaticamente roubamos a liberdade de alguém, como um fazendeiro que estende a cerca sobre o terreno do vizinho.

Diante da dificuldade dele entender isso, prossegui...

"Agora imagine que pela propriedade de seu vizinho passa um rio que também passa pela sua, sendo que este rio é vital para a sua sobrevivência.

O vizinho entendendo que tudo que está dentro de suas fronteiras é dele, resolve mudar o curso do rio, desviando-o para o mar.

A sua propriedade que dependia dele seca e a sua sobrevivência fica em risco.

Pensando de outro modo, o rio não é realmente dele por estar em sua propriedade, pois o mesmo passa por várias outras e dessa forma é algo compartilhado onde apenas o acesso naquele trecho seria dele, nada além disso.

Se o conceito de liberdade de alguém fere o do próximo, ou da sociedade, então começa a disputa e onde não há negociação vence a força."


Surpreso, percebi a tremenda dificuldade que ele tinha para entender e aceitar o conceito de "respeito".
Infelizmente, a sua rejeição não foi superada pela argumentação lógica.

O conceito é simples e parece suficiente, mas para muitos ainda é incompreensível!


No lar, um marido ou esposa com personalidade forte e poder econômico assumi o papel protetor  maior impondo as orientações pessoais sobre os demais pois  entende como a melhor estratégia. Mesmo que as suas intenções e estratégias sejam ótimas, os elementos da família poderão agir como o garoto. Não entendem, Não aceitam. Então começam uma guerra silenciosa, uma guerra fria onde a mentira faz parte do arsenal da luta pela "liberdade" que sentem que lhes foi suprimida. 

Mais cedo ou mais tarde, a autoridade sempre é consumida pelo tempo, e todo o esforço de coerção somado às consequências da rejeição resulta nas sequelas sociais familiares que fazem parte do cotidiano de todos nós.

Se o seu critério soube avaliar a exposição de sua autoridade sem excessos e se adaptar ao crescimento de todos, então sobra-lhe apenas a consciência tranquila, do contrário, apenas amargura.

Quando penso nos regimes autoritários, não importa a razão que lhes justifique a ação, lembro que isso tudo começa em casa onde a necessidade imposta pela educação e convívio obriga a trafegar por uma estrada de via única para cada mão, onde cada ultrapassagem precisa ser avaliada com precisão para não tomar o espaço emprestado na hora errada.

E esse começo na origem doméstica muitas vezes é justificável porque a liberdade pleiteada ainda não podia ser exercida. Outras vezes não, tornando-se a expressão do ego que se sente seguro e confortável apenas quando todos agem à sua moda.

Esse problema é insolúvel porque é parte do nosso aprendizado, promovendo um atrito inevitável uma vez que o sentido de liberdade é a base do problema e depende da capacidade de cada um perceber seus próprios limites à medida que evolui na sua capacidade de entendimento e sensibilização aos sentimentos alheios.

Como uma criança pode entender seus próprios limites se eles ainda estão em construção?
E se esse processo de construção permanece inacabado na fase infantil migrando para a adulta?

Certamente vai nascer mais um indivíduo que à medida que goza da própria liberdade de escolha começa a namorar a supressão dessa mesma liberdade de seu próximo, algo tão contraproducente, e ilógico quando à sua própria capacidade de compreensão.

À medida que a população avança numérica e tecnologicamente, o processo de percepção e o refinamento desse conceito torna-se mais intenso, onde o sofrimento é o melhor professor na falta do  entendimento que ainda não alcança.


O sofrimento é inevitável onde o respeito não encontra acordo.


A Alemanha luta contra neonazismo, ou seja, o renascimento de algo que esperávamos extinto para sempre.

Na Itália, temos o recrudescimento do fascismo.

A segunda guerra mundial não foi suficiente para extirpar esses males, porque suas sementes sempre sobrevivem de alguma forma.

No oriente médio temos os regimes teocráticos agindo nos moldes de uma guerra santa, buscando impor seu modo de vida a outras pessoas e nações.

No leste europeu, um ditador impõe o seu modo de pensar a seu próprio povo, o mesmo que o elegeu, e também a seu vizinho, um povo fora de suas fronteiras, assim como um ex-marido que não aceita o divórcio e continua perseguindo a ex-mulher.
Cruel e sem dignidade!


No Oriente, uma nação em pele de cordeiro que se amamentou da pujança do oeste econômico, copiando tudo, empregando sua força de trabalho nascida dos rigores da extrema miséria econômica e social de seu passado isolacionista, agora forte e adulta, quer impor suas convicções sobre seus progenitores econômicos, tudo sustentando-se em sua maior parte pela cabeça de um único homem sobre todos os demais, expondo a "síndrome da divindade" de que são vítimas todos os ditadores, levando-o a compartilhar parte da loucura de seus antecessores como solução ideal de modelo social.

O mundo alimentou, e ainda alimenta, a cobra que agora transformou-se em dragão, que cuspindo o fogo de seu poder produtivo vai queimando a vitalidade e a liberdade de outras nações.


O partido de extrema direita em Israel buscando a segurança depois de ocorrência traumática, tenta eliminar sua causa cortando pretensamente o mal pela sua raiz.

Nem mesmo a WW2 pôde fazer isso, porque quando ceifamos um terreno repleto de ervas daninhas, suas sementes libertas pela ação da limpeza são carregadas pelos ventos das ideologias, indo brotar em outros lugares, tal como um câncer soltando suas metástases.

Dificilmente Israel aceitará a criação do estado palestino porque perderia o seu controle.
Uma vez um país, a intervenção de Israel sobre outro país seria algo diplomaticamente muito mais complicado.

A tentativa de eliminação do mal causado pelo Hamas na forma atual é tão inocente quanto o pensamento do agricultor que imagina livrar-se para sempre das ervas daninhas simplesmente ceifando-as ou arrancando-as pela raiz. Ele esquece que nas propriedades dos vizinhos ele não tem controle e sempre haverá o transporte das sementes da reincidência pelo vento quente das reações que sopra dessas mesmas vizinhanças.

A situação de Israel é bastante difícil, pois simboliza um povo oscilando entre o papel de vítima de uma ideologia social e o de autor de uma ideologia semelhante que lhe vai roubando o papel anterior.

Fica ainda mais complicada porque terá que assumir o controle de uma região maior, cujo policiamento precisará ser realizado como forma preventiva de segurança sobre uma população mista onde a pressão pelo expurgo étnico cresce cada vez mais, identificando-se suas raízes crescentes pelas ações extremas que até impedem a ajuda internacional que busca amenizar a severidade da miséria que eles próprios impõem como medida de solução que vê a morte como saída, tal como sofreram no passado no sentido inverso.

Gaza é um símbolo de uma inequação que não fecha porque falta em alguns termos os parâmetros necessários.

Gaza é um dos símbolos do "meu EU, minha casa, meu mundo. Tudo meu!"











maio 26, 2024

Nunca Desista de Você Dando Mais Sentido à Vida


Um sonho simplesmente abandonado...
Ou simplesmente paramos de sonhar!

Desânimo e descrença que acabam roubando o sentido de viver.

Revolta, inconformação e ódio corroendo e drenando nossa energia criativa e produtiva.


Por quê desistimos de nós mesmos? Ou de nossa alegria de viver?


Todos esses sentimentos nascem de uma origem comum à forma como entendemos qual o nosso propósito de viver, não apenas aquele que atende aos nossos desejos imediatos de felicidade, mas algo mais amplo — o porquê de existirmos.


Existem muitas crenças, e tal como num supermercado que escolhemos a marca do produto, temos nas prateleiras do pensamento as crenças, as religiões e as filosofias.

São muitas opções para todos os gostos e diante de tantas opções resolvi ficar com aquela que me pareceu a mais feliz, a melhor opção para alimentar a esperança e o ânimo, mesmo que não fosse possível entender o sentido maior de viver.

E para chegar a uma conclusão, resolvi ponderar as possibilidades que conhecemos sem permitir que a cultura herdada do meio social pudesse interferir.



MATERIALISMO

Se acreditar que tudo acaba com a morte, então não importa o modo de viver.
De criminoso a bom cidadão, terminam todos na vala do nada.
Ou seja, as atitudes não fazem diferença enquanto se possa acobertar os erros.
Tudo se resumiria em tirar o máximo de vantagem porque, indiferentemente, se tudo termina no nada, tudo não faz diferença alguma desde que as aparências nos protejam.

Geralmente essa filosofia é cômoda para quem deseja viver a vida como se não existisse amanhã, pois é muito conveniente anular o efeito nocivo do futuro de nossas ações simplesmente negando essa possibilidade.

Simples demais, não é?
E se houver amanhã?


VIDA ÚNICA


Se acreditarmos que quando a vida termina vamos para uma espécie de "juízo final", condenados eternamente ao inferno ou presenteados com o céu para sempre, então algumas questões ficam sem sentido.


Por exemplo, uma pessoa que teve tudo na vida e por isso pecou pouco.
Outra pessoa que não teve nada, nem mesmo a chance de ter uma boa orientação, e acaba terminando no ilícito, errando muito e seriamente.

Conforme essa crença de "juízo final", pesando prós e contras, o primeiro vai para o céu eterno, pois ninguém é perfeito e se não houver um "descontinho", o céu ficaria vazio!!!

O segundo muito provavelmente vai para o inferno, e fica lá para sempre.
Será que a pessoa pode se arrepender e fazer um "upgrade"?
Acho que não, né!!
Afinal, se isso acontecer, não haveria um "juízo final", mas dois, o que torna o termo "juízo final" não tão final assim!  

Observe que em ambos os exemplos, os dois acertaram ou erraram por um prazo determinado de tempo, mas recebem uma condenação ou uma premiação eternas.

Talvez faça sentido  para aqueles que vêm a vida como uma aposentadoria, sonhando que após anos de trabalho possam cair no ócio eterno já que não poderão morrer novamente, tornando-se felizes beneficiários da eternidade.

Já que ninguém é perfeito, presume-se que não errando muito , ganha-se na loteria do céu, pois do contrário o céu ficaria vazio, como dito anteriormente, o que poderia tornar o céu a moradia exclusiva dos "Santos", logo condenando quase a totalidade da humanidade para o inferno.

Afinal, é difícil julgar o que é pouco ou muito.
Quanto é pouco ou muito para se ganhar tão grande benefício eterno?



Tudo isso faz sentido?

Se Deus é amor puro, no seu estado mais belo, então isto não faz muito sentido.

Além da falta de justiça em virtude de condições diferentes em que as pessoas nascem e vivem, soa estranho ficar eternamente recebendo por algo que você deu por algum tempo, ou pagando eternamente por um erro.

Por exemplo, se seu filho erra "feio", ele merece penalidade eterna?
E se ele erra pouquinho, vai pro "céu" sem correção alguma?
Ou será que no "céu" tem um instituto para pequenas correções?

Nada disso faz sentido, e pior que tudo, ainda incentiva as dúvidas e as descrenças.



MUITAS VIDAS

Se acreditar que há muitas vidas, quantas forem necessárias até que se alcance a felicidade, então isso sim fica mais próximo de um Deus realmente poderoso e tão cheio de amor que não condena ninguém eternamente, nem tão pouco dá "moleza" eterna, tendo a capacidade de promover mais de uma vida, porque ele realmente é um "Deus pra valer", não apenas com poder para proporcionar uma única chance, mas para tantas quantas sejam necessárias até que o indivíduo alcance mérito para ser feliz.

Um Deus de verdade, que além de garantir a felicidade para todos através de oportunidades infinitas, também é coerente com o mundo que Ele mesmo criou, comandado por um princípio comum à natureza já que a mesma é evolutiva e dela fazemos parte.

Não existe evolução sem a correção progressiva de erros!


Um Deus assim parece realmente como um ser de onde flui supremo amor e com infinitos recursos, um Deus de Verdade,  pois reparte suas próprias possibilidades e condições com todos, independente que sejam seus filhos ou não.

Um Deus assim, eu consigo chamar de Pai.

Outros "Deuses" eu não consigo imaginar como um pai de supremo amor, pois parecem tão humanos!
Acho mesmo que "deuses humanoides" são frutos da falta de imaginação de quem os idealiza à própria imagem.

A consequência ruim dessa teoria de infinitas oportunidades seria achar que porque se tem a eternidade para errar, que poderíamos continuar adiando nossas correções também eternamente, sempre "enrolando" Deus.

Um coisa é certa: ninguém gosta de sofrer e tal opção de "empurrarmos com a barriga" deixando sempre para o amanhã a nossa melhoria ou o conserto de nossos erros só acresce mais sofrimento à trajetória uma vez que "a cada ação corresponde uma reação", para o bem, ou para o mal.


O resultado é que se pode percorrer um caminho entre dois pontos de muitas maneiras.
Um rota mais curta, ou ficar dando voltas enquanto sofremos mais tempo.
Resume-se tudo na escolha de quanto tempo desejamos sofrer repetindo velhos erros ou protelando nossos ajustes e novos aprendizados.


Acreditar nisso dá muito mais sentido à vida e suporte para aceitar uma dificuldade como uma oportunidade.


A revolta por situações injustas fica muito mais amena porque passamos a ver o mundo não como algo estático só com uma passagem de ida sem volta, mas como uma situação dinâmica e iterativa de um processo de crescimento, onde fica muito mais fácil de justificar as diferenças de oportunidades como uma consequência do comportamento passado, diante de novas oportunidades que sempre serão refeitas na direção de encontrarmos a felicidade na experiência seguinte.


Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará.
João 8:32


Que bom é acreditar que nada acaba e que também não se tem apenas uma chance, ou uma vida apenas para se aprender tantas coisas tão maiores do que ainda somos já que uma vida é tão curta!

Isso realmente me abastece de ânimo e esperança porque a vida vivida com gosto de sentido de vida, por si só torna o trajeto muito mais leve e feliz porque dá mais sentido ao ato de viver. 


Afinal, dar sentido maior à vida, torna a vida com maior sentido!


Se o texto tem alguma lógica para você, não é preciso entrar em conflito ou abandonar a sua religião.
Religiões são como um kit de limpeza da alma composto por pacotes de crença.

Quando você compõe o seu kit de limpeza doméstica, você não é obrigado a comprar todos os itens da mesma marca. Certamente, sua religião terá muita coisa boa para oferecer, mas como todo produto humano não é perfeito, talvez alguma coisa possa ser revisada.
Afinal de contas, não é necessário jogar todo o saco de laranjas fora.
Basta descartar as passadas.




maio 22, 2024

Ideologia Religiosa - Jihadismo Irmão Siamês Das Cruzadas Cujas Origens Se Perpetuam Sob Diferentes Nomes



Os objetivos do movimento Jihadista nos fazem lembrar das Cruzadas.

As Cruzadas reuniram fins religiosos, militares e econômicos da Igreja Católica que através da  força buscou libertar Jerusalém (a Terra Santa) do domínio turco de crença islâmica entre os séculos XI e XIII.

Nas Cruzadas temos a violência justificada por ideologia e fé para atender os interesses socioeconômicos, o que se assemelham às justificativas do movimento Jihadista e à maioria dos movimentos que se utilizam da fé para promover mudanças à força bruta sobre outros, usando a intransigência como matéria-prima deste sentimento de certeza única que apenas as próprias convicções são válidas e verdadeiras.

A estratégia do terrorista apoia-se na força que a chantagem tem sobre aqueles que cedem abandonando a própria vontade.

A chantagem trabalha o princípio que, diante da impossibilidade de um enfrentamento direto, utiliza-se de algum artifício que atinja o ponto fraco do inimigo para submetê-lo, já que pelos meios usuais não é possível, ou é mais dispendioso, então este subterfúgio torna-se uma solução de estratégia.


Um pequeno aparte "polêmico" sobre terrorismo

Terrorismo é uma estratégia militar adotada quando não se pode confrontar o inimigo pelos moldes militares convencionais. Então, lança-se mão da fragilidade dos cidadãos como forma de submeter a vontade de seus dirigentes políticos.

Se formos analisar friamente, o poderio militar de uma nação mais poderosa sobre outra também é uma forma de submissão.

O primeiro utiliza-se de uma fragilidade enquanto o segundo de uma superioridade econômica.

Este tópico é mais detalhado em outro post:

Terrorismo vs. Guerra - Você Consegue Explicar a Diferença?


Fica a seguinte pergunta no ar!

Disparar mísseis sobre a população como tem feito Putin e Netanyahu não valeria por centenas de homens-bomba?

No primeiro caso usam mísseis. No segundo usam fanáticos.
Fanáticos são bem mais baratos e existem aos milhares.

Sim, porque disparar mísseis destruindo edificações civis com ou sem  um pretexto de eliminar o inimigo principal é o mesmo que um homem-bomba matar civis.

Ou seja, o cidadão é ignorado diante de um objetivo maior.

Esta é a realidade!

Deixo ao leitor para tirar as suas conclusões, porque o mundo afogou-se numa série de amenidades para o mesmo tipo de crime, puro eufemismo hipócrita!!!

São meras palavras diferentes para confundir um público menos atento!


Nos regimes democráticos, ou mais democratizados, a opinião pública é o ponto fraco do governo.

O Nazismo era um partido de extrema direita e, portanto acreditava no mesmo tipo de estratégia para promover suas mudanças.

Cabe lembrar que ao extremista o valor da vida tem um significado inferior diante de um propósito maior: o objetivo da causa sobre a qual empenham a sua bandeira.

Extremistas colocam a vida humana em segundo lugar porque além de relativamente barata, esta pode ser também justamente a causa do problema. Não existe a crença da transformação do indivíduo já que o seu valor é intrinsicamente ligado à sua origem. Neste caso, se a origem é considerada ruim, a solução caminha por sua destruição inequívoca.


O Jihadismo vai se alastrando pelo oriente e África

Boko Haram no oeste e al-Shabaab no leste.


E por que o Jihadismo se alastra?

As condições sociais extremas são vetores deste crescimento.

O indivíduo sem recursos, sem preparo é presa fácil.

É o mesmo que acontece com o Brasil, onde a população que rejeita o sistema, ou seja a escola, acaba encontrando na criminalidade seu meio de subsistência.

É o mesmo que acontece com a pirataria mundial, nas costas africanas e etc. 

Este site mostra os pontos mais proeminentes e é bem interessante:
https://www.icc-ccs.org/piracy-reporting-centre/live-piracy-map

Pessoas assim não precisam da imposição pela força pois são presas fáceis da logica torcida que parece trazer uma solução digna para a sua miséria, nem mesmo que seja pela imolação dos outros ou de si mesmo!


O indivíduo despreparado é vulnerável, pois é preciso lembrar que a fé é cultivada pelos hábitos religiosos que dispensam o critério racional já que alega lidar como uma força maior incompreensível onde o ato de crer por crer torna-se a única forma prestigiosa de render reverência.

É o ato da crença pelo ato do sentimento daquilo que seria correto, mas não necessariamente racionalizado, ou daquilo que seja a verdade, mas não necessariamente comprovada.


Logo vê-se que a fé através da percepção do sentimento sem subsídios mais qualificáveis à qualidade do pensamento é mero instrumento de arregimentação de almas em rebanhos de seguidores que abandonam o direito à própria liberdade de pensamento pelo comodismo da segurança de se sentirem seguros por pertencerem a um grupo que reza pela mesma cartilha, como se quantidade garantisse a qualidade dos princípios. Se assim fosse, a Alemanha Nazista teria sido um poço de virtudes, já que tomou conta da grande maioria do povo alemão àquela ocasião. É o famoso efeito de massa, ou de cardume, quando um grupo chama atenção dos demais que passam a segui-lo simplesmente impressionados pelo número de adeptos fazendo-lhes parecer que aquele é o caminho a tomar também!!!

É uma grande desafio de personalidade alguém sustentar um pensamento diverso da maioria e ainda precisar enfrentar a solidão de suas convicções.


Um movimento se alastra porque obtém eco social que atende às esperanças do indivíduo.

O mesmo fenômeno ocorre em outras regiões onde as condições sociais são semelhantes e portanto propícias, já que a miséria e a ignorância é impotente contra a brutalidade de grupos armados ou a má fé do pseudo-argumento — os famosos "fake news" criando a visão doutrinária de massa.

O Jihadismo não se trata de um movimento isolado, mas de uma cadeia de movimentos afins, embora com diferenças entre eles, porém a base central é comum.

Israel poderá sufocar o Hamas, mas dificilmente conseguirá exterminar suas sementes, cujo adubo reside nas próprias falhas de relacionamento entre mulçumanos e israelenses através das divergências de objetivos e pela forma como se relacionam mediante uma guerra fria constante externadas em violências de assentamentos étnicos, conflitos de ruas e assassinatos raciais.


Também não existe negociação duradoura com movimentos radicais porque fere seus objetivos nativos que é a dominação pela força.

Toda negociação apenas ganha mais tempo para grupos extremistas agirem melhor organizados.

A contenção do extremismo pelo extremismo apenas conduz ao genocídio infrutífero e contraproducente.

Infrutífero porque não consegue resolver o problema, e contraproducente porque através do ressentimento estimula ainda mais o ódio que fomenta as suas bases.

Como Gandhi disse:
"Um olho por um olho, acaba todo mundo cego."

Uma boa abordagem contra o extremismo é trabalhar a conscientização da população e utilizar serviços de inteligência assim como fizeram os EUA na eliminação de Osama bin Laden e Israel na busca de criminosos nazistas na WW2.


maio 19, 2024

Radicalism and the Israel vs. Hamas Series - The Search for Solution N.6 - Segregation and Genocide



GENOCIDE IS PART OF OUR CULTURE AND SO IS SEGREGATION

WHY WORLDWIDE PUNISHMENTS ARE INEFFECTIVE AND AMBIGUOUS


How can we be sure of this?


All of us, without exception, under specific conditions are vulnerable to choosing our life over another. No matter the justification, we can destroy one or several lives to safeguard our values.


What is genocide?

It is a corollary of the above condition where the solution is applied collectively and extensively, on a large scale, to a group of people, whether due to their ethnicity, ideology or any pretext, and it can extend to an entire nation.

Just like the right to self-defense, what justifies genocide is the collective self-defense of a people or culture.

What does invalidate genocide as the justification to carry it out?

The principles are the same, but the justification is that it establishes the right to action, making it an extremely controversial subject, but when the same principle is applied to our personal lives, such controversy disappears.

Just as in a common crime, where the defendant needs to prove the extreme need for self-defense, international courts should elect global behavior along the same lines.

What makes genocide unfeasible, however valid the principle of self-defense may be, is that through them not only those guilty or indirectly involved are exterminated, but an entire population, including children, something that makes no sense to humanitarian reason. .

Children cannot be blamed for their adults' ideology because they are still "cultural raw material."


I say and repeat: "sense of humanitarian reason", as men like Stalin and Putin seem to be unaware, carrying their objectives forward independently of any principle other than their own. 


Putin and Stalin are not the only ones.
On the extreme right, Hitler can also be included in the "club" of mass murderers under the pretext of great social achievements. Ditto China with ethnicities. And certainly many others.

Mere psychopaths, sickened by their crazy dreams of insane ambition at the cost of the blood of thousands of people, guilty or not, involved or not.


This is genocide, terrorism, insanity!
Something the world could never accept, but still cannot avoid.

Any criminal who rises to power in a nation possessing atomic resources, through the dictatorship and the support of his accomplices, could transform a good people into the perpetrator of mass genocide.

In democratic systems, they end up serving as a ladder for such insane people, taking advantage of the ignorance and naivety of their people.

Democracy has currently been more of an instrument of the dictatorship's progress than a benefit, as it is unprepared to protect itself filtering the vote according to the voter's possibilities. It's demagoguery in the service of chaos!!!

How many ethnicities will still need to be purged to bring a sense of balance to their genocides, whether in the East, on the African or American continent?


What about "apartheids" (segregations), another form of cultural genocide?

How many native peoples who are still culturally and technologically backward, or racially diverse, will need to live in separate locations on the margins of progress under the pretext of protection whose time dissolves the intrinsic need for human evolution?

That is why "humanitarian feeling" is inextricably associated with aggregation, a sense of sharing and the sum of efforts.


Leaders should not have the right to act at will.

The atomic threat, or urban guerrilla warfare — since "terrorism" becomes a very controversial term and even applicable to current war strategies — as well as the weakness of the union of nations in the face of powers that can challenge it, makes it inapplicable to the practical result of the behavioral contingency of dictators or crazy nations.

Currently, this union represented by the UN is incompetent to establish these bases because its participants are also supporters of genocidal and terrorist practices, launching attacks on civilian targets.

A participant who violates the principles of this union should lose his participation.

Today, that doesn't happen.

Putin is still there, how can he?

So, how can we expect the UN to be effective in this sense if it itself is incapable of purging those who threaten it from its own body?

Social evolution is the result of the sum of individual evolution.

Planetary evolution is the sum of the evolution of each society.

We need to look at ourselves to begin finding solutions to social problems, including global ones.

Série O Radicalismo e o Dilema Israel vs. Hamas - A Procura da Solução N.6 - Segregação e Genocídio




O GENOCÍDIO FAZ PARTE DA NOSSA CULTURA  E A SEGREGAÇÃO IDEM

POR ISSO AS PUNIÇÕES MUNDIAIS SÃO INEFETIVAS E AMBÍGUAS



Como podemos ter certeza disso?

Todos nós, sem exceção, sob condições específicas somos vulneráveis a optar pela nossa vida em detrimento de outra. Não importa a justificativa, podemos destruir uma ou várias vidas para salvaguardar nossos valores.



O que é genocídio?

É um corolário da condição acima onde a solução é aplicada coletivamente e extensivamente, em larga escala, sobre um grupo de pessoas, seja por sua etnia, ideologia ou a qualquer pretexto, podendo estender-se a uma nação inteira.

Assim como o direito à defesa pessoal, o que justifica os genocídios é a autodefesa coletiva, de um povo ou cultura, porém o que o invalida é a justificativa dada para executá-la.

Os princípios são os mesmos, mas a justificativa é que estabelece o direito à ação, tornando-se uma assunto extremamente polêmico, mas que quando o mesmo princípio é aplicado às nossas vidas pessoais, tal polêmica desaparece.

Assim como num crime comum, onde o réu precisa provar a necessidade extrema de autodefesa, deviriam as cortes internacionais elegerem um comportamento global nos mesmos moldes.



O que inviabiliza o genocídio, por mais válido que o princípio de autodefesa possa consubstanciar, é que através deles exterminam-se não só os culpados ou indiretamente envolvidos, mas sim uma população inteira, incluindo crianças, algo que não faz qualquer sentido à razão humanitária.

Crianças não podem ser culpadas pela ideologia de seus adultos, porque ainda são "matéria-prima cultural".

Digo e repito: "sentido à razão humanitária", pois que homens como Stalin e Putin parecem desconhecer, levando seus objetivos adiante independentemente de qualquer princípio que não seja o deles próprios.



Putin e Stalin não são os únicos.

Na extrema direita, Hitler também pode ser incluído no "club" dos assassinos em massa a pretexto de grandes conquistas sociais. Idem a China com etnias. E certamente muitos outros.

Meros psicopatas, doentes por seus sonhos tresloucados de ambição insana ao custo do sangue de milhares de pessoas, culpadas ou não, envolvidas ou não.

Isto sim é genocídio, terrorismo, insanidade! 
Algo que o mundo jamais poderia aceitar, mas ainda não pode evitar.

Qualquer facínora que suba ao poder de uma nação detentora de recursos atômicos, pela ditadura e pelo apoio de seus cúmplices, poderá transformar um bom povo no autor de genocídios em massa.

Em sistemas democráticos acabam servindo de escada a tais insanos, aproveitando-se da ignorância e ingenuidade de seu povo.



Democracia atualmente tem sido mais um instrumento do progresso da ditadura, que um benefício, já que a mesma está despreparada para proteger-se e selecionar o voto de acordo com as possibilidades do eleitor. É a demagogia a serviço do caos!!!



Quantas etnias ainda precisarão ser expurgadas para trazer a sensação de equilíbrio aos seus genocidas, seja no Oriente, no continente africano ou americano?

E quanto aos "apartheids" (segregações), outra forma de genocídio cultural?

Quantos povos nativos ainda atrasados cultural e tecnologicamente, ou racialmente diversos, precisarão viver em locais separados à margem do progresso a pretexto de uma proteção cujo tempo dissolve na necessidade intrínseca da evolução humana?



É por isso que "sentindo humanitário" está indissoluvelmente associado à agregação, ao sentido de compartilhamento e à soma de esforços.

Líderes não deveriam ter o direito de agir ao bel prazer.

A ameaça atômica, ou a guerrilha urbana — já que "terrorismo" torna-se um termo bastante polêmico e inclusive aplicável às estratégias correntes de guerra —, bem como a fraqueza da união das nações diante de potências que podem desafiá-la, torna inaplicável o resultado prático de contingencionamento comportamental de ditadores ou de nações tresloucadas.

Atualmente, essa união representada pela ONU é incompetente para estabelecer essas bases porque seus participantes também o são, adeptos inclusive da prática genocida e terrorista, lançando ataques sobre alvos civis.

Um participante que ferisse os princípios dessa união deveria perder a sua participação.
Hoje, isso não acontece.

Putin continua lá, como pode?



Então, como podemos esperar da ONU alguma efetividade neste sentido se ela mesma é incapaz de expurgar de seu próprio corpo aqueles que a ameaçam?



A evolução social é o resultado da soma da evolução individual.

A evolução planetária é a soma da evolução de cada sociedade.

É preciso olhar no reflexo de nós mesmos para começarmos a encontrar a solução dos problemas sociais, inclusive globais.




The Ideology and the Idealists

 


Greta Thunberg, now an adult, seems to continue in the same route as her childhood career, and is wasting the opportunity to give a new sense to her purposes, taking advantage of her natural charisma and energy through a new strategy that is more coherent with the needs of the current moment.

The climax of awareness through protests and complaints has passed and it seems that she still doesn't understand this, since in her words, "complaining is what we know how to do".

When I heard this in an interview on YouTube, I put my head down and sent the address of a post via email to her. I assume she read it, at least the server registered the access as soon as the email was sent, but it remained there, without an echo. She seems to have ears only for the cries of demands.

The whole world is now more than aware of the need to preserve the environment.

We are gradually frying in progressive heat due to an increasingly perverse climate, subjecting us to increasingly intense extremes, from floods to the increase in desert areas. Brazil did not have an arid area, now it does, according to the latest statement.

Study finds arid region in Brazil for the first time; see where it is and why it worries - Estadão


At this moment, what the world needs is a socioeconomic strategy that advances the progress of this purpose of reversing the harmful consequences to our environment due to our progress and way of living.

Solutions such as the "Carbon Market", the Green Fund (USA), and other actions that aim to give new directions to our global transformation chain through economic advantages, because we humans have come this far due to economic necessity and we will only get out of this climate impasse through the same form.

You can scream, shout slogans until exhaustion when what really makes a difference is the siren song of profits that economic necessity imposes.

Greta and other activists need to find their new role in this strategy, building new characters that add to the solutions instead of adding to the complaints, as they all do because they are less challenging, otherwise one could end up infected by the virus of radicalism that seeks to call the attention in any way, or even worse, ending up in oblivion, under the frustration of ineffectiveness, dimming the brilliance of previously constructed contributions!

Perhaps she, along with others, could channel her energies into a political career that is the means of influencing the new policies that will form the foundations of the new world, a role more suited to the adult she is today.

So activists!
So, Thunberg!

A new party? The GP (Green Party)? Or something like this?


Ideologia E Os Idealistas




Greta Thunberg, agora adulta, parece que continua no mesmo embalo de sua carreira infantil, e desperdiça a oportunidade de imprimir um novo cunho aos seus propósitos aproveitando seu carisma e a sua energia naturais através de uma nova estratégia mais coerente com as necessidades do momento atual da sua fase madura.

O auge do tempo da conscientização através de protestos e reclamações já passou e parece que ela ainda não entendeu isso, já que nas palavras dela, "reclamar é o que sabemos fazer".


Quando escutei isso numa entrevista do YouTube, abaixei a cabeça e remeti via email o endereço de um post para ela. Presumo que ela tenha lido, ao menos o servidor registrou o acesso tão logo o email foi enviado, mas ficou nisso, sem eco. Parece ter ouvidos apenas para os brados de reinvindicações.


O mundo todo já está mais que consciente das necessidades de se preservar o meio ambiente.
Estamos fritando gradualmente num calor progressivo ao sabor de um clima cada vez mais perverso submetendo-nos a extremos cada vez mais intensos, das inundações ao aumento de áreas desérticas. O Brasil não tinha uma área árida, agora tem, conforme última declaração.




Nesse momento, o que o mundo precisa é da estratégia socioeconômica que avance no progresso desse propósito de reverter as consequências nocivas ao nosso ambiente em função de nosso progresso e modo de viver.

Soluções como o "Mercado de Carbono", Fundo Verde (EUA), e outras ações que visam dar novos rumos à nossa cadeia de transformação mundial mediante vantagens econômicas, porque nós humanos chegamos até aqui pela necessidade econômica e só sairemos desse impasse climático pela mesma forma.

Você pode gritar, bradar até a exaustão frases de efeito quando o que faz realmente diferença é o canto da sereia dos lucros que a necessidade econômica impõe.

Greta e outros ativistas precisam encontrar seu novo papel nessa estratégia, construindo novos personagens que somem às soluções ao invés de somar às reclamações, pois estas todos fazem pois são menos desafiadoras, do contrário pode-se acabar contaminado pelo virus do radicalismo que busca chamar a atenção de qualquer maneira, ou ainda pior, terminar no esquecimento, sob a frustração da inefetividade, esmaecendo o brilho das contribuições construídas anteriormente!

Talvez ela, junto a outros, pudessem canalizar suas energias para uma carreira política que é o meio de influenciar as novas políticas que formarão as bases do novo mundo, papel este mais adequado ao adulto que ela é hoje.

Então ativistas!
Então, Thunberg!
Um partido novo? O GP (Green Party)? Ou algo assim?





maio 18, 2024

The repair

 

Often, repairing a mistake requires strength that we don't seem to have.

The error is made by the force of anti-love.

The fix or fix by love.

We still love little.






maio 17, 2024

Radicalism and the Israel vs. Hamas Series - The Search for Solution N.5 - RACIAL IDEOLOGY

 


The USA emerges as heroes who changed the course of WW2, consolidating its reputation as liberators and guardians of democracy and human freedom, at least at that time.


In fact, the Japanese shot themselves in the foot with the attack on Pearl Harbor, forcing a continental country into the war that unbalanced the German and Japanese chances. This is proof that unquestionable trust, support and faith in leaders is not necessarily a good path. The Japanese people paid dearly for their ideology with the deaths of thousands, both on the battlefield and off. Bent on their pride, and reformed from their mistakes, through commitment, determination and strength, they rebuilt their nation with the support of their former enemies (Marshall Plan) and today they are their allies.

Their previous leaders were wrong and led the people to disaster.


How far is it worth following someone simply because you are not prepared to have your own opinion regardless of what the majority opinion is?


The Americans were also able to master the nuclear weapon first, as Europe was destroyed by the destruction of mutual conflict and economically fragile.


Hiroshima and Nagasaki definitively end the world conflict of WW2, in the face of an accounting whose balance would be even worse without a drastic measure, as it would cost even more lives than those lost.


WW2 was a war that lasted 6 years and killed around 60 million people.


This aura of liberators sustained the American model of life sold to the whole world through Hollywood, its film industry that exceeded global quality at the time, but this same aura hid its stains soaked in blood due to the internal conflicts of the Civil War and others that supported the same basis as Hitler's principles — racial discrimination —, exchanging Jews for blacks, Chinese, etc.

Discrimination always finds a reason, even if it is irrelevant, to "murder" everyone who is not close to the image of their executioners.

USA and Germany, two countries facing the same problems with completely different endings.


Overloaded by propaganda, we hardly think about it.


Discrimination is just an escape valve for the egocentric cruelty of the human soul that needs a justification to expose itself to its murderous instincts.

The racial discrimination promoted by Hitler in Germany was drastic, but other countries are not far behind like the USA itself, as well as England, India, Russia, China, etc.


Perhaps there is some country free from blame.
If such a country exists, it is probably not inhabited by humans or simply there has not been the opportunity.


And when I see what human beings are capable of doing, I feel scared for my own human image and it gives me chills when people without information start to erect the barricades of differences.


The humanitarian meaning is very relative and depends on each culture and the predominant state of mind at that time of life of that people.


How many times do we use the "humanitarian sense" on both sides, putting good as a facade for the evil that we wish to consolidate?


So we are led to consider...

According to Hitler, how many Jews was needed to be eliminated to compensate for the social damage caused by them?

According to him, everyone!


How many more Palestinians will need to die to compensate for the Jews who died in the fateful Hamas attack on Israel?

According to press figures, the Hamas attack caused approximately 1,000 deaths and 200 kidnappings.

According to the same press, the number of Muslims killed by the Israeli reaction now exceeds 30,000 people.


Would a Jew be worth 30 Muslims?

According to Netanyahu, perhaps more if the Israeli attacks continue in the same way as they have done until now, because it will be difficult for Israel to eliminate all the "seeds" of the enemy interspersed not only among the Palestinian people of Gaza and surrounding areas, but also covered by other nations dissatisfied with the Israeli people.


Is the right to life of the one human being greater than the other?

Including psychopaths?

What about the death penalty, what does it look like in this context?


Many will answer yes!

Some are ideologically based, and others are based on the individual's ability to accumulate economic resources.


Unfortunately, that's what we are, at least for the most part, for now and for a long time!!!


Netanyahu's strategy reminds me  of a family man, whose family was murdered by his neighbor who disappeared, hiding in the neighborhood. Would the father of the family have the right to destroy the neighborhood to eliminate the murderer?

What if the neighborhood does have a habit of covering up murderers?

On the other hand, knowing that the father of the family could not eliminate the neighborhood, wouldn't this murderer continue to take advantage of hiding there, serving as an example and encouragement to others?

To what extent did the people of Gaza collude with Hamas and to what extent were they victims?

If Netanyahu's attitude is disproportionate, on the other hand it also discourages future terrorist strategies that follow the same model of hiding under the cloak of anonymity of the people who welcome him, encouraging the people under such circumstances to collaborate less, and to submit reacting with the prudence that seeks to avoid its own death on one side or the other.


The striking fact is that there is no side free from blame and that an extreme reaction leads to another that is equally or more extreme.

Another striking fact about our personality is that a serious error on one side has the ability to make us blind to the mistakes of the opposite side.

It is necessary to remember that the trigger for the conflict began with a cowardly attack by Hamas on Israeli civilians.

The right to self-defense is a basic right, but its limits become blurred when the enemy mixes with the people and the people with the enemy.


Although each side has its reasons in conflicts that have been going on for decades, deciding who is most to blame when the error of one side leads to errors on the other side is a pure waste of time because there is no way to count the events and obtain a net result.


The only plausible solution would be to eliminate the complaints on both sides and start again, but what would guarantee that there would not be a recurrence on either side?


As long as sincere and reciprocal goodwill does not prevail, the reason of the strongest will always prevail without a peaceful solution.



Série O Radicalismo e o Dilema Israel vs. Hamas - A Procura da Solução N.5 - IDEOLOGIA RACIAL




Os EUA saem como heróis que mudaram o curso da WW2 consolidando sua fama de libertadores e guardiões da democracia e da liberdade humana, ao menos àquela época.

De fato, os japoneses deram um tiro no próprio pé com o ataque a Pearl Harbor, fazendo ingressar na guerra um país continental que desequilibrou as chances alemãs e japonesas. Isto é prova que a confiança , o apoio e a fé incontestes em líderes não é necessariamente um bom caminho. O povo japonês pagou caro por sua ideologia com a morte de milhares, tanto nos campos de batalha como fora deles. Dobrados em seu orgulho, e refeitos de seus erros, através de empenho, garra e força, reconstruíram sua nação com o apoio dos antigos inimigos (Plano Marshall) e hoje são seus aliados.
Os seus líderes anteriores estavam errados e conduziram o povo para o descalabro.



Até onde vale seguir alguém simplesmente porque você não está preparado para ter a sua própria opinião independente de qual seja a opinião da maioria?



Os estadunidenses também puderam chegar primeiro ao domínio da arma nuclear, já que a Europa estava soterrada pela destruição do conflito mútuo e economicamente fragilizada.

Hiroshima e Nagasaki encerram definitivamente o conflito mundial da WW2, diante de uma contabilidade cujo balanço seria ainda pior sem uma medida drástica, pois que custaria ainda mais vidas do que aquelas ceifadas.




A WW2 foi uma guerra que durou 6 anos e matou por volta de 60 milhões de pessoas.


Essa aura de libertadores sustentou o modelo americano de vida vendido para o mundo todo através de Hollywood, sua indústria cinematográfica que excedeu a qualidade mundial à época, porém essa mesma aura escondia suas manchas encharcadas de sangue pelos conflitos internos da Guerra de Secessão e outras que sustentaram a mesma base dos princípios de Hitler — a discriminação racial —, trocando judeus por negros, chineses e etc., ou seja, a discriminação sempre encontra um motivo mesmo que seja irrelevante para "assassinar" todos que não sejam  próximos à imagem de seus algozes.

EUA e Alemanha, dois países enfrentando os mesmos problemas com finais completamente diferentes.



Soterrados pela propaganda, dificilmente pensamos nisso.




Discriminação é apenas uma válvula de escape da crueldade egocêntrica da alma humana que precisa de uma justificativa para expor-se aos seus instintos assassinos.

A discriminação racial promovida por Hitler na Alemanha foi drástica, mas outros países não ficam atrás como o próprio EUA, assim como a Inglaterra, a Índia, a Rússia, a China e etc. 

Talvez haja algum país isento de culpa.
Se existir esse país, provavelmente não é habitado por humanos ou simplesmente não houve a oportunidade.

E quando eu vejo o que o ser humano é capaz de fazer, sinto medo de mim mesmo e me dá calafrios quando o povo esquecido, ou sem informação, começa a erguer as barricadas das diferenças.




O sentido humanitário é muito relativo e depende de cada cultura e do estado de alma predominante no momento de vida daquele povo.

Quantas vezes nós utilizamos o "senso humanitário" dos dois lados, colocando o bem como fachada para o mal que desejamos consolidar?




Então somos levados a ponderar...

Segundo Hitler, quantos judeus precisavam ser eliminados para compensar o prejuízo social provocado por eles?
Segundo ele, todos!

Quantos palestinos ainda precisarão morrer para compensar os judeus que morreram no fatídico ataque do Hamas a Israel?

Segundo os números da imprensa, o ataque do Hamas causou 1000 mortes e 200 sequestros, aproximadamente.

Segundo a mesma imprensa, o número de mulçumanos mortos pela reação israelense já passa de 30.000 pessoas.

Valeria um judeu 30 mulçumanos?
Segundo Netanyahu, talvez mais se os ataques israelenses continuarem nos mesmos moldes seguidos até agora, porque dificilmente Israel poderá eliminar todas as "sementes" do inimigo imiscuídas não só no meio do povo palestino de Gaza e adjacências como também acobertadas por outras nações descontentes com o povo israelita.



O direito à vida de um ser humano é maior que o de outro?
Incluindo os psicopáticos?
E a pena de morte, como fica neste contexto?

Muitos responderão sim!  
Alguns com base ideológica, e outros com base na capacidade do indivíduo de amealhar recursos econômicos.

Infelizmente somos isso, ao menos em grande parte, por enquanto e por um bom tempo!!!




A estratégia de Netanyahu faz lembrar um pai de família, cuja família foi assassinada pelo vizinho que desapareceu, escondendo-se na vizinhança. Teria o pai de família o direito de destruir a vizinhança para eliminar o assassino?

E se a vizinhança tem o hábito de acobertar assassinos?

Por outro lado, sabendo que o pai de família não poderia eliminar a vizinhança, não continuaria esse assassino tirando vantagem de se esconder nela, servindo de exemplo e estímulo para outros?


Até onde o povo de Gaza foi conivente com o Hamas e até onde foi sua vítima?


Se a atitude de Netanyahu é desproporcional, de outro lado também desestimula futuras estratégias terroristas que sigam o mesmo modelo de esconder-se sob o manto da anonimidade do povo que lhe acolhe, estimulando o povo sob tais circunstâncias a colaborar menos, a submeter-se menos reagindo com a discrição que busca evitar sua própria morte por um lado ou pelo outro.



O fato marcante é que não existe lado isento de culpa e que uma reação extrema conduz a outra tão ou mais extrema.

Outro fato marcante de nossa personalidade é que um erro grave de um dos lados tem o dom de nos tornar cegos aos erros do lado oposto.

É preciso lembrar que o estopim do conflito começou com um ataque covarde do Hamas sobre civis israelenses.

O direito a autodefesa é um direito básico, porém os seus limites ficam confusos quando o inimigo mistura-se ao povo e o povo com o inimigo.


Embora cada lado tenha suas razões em conflitos mantidos a décadas, dirimir quem é o mais culpado quando o erro de um lado induz a erros do outro lado é pura perda de tempo porque não há como contabilizar os eventos e obter um resultado líquido.

A única solução plausível seria zerar as reclamações dos dois lados e começar de novo, porém o que garantiria que não haveria uma reincidência de alguma parte?



Enquanto a boa vontade sincera e recíproca não prevalecer, vai sempre prevalecer a razão do mais forte sem solução de paz.


maio 16, 2024

Terrorism vs. War - Can You Explain the Difference?


Ideological fanatics carrying bombs on their bodies exploded themselves in public areas killing civilians, or using car bombs parked in strategic places. At the height of terrorism, we saw the two American towers being imploded by airplanes acting as missiles.


In the Gaza war, thousands of civilians were sacrificed by missile attacks, tanks, military mistakes, and the destruction of basic life support (hospitals, potable water, etc.).

In Putin's war we have the constant missiles strikes against civilian targets, when it is not the direct atrocity of Russian troops decimating populations.

So what is the same difference between terrorism and war?


Perhaps terrorism is a war of the "poor people" who do not have the resources for missiles or the possibility to use tanks and platoons.

Given some thought, we see that the final effect looks the same, doesn't it?

Would the UN and the USA be able to review the concept of what terrorism is and what makes the difference of wars from a practical point of view, since in both cases the enemy publicly declares the state of war and the intention of attacking with civilian deaths as a strategy to beat or expand the opponent?


Terrorismo vs. Guerra - Você Consegue Explicar a Diferença?

 

Fanáticos ideológicos carregando bombas nos próprios corpos explodiam-se em áreas públicas matando civis, quando não eram carros-bomba estacionados em lugares estratégicos. No auge do terrorismo, vimos as duas torres estadunidenses serem implodidas por aviões que fizeram o papel de mísseis.

Na guerra de Gaza, milhares de civis foram sacrificados por meio de mísseis, tanques de guerra, equívocos militares e pela destruição dos recursos básicos de suporte à vida (hospitais, água potável, etc.).

Na guerra de Putin temos o lançamento constante de mísseis contra alvos civis, quando não é a atrocidade direta das tropas russas dizimando populações.


Então, qual mesmo a diferença entre terrorismo e guerra?


Talvez terrorismo seja a guerra dos "pobres" que não têm recursos para mísseis ou a possibilidade de tanques de guerra ou tropas de ataque.

No mais, o efeito final parece o mesmo, não parece?

Será que a ONU e os EUA conseguiriam rever o conceito do que é terrorismo e qual a diferença com as guerras do ponto de vista prático, já que em ambos os casos o inimigo declara publicamente o estado belicoso e a intenção de ataque com mortes de civis como estratégia de vencer ou dobrar o oponente?





maio 15, 2024

O Conserto

 


Muitas vezes, reparar um erro exige uma força que parece não termos.

 

O erro é realizado pela força do antiamor.

O acerto ou conserto pelo amor.

 

Ainda amamos pouco.

 


maio 08, 2024

O Radicalismo, A Dualidade e A Polarização Fazem Parte do Nosso Carácter Sem Que Nem Mesmo Tenhamos Consciência da Sua Origem

 


NOTA:
É recomendável conhecer o conteúdo do post anterior para compreender melhor este.


O esporte atrai milhares de torcedores desde tempos remotos da civilização humana.

O futebol é uma forma de polarização onde a escolha vem da paixão, da empatia.


Em assuntos mais sérios, quando decidimos optar por um lado sem fazer um balanço criterioso dos erros e acertos de cada lado, corremos o risco de trocar um problema por outro, e muitas vezes não há escolha elencável. 


Em geral, é muito difícil que ambos os lados estejam com toda a razão.
Geralmente, posicionamentos diversos trazem parte da razão e parte de erro, assim como as nossas personalidades, uma vez que as nossas criações não podem exceder a qualidade daquilo que somos.


A nossa mania de ter que optar por um lado, principalmente quando estamos envolvidos emocionalmente (família, ódio, inveja, ambição, etc.) é o incentivo à polarização.

Ter que escolher um lado faz parte da cultura mundial.

Diante de uma capacidade de visão mais ampla, podemos perceber que as divergências são na verdade versões de soluções e erros, e que portanto formam um panorama mais amplo para se descobrir a melhor fórmula de ação apartidária.


Quando inexiste a possibilidade de agregar valores das partes em uma solução única, nasce a disputa onde cada lado não quer sofrer as consequências daquilo em que não acredita.


A polarização então finca pé na divisão social.

A democracia é uma solução para as disputas onde a maioria decide a solução final.

A democracia tem dois problemas cruciais!

O primeiro deles é que a maioria que vota não tem consciência plena daquilo em que vota. Seja por falta de preparo educacional, ou disponibilidade temporal para se informar, ou mesmo de vontade para acompanhar os eventos de seu tempo.


Um eleitor despreparado, o que aliás representa a maior parte, desfigura o sentido da democracia, porque votar sem entender o momento em que se vive faz do voto um "chute" e tira o sentido que a democracia precisa atender.


Neste caso, uma solução cabível seria a aplicação do princípio da meritocracia, onde o eleitor vota no âmbito daquilo que ele pode votar conscientemente. Há meios de se concretizar tal objetivo mas haveria muita crítica por parte daqueles que defendem uma noção de direito igual para todos.


Infelizmente, não existe nada mais desigual que direitos iguais para méritos diferentes.


A demagogia se enlambuza nessa bondade de concessão irrestrita de direitos.

Se democracia assim fosse uma solução autêntica, teríamos que levá-la para todas as atividades.

Imagine o "chão de fábrica" de uma empresa que fabrica aviões definindo as restrições técnicas de um projeto?!!!

Eu, e provavelmente também você, não voaríamos neste avião.

Eu prefiro voar naquele avião onde a votação foi realizada apenas entre engenheiros aeronáuticos abalizados.


É preciso alterar a forma demagógica que mata a qualidade da democracia em que "imaginamos" viver.  


Imaginamos?

Sim, imaginamos porque demagogia é autocrática, a serviço de uma minoria que pode deter os meios de controle da democracia dando ao eleitor apenas aquilo que lhes é conveniente que elejam. 

Para quem acompanha as notícias, sabe que essa é a prática de Putin.
O povo russo recebe apenas a informação que Putin deseja que recebam da forma "putiniana"!
O povo russo orienta suas decisões de acordo com a lavagem cerebral feita por seu governo.


Trata-se de uma espécie de oligarquia, ou quase que vira uma "aristocracia" quando o nepotismo ou a politicagem elege seus membros e sucessores.


Para evitarmos a demagogia, ao invés de votarmos em "candidatos" deveríamos votar em "planejamentos".


Novamente retornamos à fragilidade da democracia: a capacidade das pessoas entenderem aquilo em que estão votando a ponto de serem capazes de visualizar adequadamente suas consequências.


Infelizmente, a maioria das pessoas não têm este dom.


Ou os planejamentos propostos seriam apresentados em níveis adequados à população conforme seu despreparo, ou simplesmente a população que participaria do voto no planejamente estaria em condições de fazê-lo.  Segue o exemplo da fábrica de aeronaves.

Sem preparo, a população menos esclarecida vota como quem torce por um jogo de futebol, algo que de tão arraigado à nossa cultura acaba ditando nosso comportamento psicológico.

O povo russo, em sua última eleição autêntica, elegeu Putin,

Por falta de conhecimento melhor do "background" do candidato, e pela falta de capacidade de se informar adequadamente, foi a última vez que o povo russo votou em uma eleição legítima.

Hoje são vítimas da sua própria ingnorância ou displicência tendo que suportar um déspota que assassina qualquer candidato que tenha chances de superá-lo no pleito.

Este é o presente de um povo desinformado, iludido pelas aparências.

Democracia vivida dessa maneira  é apenas trampolim ao despotismo.


O Brasil tem tudo para acabar seguindo o mesmo caminho, infelizmente!!!


 

abril 21, 2024

Série O Radicalismo e o Dilema Israel vs. Hamas - A Procura da Solução N.4 - A Origem


A CONTRIBUIÇÃO DA SOCIEDADE PARA O RADICALISMO




A sociedade é fruto da base de sua origem, ou seja, de como ela incorpora nela própria as novas gerações.



É importante lembrar que parte do que somos não decidimos ser, conscientemente.


Nossa cultura é herdada tal como uma "lavagem cerebral" natural feita sem que tenhamos consciência. Repare como cada povo tem seu comportamento básico comum herdado do período infantojuvenil.


Uma criança absorve a informação através de um filtro gradativo de avaliação ao longo dos anos, desde o nascimento até o início da consciência crítica. Acriança, quanto mais nova, menor é a interferência desse filtro de avaliação ou crítica no processo de aprendizado, e tal como um esponja vai absorvendo tudo sem muita base de critério, pois o mesmo está em construção, o que desonera o processo mas o torna frágil. 


Quanto maior o volume de informação que vai sendo armazenado à medida do crescimento do indivíduo, maior é o esforço de conciliar as novas informações com a cadeia formada pelas anteriores, algo que exige exame unindo a capacidade de associação ao sentido lógico da agregação.

Concomitantemente, o senso crítico à medida que se desenvolve busca garantir o status quo daquilo que foi aprendido antes, durante a fase de absorção "esponja", passando a consolidar a sua percepção através desse conteúdo de cultura absorvida sem muito critério, constituindo-se a base daquilo que pensamos ser e daquilo que pensamos precisar defender, ou seja, os nossos valores.


Acreditamos tanto em "nossos valores" adquiridos durante esta fase semiconsciente e de pouca crítica como se de fato eles constituíssem aquilo que realmente somos, subsidiando a estratégia que imagina-se garantir a possibilidade de se agregar felicidade pessoal e social à vida, tornando-se parte do sentido de autoconfiança do indivíduo.


As decepções chegam na fase mais madura à medida que a base construída anteriormente vai sendo testada e seus erros e inconsistências vão aparecendo, porém a acuracidade do resultado desse processo depende fundamentalmente da capacidade de autocrítica que por sua vez se arvora na base de valores adquiridos durante o frágil período de nossa formação modelada pela natureza do caráter individual.


A prova disso é que um bebê, não importa a origem genética nem geográfica, vai assumir a identidade da cultura onde sua infância se desenvolver.



Isso deixa claro que não existe nacionalidade intrínseca, mas apenas extrínseca.



Nós somos como uma massa de modelar cujo formato depende das mãos da cultura onde crescemos, ou seja, onde nos desenvolvemos.


Algumas pessoas percebem isso mais tarde, quando o senso crítico está mais arguto, e então buscam questionar as crenças herdadas durante a fase onde a sua percepção crítica era insuficiente.  O resultado é que algumas delas mudam de meio cultural buscando melhor identificação, ou absorvem parte de outras culturas, entretanto a maioria, principalmente aquela sem tantos recursos, acaba consolidando o que recebeu sem muito progresso. Tais pessoas geralmente carregam um orgulho extremo daquilo que receberam em sua infância e pouco buscam questionar, encontrando dificuldade para conviver com pensamentos diferentes, novas culturas ou mesmo remodelar opiniões face às mudanças impostas pela evolução social e tecnológica.


Pessoas cosmopolitas são mais flexíveis porque terminada a fase de absorção da cultura local realizada com pouca crítica, ou quase nenhuma, continuam por toda a vida a questionar princípios e valores em busca de novas fontes de informação paralelas porque carregam em si a flama da comparação na busca do melhor. Pessoas assim perdem o vínculo único com a cultura herdada e são capazes de mesclar os novos aprendizados com os anteriores, passando a usufruir de múltiplos vínculos que lhes proporcionam capacidade de raciocínio e de lógica mais amplos.




O que somos realmente?


Como seres evolutivos não somos, mas apenas estamos.


Se não há mudança de estado, também não há evolução, seja seu viés positivo ou negativo de acordo com a percepção relativa da sociedade.

Logo, mudança é fator preponderante à evolução.

A sensação de "ser" vem do significado relativo ao período de tempo que parece eterno à nossa percepção no afã diário.

Se quando velhos continuamos muito próximo daquilo que fomos quando jovens, sem agregar um significativo acréscimo de valores ao longo da vida, então não evoluímos. Apenas incorporamos o que recebemos de "graça" durante a infância e juventude, sem muito empenho pelo próprio esforço. Seria como um herdeiro que jamais agrega à fortuna recebida, apenas acomoda-se ao conforto das coisas como estão.





UMA BOA PARTE DO QUE PENSAMOS  É EMPRESTADA
UMA BOA PARTE DO QUE SOMOS TAMBÉM.



Um bom exemplo é o projeto criado pela Alemanha nazista de Hitler onde bebês escolhidos eram tomados dos pais e repassados para escolas de formação educacional orientada pela cartilha do regime nazista. Ou seja, tomaram crianças polonesas de seus pais enquanto muito pequenas, e também de outras nacionalidades, e as fizeram crescer dentro da cultura nazista deste tipo escola criada para esta finalidade: reeducação cultural.


Tais crianças tornaram-se nazistas fanáticas que ironicamente odiavam aqueles que eram seus iguais em virtude de ignorarem suas reais origens.
Cruel! Satânico!

O mesmo pretende Putin com a Ucrânia, tendo retirado crianças de áreas ocupadas para "reprogramação cultural russa".
Sua intenção é exterminar o passado Ucraniano através de sua cultura e reconstruir uma "nova cultura" onde as crianças serão educadas para se tornarem russas rezando pela cartilha de Putin.


Com esse objetivo, Putin tem destruído por onde passa toda a obra cultural ucraniana.




Imagine uma criança polonesa da escola de Hitler matando poloneses, seus ascendentes, simplesmente porque se identifica como alemã ariana diante da inconsciência da sua real história pessoal!

O mesmo deseja Putin, pois crianças educadas como russas reduzem a dissidência ucraniana. 

Afinal, não basta tomar um país apenas por meios militares e políticos enquanto o restante da nação não se identifica com o agressor. A exemplo temos Mianmar, onde um golpe militar tomou o governo mas enfrenta forte oposição, sem conseguir 
até agora consolidar de fato o seu poder.



O poder se consolida pelo coração da maioria através da ressonância ideológica, cultural e econômica que produz.


Do contrário, mais cedo ou mais tarde vem a reação.


São inúmeros exemplos: 
 a Independência dos EUA(1776), a Queda da Bastilha na França (1789), a Independência do Brasil(1822) e sua Proclamação da República(1889), a Revolução Russa(1917), a Independência da Índia pelas mãos de Gandhi(1947)  e etc. etc. etc. etc. 


Todos nós, sem exceção, nascemos, vivemos e lutamos por sonhos, onde a parte que é real não é fácil de identificar porque o critério de definição vem principalmente de um processo da fase infantil e juvenil mediante a "lavagem cerebral cultural natural" da nossa educação.


NOTA:

Muitos educadores poderão querer dar outro viés à ideia do texto tomando-o por subversivo à educação. Se o fizerem, o farão por má fé, porque o texto além de claro no seu propósito também não defende nenhuma diretriz, mas apenas deixa claro os efeitos da educação sobre os educados, em qualquer nação.




Diante deste contexto, será que faz sentido discriminar culturas diversas daquela que herdamos socialmente durante a nossa fase de crescimento?!!



Se pensarmos bem, o povo que condenamos, ou a cultura que criticamos poderia ser a nossa própria por nascença, como foi o caso das crianças poloneses de Hitler.


Teria você culpa do que é pelo que herdou  enquanto se desenvolvia desde a sua fase infantil à adolescência?


Um bebê mulçumano — povo tão famoso por sua fé no Islã —, se entregue a uma família judaica,  o que ele se tornará amanhã? Estará ele lendo  o Alcorão ou a Torá?


Nós somos como massinhas de modelar nas mãos da cultura onde imergimos durante a formação da nossa personalidade na fase infantojuvenil.


Neste contexto, qual a imensa certeza que podemos ter dos valores que herdamos se tais valores não foram selecionados por um critério mais amplo? E mesmo assim, já tão emocionalmente induzidos pela cultura que herdamos, qual seria a nossa capacidade de julgar da forma mais imparcial possível esses mesmos critérios?



Valeria tanto sangue derramado entre seres que disputam a verdade de suas origens através de uma formação cultural induzida e um julgamento contaminado de parcialidade? 


Que certeza podemos ter quando não podemos examinar e julgar sem esta influência adquirida numa fase tão frágil do início de nossas vidas onde aceitamos tudo?




O antídoto do despotismo para evitar o critério de pensamento é a fé cega, que instila sobre os seus comuns o medo de questionar a própria cultura pois incorre no pecado do sacrilégio ou da rejeição das próprias raízes.





AS RAÍZES DO ESPÍRITO



No processo de formação individual existe um outro fator que interfere nessa formação: a vocação nata advinda de nossa natureza pessoal e que define a natureza de nossos sentimentos básicos que parecem não herdados dos progenitores.


Aos espiritualistas fica claro que a natureza do indivíduo pertence ao espírito, respeitando-se as leis da genética quanto às características somáticas — o fenótipo —, o que torna fácil explicar a existência de pessoas cosmopolitas e de outras que acabam adotando cultura diversa daquela recebida.

Deixo aos materialistas, ou àqueles que não contemplam tal possibilidade, a solução do dilema da explicação quando um filho não reflete necessariamente as qualidades que ele deveria ter herdado de sua ascendência. Hipóteses assim, baseadas apenas na genética, aparentam uma espécie de milagre dedicado ao acaso dos seus segredos e que um dia talvez pudesse explicar tal fenômeno!




CONCLUSÃO



Somos em parte o que herdamos do meio em que nossa infância e adolescência absorveu, porém "temperados" pela natureza de nossos espíritos ao longo de seu aprendizado por diversas experiências terrenas.


O berço da dualidade, ou da polaridade, advém da crença que a verdade reside apenas naquilo que só nós entendemos como correto.


Tal crença tem sua origem na perpetuidade de pensamentos que herdamos na fase mais suscetível de nossas vidas, assumindo verdades sem muito senso crítico.


Através deste processo, um erro introduzido na origem cultural de um povo pode perpertuar-se como verdade absoluta cuja correção fica escondida no bojo da fé pela fé, retardando a sua evolução social.


A tradição carrega a proteção dos valores, mas também age como a tumba da evolução, tal como os pólipos de corais que não param nunca de construir seu exoesqueleto (casca que os protege) e acabam sufocados por ele.


Quanto ao radicalismo, tema do post, é importante lembrar que Hitler era um radical de direita e Stalin um radical de esquerda. Ambos levaram a cabo soluções extremas, onde o genocídeo fez parte da cartilha, pois o extremismo tem como estratégia única atingir seus objetivos pessoais e tudo o mais é secundário. Nos extremos, a importância dos "outros" é radicalmente reduzida também ao extremo, por que faz parte da natureza do extremismo, ou radicalismo onde só importa a própria visão, e ponto final! Tal comportamento é comum à cultura de todas as nações, e que nasce nas pequenas soluções extremas normalmente aceitas como normais.



A nossa análise da cultura que nos guia, quanto mais liberta de nossos condicionamentos culturais e mais próxima do respeito social, subsidia o dom para nos arremeter humanitariamente adiante, libertando-nos das amarras que nos mantêm presos às repetições dos mesmos erros há milênios.







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