fevereiro 19, 2023

As Vantagens da Polarização - A Face Divina da Dicotomia

 

Diante das desvantagens que a tensão social provoca em nossas vidas através da polarização de ideias conduzindo parcelas da população ao extremismo, parece inexistir uma mão divina conduzindo a evolução dos fatos.

Eu sei!
O texto parece revoltantemente inaceitável, vindo mesmo de uma cabeça religiosa, beata, presa exclusivamente em seus fervorosos pensamentos, negando a realidade dos riscos e prejuízos que corremos.


Um fato interessante é que se pode observar que algumas leis da física parecem também migrar para o universo da psiquê.

A sociedade normalmente age como um cardume, onde na falta de estímulo externo, o indivíduo permanece confortavelmente seguindo a maioria que segue o momento de alguns que seguem outros, formando um círculo vicioso onde a cabeça confunde-se com os pés. 

Tirar um corpo da inércia custa energia, e a física nos conta isso.
A polarização é um vetor psicossocial que obriga o cardume a se dividir, sendo que cada parte vai lidar  obrigatoriamente com a escolha de lado, ou arriscar uma posição mais isolada desse cardume, expondo-se aos perigos maiores que o isolamento parece acarretar.

Física, matemática, química, biologia, psiquiatria e etc. são divisões meramente estratégicas necessárias à didática humana para lidar com a complexidade da diversidade da riqueza do Universo.

A natureza não as separa, pelo contrário, interagem como um corpo único e harmônico, onde leis da física parecem aderentes às da psicologia na medida certa pela forma com que se pode transcrever seus princípios comuns.

Quando somos obrigados a escolher, somos obrigados a gastar esta energia para nos tirarmos da cômoda inércia que tanto preservamos — a nossa zona de conforto.

Esse esforço contribui para acelerar nosso aprendizado independente do lado que venhamos escolher.

Aprendemos no acerto, e evoluímos.
Aprendemos no erro, e evoluímos.
Aprendemos sempre, em uma trajetória infinita cumprindo a Lei de Lavoisier — nada se cria, tudo se transforma.

A morte vista como fim, de fato é o resumo de uma etapa precedente, recriando-se no momento seguinte através de um processo contínuo que conhecemos por "evolução" — uma lei que parece reger todo o Universo posto que está sempre em movimento, transformando-se ao sabor do acaso para alguns, e para outros, orientado por algo superior à nossa compreensão, e portanto nada mais cômodo do que negá-la.

A polarização tem seu preço, mas também carrega seu prêmio social.
Certamente promove a necessidade da escolha, e pela escolha aprendemos, acelerando o nosso processo de aprendizado.

A impressão que se tem é que Deus é um grande transformador, utilizando até mesmo aquilo que parece ameaçá-lo em um belo vetor de contribuição à sua causa: "O Progresso da Alma".

A percepção que o sentido da vida traduz-se na capacidade de reter bens da matéria, seria o mesmo que amarrar o sentido da vida à brevidade desses bens materiais, no entanto, até eles, segundo Lavoisier,  se transformam numa nova expressão de existência contínua.

O espírito é apenas um estado da matéria na dimensão da energia, lembrando que, segundo Einstein, a matéria é energia condensada.





Abaixo, uma foto dele durante seus cálculos.
Nossa demonstração de carinho imenso pela figura do cientista e do ser humano que foi.




E se um dia puder, leia sua biografia.
Vale muito a pena.


Veja também:

À Medida Que O Tempo Passa, A Ciência Vai Comprovando A Evolução Da Alma

A Robótica e o Senso de Sentido da Vida

 

Qual o sentido da vida?

Todos nós já teremos, em algum momento, pensado a respeito, mesmo que brevemente.

Certamente haverá muitas respostas diferentes.

Eu prefiro algo que possa ancorar o raciocínio em lógica, ainda que mais difícil que simplesmente adotar o caminho da "fé" pura e simples, pois oferece um caminho mais seguro à sanidade quando a mesma lógica permanece coerente com um sentido de contexto Universal.

A Terra se destaca justamente pela oportunidade ao exercício de existirmos como forma pensante materializada em um corpo físico com liberdade de desenvolver seu aprendizado através de experiências.

Robots são apoiados em conceitos que utilizam justamente este princípio.


O que concluir do pensamento deste homem?

"O chefe da IBM diz que pode ser "bom" que os robôs substituam uma tonelada de empregos de colarinho branco"

IBM chief says it might be ‘a good thing’ that robots will replace a ton of white collar jobs


Fica evidente o senso de egocentrismo que pessoas assim carregam considerando-se como uma casta superior onde o sentido da vida gravita em torno de suas necessidades em detrimento de todas as outras.

Sem emprego, sem uso, o ser humano marginaliza ou fenece.


Declarações assim refletem  a inconsciência do egoísmo prepotente que cega o indivíduo que não pode ver o propósito maior da vida, que é a vida por ela mesma!

Imagine que o planeta Terra perdesse toda forma viva existente, desaparecendo seus meios principais de sustentação — água e oxigênio?

O planeta acabaria como Marte, apenas rochas sem o ar e a água que sustentam a vida, ao menos como a conhecemos por aqui.

Que diferença faria mais um planeta desse tipo entre os "zilhões" de outros planetas iguais, e que formam a maioria daquilo que conhecemos no Cosmos?

A exceção é justamente a Terra, pelo valor da vida, não para o benefício de alguns, mas como meio de crescimento de todos.


Então qual o sentido ético da evolução da robótica dentro desta perspectiva em que a vida é o propósito em si?
Não comprometeria estes valores?

A robótica surge como uma consequência da evolução da vida que se reconstrói pelo otimização de suas necessidades, excluindo cada vez mais as tarefas automatizáveis que conduzirão a humanidade pelo caminho do crescimento da capacidade de inteligir em detrimento da importância do poder físico em tarefas repetíveis.

Será o grande desafio e a grande ferramenta de estímulo da vida por ela mesma no aperfeiçoamento próprio através da sobrevivência, não mais pela força física, porém através da sua capacidade de inteligir em competição direta com a disputa de atividades que vão sendo substituídas pela IA (inteligência artificial).

É o grande estímulo conduzindo-nos a um estágio novo da inteligência, cujos detalhes ficam além da nossa percepção usual, mas que formarão as civilizações que poderão repor o que foi consumido ao longo dessa trajetória de investimento cobrada por essa mesma evolução em destruição.

A vida dispõe apenas de uma meio de proliferar.
O seu término porém, dispõe de um número imenso de meios alternativos que mais parecem infinitos, e no entanto, ela supera, floresce, reinventa-se, aperfeiçoando, adaptando e evoluindo sempre.

Calculando-se o número de meios de extreminá-la comparativamente ao número de meios de reproduzí-la, a vida mais parece um milagre desafiando a morte.

A robótica é apenas mais um instrumento que dignificará a vida através do exercício de atividades mais nobres que apenas a vida é capaz de oferecer, arremetendo o ser humano para as atividades mais sofisticadas que aquelas apenas programáveis.

A robótica, assim como tudo, cresce pelas mãos da ganância e do egoísmo, mas estes são os instrumentos atuais que impulsionam a vida no caminho do desenvolvimento, onde o mal sempre termina redundando o bem, de uma forma ou de outra, renascendo em um novo caminho, um novo aprendizado.

Deus é tido como a suprema inteligência.
Tudo, ao que parece, caminha na mesma direção.



Neutralidade ou Hipocrisia Conveniente? Um Brasil à Deriva!

 

A guerra da Ucrânia segue exigindo esforços contínuos dada a determinação de Putin em usar a força para submeter o povo invadido aos seus delírios de poder na tentativa de reeditar a extinta União Soviética.

Segundo as notícias que vamos lendo, afirma-se que os nossos meios diplomáticos (Itamaraty) seguem a linha de neutralidade e dos meios pacíficos que caracterizam o Brasil.

Por estas e outras razões, acena aos dois lados do conflito alegando neutralidade muito conveniente aos seus interesses econômicos, de onde vem buscando tirar vantagens entre os conflitos ideológicos e militares dos dois grandes blocos, que cada vez mais alinham-se para um confronto bélico.

Lula diz a chanceler da Alemanha que Rússia está errada, mas nega envio de munição à Ucrânia - Estadão


Tanto o ex-presidente quanto o atual abordaram o tema pela mesma estratégia.

Então eu me pergunto:
E se o Brasil for invadido por algum país?

Manteremos nossa posição pacífica de negociação, confraternizando com o inimigo enquanto ele toma parte do nosso território ou mesmo tudo!!!???

Afinal de contas, pela argumentação que se vem sustentando, seríamos um país da "paz e do amor".
Obrigado meu inimigo, seja bem-vindo! Paz e amor!!

Nessa hora, onde ficam a paz e a neutralidade?


A Ucrânia foi invadida porque seu povo escolheu um novo caminho, um direito assegurado pela democracia, que é um dos pilares ideológicos do Brasil, ou ao menos é o que dizem.

Fica claro que o posicionamento do Brasil é vergonhoso, hipócrita e busca tirar vantagem ignorando o profundo abismo ideológico e político que está cavando para si mesmo.

Se o Brasil for invadido por uma potência, pois é um país continental rico e cobiçado, será muito justo recebermos como resposta de outras nações que devemos continuar seguindo nossa política da "paz e do amor", submentendo-nos ao invasor pacificamente porque, apesar do país invasor estar errado, não podemos fazer nada pois também nós defendemos a paz e a neutralidade na solução dos problemas.

Seria ou poderá ser uma resposta mais que justa, mais que merecida!

Através da sua omissão, o Brasil nega o direito de defesa e do exercício da democracia que consubstancia o direito de escolha de um povo mediante argumentos insustentáveis, já que contraditórios à lógica de sua própria autopreservação e ideologia.

Existe uma distância enorme entre sermos pacíficos e sermos omissos.

A paz só se sustenta quando os valores de autopreservação de uma nação não são colocados em xeque.

O Presidente reconhece o erro de Putin mas decide não fazer nada para apoiar os valores que nós mesmos defendemos como um direito nosso, a exemplo de um passado recente durante os conflitos do Brasil na defesa das suas 200 milhas marítimas, pois "mar" também é território.

Então, deixamos o Brasil exposto à esperteza política de qualquer nação que se aproveite da infeliz oportunidade política deste momento para desrespeitar nossas marcações territoriais, sejam terrestres ou marítimas.
Nesta hora qual será a nossa reação?

É a hipocrisia inaceitável buscando tirar vantagem dos dois lados, 

Pode terminar sem nenhum, virando pelego de todos, diante da falta de dignidade para sustentar a defesa dos próprios princípios que nos sustentam a soberania, o nosso sentido de nação e de liberdade de opção de uma democracia que não é capaz de vislumbrar nem a própria incoerência ou prefere virar o rosto descaradamente para o outro lado, vergonhosamente.

Democracia estranha!
Contraditória, hipócrita e descarada.

Shame on you, Brazil !!!


fevereiro 18, 2023

Precisamos de Uma Democracia Mais Coerente, Mais Inteligente - É tempo de Reconsiderar Valores Democráticos

 

O princípio democrático de "igualdade para todos" carrega a percepção de um grande trunfo social que dá a todos direitos iguais.

Extremamente lindo!!!
É, no entanto, um sofisma.


Vejamos outro princípio;

"Nada mais desigual do que direitos iguais para pessoas diferentes!"

Este princípio é a base da meritocracia que rege nossa sociedade, desde a educação que recebemos no lar através de nossos pais e que persiste no meio escolar através de nossas notas e merecimentos.

"Se você for bonzinho, Papai Noel traz presentes".

É o velho "Se isto, então aquilo".


Em suma, de um lado nossa sociedade sabe que para ter direitos é preciso atender antes as obrigações ou os quesitos.

Nós somos regidos pelo conceito do "merecimento", seja na educação, seja na religião ou no trabalho, ou  ainda no comportamento social diário.

A democracia plena subverte este princípio.
Nivela todos com os mesmos direitos apesar das diferenças que comprometem o resultado da qualidade dessas decisões coletivas.

O voto deve ser para todos, mas não em todos o níveis, assim como a educação determina os direitos do cidadão no exercício de suas profissões.

O voto deveria ser estratificado.

Voto para Presidente, Senado e Deputado Federal não poderia ter o mesmo perfil de eleitor daquele para posições mais regionais, onde o nível de percepção é mais acessível, tal como Vereadores, etc.

É por isso que democracia atual é um engodo nas mãos da propaganda e dos artifícios demagógicos e que só atende aos interesses da elite que rege os fios da marionete.

Onde esta proposição falha, ou seja, tem seu ponto fraco?
Seu ponto fraco está no critério de filtragem e no fato de que a grande maioria da população tem pouca noção de contexto, o que resultaria em um impacto social e político severos.

Independente disso, democracia sem meritocracia é um contrassenso.

Resta à sociedade começar a trilhar este caminho, conciliando melhor direitos e deveres.

Ter os mesmos direitos sem as mesmas obrigações é um desprestígio ao estímulo de crescimento pessoal.


Por que iria me esforçar se posso conseguir a mesma coisa sem esforço?











Mazelas da Ignorância Que Superaquecem o Planeta


O que você imagina que resultaria de uma sociedade onde: 

  • Tem um grande avanço tecnológico enquanto a maior parte dela não tem acesso à educação, ou pior ainda, é avessa à ela?
  • Acredita que a subsistência deve pautar pela vantagem que se pode tirar pelo menor esforço possível?
  • Entende que o importante é o agora sem amanhã, porque o amanhã nunca chega, e se chegar já estaremos "bem", ou então será o final de tudo e dane-se?
  • Deus é algo para os "beatos", ingênuos, quando os "inteligentes" são aqueles que tiram proveito com ética social que não entende que o "amor ao próximo" não é um conto de fadas para idiotas?

A lista poderia ser imensa, mas tão pouco tenho paciência como o leitor também não...
O importante é a conclusão a partir destas características, que aliás, sabemos todos.


A ignorância leva à fantasia, porque a realidade torna-se algo distante da compreensão.

Se a maioria da população está despreparada para a realidade, porém extremamente preparada e ávida de tudo aquilo que diverte, o resultado de uma condução democrática leva a um governo "insano", já que a maioria é manipulável através dessa incapacidade de perceber o que realmente importa.

Isso nos conduz a um pensamento "autocrático", ditatorial, onde a solução estaria nas mãos de uma elite capacitada.

O que falha neste modelo é que esta elite, embora capacitada em suas habilidades culturais está, em sua maioria, exclusivamente interessada no poder pessoal e nas vantagens que poderia auferir deste poder.

Não há solução.

E na falta dela, temos que conviver com a decadência da democracia por falta de opção melhor onde uma população vai trilhando suas ilusões à medida que a realidade bate à porta através de suas consequências.


A ignorância permite à propaganda conduzir a massa por meios de um viés desleal.
No exemplo do link a seguir o público alvo é aquele que acredita que pode ganhar muito sem esforço.
Então, uma nova tecnologia é divulgada como meio de ganho fácil, onde você "emprega" um robot para fazer o seu serviço:

People are using AI bots like ChatGPT to work side hustles and earn thousands of dollars — check out these 6 hot freelancing gigs

Make money with ChatGPT by using it for emails, blogs & research


Pessoas por falta de noção do que é IA (Inteligência Artificial), mais conhecida como AI do inglês (invertido), incapazes de entender suas reais possibilidades, acabam, por ignorância, confundido-a com oráculo!!!
Então começam a fazer questionamentos que não fazem sentido à capacidade exequível da tecnologia se pudessem entender um pouco mais daquilo com que estão lidando:

We asked ChatGPT what will be Ethereum price in 2030

AI usa matemática por trás dos panos, e seja por regressão linear ou não, as flutuações de mercado estão sujeitas a fatores matematicamente difíceis de aplicar, haja visto a crise das criptomoedas que pegou o mercado de sopetão.


Alucinados pela novidade, começam a questionar o "pretenso oráculo", quando então a verdade aos poucos vai se mostrando a respeito das verdadeira possibilidades:

Bing and Google's chatbots are a disaster - The AtlanticThe Atlantic

Microsoft tightens controls over AI chatbot - The Washington Post



O desejo de se livrar dos problemas é uma sanha que todos enfrentam.
O desejo de um "oráculo" mais vip, digamos um "business slave" que não reclama, não exige férias, não tem direitos trabalhistas e principalmente "não reclama dos erros de seus superiores" é o desejo insoptável de todo CEO que não conseguiu conciliar sua administração com o ROI (Return On Investment), então delega para outra empresa o controle de grande parte de seu patrimônio — seus dados (ou melhor, os dados de seus clientes!!!):

Vivo migra data center em Campinas para nuvem da Oracle

E fazem isso como se fosse um grande feito, com direito à foto e todo o glamour.

É claro que ninguém vai apontar que isso não é realmente o melhor dos mundos.
Existe por trás disso um grande movimento de capital e de interesses.

Neste caso a empresa é americana.


O EUA já aprenderam a lição da ambição desmesurada que ajudou a tirar a China do seu atraso até elevá-la à sua arquirrival, parte com capital e tecnologia deles próprios que buscavam fugir das imposições e dificuldades trabalhistas americanas atrás de altos lucros.

E agora, os Americanos estão desesperados com o "retorno do Jedi - versão chinesa"!


E se a Oracle fosse Chinesa?

E se o Brasil, que se diz neutro nos assuntos relacionados à Ucrânia, visse o problema escalar a tal ponto que o colocasse no "dá ou desce": contra ou a favor da OTAN (EUA & Cia)?
Vai decidir ou fica à deriva?

Como ficam os dados da companhia se o Brasil se decidir pelo "desce", ou seja, apoiar o outro lado?
Argumentarão uns que isso é algo remoto, mas os americanos usavam o mesmo argumento quando injetaram capital na China, e tarde demais quando finalmente entenderam o grande erro que cometeram e que hoje buscam desesperadamente consertar recrudescendo o crescimento de sua economia por meios domésticos.

O outsourcing tem seus setbacks!!!


Delegar seus dados a terceiros tem duas conotações mínimas:

- Assume-se a incapacidade de administrá-los

- Entrega-se parte do patrimônio da empresa a outra empresa que tem viés geográfico e portanto político.

É mais uma dependência contrária à soberania nacional quando os dados de brasileiros não estão em mãos e capital brasileiros.

Desculpe-me, mas a foto do dito cujo na notícia, posando sorrindo do seu grande feito por essa iniciativa, torna-se um desfavor para ele próprio. 
(Procurei ser o mais gentil possível! Não podem negar!)


A inconsciência continua além, até mesmo "amarrando cachorro com linguiça", colocando alguém que despreza o povo indígena para tomar conta dele:

Quem é Chico Rodrigues, senador flagrado com dinheiro na cueca e a favor do garimpo que vai presidir comissão da crise Yanomami | Roraima | G1

Provavelmente o Presidente ainda não foi advertido por seus assessores, ou se foi, é mais uma "das curiosidades políticas desse Presidente e desta nação".


Finalmente, para fecharmos com chave de ouro sobre o estado de ignorância, e consequentemente, da falta total da habilidade de julgar que tamanha ignorância pode trazer, temos o exemplo deste filho:

Após serem desconvidados para o casamento do filho, pais decidem vender a casa onde o jovem morava - Lifestyle - R7 Lifestyle


Eu imagino que o exemplo acima resume bem o estado Universal das coisas.

Uma civilização de extremos — suprema ignorância da maioria e extremo conhecimento da minoria —
onde a maioria "governa" conduzida pela pseudodemocracia da propaganda e das "urnas eletrônicas" (que nos dizem confiáveis mas cujo código é um segredo), onde todos, por ignorarem  as prioridades, vão aos poucos caminhando para a "fornalha" do desequilíbrio planetário, cujo aquecimento poderia ser evitado ou reduzido se houvesse menos inconsciência.

Vamos esperar até quando, para levar a vida a sério?
Quando o "bronze" da praia virar queimadura de terceiro grau?


fevereiro 12, 2023

A Fantasia Que Substitui a Compreensão


Como comentei no último post, política caiu numa "mesmice" muito chata (really boring), um repeteco sem imaginação! 

Enquanto o presidente Lula vai à luta para tentar alçar vôo em sua tentativa de projeção internacional às custas de Biden, pois que lhe seria o trampolim para liberar-se dos grilhões do passado através do prestígio internacional, e por conseguinte readquirir o poder que já teve e busca reconquistar, vamos falar de algo realmente novo em nossas vidas e bem mais interessante — Inteligência Artificial.

Li hoje um artigo, enquanto descansava depois do almoço, sobre um assunto que comenta que "cientistas" tinham descoberto capacidades extras de programas de IA (Inteligência Artificial) que não haviam sido programadas.

Coloquei a palavra "cientistas" entre aspas propositalmente, pois duvido que reais cientistas se prestassem a uma reportagem como aquela.

O artigo a que me refiro, está neste link:
Scientists Made a Mind-Bending Discovery About How AI Actually Works

Resumindo o artigo, ele informa que fizeram um experimento com algoritmos de IA e que puderam constatar que a aplicação era capaz de obter resultados sem treinos, ou seja, obter mais capacidade de análise que a esperada.

Trocando em miúdos para o leigo, algoritmos são programas, ou seja, o modo de fazer as coisas em uma aplicação.

A "IA" é normalmente baseada em um algoritmo que necessita de treino, ou seja, é um programa que precisa rodar várias vezes com os dados que queremos que ele "aprenda".

Na verdade, não existe aprendizado no sentido que nós humanos emprestamos.
Buscando simplificar o assunto ao máximo para torná-lo digerível, "aprender" nessa área de IA seria algo como uma equação paramétrica onde você possui pesos, ou seja, variáveis, cujos valores vão sendo ajustadas durante os "treinos" para que a equação funcione.

É algo absolutamente sem vida própria, sem alma alguma.
É uma outra forma de lidar com a matemática, e portanto é algo que pode ser entendido como um programa que tem uma equação que pode ser ajustada para cada caso, e que através dela podemos "reconhecer" padrões e etc.

Então o artigo prossegue adentrando a fantasia do jornalista que pouco ou nada entende do assunto, levando ao texto a conotação de uma "descoberta incrível" o fato daqueles "cientistas" do artigo terem descoberto efeitos colaterais que não haviam sido previstos.

Não dá mesmo para confiar na media, e o leitor hoje fica ainda mais "vendido" e desorientado!

Alguns momentos depois, parei de assistir um filme e decidi escrever algo a respeito.


É bobagem o tom do artigo, e ainda mais, seria bobagem se os "tais cientistas" realmente afirmaram as coisas nesse mesmo tom. Ou o fizeram por ego, aproveitando-se da ignorância de quem iria escrever a reportagem, ou... sinceramente, fica a minha dúvida sobre a competência ou a ética deles.

É corriqueiro na área de programação ter efeitos que não esperávamos, seja a seu favor ou não, com ou sem IA. É por isso que existem os bugs.  :-)

Idealiza-se uma coisa, porém muitas vezes não percebemos outras que são os efeitos secundários ou colaterais.

Isso acontece com todos nós frequentemente, inclusive em nossas vidas pessoais.
Você planeja algo e não percebe que poderá ter de quebra um efeito bom ou ruim.

Quando fiz minha primeira tese individual na área de IA, acabei maravilhado com um efeito adicional que favorecia o resultado de que necessitava.
Não havia nada de vivo no programa, mas sim muito mais daquilo que eu não pude imaginar que ocorreria! kkk

É difícil elencar todas as possibilidades das coisas, o que se torna realmente complexo, mas o fato de não as perceber não as torna vivas!!!

É mais o efeito da nossa ignorância, burrice ou seja lá o que for, do que propriamente a genialidade de um código e da sua possível faceta de carácter "humano", ou de algo que incorpore o dom da vida.

Fala sério!!!
Ler jornal, e não importa a media ou a fonte, necessita cada vez mais de muita paciência, cada vez mais...

Parece que a única coisa que importa é vender audiência, e a humanidade que se...  ou melhor, que se vire!  :-)


fevereiro 10, 2023

Por que dei uma parada nos blogs?


Eu fico estimulado em agregar, somar e acrescentar valor.
Quando inexistem esses estímulos, escrever perde o sentido porque não há sentido chover no molhado.

Escrevo por idealismo, indiferente ao resultado final.
Escrevo sobre aquilo que tenho certeza que pode agregar valor social na construção da felicidade de um povo.

Grande parte do que havia por dizer, deixei "transcrito" na série "Hot Crowns" publicada neste blog.
Observar que o presente está sob seus reflexos é tão tedioso quanto repetir o desnecessário.

O Brasil atravessa o desafio onde a improvisação do STF/STE no apoio à Lula fazendo-o ressurgir das cinzas de seu passado nada harmônico com as necessidades atuais, no auge do desespero em buscar uma álibi que justificasse os resultados das urnas eletrônicas, que a propósito afirmam ser confiáveis mas não provam, a despeito de rogarem crédito às suas declarações de que o são depois de tudo o que fizeram, contrário a si mesmos.

Não queremos acreditar.
Queremos que nos provem!

Desgaste imenso desses ministros, que só se justifica pelo desespero que não vê alternativa melhor para defender a democracia de sua pátria.
Confraternizo, mas não apoio.

Existia sim, alternativa melhor!
Optaram pelo caminho mais fácil.
Erraram e o tempo vai provar e a história vai documentar, como sempre!

Lula é um retrocesso social carregando um passado que arrasta em seus pés a bola de ferro desse passado cujos grilhões foram miraculosamente liberados sem maiores explicações.
Afinal, o que somos?
Somos apenas povo, enquanto a elite roga a si o direito divino de decidir o caminho de todos.

Não consigo aceitar isso!

Como o ditado diz:
"O lobo perde o pelo mas não perde o vício!".

Para quem acompanha os jornais vemos uma reedição lamentável dos mesmos erros do passado de um presidente que nem mesmo consegue manter-se coerente com seu próprio discurso de posse: "Unir o Brasil".

Sua gestão não parece coerente, muito menos as suas declarações.
O discurso é separado da ação.

Liberações de capitais para os países latinos "amigos", ou melhor, simpáticos ao Presidente, através do BNDS, e tantas outras notícias que vão repassando o enfadonho filme que se repete indefinidamente, uma espécie de maldição do passado, sustentada por um homem superado, cujo tempo de extensão veio-lhe às mãos graças à inépcia de outro que o precedeu.

Isso tem um lado bom!
Será o fim de uma era e o começo de uma nova, através da experiência coletiva de uma nação tão nova e tão pujante, que saberá colher seus frutos em tempo de se reconstruir, assim como outras o fizeram ao longo dos séculos, mas que para o Brasil terá que ser realizada em apenas algumas dezenas de anos.

E acredito que o fará.
Mesmo que aos "trancos e barrancos".
O Brasil como povo está descobrindo a força que tem.

Sempre resta o otimismo, pois a esperança é a última que morre, diz o ditado.
Quem sabe o lobo, desta vez, perde os pelos.


NOTA:
Para decepção de muitos, o autor é contra extremismos e nunca acreditou no governo anterior.
Não apoia o triste legado que nos deixou e tão pouco apoia o legado que o atual pretende nos deixar, exceto se, em um momento de "luz divina" ele venha a mudar suas diretrizes. Quem sabe?
Você acredita?
Eu não, mas o impossível às vezes acontece.
Só não espere por ele. Pense mais como uma surpresa.



fevereiro 03, 2023

Brasil, Quando Seu Passado Condena o Presente e Aconselha o Futuro

 

Vou buscar ser sucinto quando o tema é tão extenso, contudo fica a sensação de algo que se deixa para trás quando a mala é pequena.

Não existe ação sem reação, seja na física ou na sociologia.

Os eventos que parecem esquecidos com o tempo, na verdade vão paulatinamente moldando o subconsciente.

O consciente coletivo é ainda mais inflamável, e foi a causa da derrocada de muitos governantes na história que acabaram subjugados pela massa.

Os exemplos são muitos.

Temos os exemplos clássicos que destronaram reis poderosos tais como a "Queda da Bastilha - Luís XVI", Revolução Russa de 1917 e outros sócio-políticos  tal como a revolução de extrema direita na Alemanha com a "Ascensão do Regime Nazista".

Todos calcados na insatisfação crescente pelos inflamados chicotes do autoritarismo que buscaram consertar pela repressão.


NÃO FUNCIONA!!

É como morfina, a dose tem limite porque senão o paciente morre!


A ditadura militar no Brasil é um exemplo vivo.

Repressão e autoritarismo estimulam cada vez mais pessoas a se organizarem, e cada vez melhor.

E o governo atual é um exemplo disso.

Lula tem o seu passado construído na luta pelos ideais em que acreditava, e foi se adaptando para sobreviver ao sistema e assumir o poder.

Dilma Russef foi militante política com um passado semelhante ao comportamento daqueles que hoje são reprimidos com mão de ferro à guisa de salvar a democracia.

Vejamos um pedacinho da vida de Dilma:

"Em 1964, iniciou sua militância na Organização Revolucionária Marxista – Política Operária (Polop), aos 16 anos.

Depois, ingressou no Comando de Libertação Nacional (Colina), movimento adepto da luta armada.

Em julho daquele ano, o Colina e a Vanguarda Popular Revolucionária (VPR) se uniram, criando a Vanguarda Armada Revolucionária Palmares (VAR-Palmares).

No entanto, ela afirma que nunca participou efetivamente da luta armada.

..."

Trechos da biografia de Dilma Russef publicado em memorias da ditadura.org.br


Tanto Lula quanto Dilma foram pessoas extremamente reacionárias.

Se Dilma acreditava em "Revolução Marxista", não estaria Ela na contramão da democracia?

Lula que transitou e sustenta um partido vermelho pode de fato garantir que esteja realmente comprometido com essa democracia quanto ela não lhe for mais conveniente?

Lula defende tanto Dilma, que torna ainda mais difícil acreditar que tanta empatia não tenha nascido de afinidade ideológica! Ainda mais no meio político!


Os Excelentíssimos Ministros do STF poderão acabar exercendo o mesmo papel do tio do último Czar da Rússia, um mau conselheiro e que era favorável às repressões rígidas, o que facilitou ainda mais o caminho dos Bolcheviques, fornecendo o combustível da revolta.

O governo atual tem um passado ligado com o comunismo, e esta foi uma experiência mundial nada democrática.

A solução de equilíbrio da nação não advirá do poder de repressão capaz de amordaçar o sentimento popular.

É como represa. Conserta-se um vazamento aqui e ali, mas se o volume do rio não diminui, uma hora ela estoura.

E o volume do rio de corrupção no Brasil é justamente a causa que sustenta o espírito de radicalismo, que levado pelo desespero, acaba trafegando pela via da violência.

O volume do rio também é sustentado pela corrupção sem correção, cujo exemplo vem de cima, onde processos judiciais são revertidos assim, sob justificativas insustentáveis, contrárias até mesmo às decisões judiciais "transitadas em julgado", ou será que aos poderosos sempre caberá um novo recurso, ao que parece pelo que vivemos!


Até mesmo um cidadão pacato acaba levado por uma indignação crescente onde o governo que reprime em defesa da democracia tem em alguns de seus líderes mais emblemáticos um passado contraditório e obscuro.

Essas mesmas excelências libertaram em passado recente vários daqueles muitos que estão envolvidos em processos de corrupção e operações ilícitas.

Enquanto Vossas Excelências, nossos Ministros de Justiça não se preocuparem mais em reprimir a corrupção que começa de cima, e que alimenta  a indignação inflamada do povo, continuarão eles também alimentando um futuro incerto.


Enquanto a ordem não vier pelo exemplo, a repressão é o último recurso.

Ou continuará até seguir os caminhos de Putin?



janeiro 17, 2023

A Difícil Arte de Não Julgar

 

Jesus nos diz:

"Não julgueis".

Mateus 7:1-5


Difícil né?!

Têm julgamentos dos quais não podemos fugir.

E então? Como fica?


É quando a gente lembra de outro ensinamento Dele, vem a resposta:

"É pelos frutos que se conhece a árvore".


Portanto, pelos seus frutos os conhecereis.
Mateus 7:20


Trocando em miúdos...

Na hora de julgar pense em duas coisas:

1. É realmente essencial?

2. Se for, a ponto de valer as consequências, então pense nos frutos da ação.
Se os frutos são ruins, a "árvore é ruim". Aborte.


A exemplo, transpondo o princípio para questões corriqueiras...

Sexo é ruim?

Uma faca é algo ruim?

Uma faca na mão de um médico, salva.
Na mão de um criminoso mata ou prejudica.

Assim como a faca, "sexo de uma forma geral" não é ruim nem bom.
Tudo depende dos resultados finais, ou seja, dos frutos da árvore.


NOTA DO AUTOR:

O texto menciona Jesus porque de todos os "teólogos", Jesus pode ser resumido em poucos ensinamentos que resolveriam todas as mazelas da humanidade, independentemente de religião.

E se tivéssemos que escolher apenas um ensinamento Dele, bastaria este:

"Amai-vos uns aos outros como eu vos amei".





janeiro 16, 2023

Não existe batalha entre o Bem e o Mal

 

Nós pensamos e agimos como somos e vivemos.
A frase é óbvia, concordo!

Há, porém alguma consequência importante dessa obviedade.

Grande parte da nossa forma de pensar é herdada da fase infantil quando podíamos arrazoar menos e aceitar mais, ou seja, muita coisa do que acreditamos não passou pelo crivo da "razão mais madura", preparada pelas experiências da vida.

Muitas "verdades" que aprendemos com nossos pais, famílias ou amigos em tenras idades, precisam ser reavaliadas após algum tempo quando a experiência enriqueceu nossa capacidade de pensar.

Um conceito aceito "sem pensar" é o conceito de "luta", "batalha", "guerra", "contenda", "disputa", etc.

Vivemos neste pesadelo onde o melhor precisa superar para sobreviver.

Isto parece muito óbvio também!

Seria contudo uma verdade universal?

Vamos analisar a famosa frase:
 "A luta entre o Bem e o Mal"

É outra coisa que entendemos como óbvia ao nosso cotidiano, uma verdade absoluta que define a saga da humanidade.

Na verdade é um "sofisma"!

O link está aí, deixa de preguiça e clica nele para aprender ou relembrar.  :-)


A afirmação "a luz venceu" é falsa quando você estende seu conhecimento para além de uma vida.

Por que???????????????   :-)

É uma expressão de quem alguma vez já duvidou. 
É uma coisa nossa, do nosso medo, da nossa ignorância e da pouca compreensão sobre a tudo mais que rege a evolução da alma.

A luz não precisa vencer pois ela é a fonte da vida!

O bem não vence o mal, pois o mal sempre termina no bem, mais cedo ou mais tarde, através do processo evolutivo que justifica as encarnações.
É por isso que fica difícil entender o processo da vida quando você pensa que tudo acaba com a morte.
Pensando assim, a vida parece sem sentido de continuidade.

Os conceitos de "guerras", "lutas" e "batalhas" pertencem àquilo que pode ser extinto.

A luz é inextinguível porque ela é o destino final enquanto o mal  é apenas um estado ou um processo temporário da ignorância e do desequilíbrio da alma.

Não se aplica, portanto, o conceito de luta quando existe apenas um destino único: 
o Bem absoluto e geral, o estado crístico da alma, cujo representante maior aqui na Terra foi Jesus.

Por isso Jesus nunca travou batalha na sua postura única de educador.


Agora, você pode acreditar que o mal vence porque você vê coisas ruins todos os dias.

Isto é natural porque o erro faz parte do processo de aprender.
Nenhum aluno aprende sem errar, mas isso não invalida a escola, os professores e o resultado final da importância da educação.

A vida é assim!
Uma oportunidade para o erro na construção do aprendizado constante cujo destino final é a luz.

A Terra é um planeta-escola.
E a vida se renova até a completa iluminação da alma.

O nome disso é evolução, um princípio que rege toda a vida, todo o planeta.



janeiro 12, 2023

O Discurso de União

 


O discurso de posse do governo atual propondo a promoção da união do Brasil não é coerente com as diretivas de governo que começam a rolar no panorama político do mundo real.

Como é possível conclamar à união de todos incitando a guerra da revanche, do toma lá dá ca?

União é "passar a régua" nas diferenças do passado para conciliar uma ação conjunta no presente.


A teoria na prática é outra.
E o discurso de palanque também...

E de pensar que ainda tem gente que perde tempo assistindo discurso...



janeiro 10, 2023

Os Guerreiros do Apocalipse Democrático




Foto publicada pelo jornal O Estadão:
Extremista que prometeu ‘colapsar o sistema’ e antecipou atos de golpismo é presa pela PF

Venho colecionando e filtrando fatos por várias fontes jornalísticas há bom tempo, resultando nas análises aqui publicadas, antevendo situações que vamos testemunhando para a nossa agonia e desprazer.

A necessidade de reforma do STF/TSE e uma série de outras postagens que culminaram com uma distopia cuja série apelidei de "Hot Crowns" e que descreve um cenário deixado pelo tempo e que também antecipa uma sucessão de eventos que infelizmente povoaram esse nosso passado e que decorrentemente vão sendo materializados pelas suas consequências em nosso "presente ... do ... futuro" dentro de um contexto muito peculiar à realidade brasileira.

Tal situação era muito previsível àqueles que mantêm os olhos atenciosos nos detalhes desta "corte tupiniquim" que ainda mantém o hábito ancestral de "flechar" a oposição como forma de defesa e solução.


Excesso de política é também "fake news".
Qualquer deturpação de um evento buscando viés político é candidato a esse tipo de realidade falsa.

E um viva para as amenidades!
Minha vontade era mesmo de escrever "mentira deslavada".... mas não é elegante, né?!!
Ainda que tão humano! Que pena... kkk

Este texto tem um espírito mais descontraído porque não consigo ver como algo sério "esta tomada das cortes brasileiras", o tal do "golpismo" ameaçando a democracia!!

Fala sériooo!
Foi um mero caso de polícia contendo arruaceiros.

A verdade é que já estamos mais para virar piada, tal a seriedade que se deu para um assunto que na verdade é mais o efeito do sentimento dos "intocáveis" ao descobrir, ou relembrar, que estavam (e estão) à mercê das vicissitudes da massa.

Invasão em Brasília vira piada em talk show nos Estados Unidos - Estadão
"Apresentador Stephen Colbert compara em vídeo a invasão do Capitólio, sede do legislativo norteamericano, com o vandalismo praticado contra o Congresso, STF e Palácio do Planalto no domingo"


Estes pretensos golpistas não passam de uma pobre massa de manobra de uma política igualmente pobre e inepta.

Esses "revolucionários apocalípticos colapsadores de sistema" são, em sua maioria, pessoas simples, desprovidas de cultura e sagacidade política como se pode constatar por esse video apresentado no link acima publicado pelo jornal o Estadão, além do noticiário em geral.


Uma parte desses "revoltosos" são apenas vândalos levados pelo extremo do sentimento nacionalista defendendo sua pátria contra um "comunismo" que imaginam galopar nas mãos do PT.
Outra parte, apenas desejava demonstrar o repúdio às manobras políticas que causam o furor da indignação.

Utilizando uma linguagem mais "popular", poderíamos dizer que são pessoas "pilhadas por malandros". Estes sim, precisam de muita punição.

Infelizmente o sistema não vai punir os cabeças porque o que manda é a "grana".
Pobre é fácil de trancafiar num galpão.
Rico é difícil, haja visto a nossa experiência passada com a Lava Jato!!!
Né?!!!
Aliás..., passada?... ou ainda presente?...

Não que sejam esses revoltosos e vândalos desprovidos de total razão se não fossem pelas lições que o PT e seu presidente colheram das experiências passadas e que o Bolsonarismo ainda deve colher no presente e no futuro, assim como o Trumpismo, que apesar das piadas americanas, tem muito em comum com as nossas mazelas.

"Patriotas exaltados" são  pessoas com fervor pátrio intenso, ou seja, são brasileiros fervorosos defendendo um Brasil de uma ameaça pela maneira que imaginam a melhor, ou seja pela forma mais desastrada e inepta possível, através de uma caravana de ônibus carregada de arruaceiros posando para mudar os destinos de uma nação continental cuja sofisticação política há muito deixou de ser aquela cuja simplicidade favoreceu D. Pedro I na proclamação da independência na forma como fez.
Não foi preciso nem mesmo de uma guerra atroz como foi a independência americana.
Tivemos sim, vários levantes, mas o Brasil parece de certa forma favorecido por seu destino único onde os eventos parecem suavizados quando comparados àqueles de outras nações.

Esses revolucionários são vítimas da falta de informação e tornam-se massa de manobra daqueles cuja alma não mede esforços para provocar qualquer reação ao preço do "lombo alheio", mesmo pagando o ridículo da ação perpetrada pelo vandalismo do final de semana.

O vandalismo deve e precisa ser punido para evitar a reincidência.

Convém lembrar, contudo, que estes brasileiros são pessoas com pouca cultura e sem visão ampla, diria mesmo ingênuas no sentido de acalentarem crenças tão simplórias que levam a crer na eficácia do que fizeram como estratégia eficiente de defesa, proteção e combate aos erros da nação que amam e que todos nós assistimos e amargamos em silêncio, enquanto eles explodem.

São mais emotivos que racionais.

Devem sim, ser punidos pelo vandalismo porque depredação é INACEITÁVEL.
Devem também ser lembrados pois que são patriotas pela força da intenção, mas infelizmente comprometida pela ignorância da execução imprópria.

Eu uso aqui a palavra "ignorância" com muito respeito, na forma daquele que ignora a realidade, incapaz de perceber o caminho adequado à realização de seus desejos, lembrando que dessa maneira, todos nós também somos ignorantes de alguma forma, mesmo os intocáveis.

A oposição, hoje situação, deveria festejar este despreparo (se já não o faz às escondidas), uma falta de traquejo político que tanto lhes favorece.

Pessoas fervorosas assim, à semelhança do povo indiano, lideradas por um Gandhi, efetivamente mudariam tudo, assim como Ele, Gandhi, tombou uma Inglaterra sem um único tiro, trazendo a independência para India e que, por ironia do destino, hoje é comandada por um de seus filhos que se tornou PM do povo conquistador (Rishi Sunak - The United Kingdom PM).

Afinal...

O que esperar de uma nação que investe mais em futebol, artes, política e corrupção do que em hospitais e educação???

Eu fico aqui... resignado por ver tanto patriotismo desperdiçado.

Ou seria mesmo só a vontade de quebrar?!!!
Raiva né!!!
Algo que acumulado em algum momento explode, tal como foi na queda da bastilha e a decaptação do rei Luis XVI?!


Deus continue me dando forças para assistir tantos erros políticos e tanta corrupção sem que eu perca a minha razão e o meu equilíbrio!

Rezo assim, todos os dias!


Veja também:

Você Acredita na Urna Eletrônica?



Você Acredita na Urna Eletrônica?

 

Eu gostaria de que fizessem um plebiscito!

Afinal de contas, se estamos mesmo numa democracia, o povo teria direito de opinar.
Esse plebiscito, porém, não poderia ser feito pelos procedimentos atuais.
Não faria sentido se você não acredita no processo atual.

Tudo fica contaminado pela incerteza.

Uma coisa é certa!
Que manda no país hoje é o STF/STE como eminências pardas (ultimamente não tão pardas assim)!!

Esses ministros são os únicos vitalícios elegidos politicamente.
A justiça deve ter viés político???
Afinal, se o ministro foi indicado por este ou aquele presidente, certamente terá seus laços, vínculos, etc...

Presidente vai.. Presidente vem... 
Seus ministros vão, seus funcionários de segundo escalão acompanham a dança do entra e sai, mas o ministros do STF/STE estarão lá, até o dia em que se aposentarem.

Quem mais tem tanto poder assim nesse país?

Afinal, não são ministros comuns...
Podem julgar, condenar e reverter processos em rollbacks espetaculares, anulando resultados anteriores de todas as outras instâncias.

É MUITO PODER MESMO!

Eu, cidadão brasileiro, considero estar vivendo numa semidemocracia diante de tanto poder pois eles próprios determinam se um processo eleitoral é confiável ou não.
E isto, faz TODA A DIFERENÇA.

Fica a palavra deles: "la seguridad soy yo"

Ouvi esta frase algumas vezes tentando fazer compras no Paraguai.

Não sou extremista, mas pelo contexto, só mesmo um alienado ou ingênuo poderia estar satisfeito com o que vem acontecendo aqui no Brasil.

Sair para votar sem confiar no processo eletivo é o mesmo que pegar um avião de uma companhia aérea em que você não confia, daquelas que estão sempre nas manchetes dos jornais.

O ingresso ao STF/STJ deveria ser desvinculado de indicações políticas substituídas por critérios de meritocracia.


Por que eu teria que confiar no STF se ele próprio desautorizou suas cortes judiciárias?
Então, penso... Ou o sistema judicial referente às instâncias inferiores estão precisando de um "upgrade", ou o sistema judicial está precisando de um "patch" (um ajuste).

Com todo o respeito... Eu não consigo acreditar, não consigo confiar e a minha garganta engasga só de pensar...

Como profissionais de TI, sabemos como é difícil garantir segurança.
Em algum lugar sempre tem um "leak" de segurança.
Se não tem, então publica o sistema, disponibiliza os códigos como são publicados os protocolos de segurança confiáveis!!

Protocolos públicos e abertos são confiáveis porque todos podem contribuir para fechar as lacunas ou abrí-las, e por isso fechá-las novamente, no constante caminho do aperfeiçoamento que pauta a constante evolução de TI.

Além de aberto, também é preciso algum procedimento auxiliar de confrontação de dados que fosse acessível ao público.
Não basta dizer "la seguridad soy yo".

Por hora, quem comanda a segurança das urnas, comanda o Brasil do amanhã...

Fica apenas uma certeza para mim!

Antes de ser a favor de alguém, eu sou mais a favor do meu país: BRASIL!
Porque o BRASIL fica, o resto passa!


Veja também:
Brasil Extremo: E Assim Vai Acontecendo, Apesar do Excesso de Propaganda



janeiro 09, 2023

Brasil Extremo: E Assim Vai Acontecendo, Apesar do Excesso de Propaganda


Não sou extremista!

Radicalismo é contraproducente já que é uma expressão da emoção exacerbada, onde a razão encontra menos espaço, e por conseguinte, desaconselhável.

Extremismo lembra experiências funestas, como a da Alemanha (Nazismo), Coreia do Norte (despotismo comunista retrógrado), Myanmar (despotismo militar inadmissível) e etc.

A história é rica de exemplos mostrando que os extremos trazem consequências extremas, e só mesmo aqueles que se beneficiam do caos do autoritarismo e da violência podem encontrar sentido.

Se você for um extremista, não leia.
Vai ser perda de tempo.

As notícias do final de semana(08/01/2023) sobre a manifestação no DF de "Bolsonaristas" foram divulgadas nas mais diversas formas.
Algumas delas destacam-se pelo exagero.
Por exemplo:
Fracasso bolsonarista na tomada dos palácios em Brasília beneficia Lula e Alexandre Moraes - Estadão


Se "os palácios" de uma nação pudessem "ser tomados" por apenas 100 ônibus ou mais, então há muito já teriam sido.

Existe exagero de todos os lados.

O evento deixa claro que os manifestantes tiraram proveito através de uma ação breve aproveitando-se da usual tranquilidade que acaba por minimizar os recursos de segurança.

Radicalistas de extrema direita inconformados buscam atenção, e "ocupar sem destruir "seria "soft" na opinão deles.


Um recado é claro!
O Brasil de antes terminou no ontem, quando o STF diante de ações polêmicas adubou o status quo que vivemos, já que são os guardiões da ordem e da justiça.

Quando o cidadão perde esse senso de respeito pelo sistema, acaba no autoritarismo, mais cedo ou mais tarde.

Democracia nutre-se do respeito, da crença e da mística que pode prover.

É difícil aceitar um judiciário pautando os caminhos que vem pautando, e ainda mais um presidente com o passado do atual, passado este "ajeitado" de uma forma grotesca, da noite para o dia, com documentos que fogem ao rito processual, obtidos ilegalmente e etc.

Talvez entenderam como necessário já que não havia nenhum candidato à altura para competir com "Bolsonaro"?

Isto faz lembrar de um ditado:
"Não adianta desvestir um santo para vestir outro".


E assim, a distopia anteriormente publicada vai se transformando na realidade que não gostaríamos de viver.

É assim, porque é como é...: Hot Crowns - Capítulo V - A Mortal Guerra dos Bastidores
dezembro 17, 2022



Apesar do respeito que devemos ter pelo STF, os caminhos escolhidos foram por demais conturbados.

Vamos torcer para que as coisas tomem o rumo do crescimento econômico apesar dos apesares.

Afinal, a esperança é a última que morre.

Ao menos é o que dizem...


 


dezembro 23, 2022

As Múltiplas Formas do Domínio Pela Mente

 




Religiões e doutrinas filosóficas foram e continuam sendo o instrumento de dominação pela arte de induzir o pensamento a partir de nossos sentimentos e crenças.

O tempo passa e a sociedade aperfeiçoa os recursos à sua disposição.

Depois da propaganda boca-a-boca, veio o marketing, a propaganda e os meios subliminares com o seu ator principal: o marketeiro.

A propaganda é uma mensagem ostensiva que trafega do produtor ao consumidor, com ou sem a  permissão dele.

Com os meios digitais, todos podem propagar ideias, oferecendo novas alternativas.

Então surge o influenciador.

Diferente da propaganda, o influenciador trabalha com clientela adquirida pela empatia e similaridades de desejos. Neste caso, é o cliente que busca a propaganda procurando suprir as suas próprias lacunas, ou seja, aquilo que ele não tem mas imagina que o influenciador tenha para suprí-lo de alguma forma.


Finalmente surge o "moderador".

Um grupo de pessoas reunidas com propósitos e afinidades semelhantes que utilizam o grupo como um reforçador coletivo e recíproco do ego em défict the autoestima, realimentado uns aos outros as compensações de que precisam. Neste caso, são pessoas que procuram aprovação e aceitação pelo que pensam. Aqui, o papel do moderador é censurar qualquer outro indivíduo que possa destoar das aspirações gerais.

O moderador age de forma sutilmente diferente.
Ele reforça a fixação mental daquelas pessoas do grupo que se nutrem da aparente amizade nascida dos mesmos desejos e sentimentos.
O moderador vai norteando os caminhos do grupo, fazendo reforçar os interesses e sentimentos na mesma direção daqueles que criaram o grupo.  É uma sutil arma social, onde um fanático pode radicalizar o fanatismo, alimentar um propósito reforçado pela interação cultivada dentro do próprio grupo.

Então as pessoas se perguntam por que repentinamente aglomerados coletivos disparam ações em massa?

Isso nos leva a pensar se não deveria existir um "moderador" de "moderador", e o mesmo para um "influenciador", ou algum outro instrumento que reduzisse esse poder que até hoje parece poder trafegar livremente.

Imagine o que acontecerá quando o "Universo Virtual" estiver popularizado com interações visuais perfeitas acompanhadas de transdutores sensoriais que darão à massa o poder de interagir usando os sentidos tal como olfato, tato, e dor?
Pense o que pode ser feito com isso!

Infelizmente, mesmo que venha a surgir algo para controlar excessos, esse mesmo "algo" poderá ser convertido para um instrumento ainda mais potente de controle e supressão da liberdade em benefício dos propósitos de quem deter este poder.

Leis e força de polícia são tão frágeis quanto forem as convicções de seu povo, e tal fragilidade conduz à oligarquia que através do poder econômico busca se defender, temendo perder o controle da situação, seja por uma causa social autêntica, ou para manter o status quo.

Então muitas pessoas se perguntam, por que a democracia está perdendo espaço para autocracia?...

Agora você tem uma das facetas desta resposta, portanto não a única.


dezembro 21, 2022

Julgamento

 

"Não julguem, para que vocês não sejam julgados.

2 Pois da mesma forma que julgarem, vocês serão julgados; e a medida que usarem, também será usada para medir vocês.

3 "Por que você repara no cisco que está no olho do seu irmão e não se dá conta da viga que está em seu próprio olho?

4 Como você pode dizer ao seu irmão: 'Deixe-me tirar o cisco do seu olho', quando há uma viga no seu?

5 Hipócrita, tire primeiro a viga do seu olho, e então você verá claramente para tirar o cisco do olho do seu irmão.

Mateus 7:1-5


Julgamento sempre foi o dilema da minha vida toda.

Esta frase de Jesus sempre me "enlouquecia" pelo desejo de entendê-la.

Por que?

A vida impõe julgamento constante:

Devo me casar com ciclano ou ciclana ou não?

Fecho negócio ou contrato esse indivíduo ou não?

Será que essa babá é de confiança?

A vida é recheada de encruzilhadas exigindo uma opção que depende de um julgamento.
Eu não conseguia entender Jesus, segundo Mateus ou qualquer outro discípulo que o dissesse da mesma forma. E ainda não consigo!

Eu precisava julgar.

Então criei uma solução temporária já que entender Jesus e  transpor seus ensinamentos para vida prática é um desafio medonho para a nossa ignorância e atraso.

A solução temporária foi esta:

Vou julgar exclusivamente o necessário, nada a mais ou a menos.
E o que é necessário?
Fofocas ou comentários não são.
Ou qualquer outra ação que não seja estritamente ligada à minha necessidade maior de fazer opções impostas pelas encruzilhadas da vida.

Vivemos com uma parte de nós mesmos, o que transforma o nosso autojulgamento em algo tão precário. Se não conseguimos julgar nem a nós próprios, como então poderemos acertar ao fazê-lo para terceiros?

Julgamos terceiros por fragmento de suas vidas, nem sempre confiáveis.
Julgamos a nós mesmos de forma mais condescendente, embora imaginemos ter todos os fragmentos.

Julgar é muito ruim porque a chance de errarmos é muito maior do que acertarmos.
Além disso, nossos julgamentos são regidos por nossos sentimentos.

Sentimentos não pensam, apenas sentem.
É a razão que produz um sentido para o sentimento.

Conclusão:
Julgar é uma contingência de recurso em último caso.

Por isso, vira fofoca, maledicência, maldade, inveja, etc. etc. etc.

Tenho vivido muito melhor reduzindo meus julgamentos.
De fato, parece que tenho me sentido menos julgado.

Jesus é um gênio, antes de um santo.
Dimistifique a figura de Jesus.
Racionalize.
Então ele fará muito, muito mais sentido!



O Que Aconteceria Se A Sua Memória Trabalhasse Diferente?

 

Nós existimos e não sabemos como e nem o porquê.
Apenas temos medo de deixar de existir. Ao menos, este é o pensamento da maioria, não necessariamente de todos, por mais inacreditável que seja.

Lutamos por existir, mas nem sabemos para onde vamos, qual o nosso destino, qual o propósito da vida.
Apenas queremos existir!

Talvez sejamos mais instinto que inteligência.

Somos regulados pelo instinto, inteligência e pela memória.


Instinto é algo mandatório que nos rege sem que possamos controlar ou identificar — uma força maior, transcedental.


Sem memória perdemos nossa identidade e nossas referências mais próximas que nos dão sentido ao processo de viver, embora não expliquem tal processo mas subsidiam algum sentido.

Se o leitor acha que estou "viajando", então imagine o seguinte:

1. E se fôssemos capazes de relembrar o gosto de um saboroso queijo que já tivéssemos saboreado.

ou

2. Que fôssemos capazes de relembrar uma música à perfeição, sem que fosse necessário cantarolar.

Certamente, só precisaríamos comer queijo ou ouvir uma música uma única vez.


É impressionante como nossas vidas são coordenadas e manipuladas sem que possamos nos dar conta.

Bastam dois exemplos, mas existem tantos outros, certamente!

Então... O quanto acha você que está no controle da ação do que você pensa ser você mesmo se tudo gravita em torno de um passado cuja consciência não temos garantia?

Quantos fatos fundamentais você já não esqueceu ao longo de uma vida?

Na verdade, vivemos com apenas uma parte de nós mesmos.


dezembro 18, 2022

dezembro 17, 2022

Hot Crowns - Capítulo V - A Mortal Guerra dos Bastidores

 




PREÂMBULO

 “Hot Crowns” é uma distopia política contando a história de uma nação imaginária na luta para encontrar seu melhor caminho nos descaminhos da paixão.
Qualquer semelhança com a história de qualquer nação é mera coincidência.

O imaginário é uma colcha de retalhos onde costuramos nossas percepções e sob ela nos abrigamos.

Este post e encerra esta série.

Capítulo anterior 


Hot Crowns - Capítulo V - A Mortal Guerra dos Bastidores


Com o retorno de Opus I,  muitos daqueles que não aceitaram as decisões do pleito, dispararam vários movimentos revoltosos, talvez inconformados ou perdidos pela esperança malograda do insucesso cuja rejeição dos resultados nega a conclusão dos fatos que mudaram o destino dos acontecimentos, e pela forma mais exaltada buscavam reverter o processo pelo delírio que imagina que suas manifestações, por si só, poderiam obter sucesso, mas que serviram como alguma demonstração da força de Rufinus.

Opus I tinha um novo desafio, mas desta vez muito distante do quadro de bonança social, política e econômica de quando assumiu o reinado pela primeira vez.

Este foi o inteligente legado do conselho ao sucessor de Rufinus, na busca de dissolver os excessos de poder dos reis que julgavam comprometer a estabilidade do reino. 

Havendo divisão geral de interesses em todos o níveis sociais, Opus I, apesar do demagógico discurso de que era preciso unir o reino e acabar com as diferenças, justamente aquelas que ele mesmo plantou durante todo o seu caminho para chegar ao trono, não provocou qualquer eco, exceto aquele da sua própria voz. 

Opus I teria que fazer um reinado negociando tudo com todos em circunstância extremas.
Traduzindo-se no dialeto político, significaria um fracionamento de poder que certamente comprometeria a sua própria hegemonia, algo que o conselho de modo muito perspicaz havia plantado em sua ousada estratégia buscando esvaziar o poder dos futuros reis a partir das experiências com os reinados anteriores. 

O reinado testava os caminhos dos descaminhos nas mãos do conselho e seus nobres na disputa acirrada pela distribuição de poder que pudesse evitar reconduzir o poder às experiências do despotismo passado, exatamente como acontece em qualquer sistema que mantém as aparências no troca-troca de comando onde o vencedor vira mestre e o perdedor vira servo.

Opus I reassumiu o trono em condições muito diversas daquelas que ele sequer imaginou, não por falta de sagacidade mas cego pela ambição tomada pelo delírio do seu retorno quando então viabilizaria resgatar sua dignidade, suas esperanças e tudo o mais que almejava reconstruir novamente, incluindo o poder de sua dinastia que desejava deixar como legado.

Ao contrário de Rufinus, Opus I detinha uma inteligência emocional (QE) muito aguçada, porém não seria uma tarefa fácil diligenciar os eventos a seu favor já que perdera grande parte da sua hegemonia apesar do silêncio e discrição de toda a sua dinastia, que sorrateiramente trabalhava para readquirir o poder pleno da dinastia, todos levados pela obsessão cega que não quer ver as mudanças contextuais que definem um novo quadro político para aquele reino.

Seguindo Opus I, havia sua conselheira Firmina que cuidava daqueles que embraçavam a causa da dinastia Opus. Ela acreditava realmente na ideologia da dinastia e esperava herdar o trono de Opus I  qual um romance ideológico materializando os feitos do mestre. Afinal, Opus representava seu trampolim para a coroa do reinado tão logo a idade trouxesse os limites que o tempo impoem.

Firmina era uma dessas mulheres que se destacam pela persistência de suas paixões, uma paixão que parecia alimentar-se de um sentido de ódio, vingança e revanche, tudo justificado sob o apanágio da ideologia, como é o usual àqueles que trilham os sinistros caminhos do poder absoluto e precisam justificar para si mesmos os motivos de suas atrocidades. Seres assim seguem o rumo dos ditadores no afã de construir o mundo idílico que imaginam possível através das crenças de seus afins. 

A história dos reinos, no entanto, mostrava que este caminho geralmente terminava nos precipícios da ilusão, onde só se beneficiam aqueles que estão no topo do poder, transformando o povo em meros subservientes de um poder maior que lança as suas garras à supressão da liberdade individual. Firmina não entendia assim. Sentia mais como uma libertação, talvez de sua prisão emocional às custas da liberdade coletiva, mesmo que não o soubesse dessa forma.

O seres humanos tornam-se cegos às consequências de seus sonhos que obstinadamente insistem em perseguir, sem levar em consideração os resultados coletivos, desde que o poder lhes seja garantido.
É novamente a cegueira da ambição tolhendo a liberdade alheia, uma saga na história que define a natureza da humanidade.
 
E assim, neste contexto de disputas entre todos os envolvidos, vê-se Opus I assumir um poder que não poderá exercer à plenitude como sonhava.

Um rei cumpre sua função a exemplo da abelha rainha, que em sua omissão leva a colmeia à total desorganização. A abelha rainha, por sua vez, tem seu papel controlado pelo instinto natural que garante seu comportamento adequado ao crescimento da colmeia.

Nos sistemas humanos, o rei é mantido pelo sistema, contudo, algumas vezes o rei vira o próprio sistema.
Quando o sistema é mais forte que o rei, este é utilizado tal como a abelha rainha para manter seu povo sob condições sociais adequadas, e seu poder de atuação é proporcional a essa relação de poder com o sistema.

Se o sistema tem muita força, o rei torna-se sua marionete pelas mãos do "establishment", caminhando para uma monarquia parlamentar, onde os conselheiros e outros nobres vão adquirindo poder subtraído do rei às custas de artifícios e leis.

Ironicamente, Opus I tornara-se instrumento do mesmo sistema que desejava transformar.
A batalha seria mortal já que uma tentativa desajeitada de desconstruir aquilo que lhe tirou o poder e depois lhe devolveu 
seria fatal.

O conselho sabia claramente que a situação na mão de Opus I não seria uma solução ideal, porém havia ganhado mais tempo para que através de uma estratégia alternativa, travada nos bastidores políticos, pudesse conciliar o equilíbrio do sistema da forma como entendiam melhor.

O reino que, parecia aparentemente dividido em apenas duas facções, tinha na verdade três, sendo esta última uma força que passava desapercebida do voto popular mas que havia construído seu trajeto de controle do poder sob a discrição dos meios que controlava.

Opus I tinha uma longa disputa pela frente, não só pela reconstrução dessa malha de poder que havia tecido, e agora rota, mas também por um contexto desfavorável onde o inimigo havia ganhado muito terreno.

Se Opus I havia construído sua dinastia, Rufinus deixava também a sua como legado mortal a seus inimigos.

A intensidade de negociações por fazer, buscando converter a malha de poder, ao mesmo tempo que fortalecem esse poder também o drenam, resultando em um saldo imprevisível.

A dinastia Opus estava ciente, mas não tinha alternativa.
Opus I talvez procurasse concentrar o poder em suas próprias mãos porque sabia do risco que estava correndo, porém ele estava acostumado ao jogo político onde as alianças iniciais são ainda mais frágeis, meros trampolins para a disputa de posições, que uma vez alcançadas servirão de instrumento aos verdadeiros objetivos.

Aquele que lhe beija hoje é o mesmo que lhe puxa a adaga amanhã.
Resta apenas saber o momento certo de fazê-lo antes.


Era um reino amplo e pujante, rico em recursos naturais, onde a economia e a sociedade floresciam.
Diante desta pujança, os prejuízos e as dissipações de recursos provenientes de política incorreta ou beligerante podem ser absorvidos e o resultado final ainda apresenta crescimento econômico contribuindo para minimizar o impacto emocional dessas sequelas junto a opinião popular mal informada ou inábil para alcançar as peculiaridades da realidade que demanda instrução e inteligência.

A ausência de métrica, ou talvez de divulgação, medindo o que se deixou de ganhar, ou ainda o que se deixou de fazer, não era apresentada ao povo — a educação que poderia ser melhorada, o investimento em pesquisas que reforça a segurança do reino, enfim, a parcela da qualidade de vida consumida pelas disputas e pelos ralos de interesses pessoais que tragam estes recursos para o abismo da inconsciência.

Essa ausência de percepção de prejuízo mantém o povo mais calmo.
A ignorância pode ser a melhor amiga da paz manufaturada.


DEDICATÓRIA

Este post é uma homenagem ao meu pai que não poupou esforços em minha educação, confiante nas minhas escolhas, e também aos meus professores de história, especialmente um deles que também dava aulas na Sorbonne Université. 

E através da história — uma mera experiência anterior que pode repetir-se no presente — fizera com que entendêssemos que essa mesma história da humanidade é mais que uma compilação de datas e dados através de eventos aparentemente pouco conexos em uma sucessão enfadonha em virtude de um significado pobre do ponto de vista prático, e que afasta o interesse da maioria beneficiando uma minoria que consegue desvendar seus segredos.

Pela oratória brilhante do Prof. Jobson Arruda pudemos entender alguns princípios básicos, pois a história da humanidade por ela mesma é o registro da saga de interesses baseados em ambição e controle, pois o primeiro não subsiste na inexistência do segundo, um jogo vivido no tabuleiro econômico a serviço do ego.

Através dele, tivemos a honra de compartilharmos os mesmo níveis de qualidade do ensino daquelas universidades européias famosas que se dedicam à sua elite para a continuidade de seu poder, sem que ele precisasse fazer uma única menção contra o "establishment".
Isto, de fato, denota aqueles cuja inteligência acaba trafegando nas gerações futuras.
A ele, meu muito obrigado por permitir que eu começasse a ler os eventos jornalísticos através de lentes mais aprimoradas sob novas perspectivas.


Eu acredito em educação.
O problema é que eles também!

dezembro 16, 2022

Nada "faz diferença" no Processo Evolutivo


 

Eu sempre releio os meus posts, de tempos em tempos.
O site já vai para mais de 10 anos e a releitura dos posts leva sempre a preocupação da revisão, como os olhos de um crítico de um "Eu do futuro" sobre o "Eu do passado".
Até hoje, coletei apenas os erros fortuitos de linguagem de quando eu olho para o texto recém escrito mas não os vejo.


Eu acredito que aquilo que você escreve ou fala, ou os pensamentos que você compartilha fazem parte do que define o seu "karma", com ou sem a crença reencarnatória.


"Então, Jesus conclamou a multidão a aproximar-se e pregou: “Ouvi e entendei! 11Não é o que entra pela boca o que torna uma pessoa impura, mas o que sai da boca, isto sim, corrompe a pessoa”. 12Então, aproximando-se dele os discípulos, avisaram: “Sabes que os fariseus se ofenderam quando ouviram essas tuas palavras?” …"
Mateus 15:10


Ao reler o último post nesta ocasião, acabei me sentindo compelido a comentar o seu desfecho, porque pode ser construtivo, e que transcrevo novamente aqui:

Nada faz diferença no processo evolutivo que por si só é o único condutor da nossa evolução.

Nenhum preconceito decorrente de nossos estágios intermediários de compreensão tem o poder para interferir ou mudar algo.

O nome disso é "Deus".


Deste texto, já que se poderia extender outros pensamentos, eu escolhi um deles, o principal dentro do contexto em que foi escrito, através de um exemplo simples.

Imagine duas roupas sujas.
Uma muito encardida, outra apenas com o suor do dia de quem trabalha em ambiente refrigerado.

A primeira vai demandar mais esforço na lavagem, seja pelo tempo ou pelos recursos empregados.
A segunda será mais rápida, tendo um custo menor, porém ambas as peças de roupas não têm o poder de dominar esse processo por elas próprias, porém seus estados apenas determinam o custo em esforço desse mesmo processo.


E por que andais preocupados quanto ao que vestir? Observai como crescem os lírios do campo. Eles não trabalham nem tecem. 29Eu, contudo, vos asseguro que nem Salomão, em todo o esplendor de sua glória, vestiu-se como um deles. 30Então, se Deus veste assim a erva do campo, que hoje existe e amanhã é lançada ao fogo, quanto mais a vós outros, homens de pequena fé? …
Mateus 6:28

E, não temais os que matam o corpo, mas não têm poder para matar a alma. Temei antes, aquele que pode destruir no inferno tanto a alma como o corpo. 29Não se vendem dois pardais por uma moedinha de cobre? Mesmo assim, nenhum deles cairá sobre a terra sem a permissão de vosso Pai. 30E quanto aos muitos cabelos da vossa cabeça? Estão todos contados. …
Mateus 10:28


NOTA ADICIONAL

O desenvolvimento e a evolução de meus pensamentos não têm vínculo religioso.
Eu entendo que a verdade é única e Universal, sendo ela justamente a base desse processo evolutivo que se traduz nessa nossa busca por esse conhecimento gradual em parcelas mínimas ao longo do tempo.
Eu vejo a bíblia como uma fonte adicional, mas não necessariamente única, porém a mais divulgada.




dezembro 13, 2022

Pena de Morte - A Favor ou Contra?




A "pena de morte" é um tema polêmico.

Imagino que as pessoas que a defendem só poderiam ter certeza da força de sua convicção se tivessem sofrido na própria pele este suplício e ainda assim mantivessem a convicção inicial.

A esses, eu tiraria o meu chapéu, mas seria uma minoria que acredito pequena, muito pequena mesmo!
A dor e a revolta de presenciar crimes hediondos com pessoas que amamos torna-se um desafio que testa a convicção.
Não desejo para ninguém tal desafio.

Também não tenho o propósito de discutir aqui o mérito da questão, mas o aspecto comportamental do indivíduo, cuja opinião pode mudar depois de sofrer ele próprio um assalto com estupro de um filho ou filha, um pai, ou uma mãe, finalizado com latrocínio e depois de tudo isso ainda precisar conviver com o amanhã diante da possibilidade do repeteco, ou dos repetecos...

Absurdamente duro!!

E se for para levar o assunto a sério, pena de morte por si só não resolve.
Pode satisfazer a necessidade psicológica de vingança, justiça ou controle, mas se fosse efetiva, de fato, países que a adotaram estariam bem.

Os EUA têm a pena de morte , e apesar disso a criminalidade lá é intensa! 
Seria muito pior sem a pena de morte? 
Quanto???

A exemplo de lá, o sistema judiciário tem um processo lento.
A lentidão é uma precaução contra erros de julgamento, então a dor se arrasta anos até a data da execução, mas ao menos, as vítimas podem sentir o resultado de alguma correção, porém não resolve o problema da criminalidade, contudo acalma os desejos de alguma compensação.

Transposto aqui para o Brasil seria ainda pior, pois além da lentidão dos processos, que o povo paga até mesmo para os casos mais simples, e diante de um judiciário que não está bem, onde até presidenciáveis e seus envolvidos são liberados por seus ministros alegando-se cumprimento de lei, ora interpretada de um jeito ora de outro, ainda haveria a possibilidade da pena, mesmo que aplicada, ser amenizada como tem acontecido para todos os casos, hediondos ou não, seja por bom comportamento ou por qualquer outra regalia de uma série delas que promovem a minimização de pena — a justificativa dada é que o sistema penitenciário não suporta, mas ao que parece o "lombo do povo" pode suportar criminosos sem chances de reabilitação social que quando reconduzidos para a sociedade farão novas vítimas.

Ainda pior, diante da incerteza com que as decisões judiciais têm sobrevivido na gangorra dos acontecimentos, a pena de morte poderia ser utilizada também como meio de conter oposições, exterminar inimigos, etc.
Ou simplesmente como arma de terror.

Decorre do exposto acima que agir "dentro da lei" é algo relativo mediante uma lei tão flexível que torna difícil punir crimes, ou ainda pior, imaginar que a lei, em virtude dessa flexibilidade, talvez já esteja contaminada.

Leis flexíveis demais?
Ou, flexibilizada demais?!!!

De uma coisa eu tenho convicção!!!

Mediante um sistema roto, com uma estrutura judiciária em crise, ou digamos flexível demais, a pena de morte só enriqueceria advogados e seus interessados, bem como o tráfico de influência entre os que têm capital para se tornarem imunes ao pior, ou mesmo através da "venda de soluções" àqueles que não têm.

Quanto maior o número de produtos que criamos, maior a oferta de serviços vendendo poções mágicas para todos os males. Viva a criatividade!

É a lei natural do mercado que não acontece apenas aqui, no Brasil.

Pergunte à máfia se ela realmente desejava que a lei seca fosse abolida nos EUA, ou ainda, pergunte aos cartéis qual a opinião deles sobre a legalização das drogas!!!


Por que os bilhões de dólares que são gastos na sua contenção não poderiam servir para dar suporte às medidas mais efetivas já que "a briga de gato e rato" apenas enriquece ambos?

Conclusão: quando um carro está muito ruim, melhor mesmo um novo! :-)

E a troca por um novo, quando de fato "o novo" vai continuar "velho", também não resolve, porque para que o novo fosse realmente novo, seria necessário trocar também grande parte da população que sustenta esta conjuntura pois é conivente com o erro, seja através de pequenos atos, condutas ou da forma de pensar, tal como a venda de votos, o aproveitamento de situações ilícitas quando têm a chance, e etc, etc, etc, etc, etc., etc...

Mesmo que a lei da pena de morte fosse instituída para atender o anseio do povo, os lobbies a médio e longo prazo poderão ir criando subterfúgios e atenuações que vão passando à revelia do conhecimento popular já que muitas vezes os textos são suficientemente técnicos para reduzir reatividades indesejáveis. 

Temos o exemplo dos crimes hediondos que diante de tantas possibilidades a pena deixa de ser "hedionda".

Tudo acontece depois do impacto da notícia, quando então o crime mergulha no esquecimento da media...

De que adiantaria contratar um advogado se não houver uma possibilidade de "solução legal"?

A prova disso é que a nossa legislação é rica em punições mas ainda mais rica em suas amenidades legais, ou sejam, leis que atenuam leis.

E qual a solução?!!

O que a história tem mostrado é que a solução genuína caminha junto com o sofrimento trazido pelas consequências ruins, cada vez piores, momento em que a sociedade encontra o estímulo certo para começar a pensar de outra forma, percebendo que "tirar vantagem de qualquer maneira" é, na verdade, uma desvantagem.

É uma questão que encontrará solução através da evolução social!
Não faço menção nem mesmo à evolução moral, algo que seria ainda mais altruísta, mas à falta de inteligência na percepção óbvia dos acontecimentos na cadeia da vida.
Diante desta percepção não vamos mudar por amor, mas pelo interesse de poupar nosso sofrimento de atitudes que então serão consideradas coletivamente inadequadas e obsoletas.

Do ponto de vista pragmático, se a Lei reconhece o direito pela autodefesa, a pena de morte torna-se apenas uma extensão desse mesmo direito sob o senso da prevenção pela proatividade na precaução de sua repetição diante de um quadro cujo perfil renitente e psicopata do condenado deixa certo e claro que a sua repetição é questão de tempo, pois o lobo perde o pelo mas não perde o vício.


No entanto, aprovar tal lei, seria conferir ainda mais poder a um sistema de justiça que encontra até mesmo dificuldade para aplicar a lei no combate a outros crimes, a exemplo da corrupção.

Apenas aumentamos o poder de uma máquina que não está bem!
E se não está bem, certamente com mais poder teremos ainda mais problemas e distorções.

Em mãos ruins, qualquer iniciativa se converte para um resultado de mesma natureza.

A solução não está apenas nas leis, mas na natureza daqueles que a aplicam.

O Radicalismo, A Dualidade e A Polarização Fazem Parte do Nosso Carácter Sem Quem Nem Mesmo Tenhamos Consciência da Sua Origem

  NOTA: É recomendável conhecer o conteúdo do post anterior para compreender melhor este. O esporte atrai milhares de torcedores desde temp...